R.S.A



Pessoas dedicadas e esforçadas fazem a diferença para si mesmas e para as demais; juntas fazem um mundo melhor.




Responsabilidade Socioambiental



OBS: Os conteúdos  abaixo é apenas uma parcial, outros materias impressos também serão utilizados.

CONTEÚDO A. Responsabilidade ambiental. Sociedade e meio ambiente.



Aula 01: Responsabilidade sócio- ambiental.



• Sol- maior produtor de energia.

• O fogo libera o homem de sua relação natural com a natureza.

• O homem se afasta da relação com a natureza e tenta dominá-la.

• A primeira revolução da humanidade foi foi a agricultura

• Quando a mulher começou a observar a natureza e com isso passou a cultivar as plantas dando alimento para as tribos que deixa de ser nômade e surge as cidades.

• A função do homem na pré-história era a caça e a segurança. O homem não se preocupava em plantar era função das mulheres.

• Um dos problemas hoje da humanidade é o fundamentalismo religioso.

• Depois de Abraão Ismael filho dele criou o islamismo. E Isac criou o cristianismo.

• Idade das trevas( na idade das trevas não se questionava. Deus era o centro de tudo, tudo acontecia porque Deus queria.) 473 a 1453 (todo esse período foi comandado pelo Teocentrismo) quem tinha terra era o poderoso.

• Com a agricultura surge as funções sociais, mulheres plantam. Crianças espantam animais. Os velhos passam a ser a sabedoria.

• Desenvolvendo a agricultura chega a necessidade de administrar o excedente.

• Surge a separação do trabalho. – aqueles que administra. – aqueles que produz.

• Surge então o estado- o estado é o administrador.

• O estado arrecada e passa para quem não tem.

• O administrador tinha tempo para olhar a natureza, com isso eles achavam que falava com Deus. Com isso surge a religião que vai administrar nossa vida( estado mais religião).

• Capitalismo regime econômico que conduz nossas ações. A base do sistema é o capital.

• No feudalismo quem tem terra é um abençoado por Deus. Surge o senhor feudal e os servos.

• 2000 corta os últimos zeros é século 20. 2001 corta os dois últimos soma mais um vira século 21.

• Cruzadas- tinha a idéia de conquistar terra matar um pouco de gente pra controlar a população e expandir as terras para alimentar todo mundo.

• O transito das cruzadas criou os burgos. Aqueles que comercializavam as mercadorias trazidas do oriente.

• Cada feudo começou a ter suas leis e suas medidas. Cada senhor feudal criou o seu imposto. Os feudos eram independentes.

• Os comerciantes não entravam nos postos param não pagar impostos. Criou-se as feiras. As cidades modernas entção surgiu com os burgos. A falta de saneamento começou a aparecer.

• Não havia a idéia de falta de higiene.

• Surge então a falta de saneamento básico.

• Surge então banco para guardar o dinheiro. Os puteiros. A igreja.

• No século XV-XVI .surge então as idéias dos burgueses do lucro com a religião . Logo o burguês separou o homem de Deus. Surge o humanismo.

• Surge os questionamentos do homem feito por deus e que este homem tinha que tomar conta da natureza e não Deus.

• Logo surge o racionalismo- o homem passa a analisar, surge a necessidade da ciência. O homem passa a ser o centro de tudo.

• O homem começa a querer explicar tudo, surge as ciências modernas que hoje conhecemos.

• Logo o estado começa a formular leis, um estado absoluto, poderoso comandado por um rei.

• Um dos senhores feudais consegue se aliar aos burgueses e torna-se rei.

• Surge então os exércitos que unificam os feudalismos para facilitar o comercio. Com isso surge o estado nação: Portugal, Espanha Inglaterra, França.

• Capital e estado se uniram facilitando o comércio.

• La no século XVIII por volta de 1750 surge a revolução industrial.

• Com a revolução industrial a urbanização foi acelerando, Êxodo rural.

• Vargas investe na industrialização do país.

• De 1982 para cá, com o Iris Goiás passou para a industrialização.

• 1950 até 2011 o que conhecemos como recursos naturais, foi consumido mais do que em toda a história da humanidade.

• Os chineses ainda usam o carvão como fonte de energia principal.

• Teoria de Malthus- teoria sobre o meio ambiente. A produção de alimentos aumenta. Mas a população aumenta em proporções maior ainda.



Aula 02: Desenvolvimento com responsabilidade. Sustentável.



Como funciona do Desenvolvimento

Virou moda. O termo desenvolvimento sustentável está em tudo que é lugar. Nos relatórios das empresas, no discurso



Balança não sustentável

dos ambientalistas, nas teses científicas. É o novo paradigma para uma infinidade de discussões econômicas, políticas, ambientalistas e sociológicas. Mas afinal, o que é isso?

Uma das definições mais usadas para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades atuais da população, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Ou seja, a idéia é crescer sem destruir o ambiente e esgotar os recursos naturais.

Nascido da consciência ambiental

Desde meados do século 19, a palavra progresso veio a resumir a forma de pensar e agir economicamente na sociedade contemporânea. Era o início da Revolução Industrial. O pensamento positivista, cujo o principal mentor foi o sociólogo Augusto Comte, perpassa por essa postura. O progresso foi considerado a principal forma de desenvolvimento, regendo o mundo capitalista e também moldando parte das políticas dos países que adotaram o socialismo real. Na prática, significou criar fábricas e mais fábricas, incentivar o consumo, construir infra-estrutura para tal e descobrir as formas eficientes de explorar matéria-prima, retirando-a de todas as formas. Esses pressupostos foram adotados com voracidade pelas mais diversas sociedades. O resultado disso foi um impacto ambiental negativo nunca antes visto na Terra. Os problemas decorrentes são materializados por questões como o aquecimento global, efeito estufa, chuva ácida, poluição do solo e dos rios, inversão térmica, extinção de animais, entre outros.

Desenvolvimento, então, era associado ao progresso a qualquer custo. A mudança de paradigma começou a ser formulada com a constatação pelos cientistas dos problemas e o início das discussões de alternativas que surgiram na baila do movimento pacifista, embrião do movimento ecologista, dos anos 60 tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.

Oficialmente, essa nova visão apareceu, pela primeira vez, na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, Suécia, em 1972. O termo fazia parte do arcabouço teórico desenvolvimento pelo economista polonês, naturalizado francês, Ignacy Sachs.

Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas adotou o conceito no famoso relatório Brundtland, que discutia o futuro comum dos habitantes da Terra. Durante a Eco-92, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro (Brasil), o conceito tornou-se princípio fundamental e parâmetro para a Agenda 21, uma série de metas, aprovadas pelos mais de 160 países participantes. Em 2002, Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, chamada também de Rio+10, ocorrida em Johanesburgo (África de Sul), ampliou ainda mais a discussão em cima do que seria o tripé da sustentabilidade ou triple bottom line. Esse sim, uma maneira mais sistemática de discutir o desenvolvimento sustentável, mesmo que ainda embrionário em vários aspectos. Entenda melhor o conceito.

Essa definição, no entanto, é considerada limitada por alguns cientistas já que não aborda outros aspectos como o político e o social. Para entender melhor o que é desenvolvimento sustentável é necessário conhecer um pouco da história de como foi entendido o desenvolvimento anteriormente, como surgiu o termo, as formas como ele pode ser medido e as teorias que ajudaram a criar a expressão.

Aula 03: o tripé da sustentabilidade.



Triple bottom line ou tripé da sustentabilidade

A imagem do tripé é perfeita para entender a sustentabilidade. No tripé estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interargir, de forma holística, para satisfazer o conceito. Pelo parâmetro anterior, uma empresa era sustentável se tivesse economicamente saudável, ou seja, tivesse um bom patrimônio e um lucro sempre crescente, mesmo que houvesse dívidas. Para um país, o conceito incluía um viés social. Afinal, o desenvolvimento teria que incluir uma repartição da riqueza gerada pelo crescimento econômico, seja por meio de mais empregos criados, seja por mais serviços sociais para a população em geral. Esse critério, na maioria das vezes, é medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que para o novo conceito é uma medição limita. A perna ecológica do tripé trouxe, então, um problema e uma constatação. Se os empresários e os governantes não cuidassem do aspecto ambiental podiam ficar em maus lençóis sem matéria-prima e talvez, sem consumidor, além do fantasma de contibuir para a destruição do planeta Terra.

Assim, o triple bottom line ficou também conhecido como os 3 Ps (People, Planet and Proift, ou, em português, PPL – Pessoas, Planeta e Lucro). Vamos então detalhar o que significa cada um desses aspectos, levando em conta a administração de uma empresa, de uma cidade, estado ou país. É importante verificar que esses conceitos podem ser aplicados tanto de maneira macro, para um país ou próprio planeta, como micro, sua casa ou uma pequena vila agrária. Vamos aos 3 Ps.

