domingo, 16 de dezembro de 2012

As palavras são presentes valiosos!


O texto abaixo é um presente que recebi esta semana de um grupo de pessoas muito especiais: meus alunos da faculdade, do curso da ambiental;.Também sentirei saudades de vocês estejam certos disto! Em público mais uma vez venho agradecer o privilegio de poder  agradecer sempre a tantas pessoas que somam em minha existeência; seres humanos capazes de fazer o próximo ser seu real semelhantes, grata a todos vocês. Nos tornamos importantes quando com os outros nos importamos! Mais uma vez agradeço! ( Um excelente fim de ano a todos vocês! )

TEXTO DE DESPEDIDA/2012

 
                   O tempo é costumeiramente implacável quando queremos atrasá-lo, coloca-nos, repentinamente, de frente à realidade que tanto nos pareceu distante: o fim do nosso período nas aulas da Professora Luciene.

                  Despedimos-nos hoje de um lugar que, por alguns meses, nos foi palco de experiências inesquecíveis e motivo de um orgulho incomensurável.


                  É quanta coisa há de ser lembrada tantas confidência e histórias, felizes ou não, engraçadas ou não, testemunhadas pelos corredores, e salas de aula. Tantos nomes, sobrenomes, apelidos e rostos, que nos acompanharam por todo esse tempo que seguiram outros rumos. Tantas aulas, trabalhos, e provas que por vezes, pareceram decidir nosso fracasso ou sucesso.

 
                  Detalhes que sequer percebíamos e jamais pensamos que nos fariam tanta falta. É tão especial a convivência aqui que, por mais que fosse possível adiar esse momento ainda assim pareceria que tudo passou muito rápida e a despedida aconteceu prematuramente.


                 Tudo faz parte agora de uma época feliz- Um passado feliz – e que não nos foi perguntado se nos preparamos para chamá-la assim, de passado. Talvez porque a resposta fosse das mais óbvias: Ninguém se prepara para sentir saudade.

 
                 Certo é que esperamos tanto pela chegada do fim e no final nossos pensamentos e ações se reportam inevitavelmente ao início quando tínhamos o brilho de novidade no olhar, Impossível não lembrar da semana de adaptação, do primeiro dia de aula com a senhora professora Luciene, como se a nostalgia nos tomasse, praticamos as mesmas brincadeiras, algo que não só faz diferente, mas o torna único.


                  Algo de definição inatingível, mas que se traduz na atenção, no afeto e na amizade que regem as relações humanas aqui dentro e que nos fazem entender que se torna prazeroso quando se faz o que se gosta. Por isso que ser aluno não é só mais uma característica, passa a ser um traço de personalidade, que com o tempo, confunde-se com nossa própria identidade.

                 Daqui, saímos professora com o caráter lapidado nos caros valores de honestidade, respeito, disciplina.

                 Não há como deixar de sentir, nesse momento, uma imensa gratidão por suas aulas, que muito mais que ensinar conteúdos e apontamentos, nos preparou para a vida afinal, muito do que somos hoje devemos, a senhora. 


                  Se por inúmeras vezes compartilhamos do mesmo sentimento, esse momento de despedida não foge à regra. Pela última vez o mesmo sentimento nos iguala: agora o de saudade. Talvez, lágrimas molhem a face de muitos de nós, substituindo o brilho do orgulho nos olhos por um em que agora se somam o saudosismo e a gratidão.

 
                 Hoje depois do último fora de forma saudosa, saímos com a certeza de que permanecemos com um infindável vínculo e com a convicção de que, mais do que nunca, estamos prontos para seguirmos em frente, custe o que custar.

 
                                                       Turma Gestão Ambiental

 
                    
                                                Ano: 2012
 
Agradeço a todos vocês pela homenagem a mim entregue e lida pelo representante, o gestor ambiental, Ricardo F. ; em representação a turma. 
E saibam que jamais serão esquecidos, pois a reciproca é verdadeira!
Agradeço por tudo a todos!
Luciene RRoqueS

Um grrnde abraço a todos!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Folhas Humanas


E como as folhas ensinam quando observadas! Outrora por entre muros, nas ruas, ou em qualquer calçada; deveras ensinam as folhas, se bem notadas.

Há tempos a natureza mostra algo simples de ser entendido, porem tão obvio que passa desapercebido. As folhas ensinam até o mais descabido. Elas mostram o espaço pelo sol que é para todas exigido em igual. No entanto, folhas não se derrubam em um progresso desmedido pessoal.

Ao contrário, folhas novas nascem sempre protegidas pelas mais velhas; estas por sua vez ocupam os lugares de que precisam. E as folhas novas também entendem sua posição, vão crescendo aos poucos e vão se adequando aos seus lugares dentro da vegetação.

Com o passar do tempo a planta cresceu; algumas folhas que já fizeram o seu papel, desprende-se do vegetal, como quem queira lhe dizer, já fiz a minha parte, auxiliei-te em minha vida, sou folha de proveito a existência tua; chega-me a hora da deiscência, és que vou me desgarrar. Folhas ensinam a quem queira observar!

As folhas humanas benditadas, são sempre verdes bonitas, nem "velhas" conseguem ficar. O processo natural de tua queda é tão celebre que: mais bela, cheia de luz, diferenciada, já dourada pelo sol recebido, está pronta para  se desgarrar e assim ter seu propósito atingido.

As folhas mais jovens vão tomando seu posto. Sabendo que a vida é um breve moço! Que todos tem o dever a auxiliar; não importa a posição da folha o sol a de lhe encontrar. Àquele que nasce a esta hora, saiba que o amanhã não será agora; basta as folhas olhar!

Como é admirável ver que até mesmo as folhas conhecem suas horas, e seus lugares. Seus afazeres, seus deveres. Suas contribuições. E sobretudo, o seu espaço ao sol!  Folhas se respeitam; isto não é formidável?

Um grande abraço a todos!

domingo, 25 de novembro de 2012

Recebimento de prêmio



Agradeço ao mestre nas artes literárias Prof. Bento http://bentovsales.blogspot.com.br/    por haver me honrado com a indicação a  premiação (Prêmio Dardos), esta que recebo com muito apreço. Grata prof. Bento. É sem a menor sombra de dúvidas muito bom ver o reconhecimento quando  fazemos  algo sem esperar por ele, pois é sempre um grande encontro do esforço com o prazer. Agradeço mais uma vez o privilegio de agradecer sempre!

Explicando o que é o premio Dardos:
O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade que, em 2008, concedeu no seu blog Leyendas de “El Pequeño Dardo”o primeiro Prêmio Dardo a quinze blogs selecionados por ele. Ao divulgar o prêmio, Zambade solicitou aos blogs premiados que também indicassem outros blogs ou sites considerados merecedores do prêmio. Assim a premiação se espalhou pela Internet. ( para não ser injusta, mais uma vez serei injusta; me sinto incapaz de julgar merecedores deste reconhecimento artistico; gente eu tenho um problema sério em escolher seres humanos, pois não concordo em excluir, logo torna-se um calvario para mim as tais indicações, me desculpem por não faze-las.)


Segundo o seu criador, o Prêmio Dardo destina-se a “reconhecer os valores demonstrados por cada blogueiro diariamente durante seu empenho na transmissão de valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., demonstrando, em suma, a sua criatividade por meio do seu pensamento vivo que permanece inato entre as suas palavras”.

Grata a todos!
Um grande abraço!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O diagnóstico de Olavo.



O diagnóstico de Olavo.

_Recebeu todos os exames dona Célia?

Assim Márcia iniciava a conversa com a amiga que acabara de chegar do hospital.

_Sim Márcia recebi todos os exames, até mesmo aquele mais complicado, o laudo esta aqui em minha mão, mas lógico que não vou abrir.

Ouvindo a amiga, Márcia rodopéia no dedo indicador a chave da porta; grita com o vendedor picolé que vai passando:

_Ei, moço; ei moço, um picolé por favor! 

O homem que já ia embora com puro 20 reais da venda do dia inteiro, volta-se para Márcia e diz:

_Diga patroa, do que é que a senhora vai querer? Tem de uva, amendoim, limão e tamarino. Qual é o de sua preferência?

Márcia injuriada com os sabores retruca:

_ Mas senhor o senhor não tem ai um picolé mais doce, de sabores mais agradáveis?

Enquanto isso, Célia com os exames seguros pelas duas mãos os balança no ar. De forma indiferente nem se atem ao esforço de Márcia em busca de um picolé mais doce. O vendedor de picolé por sua vez, tenta encontrar dentro do carrinho de sorvetes algo que agrade ao paladar de Márcia. 

_Patroa tem um aqui de pequi, o que a senhora acha?

A mulher já sem paciência, retruca:

_O senhor me vem com picolé de pequi? Minha nossa, o mundo ta perdido, Célia você quer um picolé de pequi?

Célia olha para a amiga e aceita a iguaria. Afinal depois do diagnóstico, tanto fazia o sabor de qualquer paladar, pois o tempo se tornava estreito para se ater a sabores, o melhor era conhecer os sabores antes que o picolé derretesse e o calor do corpo se apagasse.

Márcia decidiu finalmente e escolheu o picolé de uva. Abriu o portão e chamou a amiga para entrar, ela por sua vez aceitou o convite e sentaram-se logo ali adiante no alpendre antigo da velha mansão. A conversa estava boa, entre uma mordiscada e outra no picolé. Quando notaram já haviam passado das sete horas da noite. Era hora de dona de casa ir pra casa esperar marido, afinal a janta tinha que estar pronta quando Olavo chegasse.

_Fique um pouco mais Célia! está cedo, Justos ainda não apareceu, estou certa que Olavo também ainda não há de ter chegado, fique um pouco mais!

Célia apanhou a bolsa e os exames que estavam em cima da mureta do alpendre e se justificou.

_Tenho que dar o Diagnóstico a Olavo; não posso ficar mais Márcia, ele já está para chegar é hora de janta, quem tem marido sabe, você sabe; se o Justos chega e a janta não ta pronta é um Deus nós acuda.
Ambas sorriram, e se despendido Márcia perguntou mais uma vez:

_E os exames, num vai me falar o que deu?

_Falo sim Márcia, mas quando eu for fazer o tratamento, por enquanto e segredo médico!

Assim Célia desceu a rua. Uma ladeira acentuada, com buracos de chuva no asfalto, um lugar desleixado para o porte que tinha na boca do povo. Tratava-se da Rua do Cristo, merecia melhor respeito e manutenção; a tão esburacada rua que ninguém fazia questão de manter viva desde a inauguração.

Ao chegar em casa Célia percebeu que Olavo ainda não havia chegado. Se dirigiu ao quarto e em momento solene de profunda solidão, desabafou; escorreu lágrimas nós olhos e fez planos para ontem. Era tudo tão rápido e tão pequeno que até mesmo a penteadeira já não importava mais, ela, ficaria ali, sempre imóvel até o dia em que alguém lhe movesse. Era doloroso pensar naqueles papeis horríveis que guardou na gaveta de sua penteadeira.

Enquanto sofria o silêncio dos papeis de sua vida, mergulhou em pensamento nós braços de Olavo! Iria abraça-lo com toda força deste mundo quando ele adentra-se aquela porta. E por ele esperou.
Foi quando a porta de súbito se abre e entra Olavo com um jogo de colheres na mão, as atira sobre a cama e diz:

_Vê se num some mais com estas colheres, pois a gente vai comer e não acha uma colher nessa casa!

Ao ouvir as palavras de Olavo que espera atencioso pelo diagnóstico, pois sabia da consulta de Célia; Ela simplesmente enxugou as lágrimas, olhou-o nós olhos e disse:

_Um estúpido, um mal educado, um homem do tipo que merece ter sempre inúmeras mulheres, pois és tu incapaz de dar felicidade a uma única que seja, pois é teu  o diagnóstico; de homem para não se partilhar uma vida. Ainda bem que, pra sempre sempre acaba!

Naquela noite não houve jantar. 
E pela manhã, o doutor Marcus já estava com o melhor dos remédios:
 _ Te amo!

OS CONTOS SECRETOS) O diagnóstico de Olavo . Ano de 2001.

Parabéns, você descobriu este conto!

OBS: Este trabalho faz parte da série de contos que escrevo. Descrevendo conclusões e comportamentos sociais. Sei que algumas pessoas já conhecesse o meu trabalho (e até mesmo este conto). Mas hoje, quero compartilhar com todos vocês que visitam minha página, e pouco conhecem de minha escrita comportamental, posto que aqui, publico mais meus artigos, ensaios.

Um grande abraço a todos!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Agradecer é um privilégio, nunca obrigação.


Tenho recebido muitos emails e comentários sobre minhas escritas em geral, e resolvi postar alguns referentes ao conto O HOMEM IDEAL pois achei estes muito interessantes quanto aos elaborados pontos de vista; de certa forma eles traduzem o que se pode ver em meus escritos alem das palavras contidas.  Agradeço a todos  vocês!

Analises do conto O HOMEM IDEAL

AMBIENTALISTA, GESTOR AMBIENTAL
Francísio Nobre de Jesus disse...


Luciene, essa é mais uma amostra da capacidade em visualizar e penetrar os minúsculos detalhes escondidos nos escombros da mente humana. Como você mesma disse, a sua obra é para quem consegue ler com a alma e não com os olhos. Uma vez lhe disse que, a sua obra literária ultrapassaria os limites do nosso Estado. Isso já é passado, você voa muito mais longe. Que a luz do bem sempre te ilumine e te proteja. Um grande abraço. ( um excelente projetista ambiental, meu ex aluno)

 PROF: LIVIA B.