People – Refere-se ao tratamento do capital humano de uma empresa ou sociedade. Além de salários justos e estar adequado à legislação trabalhista, é preciso pensar em outros aspectos como o bem estar dos seus funcionários, propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho agradável, pensando na saúde do trabalhador e da sua família. Além disso, é imprescindível ver como a atividade econômica afeta as comunidades ao redor. Não adianta, por exemplo, uma mineradora pagar bem seus funcionários, se ela não presta nenhuma assistência para as pessoas que são afetadas indiretamente com a exploração como uma comunidade indígena que é vizinha do empreendimento e que é afetada social, economica e culturalmente pela presença do empreendimento. Nesse item, está contido também problemas gerais da sociedade como educação, violência e até o lazer.

Planet – Refere-se ao capital natural de uma empresa ou sociedade. É a perna ambiental do tripé. Aqui assim como nos outros itens, é importante pensar no pequeno, médio e longo prazo. A princípio, praticamente toda atividade econômica tem impacto ambiental negativo. Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos e compensar o que não é possível amenizar. Assim uma empresa que usa determinada matéria-prima deve planejar formas de repor os recursos ou, se não é possível, diminuir o máximo possível o uso desse material, assim como saber medir a pegada de carbono do seu processo produtivo, que, em outras palavras, quer dizer a quantidade de CO2 emitido pelas suas ações. Além disso, obviamente, deve ser levado em conta a adequação à legislação ambiental e a vários princípios discutidos atualmente como o Protocolo de Kyoto. Para uma determinada região geográfica, o conceito é o mesmo e pode ser adequado, por exemplo, com um sério zoneamento econômico da região.

Profit – Trata-se do lucro. Não é muito difícil entender o que é o conceito. É resultado econômico positivo de uma empresa. Quando se leva em conta o triple bottom line, essa perna do tripé deve levar em conta os outros dois aspectos. Ou seja, não adianta lucrar devastando, por exemplo.

Para segurar o tripé

Além dos aspectos listados nos três Ps, o desenvolvimento sustentável deve ser pensando por meio de outros aspectos, digamos, mais subjetivos. Trata-se das questões políticas e culturais. Eles são importantes para qualquer tipo de análise do tripé já que leva em conta a premissa de que tudo está interligado. Os aspectos políticos têm a ver com a coerência entre o que é esperado do desenvolvimento sustentável e a prática adotada através das políticas adotadas seja por uma empresa ou por uma determinada sociedade. Assim, não dá para falar em adotar o tripé se a empresa, por exemplo, adota uma política inflexível de negociação com os funcionários ou não acompanha a legislação ambiental condizente.

Os aspectos culturais devem ser levadas em conta o tempo todo. Quando a empresa está inserida em uma determinada sociedade, ela deve saber as limitações e vantagens culturais da sociedade que a envolve. O exemplo mais gritante é o da empresa que não se relaciona harmoniosamente com a comunidade ao redor de sua área. Se ao lado de uma planta industrial existe uma favela, por exemplo, por que não absorver seus moradores na fábrica, ao invés de aumentar investimentos em segurança particular? Além disso, a cultura de determinada localidade pode ser útil para entender melhor a dinâmica da biodiversidade local, por exemplo.

Aula 04: Responsabilidade social, sustentável.



Como medir o desenvolvimento sustentável

Os modelos tradicionais de medição econômica não conseguem abranger os aspectos do desenvolvimento sustentável. O exemplo mais claro é o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a receita total de uma determinada região. Como leva em conta apenas os aspectos monetários, o PIB não consegue abranger outros aspectos como a divisão igualitária dessa riqueza na sociedade e os impactos negativos no meio ambiente.

Assim, ao longo dos últimos anos, começaram a surgir alguns métodos para tentar medir a sustentabilidade. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), não é exatamente um índice de sustentabilidade, mas ajudou dimensionar esses novos métodos. Um dos exemplos de novo método é o Indicador de Progresso Genuíno (GPI) que baseado no cálculo do PIB agrega outros dados que podem influenciar para cima ou para baixo o valor. O GPI é calculado pelas organizações não-governamentais Redefining Progress, baseado em metodologia do Friends of the Earth. Nele, são medidos dados como:

Distribuição da receita – mede o quanto do PIB vai para as classes menos favorecidas.

Trabalho doméstico e voluntário – como o que a dona-de-casa faz não rende dinheiro, seu trabalho não entra nas estatísticas tradicionais. Aqui, ele conta. Assim como o trabalho voluntário.

Nível educacional – Quanto maior o nível educacional da população, maior o índice GPI.

Custo do crime – A violência contra o homem, a natureza e a propriedade privada é um grande desperdício de recursos de uma sociedade. Por isso, esse custo deve ser subtraído.

Exaustão de recursos – Ligado diretamente à questão ambiental, contabiliza as perdas de recursos naturais ocorridas em casos como o do desmatamento ou a exploração de uma jazida mineral.

Poluição – Fumaça nas cidades, rios cheios de poluentes, barulho. Tudo isso gera custo, que vai impactar negativamente o índice.

Degradação ambiental a longo prazo – Mudanças climáticas, lixo nuclear, buraco na camada de ozônio. Os custos desses problemas contemporâneos são contabilizados.

Diminuição do tempo de lazer – Nas cidades grandes, o tempo para descansar e se divertir é cada vez mais escasso, ou seja, é importante saber o quanto a falta desse tempo de ócio pode custar para a vida das pessoas e do país.

Gastos defensivos – Esse item mede os custos de se defender contra vários problemas de ordem ambiental e/ou social, seja a erosão ou um acidente de carro.

Tempo de vida útil dos bens de consumo e da infra-estrutura pública – Os índices tradicionais medem o investimento em infra-estrutura e os gastos com consumo, mas não estimam o desgaste e a manutenção desses produtos. O GPI, sim.

Dependência de ativos externos – Nos cálculos tradicionais, como no PIB, a maioria dos empréstimos internacionais são considerados positivos. Já no GPI, quando o empréstimo é para investimentos, ele pode ser considerado positivo. Se o empréstimo é para o consumo, torna-se negativo.

Os idealizadores do GPI levam em conta esses itens e o PIB para fazer o cálculo, o que acontece é um resultado completamente diferente. Veja a diferença no caso do PIB per capta (por pessoa) e o GPI per capta dos Estados Unidos no gráfico abaixo.



Gráfico Desenvolvimento Sustentável

A organização não-governamental Friends of the Earth (Amigos da Terra) criou um índice semelhante ao GPI, o IESW (Index of Sustainable Economic Welfare ou Índice de Sustentabilidade Econômica e de Bem-Estar Social). Os mesmos itens do índice anterior são destrinchados em outros subitens para que o cálculo possa ser feito, com resultados semelhantes.

Essas medidas são feitas principalmente para países ou determinadas regiões geográficas. Mas as empresas também têm tentado trabalhar o conceito. Bolsas de valores no mundo têm criado fundos e índices que levam em conta o triple bottom line. É o caso do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. No balanço sustentável de muitas empresas atualmente, são incluídos também dados não ligados diretamente ao negócio da empresa como, por exemplo, uma empresa petrolífera compra créditos de carbono para tentar mitigar o impacto da sua produção. Outras empresas adotam os selos de responsabilidade social corporativa para atestar seu caráter.

Alguns dos critérios adotados por esses novos índices de sustentabilidade do mercado são:

Dimensão da natureza do produto – empresas que têm produtos que causam dependência física ou ameaçam a integridade do consumidor não podem participar.

Governança corporativa – empresas que adotam o modelo de governança que basicamente amplia a transparência dos dados divulgados pela empresa.

Plano de contigência – as empresas devem estar preparadas para ocasionais problemas que cessem sua produção.

Dimensão ambiental – além de atender as exigências da legislação ambiental, é importante que as empresas pensem e procurem melhorias que ajudam a amenizar os impactos das suas ações.

Dimensão social – Além de atender às exigências da legislação trabalhista, as empresas devem incluir políticas de inclusão da diversidade social (como negros ou portadores de necessidades especiais), além de ter uma política para tentar inibir a corrupção.

Enfim, a sociedade contemporânea tem tentado medir a sustentabilidade para poder dimensionar melhor o problema e poder criar planos alternativos para as atuais e futuras gerações. A questão implica, no entanto, numa internacionalização dessas normatizações e a confiabilidade de dados, o que só poderia acontecer se todos adotassem as mesmas regras.

Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/desenvolvimento-sustentavel3.htm



Aula 05: sustentabilidade sócio- ambiental.



• Precisamos crescer economicamente, mas infelizmente nem todos pensam na sustentabilidade.

• Políticas públicas precisam ser revistas. Os recursos naturais precisam ser vistos com maior cautela e responsabilidade.

• O desenvolvimento tem que obter regras, não pode ser aleatório, deve promover a equidade social.

• Responsabilidade sócio-ambiental. Empresas que desenvolvem, deve-se preocupar em dar o retorno ao meio ambiente pautado na sustentabilidade.

Conheça o conceito de Desenvolvimento Sustentável



Fundamental para o crescimento de qualquer setor de atividade humana, o desenvolvimento sustentável é um tripé que alia três grandes objetivos: econômicos, sociais e ambientais, como descreve a figura abaixo.



O que é Desenvolvimento Sustentável?