"Minha querida amiga intelectual, uma verdadeira preciosidade para a cultura brasileira contemporânea. Te envio esse humilde relato sobre como vejo a tua escrita, algo culto, mágico e sobretudo simples, advindo de uma mente genial no que faz. O conto : O homem ideal recem postado por você, é um primor literário fantástico, ao começar pelo titulo, percebe-se que este ser o homem trata-se de todos os sexos, qualquer um, uma vez que você o denomina com o nome mistico de uma ilha lendária: Avalon. Anastasia é a ressureição em qualquer tempo; é magnífico as formas pelas quais você diz os sentimentos humanos. Na verdade a qualquer professor de literatura, daria a razão no que eu te digo agora minha querida amiga: Uma ilha é o sentimento humano e sua ressurreição sempre, ou seja pra amar se deve acreditar nisto todos os dias. To errada? To certa que não, conhecendo bem a autora, mesmo antes de tantas publicações você me presenteava com seus textos e eu sem saber quem escrevia, lembra?. Lu que Deus continue te abençoando na sua jornada, pois você é um presente pra muita gente nesta terra, assim como é para mim. Mil beijocas." ( professora de portugues ex colega de trabalho minha, uma mestra em educação)

PROF. BENTO S.
Olá, sábia amiga Luciene!
Que conto magnífico!
Anastácia (ressurreição) e Avalon (doce como uma maçã)protagonizam o par perfeito no conto.
O amor surge até onde o homem faz a guerra; aparentemente um paradoxo, mas o homem é contraditório.
Já a mulher torna o homem mais terno, mais humano, o que proporciona à fábula o epílogo em "Happy end", esperado pelo leitor.
A narrativa é sóbria e culta.
Amiga, é admirável como escreve conto, romance, ensaio e poesia com tanta sageza e beleza.
Abraços fraternos. (Um colega, grande professor de literatura )

ADM. VIVIANE S.
Luciene o homem ideal é ideal mesmo poxa ele e os dois sexos a nem, homens tinham que ser ideais, vou chorar rsrs. Esse tal só tem no pensamentos não e mesmo? Como você eswcreve em mitos e sempre estar atento ao que escreve pois nem sempre quer dizer o que diz, tudo tem um porque rsrs te conheço danadinha. O homem ideal não existe profe kkkkkk, a nem to chocada! Adoro os seus contos, tragicamente realistas. Saudades de suas aulas minha eterna professora. Viviane Souza ( Minha ex aluna, hoje uma administradora de empresas.)

PROF: GEAN M.

"Luciene gostei do conto, bom demais; O homem ideal, eu como homem acho que o amor é possivel, mas como já acompanho o que voce escreve a 8 anos, sei que o homem ideal se chama ideal no conto porque não existe a não ser na propria mente da mulher, mesmo assim ainda acredito no amor amiga e eu sou o homem ideal kkk. Um beijo enorme. Prof. Gean." (Um ex colega de trabalho prof. de Física )

Agradeço a todos vocês.
Um grande abraço!






quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O homem ideal


(Conto. O conto abaixo exige um certo conhecimento em mitologia, ou sua essência se perde. Boa leitura a todos)



O homem ideal




“_Avalon, hoje não posso mais falar contigo, perdemo-nos na grande tempestade! Eis que já sabes por demais, e grandes feridas são incuráveis, a toda alma sabida. Queria o sol dos teus cabelos embrenhados em meu rosto agora, queria nunca haver conhecido Morfeu.”

Assim Anastácia começou a sua carta de amor. Mais adiante ela dizia: “_Tenho todas as lembranças ainda de cada passo teu; Avalon, porque retrocedes a alma que tanto foi minha! Oh amado de minha existência o que buscas em tantos propósitos despropositados teus.” Dar-te-ia o brilho de meus dois olhos se tu, que: condena-me a falta de paz, aqui estivesse em minha eternidade.

Anastácia, continha às lagrimas; estas gotas preciosas que já não brotava em tempos fora da grande guerra. Tantos homens espalhados pelo país, todos deixados à própria sorte. Entregues, sofridos ao leme da morte, longe de tuas amadas “anastácias”. Onde estás? Oh, Avalon de tua Anastácia!

Era tempo de sofrimento, uma dor que nunca teria um grande fim. O peito de Anastácia carrega as flores roubadas de qualquer jardim. Os risos em qualquer hora, sem o menor propósito de ser. O jeito inocente de chegar a sua frente e um beijo lhe roubar. As palavras atrapalhadas, todas despropositadas para risos lhe arrancar.

Guardava a inquietude dos olhos que apenas se satisfazia quando podiam lhe ver. Ah! Como era doce o contentamento daquele existir em Avalon, onde habitas no infinito a vir dos sonhos! Nascera para Anastácia, não havia a menor dúvida. Sentada e com o papel a mão continuava o calvário da escrita de amor. Ela escrevia: “_Lembro-me da ultima vez em que me dissestes que jamais em tempo algum me deixaria e não deixas jamais. Avalon, amado de minha alma, queria tê-lo em meus braços por mais um instante e nunca deixa-lo partir por fragmentos de segundos no meu existir.”

Rosas despetaladas caiam para todos os lados enquanto a carta era escrita. A chuva fininha batia na janela do quarto; a lua bem alta e tão pequenina dava nome ao coração de Anastácia. Alguns animais faziam sons do lado de fora da casa; enquanto pessoas andavam em silêncio pela calçada. E a dor invadia o quarto de Anastácia, entrava serena caprichosa nas lembranças que tem de Avalon.

O tom de sua voz era manso, e ainda estava ali, podia ser ouvido a todo o momento, era ele, era Avalon.   E ouvia a pobre alma solitária: “_Anastácia, querida; espere que eu não te ame? Não pense no impossível, bela de minha alma que eternidade a mim proclamas, deleite do corpo que a alma derrama, transborda o mel das mais finas cascatas. Para que eu não te amasse deverias ter-te nascido de ventre algum! Pois onde nascestes iria eu a tua procura. Na eternidade de te amar em luas serenas, em mares revoltos, em guerras no mundo dos homens em que o mundo de aflição e descontentamento promove a morte. Sacrificar-me-ia em sacrifícios aos Deuses, em esquecimento de minhas certezas, para tê-la em meus braços na eternidade; você Anastácia estará sempre certa de meu amor.”

Ouviu e rasgou mais uma carta, pois o dia ia se clareando naquele quarto frio, envolto por gotas pequeninas de longa tempestade branda nos sentimentos de Anastácia. As vozes de Avalon jamais se calariam após aquela noite. As ideias de Anastácia eram todas de Avalon; mortal algum serviria ao mundo dos Deuses; onde apenas as almas mais puras são capazes de entrar; pois o sublime é profanamente sagrado na profusão de todo o ser em si mesmo, no que embala as frias e amargas lembranças do homem ideal. Avalon de Meindrye III, o amor imortal!


Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"BOMDOZOS" Se humanos se aceitassem como os bichos que são, com toda certeza; se tornariam mais humanos e menos sem razão natural de existir; pois reconheceriam as suas proprias falhas para com seus semelhantes de mesma espécie; mas é inadimissível crer que a especie é composta por predadores ( só se aceitam como seres bondosos generosos e justos) mas são predadores por natureza e neste impasse é onde vence a força e não o respeito pelo espaço (vida) alheio.



Letra comentada, da música do vídeo acima)

Capital Inicial ( Fátima)

Vocês esperam uma intervenção divina (todos esperando que Deus faça o respeito humano acontecer e poucos respeitam o outro fazendo-se "semelhança" a Deus)

Mas não sabem que o tempo agora está contra vocês

Vocês se perdem no meio de tanto medo ( o medo gera o egoismo e as pessoas se afastam cada vez mais pra se proteger do outro, e enquanto isso o tempo passa para todos estes)

De não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender

E vocês armam seus esquemas ilusórios ( o capitalismo, o dinheiro mesmo, domina mais que muitas  outras drogas, e muitos humanos/desumanos se tornam viciados e acabam vendendo a si proprios: quando lhe tolhem a liberdade de ter um tempo para si mesmos ou so vê um unico motivo para viver: ganhar mais e mais dinheiro.)

Continuam só fingindo que o mundo ninguém fez

Mas acontece que tudo tem começo

Se começa um dia acaba, eu tenho pena de vocês ( A grande bola humana, rola todos os dias nos quatro cantos do mundo como se tudo fosse infinito, na verdade grande parte de tudo só não é reconhecido, estudado, mas há seus principios à aqueles que queira estudar a grande engrenagem, para outros resta apenas a passagem pela vida sem compreende-la, o que é uma grande pena pra um bicho tão inteligente: o homem)

E as ameaças de ataque nuclear

Bombas de neutrons não foi Deus quem fez ( o predador humem cria suas formas de predação, de desrespeitar o outro e não entende que todos tem o direito igual aos seus próprios; de que vale tanta inteligência se o básico se torna dificil de ser entendido por muitos. Predadores humanos, homem lobo do próprio homem, dura realidade para a espécie que quer carregar consigo toda a Razão e a Bondade do mundo. Aceitar as próprias imperfeições é um grande passo.)

Alguém, alguém um dia vai se vingar

Vocês são vermes, pensam que são reis

Não quero ser como vocês

Eu não preciso mais

Eu já sei o que eu tenho que saber

E agora tanto faz ( muitas das vezes certas pessoas causam idgnação humana naquelas que já desenvolveram o respeito pela vida própria e pela vida alheia, e estas não aceitam tanta predação gratuita. Se aceitar como falho é um grande passo para se compreender como bicho e assim poder virar gente humana e não só mais um na manada bipede pensante, homo-sapiens-sapiens;) .



Três crianças sem dinheiro e sem moral

Não ouviram a voz suave que era uma lágrima

E se esqueceram de avisar pra todo mundo

Ela talvez tivesse um nome e era: Fátima

E de repente o vinho virou água

E a ferida não cicatrizou

E o limpo se sujou

E no terceiro dia ninguém ressuscitou ( conceitos biblicos, e o respeito pelo choro de outrem; não escarnecendo o proposito belissimo do estudo humano ( manual Biblico) feito brilhantemente por Jesus Cristo. Porém deixando claro que preceitos biblicos podem ser respeitados, o que não impede do respeito partir de si mesmo. O que desrespeitar tera o resultado do desrespeito que fez: feriu deixara ferido - não irá cicatrizar, matou deixara morto - não terá como ressucitar etc... Não acreditar em preceitos divinos não é o caso, no entanto; não se sujar com a predação humana é um grandioso diamante para se alcançar o mais próximo do que venha a ser a palavra Humano. Ser Humano ou não Ser, eis a questão de uma escolha pessoal única e intransferivel a todo bicho desta espécie.)

Um grande abraço a todos!

sábado, 20 de outubro de 2012

As flores que a nós; nos enviamos!


Ah como é doce a paz que vem de tudo que existe dentro do ser humano, humanamente humano. Ora, ora; não sejais hipócritas ao fingir sempre buscar a felicidade, ninguém pode ser a todo tempo  infeliz se não por opção pessoal, ou patologia psíquica.

Para que buscar aquilo que se tem em propriedades internas? Se, infeliz é prefixo de decisão própria contra a felicidade; optar por paz interior não cabe a busca por nada superfulo de si em si próprio. É assim que se torna a vida indissolúvel ao prazer da satisfação própria. É doce o egoísmo de ser feliz em si mesmo, e assim, nada doí fora de hora e nada deixa de doer em momento exato.

A dor faz parte da não dor; sem a dor é impossível o alívio. O sorriso faz parte do choro; sem opostos não há o meio. Sem o meio não há equilíbrio. A observação de si próprio faz parte de um grande pilar para felicidade, desde que se saiba o que é para si a felicidade e não as superficialidades, tornar-se-a capaz de ver cores onde quiser.

Por anos se procura motivos para sorrir, assim são muitos que ignoram a própria felicidade; mas sem ao longo dos anos viver o interior pessoal, se tornará impossível desejar a própria vida em felicidades, acumulando-se em atitudes pessoais de infelicidades.

A ignorância sobre o termo felicidade, leva muitos a crer que são infelizes; sejais realistas em tuas escolhas de felicidade, pois esta se completa da infelicidade. Formula esta infalível e realística. Veja o quanto bem é capaz de fazer a ti mesmo quando entender a própria felicidade. 
Um grande abraço a todos!

domingo, 30 de setembro de 2012

Ícaro


"Os sonhos não correspondem ao corpo nem ao indivíduo isoladamente, mas aos conjuntos de informações pessoais absorvidas durante a vida. Sonhar com sentimentos é abstrair-se duas vezes; ser realista aos acontecimentos e sensações é observar a própria vida e brilhar na própria história. Não é preciso dominar o sol, mas ter domínio de si mesmo é necessário." Luciene Rroques.
Já tive muitos pseudônimos, mas sempre fui eu, Luciene Rroques. Certas coisas são essência e não adereços!

AVISO: Você pode não continuar esta leitura, tens todo o direito de não prosseguir.

 Ícaro

E por mais que seja tarde, não conforma-se aqueles que se diz o não! Viver indiferente é mostrar contravenção. Seja gente ou indigente, tente rente e se não tente, seja abastardo ou dê plantão; todos tomam o mesmo caminho ao falar da situação. É de falo, o que se fala; e se fala do falo se assusta a multidão. Pobre língua de tantas línguas que caladas caem ao chão. Competente torna-se a vida ao esclarecer a situação; daquilo que torna-se o bicho gente tão diferente se ouve então.

É um tanto fatídica tão avareza de sentimento. A quem diga : -Eu já não o aguento discutir mais os sonhos de Ícaro! E assim, passam-se os dias e se vive em lamento na busca do perfeito argumento que dê melhor entendimento.