Nos objetivos econômicos, a prioridade está na criação de iniciativas que garantam o crescimento do setor, agregando valor para os acionistas, eficiência nos processos e constante inovação.



No quesito ambiental, a indústria estrutura o seu progresso também no cuidado com o meio ambiente, contribuindo para a garantia da manutenção do ecossistema, do clima, da biodiversidade, utilizando para isso sua capacidade técnica e intelectual.



Fechando o ciclo, são objetivos sociais da indústria brasileira do alumínio, para garantir o seu desenvolvimento sustentável, a inclusão social, o trabalho pela igualdade de condições de progresso social nas comunidades em que estão inseridas, a manutenção da identidade cultural e o desenvolvimento institucional.



Qualquer substância ou fator que é consumido por um organismo e que sustenta taxas de crescimento populacional crescentes à medida que sua disponibilidade no ambiente aumenta”, define o ecólogo David Tilman.

Conforme um recurso é consumido, sua quantidade diminui, e consequentemente, a população é afetada por essa diminuição, reduzindo suas taxas de crescimento populacional.

Os recursos envolvem alimentos, água, espaço, esconderijos, etc. A temperatura não é considerada um recurso, pois apesar de ela interferir na reprodução e sobrevivência, ela não é consumida e não pode ser mudada por um indivíduo para prejudicar outro.

De acordo com a maneira que os consumidores os afetam, os recursos podem ser classificados em:

Recursos renováveis

São recursos que podem se renovar, regenerar. Esses recursos incluem novas presas nascidas, decomposição de detritos orgânicos, etc.

Segundo os ecólogos, existem três tipos de recursos renováveis. O primeiro possui uma fonte externa ao sistema, como é o caso da luz do sol. O segundo tipo é grado dentro do sistema e sua abundância é diretamente reduzida pelos consumidores, como é o caso da maioria das interações entre os seres vivos. No terceiro tipo recurso e consumidor estão indiretamente relacionados, como é o caso dos ciclos biogeoquímicos ou outros fatores abióticos.

Recursos não-renováveis

Não podem ser regenerados. Isso acontece com o espaço. Uma vez ocupado, ele torna-se indisponível para outros indivíduos. Só pode ser re-utilizado quando é abandonado.

Recursos limitantes

Os recursos renováveis e os não renováveis são limitados pelo consumo. Quando um organismo o utiliza, torna-o indisponível para outro. Conforme uma população aumenta, o consumo também aumenta, e o recurso pode se tornar escasso, então a população para de crescer, e algumas vezes pode até diminuir. Porem isso não ocorre com todo tipo de recurso, como é o caso do oxigênio.



Aula 06: Responsabilidade sócio- ambiental. Teoria de Gaya. Teoria de Medeia.





Edição 2149 / 27 de janeiro de 2010

Entrevista Peter Ward

A mãe natureza é cruel

O paleontólogo americano diz que é inútil e perigoso para

a humanidade, a esta altura da civilização, tentar se reconciliar

com a natureza retornando ao estilo primitivo de vida



Carlos Graieb

Na mitologia grega, Medeia é a rainha que mata os próprios filhos como forma de vingança contra o marido infiel, o herói Jasão. Segundo o paleontólogo americano Peter Ward, da Nasa e da Universidade de Washington, a natureza é dotada desse mesmo instinto assassino, condenando todos os seres vivos à extinção a longo prazo. A natureza conspira para tornar a Terra um planeta estéril. A tese central de Ward de que a vida é inimiga da própria vida colide frontalmente com algumas das ideias mais estabelecidas do movimento ambientalista. Em seu livro The Medea Hypothesis (A Hipótese Medeia), Ward desmonta a "hipótese Gaia", aventada pelo cientista inglês James Lovelock há cerca de quarenta anos, segundo a qual a natureza teria compromisso com a manutenção da vida sobre a Terra tendendo para a harmonia, situação que teria a ação humana como única ameaça séria de desequilíbrio. Diz Ward: "É falsa a ideia de que a natureza se salvará se nos conciliarmos com ela. A chance de manutenção da vida humana no planeta está no aprimoramento da ciência e da tecnologia".

De cientistas renomados ao filme Avatar, boa parte do discurso ambientalista insiste que o homem precisa "retornar à natureza". Essa ideia faz sentido?

Há muita coisa louvável no ambientalismo, da ênfase na economia de combustíveis e outros recursos à ideia de que é necessário preservar certas regiões do planeta. Mas a utopia do retorno a um mundo mais simples, mais primitivo, mais natural, aponta na direção errada, tanto por motivos práticos quanto por motivos teóricos. Se a população da Terra fosse de 1 bilhão de pessoas, vá lá. Mas, num mundo com 6 bilhões de habitantes, não poderemos abrir mão das conquistas de nossa civilização tecnológica se quisermos cuidar de doenças e produzir alimentos em larga escala, para ficar nas necessidades mais básicas. A civilização pré-industrial dos sonhos ambientalistas resultaria, muito rapidamente, em fome global. A fome acarretaria guerras e há poucas coisas feitas pelo homem mais devastadoras para o ambiente do que a guerra. Esse é um dos motivos por que os "verdes" deveriam deixar de lado sua aversão à tecnologia, e considerá-la uma aliada. Mas há outra razão para abandonarmos a tese do retorno ao primitivismo. A história do planeta mostra o contrário: a vida está sempre conspirando contra si própria, está sempre no caminho da autodestruição. Cabe a nós, humanos, refrear essa tendência, mais uma vez, por meio de nossa inteligência e da tecnologia. Estou falando na busca de soluções sem precedentes de "engenharia planetária", com efeito atenuador sobre a temperatura da Terra e regulador dos ciclos básicos da biosfera.

A natureza não é uma mãe bondosa?

Ao contrário do que propõe uma das teorias mais difundidas nos últimos quarenta anos, a famosa hipótese Gaia, a mãe natureza não cuidará de nós eternamente se apenas voltarmos ao seu seio. Gaia é uma referência à deusa Terra na mitologia grega, cujo nome também pode ser traduzido como "boa mãe". A hipótese tem duas versões. Uma diz que os seres vivos colaboram entre si para manter as condições ambientais dentro de parâmetros compatíveis com a manutenção da vida. A outra, mais radical, afirma que os organismos não apenas estão programados para manter os padrões de "habitabilidade" da Terra, como ainda conseguiriam melhorar a química da atmosfera e dos oceanos. Essas duas versões da hipótese Gaia estão totalmente erradas. Tomados em conjunto, os organismos existentes na Terra interagem com o ambiente de tal maneira que, a longo prazo, a vida tende a desaparecer. A natureza se comporta como Medeia, a mãe impiedosa que, na mitologia grega, mata os próprios filhos.

Por que a vida seria inimiga da vida?

Isso se deve a um efeito colateral do processo de evolução. As espécies evoluem, mas a biosfera não. A cada etapa evolutiva, as espécies, individualmente, vão aprimorando as características que permitem a cada uma triunfar no jogo da sobrevivência e, com frequência, isso significa desenvolver arma s letais para as outras espécies.

Quais são os furos na hipótese Gaia?

Se as teses de Gaia estivessem corretas, alguns fenômenos comprobatórios já teriam sido observados. O contínuo aumento da diversidade das formas de vida bem como da biomassa (o volume total de organismos vivos) seria um formidável indicador empírico da validade de Gaia. Seria um resultado consistente com a ideia de que, ao longo do tempo, as condições do planeta vão ficando mais acolhedoras para os seres vivos. Não é o que se observa. Os modelos mais recentes indicam que a biomassa atingiu seu ápice em algum ponto entre 1 bilhão e 300 milhões de anos atrás e vem se reduzindo desde então. Quanto à biodiversidade, no melhor dos casos, ela se manteve estável nos últimos 300 milhões de anos.

Em relação à "hipótese Medeia", quais são as evidências de que ela é correta?

Os episódios de extinção em massa registrados no passado geológico do planeta são uma dessas evidências. Quando falamos nesses episódios catastróficos, as pessoas logo pensam nos dinossauros e lembram que o seu desaparecimento está ligado ao choque de um grande asteroide. Isso dá a falsa impressão de que desastres com causas externas seriam o principal risco para a nossa biosfera. O caso dos dinossauros, no entanto, é uma exceção em meio a um grande número de episódios nos quais processos conduzidos pelos próprios seres vivos acarretaram reduções dramáticas na biomassa. Meu exemplo preferido é o da grande extinção no fim do período permiano, cerca de 250 milhões de anos atrás, quando pereceram 90% das espécies marinhas e 70% do total da biota. Por algum tempo acreditou-se que essa extinção também estava relacionada à queda de um asteroide. Essa tese hoje está quase abandonada. Outra teoria que emergiu com força aponta bactérias como as assassinas responsáveis por essa hecatombe.

Poderia explicar melhor?