- É lamentável dona Zeca, vê tanta gente que se preza cometer tal confusão. Eu como autoridade no assunto, já casado pela trigésima terceira vez, chego a ter pós doutorado no assunto.

Dona Zeca sorriu ao ouvir Ícaro dizer tanta zombeira só pra começar a tal conversa de fim de tarde. Lá estava o homem entendido no assunto para mais uma despedida de solteiro. E dona Zeca não podia discordar; afinal quem ali casou-se tanto quanto Ícaro ? Era bom ouvir mais um resumo do capitulo: as mulheres que se atropelem em toda a direção, caiam mortas, todas duras, na cova do coração.

Foi quando  a conversa começou a fervilhar e os ouvintes se encheram da situação. Fauno Castanha com sorriso sarcástico ouvia as teorias do amor e ficava ali a espreita, tentando entender o porque e para que é preciso  se entender, o que se quer entender. Ou seja, o que se quer entender não é parte do que se quer? Logo, como poderia ser, se assim não se quisesse? Ambos se entenderiam?

Algo era certo por todos:  muitos falavam que Ícaro  sabia mais. Ele era o mais casado entre todos. E ali naquela mesma roda de sempre. Na esquina entre as ruas Erasmo com  Camem Miranda, sentados à mesa de buteco discutiam a vida a dois.

Eram horas de discussões sempre com a mesma resposta: Tente outra vez e jamais desista do amor! O grupo se reunia todas as sextas e lá estavam na consagrada reunião semanal intitulada por Cármem Lúcia de: O valor de um; falo. Cármem pouco falava, ou muitas das vezes nada dizia; embora ouvisse tudo sempre muito atenta.

Ali, toda semana não faltavam debates calorosos como a pergunta de Ícaro naquela boquinha de noite:

- Escute dona Zeca, numa relação a mulher tem ou não que agradar o marido?

- Ícaro  meu caro, deixe de ser tolo, mulheres é quem precisam ser agradadas!

- Não acho dona Zeca, vocês falam muito mas não dizem o que queremos ouvir.

- Então diga senhor sabichão, o que é que vocês homens precisam tanto ouvir? Acho que nem vocês mesmos sabem o que gostariam de ouvir de uma mulher!

- Não diga isso, a senhora já tem maior idade entre todos aqui e sabe que o primeiro homem de uma mulher é especial e este quer ouvir que ele é especial!

Neste instante todos se olham a espera da resposta de dona Zeca. Ela abaixa a cabeça, olha para Cármem Lúcia e responde:

- Vejamos bem Ícaro, olhe a Cármem, o que você vê? 

O homem já nas vésperas de mais um casamento se assusta com a pergunta que lhe volta. Olha descabriado para Cármem, faz um gesto de levantar a sobrancelha esquerda. Pensa por alguns segundos e continua:

- Mas que pergunta dona Zeca, não estou falando da Cármem. Estou dizendo o que uma mulher deve dizer ao seu homem e a senhora por não saber a resposta joga a bola pra frente!

Cármem Lúcia ali sentada com todos, sorriu entre os dentes, aquele sorriso tão imperceptível que apenas o seu subconsciente fora capaz de capitar.  Abaixou os olhos em direção a mesa e continuou desenhando na mesma com o dedo indicador. Era desenho imaginário, mas valia a pena cada traçado feito ali na mesa. O silêncio pairou por alguns instantes e a tagarela senhora resolveu afrontar Ícaro .

- Decididamente Ícaro, vocês homens não sabem o que querem ouvir de uma mulher! Nem tão pouco imaginam o que querem e deve nos falar; não sabem de nada além do que há no meio de suas pernas; e eu garanto, não é o joelho de que falo é falo!

- É certo dona Zeca que o que se quer ouvir nunca é aquilo que se quer dizer? Como podem exigir de homens a tais palavras doces se não as diz a eles? Como se pode exigir tanto de nós homens se nem mesmo fazem questão de doar nada do que querem receber? Vocês não nos entende!

- É meu bom amigo, encurralei agora os teus pensamentos, qual é o lado mais carinhoso da história durante toda a existência da humanidade, homens ou mulheres?

Neste instante todos se olham à mesa, pois tratava-se de uma injusta pergunta. E mais uma vez a espera da resposta de Ícaro arregalava os olhos de dona Zeca. Ele abaixa a cabeça,  levanta-a subitamente. Olha para Cármem Lúcia e responde:

-Vejamos dona Zeca, olhe a Cármem, o que a senhora vê?

- Não inverte o jogo meu caro colega! Respondeu dona Zeca e continuou: 

- Queres de mim que de em ti a trégua? Então peço que já nem se case, e isso, tu me negas?! É inferno a vida a dois? E porque mais uma vez te entregas?!

O riso foi geral, de todos os presentes à mesa; até mesmo Cármem Lúcia resolveu esboçar tal satisfação pelo laço armado ao mais novo e velho ex solteiro do pedaço, Ícaro de Falo Falaço.
Fauno finalmente entrou na conversa:

- Sabe de uma coisa dona Zeca, to com a senhora, qual seria o motivo para Ícaro casar-se tanto se ele não gostasse do que as mulheres tem a lhe dizer?
Respondeu dona Zeca:

- Fauno aquele que muito quer entender a alma de uma mulher não casa-se com todas; este que se casa tantas vezes quanto Ícaro: é justo aquele que já desistiu de entender a mulher com quem sempre sonhou. Ícaro já não sonha!  Veja a Cármem Lúcia, o que você vê?

Nesta hora mais um silêncio à mesa e Ícaro revoltado com as palavras de dona Zeca resolve dar o troco. Não ia deixar barato a maldosa língua da senhora que sem nenhuma cautela adentrou ao íntimo de todos os teus casamentos.

Fauno meio sem jeito levanta-se da cadeira e sai em busca de mais uma bebida. Esperar o garçom pra que? O clima ia esquentar com toda certeza. Ícaro iria retrucar dona Zeca e acabaria sobrando para ele no meio daquele fogo cruzado. Melhor ir buscar a bebida e poupar as pernas do garçom.

Ícaro já exaltado bate com a mão esquerda sobre a mesa e diz:

- Somos inteligentes dona Zeca, conhecemos qualquer mulher, conquistamos todas, e as dominamos como a palma de nossas mãos! Dominamos o sexo frágil essa é a verdade! E somos os primeiros homens a nos deitar com vocês e lhes fazerem mulheres, antes disso nem mulheres vocês são!

Sorridente e já mais calma, por ver que o amigo já havia lhe compreendido ao nível da exaltação falica fatidica e falida; dona Zeca da uma olhadela para Cármem Lúcia e Pergunta:

- Cármem Lúcia o que você vê ?

Cármem ali terminando de desenhar uma rosa com o dedo em cima da mesa, passa o copo para o lado esquerdo e dá finalmente mais espaço para a rosa flutuar sobre a mesa . Pegando o copo com três dedos levanta-o vagarosamente, bebe um pequeno gole; sorri para dona Zeca;  aquele "sorrizinho" fino; recebe com a mão direita a bebida trazida por Fauno, respira profundamente, olha-o despropositadamente; vira-se para os outros à mesa  e finalmente abre a boca, então responde:

- Eu vejo o quanto é vantajoso para um homem entender quando uma mulher quer que ele seja o último e não o primeiro! Vá se embora Ícaro, vá, durma bem esta noite; e lembre-se amanhã pela manhã terás a chance de ser o último de uma trigésima terceira, e eu estarei lá!

Domine o dominador. O homem em si palpável; admirado porém não único o forte falo de homem admirável! Na sangrenta guerra, o frio fio, dá dó do sexo  incontrolável. Não se ouve o que nunca é esgotável. O admirável dominador um dia torna-se-a para si próprio o lastimável. Queira; o querer de todas estas, no eterno ser daquela. Que competente se torna a mente, daquele que se entende, e assim: torna-se o insubstituível a ela.
Ícaro em silêcio atravessou a rua e foi ter com o seu travesseiro, era a ultima noite; o sol iria brilhar logo pela manhã!

Parabéns, você descobriu este conto!
OBS: Este trabalho faz parte da série de contos que escrevo. Descrevendo conclusões e comportamentos sociais. Sei que algumas pessoas já conhecesse o meu trabalho (e até mesmo este conto). Mas hoje, quero compartilha-lo com todos vocês que visitam minha página, e pouco conhecem de minha escrita comportamental, posto que aqui, publico mais meus artigos, ensaios. 
Um abraço.
Espero não chocar ninguém, pois quando escrevo a duas possibilidades, ou se chora, ou apavora ! ( geralmente acontece) Mas é assim que escrevo!




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Artigo: Deus, o Amor e o Diabo


A quem não leu a introdução nem o primeiro item deste artigo : seguinte 1.2. AMOR, peço que click nos links abaixo e os leia (introdução e a primeira parte) . ( é fundamental esta atitude) antes de prosseguir a leitura do artigo 1.2. Deus o Amor e o Diabo. Recomendo tal ato.

1.0 Introdução você clica aqui:
http://www.lucienerroques.blogspot.com.br/2012/05/deus-o-amor-e-o-diabo-introducao-ao.html
1.1 DEUS você clica aqui:
http://lucienerroques.blogspot.com.br/2012/08/deus-o-amor-e-o-diabo-1parte.html

E boa leitura:

Deus o Amor e o Diabo

1.2 O AMOR

Em toda linguagem humana lá está a palavra de grande propulsão ao pensamento filosófico dos enamorados ou não. Amare; Amor; Amour; Love; Amore; Miłość; 愛;  para todas as línguas há uma forma de dizer Amor. Em toda expressão lá está o tema que causa euforia e controversias a realidade vista no ângulo da  existência humana.

Diga ao apaixonado o que amor e ele terá um conceito. Diga ao religioso numa fé Divina o que é amar e ele saberá a si o que o é. Diga ao decepcionado de amor, o que é o amor e este terá bem outro conceito. Diga aos fanáticos em ter o que é o amor e este terá mais um conceito. Diga amor a quem venere o Diabo e este terá também teus conceitos próprios. 

Mas como haver mais de um conceito para para a mesma situação, um único estado: Amar em tradução sentimentalistica. Será mesmo o amor compreendido em toda a sua forma? Seria palavra tão pequena capaz de abordar tantos abstratos tão diferentes em essência? É prudente a resposta não. Posto que todo abstrato fica a merce da interpretação humana e do momento em que está sendo interpretada.

Segundo o dicionário Aurélio, o amor é explicável em 80 linhas.  E este seria o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem ou de alguma coisa. E não sendo desta vez egoístas humanos dividem "amor para com os animais "irracionais"."... Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser, ou a alguma coisa; devoção, culto, adoração, dedicação eternizada em momentos particulares.

Segundo esta introdução explicativa da palavra amor, já se pode estabelecer o raciocinio lógico de que a palavra amor está simplesmente diluída em uma série de acontecimentos puramente Sentimentais de sensações humanas ou não. Amor seria então a parte  abstrata do abstrato. Por duas vezes a palavra "Amor" se torna intocável no mesmo sentido de sentir; o que o torna mais complexo ainda quando se quer interpretar tão situação humana.

Neste artigo não cabe o amor como algo particularizado e romântico, mas sim os lados diferente de ver tal palavra. não se pretende com este mudar conceitos nem tão pouco destruí-los, apenas somatizar a evolução do conhecimento individual. O amor por ser abstrato de abstrato torna-se facilmente utilizável em qualquer situação ex: Amor a pátria. Amor a Deus. Amor ao próximo. Amor entre duas pessoas. Amor ao dinheiro. Amor a um objeto ou objetivo. Como é que se pode credibilizar o "amor" perante tantos significados dentro de uma resposta puramente abstrata quando se quer entender: Amar. Entra a ciência para tentar explicar uma pequena pontinha do " Ice Berg" do que venha a ser "amar".

O amor se bem observado torna-se uma condicionante da fé; pois somente aquele que crê é capaz de amar. O amor a pátria, por exemplo, também se torna uma condicional, pois aqueles que amam seus países também fazem amor: amando sua origem. Outros que trabalham na causa alheia, fariam amor ao próximo, como se pode ver em muitos homens como por exemplo : Jesus Cristo, um homem capaz de entender profundamente a si mesmo, ao ponto de tornar-se o espelho para uma boa maioria;  devido ao sua exímia dedicação e capacidade para ler a vida e interpretar um dos maiores manuais de instruções humanas: a Bíblia . O amor é uma palavra multi uso de outros abstratos, o amor é um termo usado sem a menor consideração aos significados mútuos. Considerar porém sendo este termo: Amar, o abstrato de diversas abstrações voltadas puro e tão somente a um momento de sentimentalização humana, em um dado tempo específico de expressão individualizada.

Não condena-se o amor por ser tão útil a qualquer lugar e para qualquer sentimento? Não seria prudente usar tal palavra somente quando esta se encaixe sem nenhuma ressalva ao sentimento? Como entender o que é o sentimento do próprio sentimento. a palavra abstrata por duas vezes. A quem defina o amor sobre tantos parâmetros desrespeitosos que são capazes de usar tal vocabulário por mera causa de desconhecimento deste. Amar é dito sem a menor preocupação com o que se diz. Assim o amor torna-se dentre todas as palavras a mais vulgar nos dizeres dos desconhecidos de amor. 

Vejamos exemplo: Ele matou por amor: na verdade a realidade desta frase se completa pela essência da vaidade de si mesmo, e não com o proposito primário da palavra amar: que seria cuidar sentimentalmente de outrem ou coisa. Quando o amor envolve casais fica claro a confusão mental humana em entender a palavra amar. Palavra de domínio público esta;  porém de conhecimento extremamente restrito detido à poucos, pouquíssimos.