Há um grupo de bactérias que produz, como resultado de seu metabolismo, uma substância altamente tóxica, o gás sulfídrico (H2S). Ele é mortífero para plantas e animais até mesmo em baixas concentrações. Estudos recentes mostram de maneira bastante robusta que, no permiano tardio, esse tipo de micróbio proliferou de maneira incomum, a tal ponto que o gás sulfídrico que ele produz não apenas envenenou os oceanos como ainda entrou na atmosfera. A consequência disso foi a aniquilação de seres vivos em todo o planeta. Conhecemos pelo menos outras oito ocasiões em que esse processo se repetiu no passado, ainda que em escala menor.

O que causou a proliferação anormal dos microrganismos assassinos?

No caso do permiano, foram os gigantescos volumes de magma lançados por vulcões nos mares e na terra ininterruptamente por milhares de anos. Esse processo potencializou o efeito estufa, aquecendo demais a superfície do planeta, e praticamente eliminou o oxigênio livre nas águas dos oceanos, favorecendo a multiplicação descontrolada das bactérias anaeróbicas assassinas.

Algo semelhante poderia voltar a acontecer no futuro?

Evidentemente, e dessa vez com ajuda humana. Efeito estufa é efeito estufa, pouco importa se causado por vulcões ou por fábricas e automóveis. Quando e se os níveis de CO2 na atmosfera superarem a taxa-limite de 1 000 ppm (partes por milhão), a série de eventos de longo curso que pode levar a uma extinção como a descrita se porá em movimento. A taxa atual é de 380 ppm, e ela está subindo. As estimativas mais pessimistas sugerem que em um século poderemos nos aproximar dos níveis críticos.

O senhor, então, não é um cético do aquecimento global?

É claro que não. Acabo de voltar de uma temporada no Ártico. É espantosa a maneira como a calota polar está retrocedendo. O fato de eu me contrapor a certas ideias do movimento ambientalista não significa que me posicione no lado contrário. De fato, há ocasiões em que eu gostaria de dar uma surra em céticos barulhentos como o dinamarquês Bjorn Lomborg. Esse ceticismo só é útil quando nos leva a refinar hipóteses científicas, mas não quando serve de desculpa para empresas e governos não agirem. Suponha que os céticos estejam certos e que as piores previsões sobre o aquecimento global não se realizem. Ainda assim, lidamos hoje com uma matriz energética que é muito poluente. Faremos mal em desenvolver novas fontes de energia? É claro que não. Uma economia diversificada desse ponto de vista será melhor em todos os sentidos. Digamos agora que a tese do aquecimento está correta. Nesse caso, as consequências serão desastrosas se não nos precavermos. A curtíssimo prazo, veremos nosso modo de vida ser profundamente afetado pelo aumento do nível dos oceanos. Esse seria apenas o primeiro dos desastres.

Na cúpula sobre o clima realizada em Copenhague, no fim do ano passado, o ceticismo ficou em segundo plano. Apesar dos resultados políticos pífios da cúpula, isso não foi um avanço?

Nesse caso, sou eu que me ponho na posição de incrédulo. Nos Estados Unidos é muito fácil retornarmos a uma posição oficial de ceticismo. Os republicanos linha-dura na questão climática, no estilo George W. Bush, não foram extintos. Eles podem voltar ao governo. Se uma administração que se diz atenta à questão do aquecimento global, como a de Obama, nada fez em Copenhague, quais são as causas para entusiasmo?

O senhor mencionou que feitos de "engenharia planetária" são necessários para manter a Terra habitável para o homem e outras espécies. De que estava falando?

A curto prazo, da busca engenhosa de novas fontes de energia. Mas, ainda que consigamos interromper a tendência atual de aquecimento do planeta ensejada pela atividade humana, a longo prazo temos de lidar com outro problema: nosso sol se tornará maior, e enviará mais energia para a Terra. Algumas alternativas já foram aventadas, como a construção de espelhos gigantescos que seriam postos em órbita para reduzir a incidência de luz solar sobre o planeta, ou a cobertura de grandes áreas de terra e mar com material refletivo. Parece ficção científica, mas, diante de um desafio dessa magnitude, não podemos abandonar a nossa imaginação.

O efeito estufa é o único fenômeno que pode disparar um desses eventos em que alguns seres vivos se tornam ameaça para a biosfera como um todo? Falamos muito sobre os perigos do aumento do CO2. Ironicamente, contudo, uma ameaça ainda maior para a vida na Terra pode ser a diminuição extrema dos níveis desse mesmo gás mais uma vez, causada pelos seres vivos. Corais e outros animais marinhos sequestram quantidades gigantescas de CO2 da atmosfera ao "fabricar" estruturas calcárias como as conchas. Suponha que o efeito estufa tenha sido abortado. Em algumas centenas de milhões de anos 500 milhões, digamos, o que não é muito tempo em termos geológicos , a quantidade de CO2 poderá baixar a um nível tal que as plantas se verão incapacitadas de realizar a fotossíntese. E com isso estaria rompida toda a cadeia de alimentação que permite à vida se reproduzir. Muito gás carbônico, pouco gás carbônico: as duas situações são potencialmente desastrosas. Entre todos os seres vivos, somos os únicos que dispõem de ciência para entender esses perigos e nos contrapor a eles. Teremos de guiar as mudanças no planeta e na biosfera se quisermos continuar aqui por milhões de anos.

Colonizar outros planetas seria uma opção para a espécie humana? Infelizmente, creio que não. Os planetas vizinhos são hostis demais à vida. É mais fácil colonizar a Antártica do que Marte. E, dadas as distâncias e a escala temporal envolvidas, não vejo como produzir naves capazes de nos levar a planetas distantes. A Terra é só o que temos.



Aula 07: Teoria de Gaya

A hipótese Gaia, também denominada como hipótese biogeoquímica,[1] é hipótese controversa em ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componenetes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar um complexo sistema interagente que mantêm as condições climáticas e biogeoquímicas preferivelmente em homeostase. Originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock como hipótese de resposta da Terra,[2] ela foi renomeada conforme sugestão de seu colega, William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência a Deusa grega suprema da Terra – Gaia.[3] A hipótese é frequentemente descrita como a Terra como um único organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apoiam a ideia atualmente consideram-a como uma teoria científica, não apenas uma hipótese, uma vez que ela passou pelos testes de previsão.[4]

O cientista britânico, juntamente com a bióloga estadunidense Lynn Margulis analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que é a vida da Terra que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as teorias tradicionais sugerem.

Vista com descrédito pela comunidade científica internacional, a Teoria de Gaia encontra simpatizantes entre grupos ecológicos, místicos e alguns pesquisadores. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese tem ganhado credibilidade entre cientistas.

Relação do ser humano com o planeta

As reações do planeta às ações humanas podem ser entendidas como uma resposta auto-reguladora desse imenso organismo vivo, Gaia, que sente e reage organicamente. A emissão de gás carbônico, de clorofluorcarbonetos (CFCs), de desmatamentos dos biomas importantes como a floresta amazônica, a concentração de renda, o consumismo e a má distribuição de terra podem causar sérios danos ao grande organismo vivo e aos outros seres vivos, inclusive ao ser humano. Por conta disso, há aumento do efeito-estufa, a intensificação de fenômenos climáticos, o derretimento das calotas polares e da neve eterna das grandes montanhas, a chuva ácida, a miséria e a exclusão humana.

Apesar das dificuldades de definição do que é a vida no mundo científico, essa teoria é uma nova forma de se entender o meio ambiente, pois se sabe que o ser humano faz parte do todo e que o planeta é um ser que se auto-regula. A Terra é uma interação entre o vivo e o não-vivo. Precisamos perceber que fazemos parte de um organismo vivo que se auto-regula e interage com os outros seres. A analogia da Sequóia esclarece muito: é uma espécie de árvores que chega até 115 metros de altura, e é composta por 97% de material não-vivo. Comparando-a com o planeta Terra, pode-se perceber que o planeta é composto por uma grande quantidade de material não-vivo e possui uma fina camada de vida (seres vivos). O grande corpo do planeta tem a capacidade de auto-regulação, fruto da interação dos seres vivos e não-vivos.

Hipótese

Os organismos individuais não somente se adaptam ao ambiente fisico, mas, através da sua ação conjunta nos ecossistemas, também adaptam o ambiente geoquímico segundo as suas necessidades biológicas. Desta forma,as comunidades de organismos e seus ambientes de entrada e saída desenvolve-se em conjunto, como os ecossistemas. A química da atmosfera e o ambiente físico da terra são completamente diferentes das condições reinantes em qualquer outro planeta do sistema solar, fato este que levou a hipótese Gaia(sustenta os organismos, principalmente, os microorganismos, evoluíram com o ambiente físico, formando um sistema complexo de controle, o qual mantém favoráveis à vida as condições da terra-Lovelock 1979).