Algumas interpretações do amor tornou-se grandes clássicos; pois estas se assemelharam ao que se sente em sentimentos pessoais "reais humanos", porém não se sabia naquela época, em que fora criado o poema, as bases químicas que podem envolver a palavra "Amor" entre duas pessoas. Veja o que fora dito por Luís Vaz de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver, ( isso ocorre porque esta variante de "amor" é um composto químico:


é ferida que dói, e não se sente;      traz em si substâncias químicas reais, corporais, capazes de fazer sentir a expressão da própria e individualizada sensação de "Amar".)

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.

( São as dosagens das substâncias químicas reais : "AMOR":  Dopamina, Serotonina,Oxitocina; que fazem tão belo poema de Camões; todas a sensações brilhantemente citadas pelo mestre romântico é o reflexo sentimental de tais compostos químicos dentro do corpo humano) Seria : A formula do amor a dois? cabe as abstrações individualizadas decidir, pois a ciência química já encontrou os compostos.


É um não querer mais que bem querer;

é um andar solitário entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é um cuidar que ganha em se perder.
 Sensações humanas maravilhadas de dosagens químicas, entorpecidas ao ponto de levar o corpo físico a tais sentimentalizações, o que equivaleria a estar drogado das 3 substâncias químicas.



É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata, lealdade.
( momento este do poema que transcreve o egoísmo ecêntrico do querer; sendo os compostos químicos citados anteriormente, equivalentes a uma droga, causando o vicio no ato Amar. Descompensando a razão.)



Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

( aqui finaliza-se a abstração de amar sendo o abstrato do ato de amar. Em suma, por amar ser palavra para QUALQUER SENTIMENTO "BENÉFICO" expresso por humanos, está envolto na arte da fé de cada um, logo se torna alvo de toda e qualquer falha no seu entendimento completo a palavra Amor.) Por anos duas pessoas podem viver amando se estas acreditarem que isto está fazendo! E por segundos pode-se odiar e equivaler tal sentimento ao "amor" é quando a vaidade do egoísmo torna as pessoas avessas ao amor que se doa e recebe tornando esta palavra apenas mais um vulnerável sentimento expresso de qualquer forma.

Das 80 linhas direcionadas a explicação do amor, 9, 5 linhas explicam o amor fora da sexualidade, ou seja fora do composto químico sexual hormonal. É bem válido lembrar-se de Sigmund Schlomo Freud neste instante. Freud explica! Ah, homem admirável! Mente humana capaz de ir além dos olhos. Um minuto de silêncio seria pouco para tamanho brilhantismo. Pois eis aqui o homem que via onde  nem mesmo a Ciência química; havia enxergado.

Admirável estudioso humano, embrenhava-se no comportamento humano e explicava tão brilhantemente o que ninguém podia ver e nem mesmo crer, pois naquela época não se era conhecido os ferormônios.
nem mesmo a ação química hormonal humana e suas confusões ao se estabelecer sentimentos. Seria mesmo possível a um casal fazer Amor? ou amor não seria algo a ser feito, porem compreendido? Talvez fosse entender o Amor a maior consagração do ato de amar em si na compreensão de tal palavra.

Viver abstrações é confinar-se a ilusão de estar vivendo. Condenem o amor. o jogue a fogueira, o use de qualquer modo, nas bobagens das brincadeiras. Condenem o amor ao sacrilégio de carregar tanto significado. Matem o amor ao descaso de entender o egoismo próprio. Esganem a palavra amor pela própria fé. deturpem os hormônios as vagas sensassões que somente as drogas podem provocar. enclausurem-se na realidade adversa da palavra amar. Amem o amor e tudo seja como está. 

Noticias de Jornal:

1) Mulher mata marido esquarteja-o e põe em mala ( o amor de sua vida dentro da mala ) Que amor é este?
2) Homem mata esposa ao se separar. Crime passional. Crime de amor? (não seria uma vaidade do falo masculino? ) Que amor é este?
3) Religiosos em guerra, milhares de mortos, por amor a Deus. Que amor é este?
4) Mãe abandona criança no lixo. Que amor é este.
5) Disputa por poder religioso leva a morte! Que amor é este?
6) Homossexualismo é algo desprovido de amor! Que amor é este?
7) Amor a raça ariana levou Adolf Hitler a desumanizar humanos. Que amor é este?
8) Casal vive juntos a mais de 70 anos. Que amor é este?
9) Passaram a noite toda fazendo amor? que amor é este?
10)Estava com 4 travesti fazendo amor e logo depois foi assassinado? Que amor é este?

 Que amor é este? Onde tudo é simplismente AMOR.

O Amor para todos é o mesmo; porém, não é igual para ninguém. Querer dominar tal sentimento não passa do domínio de si mesmo. Busca-se em outros aspectos aquilo que é puramente particular individualizado pela própria fé no abstrato sentimento unilateral pessoal e intransferível. Seria então impossível amar? Depende de o quanto se é capaz de se respeitar.

Não se pode traduzir sentimentos em comportamentos no ato simplório de explicar o amar. Seria mediócre querer enfim desacreditar em acreditar naquilo somente que se é particular do ato interno composto em si mesmo no momento de pensar no que é Amor, e como é Amar. Fica ao Diabo a consideração do averso do Amor, nesta quase todos concordam ou não. Pobre Diabo, seria este quem domina bem a arte de amar ao ser para si próprio aos olhos alheis o avesso de amor?!

Um grande abraço a todos!

Obs: No próximo item deste artigo fecharemos o mesmo com o Diabo!

Algumas informações úteis abaixo a quem se busque como bicho, como gente, como ser humano:

ITENS QUÍMICOS:


Dopamina.

Serotonina

Oxitocina

Noradrenalina

Adrenalina

Suas ocorrências no corpo humano:

EQUIZOFRENIA: Alto grau de Dopamina.

AMOR: Dosagens equivalentes de: Dopamina, serotonina, oxitocina

FELICIDADE: grande quantidade de Serotonina

FUGA OU LUTA: Elevadas quantidades de: Noradrenalina, Adrenalina.

ANSIEDADE: Baixa quantidade de dopamina

DEPRESSÃO: Baixas quantidades de Dopamina e serotonina

A vida não existe para exibir explicações a todo instante, mas viver: é entender o que é a própria vida!


Um grande abraço a todos!









segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Premiação literária em Petrópolis/RJ. 2012


Assista o video da premiação em: http://www.youtube.com/watch?v=qQTuVNb8lOc
e em:
http://www.youtube.com/watch?v=FCwn146NwQA&feature=channel&list=UL

O sol de Petropolis estava agradável uma vez que a cidade é bem fria por ser região serrana



Fotos do evento: Recebimento de Prêmio Literário Claudio de Souza em PETROPOLIS/RJ nos dias: 14/15/16/ 09/2012 (local: Palácio de Cristal)

                                                                            

Momento do evento, premiação, parte interna do palácio de Cristal
Certificado e trofeu literário, a foto não ficou muito boa rsrs.