Hipótese II

A comunidade ocidental tradicionalmente observa os eventos ecológicos através do viés naturalista instituído nos séculos XVIII e XIX, onde há uma clara segregação entre a organicidade propriamente "natural" e o universo dos objetos humanos, ou mundo "artificial". Além disso, não há em momento inicial algum, as possibilidades de infraestrutura orgânica com objetivo de suporte ao organismo informacional. Revisões de conceitos contemporâneos e dos próprios paradigmas científicos procuram atualmente retificar lacunas emergentes nos campos da física quântica, da astronomia e da biologia, além da cibernética e da filosofia. Conceitos novos que desmontam o raciocínio linear e materialista acumulado historicamente, que porém ainda domina diversas instituições científicas, inclusive, algumas ongs ambientalistas. Observando-se através de um viés mais complexo, comprovado pela própria abordagem biológica tradicional, o ecossistema informacional (que também existe na natureza através da linguagem das cores, odores, temperatura, movimentos etc) encontra suporte nos objetos humanos, estendendo a rede orgânica convencionalmente denominada natural, para toda matéria derivada dos organismos vivos. Fato que pode levar à hipótese (esta que não invalida as lutas ecológicas, mas complementa) de que a tecnologia e o meio urbano, as máquinas e a vida artificial são consequências naturais do desdobramento biológico desde a matéria inorgânica, e são portanto, também vivos. Isso deve gerar uma discussão em termos de desequilíbrio ecológico, e não em termos de invasão da artificialidade e exclusão da natureza. Analogias morfológicas e funcionais das formas urbanas e artificiais em geral são ecos da natureza. Portanto, um processo teleológico que institui um caminho através da artificialidade em direção à naturalidade eterna, incluindo assim um suporte informacional como os neurônios, e órgãos de fluxo como as vias de transporte, de amadurecimento e de defesa do organismo em escala global e muitas funções próprias de organismos individualizados. Em proporção semelhante à da sequóia, 99,9% da massa da sociedade humana é "morta", fazendo porém, parte de um corpo constituído por processos orgânicos e fases de crescimento, intimamente ligados aos ritmos circadianos. O processo como um todo assemelha-se aos desdobramentos entre organismos(indivíduos)unicelulares, multicelulares, colônias e novamente, indivíduo(multicelular), num ciclo ascendente e global, lembrando também as funções fractais e o anamorfismo mineral / biológico.

Algumas hipóteses bem conhecidas, mas também com abordagens metafísicas externas à práxis centifica em seus métodos de inferência, afirmam que os minerais são vivos, pois algumas pedras preciosas e semi-preciosas, e muitos elementos geológicos (vide espeleologia) comportam-se parcialmente como seres vivos, já que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Fato que em sua incompletude, entra em análise acompanhados dos vírus, inclusive os de computador, pois sabe-se que (os primeiros) são inertes e praticamente minerais quando não hospedados, apesar de evoluirem.

Pesquisas em inteligência artificial e a própria rotina da internet e dos computadores demonstram que formas "vivas" (trojans, virus, spywares, worms, backdoors, etc.) também comportam-se, em termos epistemológicos, como os seres vivos tradicionais, recebendo de forma ligeiramente irônica, nomes de seres vivos.



• Análise das teorias de Medeia e Gaya.





Aula 08: Produção intelectual. Correlações humanas e responsabilidade ambiental.



• Análise das teorias de Medeia e Gaia. Proposta reflexiva.





Aula 09: Produção intelectual.



• Análise das teorias de Medeia e Gaya. Responsabilidade humana com a terra



Aula 10: Produção intelectual.



• Análise das teorias de Medeia e Gaya. Responsabilidade humana com a terra



CONTEÚDO B. Poluição causada pelo homem.





Aula 01: Impactos ambientais lixo nas grandes cidades

A preocupação das pessoas é grande no que se refere o lixo urbano e meio ambiente com lixo, em especial quando se trata dos tipos de lixo cuja degradação é muito demorada como é o caso dos plásticos, metais, vidros. O lixo nas grandes cidades trás maiores preocupações, pois é produzido em quantidade muito maior tornando o problema com soluções mais difíceis ainda. A maioria do lixo recolhido pelas prefeituras acaba em lixões quando é sabido que a maior parte deste poderia ser reciclada tivessem as prefeituras sistemas de reciclagem condizentes. Apesar dos milhões de reais que as prefeituras gastam todos os anos com a coleta e o processamento na grande maioria dos casos esse processamento é insuficiente e inadequado.



Lixo

A verdade é que se hoje temos um meio ambiente poluído devemos isso em grande parte a produção de lixo ns grandes cidades assim como nas de menor porte como também contribui para aumentar os problemas a falta de usinas de reciclagem para atender a demanda mantendo grandes lixões a céu aberto trazendo doenças de todos os tipos. O que se busca atualmente é a proteção do meio ambiente, mas sabemos que esta para ser realizada a contento tem antes que encontrar soluções adequadas para eliminar os prejuízos causados pelo lixo ns grandes cidades.



Grandes Cidades

Não podemos dizer que cidades pequenas não têm problemas com o lixo, tem sim senhor, porém as soluções são bem mais fáceis, sendo preciso só uma maior conscientização e prefeitos comprometidos com o meio ambiente e com a saúde publica, porém o lixo nas grandes cidades passa por um processo bem mais complicado, pois é preciso aperfeiçoar tudo desde a coleta seletiva e bem feita, uma vez quase todo o lixo produzido pelo ser humano pode ser reciclado sendo muito baixo o percentual que não é reaproveitado, o sistema é que é falho. Além disso, cidades como São Paulo ainda tem graves problemas com a poluição do ar, não sendo, portanto o lixo o único dos problemas a resolver para terminar com a poluição.



Gestão Ambiental

Milhares de pessoas vivem coletando lixo nas grandes cidades e se as prefeituras montassem pontos de compra desse material poderia ter uma coleta bem mais efetiva e quem sabe poderia nem ser mais onerosa do que o gasto com as coletas terceirizadas que muitas vezes deixam bastante a desejar. O lixo é um dos grandes problemas da modernidade cada vez mais vão surgindo novos produtos poluentes e de difícil degradação. Os governos municipais, estaduais e federais terão de uma vez por todas dar prioridade ao grande problema do lixo, nas grandes cidades é preciso tomadas mais drásticas de decisões para que se possam resolver, porém os pequenos municípios têm muito a cuidar para não chegarem a graves situações futuras, pois o crescimento é inevitável e as soluções têm que acompanhar o progresso.





Aula 02: Impactos do homem no oceano



Um fato triste e que demonstra nossa falta de cuidado com o meio ambiente

Atualmente existem duas manchas vergonhosas no oceano Pacífico, que apontam como a poluição o mundo já atingiu níveis críticos há um bom tempo.

As duas gigantescas manchas apelidadas de “sopa de plástico” possuem tudo quanto é tipo de coisa em seu interior, desde os plásticos que lhe deram o apelido até tecidos, metais, entre outros tipos de materiais.

Para ter uma idéia do tamanho do problema, se juntarmos as duas manchas do Pacífico o tamanho delas seria duas vezes maior que um país como os Estados Unidos, um dos maiores do mundo. Ou seja, cada mancha possui o tamanho de um país.

Como o Lixo Chega ao Oceano

Embora grande parte do lixo que é encontrado dentro das manchas seja despejada por tripulantes de navios de viagem e petroleiros, a poluição da terra firme também ajuda a montar este triste quadro.

Na última década a quantidade de lixo no oceano Pacífico triplicou, e isso afeta diretamente o ecossistema da região – os animais marinhos que passam por ali fatalmente acabam se alimentando de lixo, já que não conseguem discernir entre seu alimento e o lixo.

Existem algumas organizações que tentam encontrar alternativas para proteger os animais marinhos, mas a situação é difícil, principalmente porque a quantidade de lixo não para de aumentar, e cada vez mais rápido.

O motivo pelo qual o lixo se concentra no Oceano Pacifico é que este oceano concentra correntes marinhas – as correntes dos oceanos Índico e Atlântico convergem para ele.

Estas correntes marítimas são responsáveis por ligar os três oceanos, mantendo o fluxo de água. Como no Pacífico existem varias correntes que são circulares, os resíduos levados pelas correntes marinhas para o Pacífico acabam ficando presas nessas correntes circulares.

Essas duas manchas são exemplos de resíduos que ficaram presos.



Lixo

Tipo de Lixo

O problema é que não são apenas objetos que podem ser encontrados nas manchas. Com o passar do tempo o lixo acaba se diluindo, e essa gosma fica á deriva no mar, até ser presa em uma corrente no Pacífico.

Ou seja, é como um iceberg: o tamanho que dá pra ver já assusta, mas a maior parte ainda está em baixo.



Manchas

Possíveis Soluções

Pesquisadores do mundo inteiro discutem maneiras de retirar o lixo de lá, sem causar ainda mais impacto para a vida marinha. No entanto, devido à grande quantidade que já está com lixo, seria impossível simplesmente retirar toda essa sujeira de lá.

Uma hipótese aceita é da “faxina”: navios soltariam nos oceanos substancias solventes e atóxicas, que diluíram a “sopa plástica” em moléculas que não fizessem mal à natureza.

Enquanto não descobrimos a solução par ao problema, devemos fazer de tudo para não aumentá-lo, evitando o descarte inapropriado de lixo.



Faxina



Aula 03: Impactos ambientais águas brasileiras e a responsabilidade social



Lançamento de dejetos nas águas dos rios

As bacias hidrográficas brasileiras estão agonizantes com a grande quantidade de dejetos que são lançados em suas águas. O mau uso dos recursos hídricos comprometeu de tal forma a poluição das águas destes rios que todo o ecossistema que os circundam estão ameaçados se providências imediatas não forem tomadas. A necessidade de ações para a manutenção da qualidade e da quantidade da água do País está em grandes investimentos para o tratamento de esgotos cloacais e o uso ordenado da água nos investimentos agrícolas ou industriais que disponibilizam de recursos naturais como a água em seus investimentos.



Bacias Hidrográficas Brasileiras Agonizando

Lixo, outro grande problema

A produção do lixo nas grandes cidades é algo que em curto prazo parece inevitável, então cabe aos governos darem um destino adequado a este lixo criando locais para serem depositados porque a produção do chorume produzido pela decomposição deste lixo e este líquido altamente contaminado atinge as camadas de água no lençol freático. O lixo doméstico é outro grande problema que precisa ser encarado. Envolver a população para promover o controle do meio ambiente como realizar a separação do lixo seco e a sua entrega em locais ou a pessoas que fazem este recolhimento, o lixo orgânico ser utilizado para produção de adubo orgânico num processo de compostagem assim como a utilização de embalagens retornáveis para transportar produtos dos supermercados e outras tantas formas de diminuir a produção de dejetos que irão contaminar as águas, o solo ou o ar.



Principais

Evitar o desperdício da água

Além de ter o cuidado de produzir menos lixo e dar o destino adequado ao lixo nas grandes cidades, há necessidade controlar o consumo de água. Estudos mostram que os brasileiros das regiões metropolitanas consomem em média 200 litros de água diariamente e este consumo pode ser diminuído para 150 litros diários. Pesquisadores mostram que há necessidade de pontuar ações que venham de encontro a sustentabilidade da vida destes rios que compõem as bacias hidrográficas que percorrem as regiões metropolitanas e a redução dos poluentes é fundamental. Entre estas ações se destaca as ações de conscientização e da educação ambiental da população, mas os investimentos em projetos de tratamentos dos efluentes industriais, dos esgotos são fundamentais.



Mapa

Instituições bancárias financiam projetos

O Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Caixa Federal financiam projetos que visam garantir a balneabilidade das águas dos rios das regiões metropolitanas. Entre os pontos considerados mais importantes conforme as pesquisas para a preservação e tratamento das águas de arroios, fontes e rios são a preservação da mata ciliar, o controle da erosão e do solo, as queimadas, a preservação dos banhados, a redução do uso dos agrotóxicos nas lavouras, o tratamento do esgoto doméstico, tratamento dos dejetos industriais e o recolhimento do lixo.



Aula 04: Lixo e sociedade, aspectos gerais



O que é lixo? Essa é uma pergunta que atualmente pode ter respostas diferentes. A princípio lixo é tudo aquilo que é descartado, que não é mais utilizado para o fim que se destina. Uma folga de papel usada, uma lata vazia, tudo isso pode ser considerado lixo, ou não.



O Que é Coleta de Lixo

A produção do lixo no meio ambiente é um fato, que acontece pela própria condição humana, entretanto com o processo de urbanização e industrialização a sociedade passou a produzir um volume imensurável de lixo, que é hoje em dia um dos mais graves problemas ambientais, a produção do lixo. Não há como parar de produzir lixo, entretanto é possível e urgente que o volume de lixo seja diminuído, e essa é uma questão de consciência coletiva da necessidade de preservação ambiental.



O Que é Reciclagem de Lixo

Estudos revelam que cada indivíduo produz anualmente cerca de 300 quilos de lixo. Até algumas décadas a natureza dava conta desse lixo que era decomposto naturalmente, com a revolução industrial e os grandes centros urbanos a produção de lixo se tornou um problema de difícil solução. Muitos materiais produzidos levam séculos para se decompor e nas áreas onde a densidade demográfica é maior os recursos naturais são desgastados com a produção de lixo, ocorrendo a poluição do ar, da água e do solo. O que fazer com as toneladas de lixo que são produzidos diariamente? Este é um dos grandes desafios da sociedade moderna, e a solução pode estar na reciclagem do lixo, em definir o que é lixo e o que pode deixar de ser lixo.



O Que é Lixo

O lixo pode ser classificado de varias formas, basicamente de lixo orgânico e inorgânico. O lixo orgânico é aquele que se decompõe facilmente e que a natureza transforma como o papel, madeira, resíduos humanos, etc. Porém mesmo o lixo orgânico precisa ser tratado antes de ser jogado na natureza, pois o lixo causa doenças. O lixo inorgânico é um conceito mais complexo, pois todos os elementos que não se decompõe ou são produzidos artificialmente pelo homem são classificados como lixo inorgânico. São exemplos clássicos o plástico, o vidro, os metais e as ligas. O plástico leva em torno de 100 anos para se decompor e o vidro pode levar milhões de anos na natureza, causando degradação ao meio ambiente. Muitos desses produtos, especialmente o plástico são hoje biodegradáveis, o que facilita sua decomposição. Além desses tipos de lixo, temos o lixo tóxico e o lixo hospitalar, que precisam de um cuidado e um tratamento especial, pois podem acarretar sérios e graves problemas de saúde e de controle do meio ambiente.

A reciclagem de lixo é a grande solução que a humanidade encontrou para o problema da produção do lixo, pois através da reciclagem há a diminuição do volume total do que é lixo realmente, além disso há a economia dos recursos naturais e a geração de empregos e renda para muitas famílias.

Juntamente com a reciclagem a educação ambiental, formando uma consciência ecológica sobre o que é lixo e a importância do conceito dos 3R – Redução, Reutilização e Reciclagem do lixo, pode ser a resposta para esse problema crucial para a preservação ambiental do planeta para as gerações futuras.



Aula 05: A responsabilidade humana na devastação ambiental



Normalmente, no início do ano, nos deparamos com tragédias relacionadas a enchentes e desabamentos de terra, como o que aconteceu em Angra dos Reis (RJ) em 2009 e no Rio de Janeiro em 2010. Dessa forma, inúmeras mortes poderiam ter sido evitadas caso o poder público tivesse tido um maior rigor na fiscalização de áreas de morros e encostas, que costumam desabar, principalmente por causa do desmatamento.



Causas Desmatamento

Em geral, a atividade humana é a maior culpada pelo desmatamento, bem como os desastres naturais que ocorrem. Dessa forma, a seguir são apontadas as principais causas do desmatamento.

O principal fator do desflorestamento é o corte de árvores devido à exploração madeireira. Problema existente desde os tempos do Brasil-Colônia, em que a exploração do Pau Brasil culminou quase na sua extinção em seu habitat natural, ironicamente da árvore cujo nome serviu para batizar o país.

O desmatamento afeta o meio ambiente das mais diversas formas. O problema começa desde a entrada de equipamentos e caminhões nas florestas com o objetivo de se aproximar das árvores a serem abatidas e para transportá-las. Com isso, é necessário desmatar grandes áreas verdes para a construção de estradas para escoar as madeiras obtidas.



Desmatar

Uma das principais alternativas para a redução do desmatamento é a exploração seletiva. Há também a técnica chamada de manejo florestal de madeira, essa prática ainda não foi totalmente propagada no Brasil, que poderia ajudar a preservar a cobertura florestal natural existente. Isso porque essa cobertura possui extrema importância para manter o ecossistema da floresta, preservando todas as espécies animais e vegetais que vivem nela, bem como proteger o seu solo do processo de erosão.

Outro fator que causa o desmatamento é a agropecuária. Isso porque os agricultores têm o costume de limpar terras com objetivo de criar gado ou semear, e constantemente desmatam muitas áreas através de derrubadas de árvores ou queimadas. No caso dos agricultores migratórios, eles costumam limpar uma área de floresta e a utilizam até que a terra fique bem degradada e perca seus nutrientes para sustentar mais safras. Assim, abandonam a área degradada e limpam outra porção de mata virgem.

Caso a área degradada que fora abandonada permaneça intocada, o reflorestamento acontece, entretanto em uma forma muito lenta e gradual, demorando muitos anos para que se recupere, caso não ocorra um acompanhamento devido. No caso do Brasil, a situação agrava-se ainda mais por causa dos “grileiros” de terras, que se apropriam de um território ilegalmente através do desmatamento de florestas, queimadas, ou cortes de madeiras.

Além disso, as represas das usinas hidrelétricas são causas do desmatamento. Isso porque embora gerem energia elétrica para a população, ambientalistas afirmam que sua construção acarreta em um impacto ambiental muito grande, bem como abrir uma área sujeita à exploração madeireira e a construção de estradas.



Desmatamento

Isso porque para se construir uma represa para uso em usina hidrelétrica, é preciso inundar muitos hectares de terras, que se decompõem e liberam gases que agravam o efeito-estufa. Além disso, desequilibram o ecossistema, causam a morte de espécies nativas de animais e plantas, bem como os moradores que devem ser deslocados para outras áreas, provocando ainda mais desflorestamento, pois irão se assentar em outros locais.