Parte interna do palácio, momentos antes da entrega.

Equipe da Literarte; organizadora do evento.

Aqui o belíssimo Palacio de Cristal, construido pela iniciativa da Princesa Isabel e do Conde D'Eu. Vista noturna.


O livro premiado e sua criadora, momentos antes da reunião para a foto oficial do evento no dia 15/09.( não sou eu o mestre das letras, nem tão pouco o dominio do nosso português ( lingua ),  não domino o conhecimento nem me considero uma experte escritora, serei eterna amadora das artes de escrever gente; apenas crio e concluo histórias verossímeis para com o ser humano.

Foi um evento e tanto, parabéns a cidade de Petrópolis pelo acolhimento e beleza histórica singular; parabéns a equipe da literarte por este acontecimento histórico no rol intelectual artistico brasileiro; fora um imenso prazer participar do evento.


Um grande abraço a todos vocês!

sábado, 8 de setembro de 2012

INFORMATIVO (Recebimento de prêmio literário)



Recebimento de Prêmio Literário em PETROPOLIS/RJ: 14/09/2012 (Palácio de Cristal)
Premiação concedida a mim, Luciene Rroques e demais escritores na categoria e em diversas outras: Melhores Livros de Romance  pela obra literária: Dormindo com uma aranha  


É com muita satisfação que mais uma vez venho exercer este privilegio : de poder sempre Agradecer , não é obrigação agradecer, mas pura satisfação, pois somente se tem o que agradecer quem recebe um sério reconhecimento e respeito das pessoas a sua volta. Aqui mais uma vez fica o meu Muito Obrigada a todos vocês!

A obra premiada:
(Edição já esgotada)

No link http://www.literarte.info/petropolis/2012/09/02/premio-literario-claudio-de-souza-literarte-2012/

você encontra toda  a programação do evento intelectual/artistico, que ocorrerá em Petropolis RJ.  Juntamente com os nomes dos os premiados e homenageados nas diversas categorias do prêmio. Basta clicar nas categorias e conhecer esta gente talentosa das nossas literaturas e artes contemporâneas. É com satisfação que agradeço a todos vós e mando-lhes os meus parabéns!
Ainda se pode no mesmo sit obter informações sobre os responsáveis por este grande evento; os quais  envio os meus cumprimentos junto a todos.
Izabelle ValladaresLITERARTE www.grupoliterarte.com.br  Dyandreia Portugal http://www.semfronteirastv.com.br/ e todos os demais artistas/escritores, promotores de cultura nacional entre outros participantes deste evento de abrangencia internacional.
 Confira aqui abaixo  todo o evento  e  seus  participantes:
http://www.literarte.info/petropolis/2012/09/02/premio-literario-claudio-de-souza-literarte-2012/


Um grande abraço a todos!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A última palavra


Quando os olhos apareceram pela primeira vez; lá estava ele, envolto em um tempo onde eu não o reconheceria. Era atendente de um hotel. Lugar lindo aquele, cercado por grandes coqueirais, cadeiras brancas, muita água, e muita gente passando por ali todos os dias. O moço da recepção não tinha estudos, não pensava no amanhã; vivia um presente confuso, onde nem ele mesmo sabia o que queria, ou caminhos que poderia seguir e trilhar suas vitórias.

Depois de algum tempo; o tempo foi ensinando ao moço que a vida estava além do salário, na satisfação pessoal e na luta por um crescimento interior na busca por uma força maior. Mostrei a ele belos quadros de arte; dei a ele todo o caminho de que precisava para seguir se apoiando. Mas ele não tinha forças, enquanto estive por perto, precisava somar distâncias e entender seus próprios caminhos. tinha somente a intenção.

Foi quando eu lhe instiguei e disse as últimas palavras: siga teu caminho, adeus. Com o tempo ele tornar-se-a um Soldador de Verdade, soldando cada peça de sua vida; e assim entenderá que as ultimas palavras são os maiores impulsos que podemos dar quando queremos que o outro, abra os olhos e se veja, caminhe ao longe, dando passos largos, saltos perfeitos. Eu não espero o perdão, pois eu acordei logo em seguida.

Quando se quer ajudar, não se deve segurar, muito menos apoiar; por vezes a melhor das ajudas que se pode dar a alguém é a liberdade do crescimento interior. Somos bichos e como bichos que somos devemos respeitar a evolução natural do amadurecimento humano; ou se estará tirando do outro os motivos para crescer. A última palavra se faz necessária.

Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Louis Armstrong What A Wonderful World



Se os olhos humanos fossem capazes de ver além do que enxergam, esta bela obra de arte: música, seria um ritual diário de sobrevivencia e convivência humana real.

What A Wonderful World ( letra)
Que Mundo Maravilhoso

Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas tambémEu as vejo florescer para mim e vocêE eu penso comigo... que mundo maravilhoso



Eu vejo os céus tão azuis e as nuvens tão brancasO brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da noiteE eu penso comigo... que mundo maravilhoso



As cores do arco-íris, tão bonitas no céuEstão também nos rostos das pessoas que se vãoVejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"Eles realmente dizem: "eu te amo!"



Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescerEles aprenderão muito mais que eu jamais sabereiE eu penso comigo... que mundo maravilhoso



Sim, eu penso comigo... que mundo maravilhoso

Um grande abraço a todos!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A ciência não inveta! Ela encontra caminhos!


O mundo é tão lotado de informações óbvias, que até para as mentes mais evoluidas as cortinas de fumaça da ignorância pode aparecer uma vez ou outra; dai faz-se necessário aceitar as próprias falhas para enfim entender o todo que se passa. E assim fazer o que fazemos todos os dias: dominar o nosso proprio "Eu mundo"; este por sua vez: sempre egoísta e especialista no egocentrimo-narcisico.

VAMOS DOMINAR O MUNDO: Uma frase celebre de um ratinho e tanto, o Cérebro, como é de conhecimento anterior e todos sabem que aprecio demasiado desenhos, e é esse meu desenho favorito, uma homenagem aos criadores do mesmo!

Felix, quero dizer um muito obrigada, por me enviar o desenho. Xouuu, adorei. Obrigada, e um bom friozinho Francês por ai!

Um grande abraço a todos!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O vício da realidade tem por princípio o respeito a vida!



Não inventarei meus vícios,
nem sou eu capaz de sentir dores,
sou o domínio do final ao inicio,
na alegria dos meus próprios sabores.

Sou condolente com a sátira,
de uma vida moderna,
A alquimia da realidade;
embrenha-se não por esferas.

Nada é inconsequência,
na vida é a existência,
que vale por experiência.

Quando eu quebrar minha capa,
Veja em fim a inocencia!
Das flores já não distancio,
Cultivo só a paciência.

Um grande abraço a todos!