Aula 06: Aumento das áreas de florestas

De acordo com levantamento feito pelo Serviço Florestal Brasileiro, a área de florestas públicas aumenta no país. Atualmente existem cadastradas duzentos e trinta e nove milhões de hectares que pertencem ao governo federal ou aos governos estaduais, enquanto que em 2008 existiam 210 milhões de hectares o que eleva em 3% a extensão de território sendo gerido pelo poder público. Antes o porcentual era de 25% do território brasileiro e atualmente esse percentual passou para 28%. Estes são dados importantes quando se trata de Proteção Do Meio Ambiente, se encontram registrados no Cadastro Nacional de Florestas Públicas e podem comprovar que esse aumento não aconteceu somente nas florestas públicas destinadas, que são aquelas cujo uso é especifico como é o caso das terras indígenas ou de conservação, mas também naquelas que ainda estão sem destinação especifica.



Ambiental

Florestas destinadas

Durante o ano de 2009 foram cadastrados 29 milhões de hectares, das quais 18,5 milhões são de florestas públicas destinadas. O Espaço Natureza agradece este incremento que vem aumentar para 203,9 milhões de hectares e que agora representa 85% das florestas publicas que se tem cadastradas. Esse aumento é devido ao acréscimo de informações que vem dos estados sobre suas florestas que contabilizadas atingem 26,4 milhões de hectares que se encontram regularizadas em cadastros.



Área de Floresta Públicas Aumenta

Florestas sem destinação específica

A outra parte de florestas cadastradas representa áreas cobertas por florestas que estão em poder do governo federal, mas que ainda não possuem destinação especifica. Esse tipo de floresta passou de 25 milhões de hectares no ano anterior para nada menos do que 35 milhões este ano. Num momento em que o mundo se preocupa com o Meio Ambiente Desmatamento, noticias de que aumenta a extensão de florestas sob responsabilidade da União não deixam de trazer uma Mensagem de Otimismo embora pequena. Esse aumento aconteceu devido às informações que foram fornecidas sobre as terras federais pelo Programa Terra Legal que visa titular as terras da Amazônia que hoje estão ocupadas pelos posseiros.



Preservação

Como gerir novas áreas

Os novos números podem ajudar o governo a conhecer melhor o patrimônio florestal da União e com isso desenvolver novas políticas para o setor como a destinação para comunidades que possam usar as áreas para promoverem seu sustento focando a Natureza. Não Esqueça também da importância do cadastramento para o planejamento de novas concessões a empresas que se interessam na retirada de madeira, as que buscam promover o turismo, além de outros produtos e tudo isso é claro que só poderá ser feito mediante pagamento para o governo. Até agora os levantamentos feitos sobre as florestas vinham de diferentes órgãos como INCRA, FUNAI e agora o que o Serviço Florestal Brasileiro está fazendo é reunir estas informações e ainda acrescentar todos os dados que obtém com estados mediante parcerias e convênios.





Aula 07: Responsabilidade com a vida/educação e sociedade



ivemos uma época de forte conscientização e educação ambiental, onde milhares de pessoas de todo o mundo se movem para melhorar o Meio Ambiente onde vivemos. Nunca se falou tanto Sobre Meio Ambiente e artigos educação ambiental como se fala hoje. Isto ocorre pelo fato de estarmos em um momento de forte tensão em que diversos desastres ambientais, como furacões, tempestades, seca intenso, dentre outras ocorrências, ocorrem com uma intensidade, isto é, muito maior do que antigamente. Podemos dizer, então, que o clima hoje se encontra desregulado, pois no verão se faz mais frio e no inverno se faz mais calor. Estes fatores de tempo são frutos da poluição ambiental e da Poluição do Ar emitida em todo o eco sistema terrestre, o que veio se agravando ao longo dos anos. Portanto, hoje a humanidade paga o preço pela falta de cuidado efetivo para com o meio ambiente.



Escola Educação Ambiental

O assunto Meio Ambiente nunca esteve em alta como se está hoje. Com o passar dos anos, houve um aumento significativo no número de profissionais que atuam diretamente na área de Preservação do Meio Ambiente. O mundo vive hoje uma era de forte conscientização e Gestão Ambiental, sendo que a cada dia que passa os ambientalistas passam a ser mais requisitados, seja por empresas, seja por escolas, seja por órgãos governamentais ou não governamentais, para que possam atuar diretamente na conscientização das pessoas, através de artigos de educação ambiental. A Educação Ambiental e Sustentabilidade são de fundamental importância para a população, para fazer um bom Controle Meio Ambiente.



Educação Ambiental e Ensino

Hoje, diversas são as escolas de educação fundamental e ensino médio que aplicam em sua grade básica de ensino o estudo de artigos educação ambiental, como forma de complemento para o entendimento e estudo do Espaço Natureza. Isto porque são as crianças e adolescentes os responsáveis pelo dia de amanhã, logo, cabendo a eles, inclusive, uma intensificação nos assuntos de conscientização e Preservação Ambiental. Vale lembrar que muitos desses jovens ocuparão o futuro de nosso planeta, portanto, devem eles estar preparados para a proteção do nosso meio ambiente. Por estes motivos, os alunos estão sendo educados de forma a se tornarem aptos para a resoluções dos problemas ambientais em que vivemos. Trata-se da integração Ciências e Ecologia aplicada nas escolas de todo o país.



Escola Educação Ambiental

Vale ressaltar que quando se cogita uma grande mudança nos hábitos mundiais, tais alterações não ocorrem da noite para o dia. Saiba que diversos são os fatores que envolvem a questão de preservação e Proteção Do Meio Ambiente, sendo que além de estudos de artigos de educação ambiental, mudanças tecnológicas também devem ser feitas, sendo que, para isto, são exigidas novas pesquisas e elaborações de Projeto Educação Ambiental. Somente desta forma que poderemos mudar o pensamento das pessoas e preservar a nossas Florestas. Portanto, vale a busca por novos artigos educação ambiental, sempre visando o bem estar de nosso planeta e toda a vida que ele proporciona.





Aula 08: Responsabilidade sócio-ambiental das empresas.



• O que é responsabilidade socio-ambiental?

• Qual é a obrigação de uma empresa e qual seria a responsabilidade da mesma com o meio ambiente.

• A empresa tem vantagens quando age de forma responsável?

• Aspectos de custo e benefíco da responsabilidade socio-ambiental?



• A responsabilidade socio-ambiental é um conjunto de açoes que promovam o desenvolvimento em comprometimento com o meio ambiente e áreas sociais como a fome o direito ao lazer, bem como uma equidade social.

• Com o desenvolvimento humano, surge a demanda de mercado " verde". Os consumidores por sua vez passam a delimitar a escolha de seus produtos com visão a responsabilidade das empresa em nível social e ambiental.

• Em nosso país este é um acontecimento recente, agora estamos entrando na era da conscientização pautada na sustentabilidade.

• As empresas por sua vez deveram agir no mercado de forma a disseminar e aplicar metodologias que configurem a responsabilidade sócio-ambiental.



• Para as empresas os benefícios são:

• Redução de custos, aumento de receitas;

• Melhoria das imagens das empresas perante os seus consumidores; desenvolvimento do capital humano. Desenvolvimento para pesquisas de novas formas tecnológicas ecologicamente corretas.



• Os mecanismos de financiamento nacionais e internacionais exige das empresas a contrapartida , ou seja, o enquadramento das empresas as normas e padrões internacionais de gestão e formas de atuação em projetos sócio-ambientais.

• Formas de atuação das empresas;

• Combate a fome com políticas específicas.

• Melhoria da educação apoio a projetos (escolas públicas e instituições públicas.

• Apoio a política social de inclusão.

• A empresa que se envolve com o meio ambiente. Responsabilidade socio ambiental desenvolve a sociedade e dá ao meio ambiente:

• Minimização dos residuos, reciclagem. Redução da poluiçao com novas tecnologias. Reutilização de recursos naturais.(água). Otimização do uso de energia





Aula 09: Atividade de reflexão.



• Produção intelectual, reflexão embasada na responsabilidade sócio ambiental. Atividades individuais/em grupos.

Aula 10: Atividade de reflexão.



• Produção intelectual, reflexão embasada na responsabilidade sócio ambiental. Atividades individuais/em grupos.


CONTEÚDO C. Princípios éticos e responsabilidade ambiental


Aula 01: ética e sustentabilidade



A ética é resultado de uma construção coletiva inconsciente, que estabelece o que é considerado aceitável nas relações entre o ser humano e seus contemporâneos, na preservação de sua história e na interação com as futuras gerações. Define regras gerais de comportamento para garantir paz nas interações que estabelecemos com os habitantes da comunidade em que vivemos, seja ela um lugarejo ou todo o Planeta. Envolve, também, uma preocupação com o futuro, garantindo-se que não estragaremos as condições de vida dos que virão depois de nós. Mas, apesar de produto de uma evolução coletiva, a ética é e deve ser, sobretudo, algo internalizado. É um compromisso pessoal com o que se acredita correto. Envolve a noção de que somos responsáveis pelo nosso crescimento pessoal (autodesenvolvimento) e, simultaneamente, a incorporação da percepção do outro na conduta cotidiana. Traz consigo a presença de um juiz interior muito mais poderoso e competente que fiscais ou investigadores, que surge de um projeto de autonomia e liberdade do ser humano.

Desvios de conduta do outro, neste caso, não pacificam ou tornam condescendente este juiz interno. Afinal, trata-se do meu projeto de vida. Se não me conduzo da forma que considero apropriada , pelos valores que tenho ou que internalizei, devo satisfações sérias ao meu projeto - devo me levantar e recomeçar. Esta visão de ética, assim, centrada na autonomia do ser humano, resgata a noção de que somos responsáveis por nossas vidas e por suas conseqüências no entorno: a vida que a gente quer depende do que a gente faz, nas belas palavras de Max Feffer.

Assisti uma vez, encantada, a belíssima apresentação de Felipe Gonzalez, ex-primeiro ministro da Espanha para um grupo de 30 pessoas em São Paulo. Na palestra, ele nos contou sobre como conduziu a modernização de seu país, relatando algumas conquistas e realizações que o orgulhavam. Mas, para minha surpresa (e, acredito, de todos os presentes) interrompeu aquilo que poderia ser visto como uma auto-promoção para dizer que algo havia saído muito errado. Não conseguira transformar a Educação na Espanha. Ora, pensei, a Educação na Espanha é de melhor qualidade que a nossa! Assim, o que poderia preocupá-lo? Na verdade, a escola espanhola produzia seres humanos que, ao sair da escola, imediatamente se perguntavam sobre o que o Estado ou a sociedade iria oferecer para eles. Formava, percebia o ex-dirigente espanhol, pessoas dependentes.

Não existe possibilidade de ética se as pessoas se percebem como não-autônomas e, portanto, não-responsáveis por seus atos e omissões. A base de uma interação social saudável é a existência de redes de pessoas livres - não só para construir suas vidas com dignidade, como para responder por suas escolhas. Assim, voltando à escola sonhada por Felipe Gonzalez, seria a que formasse cidadãos que se perguntam ao concluir os estudos: o que posso fazer agora por mim e pelos membros da minha comunidade?

Mas não parece contraditório dizer que temos que nos preocupar simultaneamente conosco e com o próximo? Esta aparente contradição é uma das mais belas da condição humana: só posso ser livre numa comunidade que busca construir a possibilidade da liberdade. Só posso ser responsável e, portanto, ético, se sou livre. Mas a pior das amarras, como denunciava Étienne de la Boétie em seu fantástico "Discurso da Servidão Voluntária", escrito ainda no século XVI, é a que colocamos em nós mesmos. Nem sempre queremos ser livres e autônomos. Preferimos, por vezes, apenas denunciar a falta de ética dos outros e eleger culpados por nossos problemas. Tratamos, neste sentido, qualquer proposta de desenvolvimento sustentável como algo que os outros devem fazer- urgentemente.

*Fragmento do texto de: Claudia Costin foi Ministra da Administração Federal e Reforma do Estado, secretária de cultura do Estado de São Paulo. É vice-presidente da Fundação Victor Civita, conselheira do Ecofuturo e do Planeta Sustentável.



Aula 02: Questionar a ética!



• Produção textual 30 linhas três parágrafos correlacionando o meio ambiente as atividades humanas e a consciência social e ecológica.



Aula 03: Questionar a ética!



• Produção textual 30 linhas três parágrafos correlacionando o meio ambiente as atividades humanas e a consciência social e ecológica.





Aula 04: Reflexão ética sobre o meio ambiente



Fragmento textual: “Não existe possibilidade de ética se as pessoas se percebem como não-autônomas e, portanto, não-responsáveis por seus atos e omissões.”

Explanação oral sobre os aspectos do comportamento humano perante a ética sócio-ambiental.



Aula 05: Propostas reflexivas de conscientização



1) Estabeleça a definição de ética em sua visão.



2) Segundo: “regras gerais de comportamento para garantir paz nas interações que estabelecemos com os habitantes da comunidade em que vivemos, seja ela um lugarejo ou todo o Planeta. Envolve, também, uma preocupação com o futuro, garantindo-se que não estragaremos as condições de vida dos que virão depois de nós. Mas, apesar de produto de uma evolução coletiva, a ética é e deve ser, sobretudo, algo internalizado.” Como o aspecto citado é visto por você?





Aula 06: Propostas reflexivas de conscientização ambiental



Aula 07: Propostas reflexivas de conscientização ambiental



Aula 08: Propostas reflexivas de conscientização ambiental



Aula 09: Produção de texto

• Elaboração textual dos princípios éticos ambientais



Aula 10: Produção de texto

• Elaboração textual dos princípios éticos ambientais


CONTEÚDO D: Aulas referentes ao projeto de responsabilidade socioambiental

Aula 01:



Aula 02:



Aula 03:



Aula 04:



Aula 05:



Aula 06:



Aula 07:



Aula 08:



Aula 09:



Aula 10:


CONTEÚDO E:  Aulas referente ao projeto de responsabilidade ambiental.
Aula 01:



Aula 02:



Aula 03:



Aula 04:



Aula 05:



Aula 06:



Aula 07:

ANEXO I: Responsabilidade Socioambiental

 




A sustentabilidade e a responsabilidade social são temas que têm ocupado de forma crescente as discussões dentro de governos, empresas e organizações em todo o mundo. São cada vez mais evidentes para a sociedade a função social das organizações e a relação de interdependência entre os sistemas econômico, social e ambiental



.

O conceito de Responsabilidade socioambiental, segundo o Conselho Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, é um compromisso permanente por parte dos empresários na adoção de uma postura e ações de mercado éticas, que contribuam para o desenvolvimento econômico de forma consoante com a qualidade de vida de seus clientes internos e externos.

segundo o autor Melo Neto (2001) tal postura (socioambiental) fundamentou-se nos seguintes parâmetros:
Bom relacionamento com a comunidade;
Bom relacionamento com os organismos ambientais;
Estabelecimento de uma política ambiental;
Eficiente sistema de gestão ambiental;
Garantia de segurança dos empregados e das comunidades vizinhas;
Uso de tecnologia limpa;
Elevados investimentos em proteção ambiental;
Definição de um compromisso ambiental;
Associação das ações ambientais com os princípios estabelecidos na carta para o desenvolvimento sustentável;
A questão ambiental como valor do negócio;
Atuação ambiental com base na agenda 21 local;
Contribuição para o desenvolvimento sustentável dos municípios circunvizinhos.

Atualmente, muitas empresas enxergam a responsabilidade socioambiental como um grande negócio, são duas vertentes que se destacam neste meio:
Primeiramente, as empresas que investem em responsabilidade sócio-ambiental com intuito de motivar seus colaboradores e principalmente ao nicho de mercado que preferem pagar mais por um produto que não viola o meio ambiente e investe em ações sociais;
A segunda vertente corresponde a empresas que investem em responsabilidade sócio-ambiental com o objetivo de ter materiais para poderem investir em marketing e passar a imagem que a empresa é responsável sócio-ambientalmente. Esta atitude não é considerada ética por muito autores que condenam empresas que tentam passar a imagem de serem éticas, porém na realidade estão preocupadas apenas com sua imagem perante aos consumidores.

Apesar de ser um tema relativamente novo, o número de empresas que estão aderindo a responsabilidade sócio-ambiental é grande e a tendência é que este número aumente cada dia mais.

 

Em
1998, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council for Sustainable Development - WBCSD), primeiro organismo internacional puramente empresarial com ações voltadas à sustentabilidade, definiu Responsabilidade socioambiental como "o compromisso permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo". Pode ser entendida também como um sistema de gestão adotado por empresas públicas e privadas que tem por objetivo providenciar a inclusão social (Responsabilidade Social) e o cuidado ou conservação ambiental (Responsabilidade Ambiental).

É adotado por empresas e escolas. As principais ações realizadas são: inclusão social, inclusão digital, coleta seletiva de lixo, educação ambiental, dentre outras.

Este tipo de prática ou política tem sido adotado desde a década de 1990, entretanto a luta pela sociedade e principalmente pela natureza é mais antiga, por volta da década de 1920.

O ápice da luta ambiental se deu por volta dos anos 70 quando organizações não governamentais ganharam força e influência no mundo.

Com a internacionalização do capital (globalização), o uso dos recursos naturais pelas empresas de maneira intensa e quase predatória, ou seja, sem a devida preocupação com os possíveis danos, foi fortemente combatida desde a década de 1970 pelos movimentos ambientalistas. As empresas, no intuito de ganhar a confiança do novo público mundial (preocupado com a preservação e o possível esgotamento dos recursos naturais), procuraram se adaptar a essa nova tendência com programas de preservação ambiental - utilização consciente dos recursos naturais. Muitas buscam seguir as regras de qualidade idealizadas pelo programa ISO 14000 e pelo Instituto Ethos.

A partir da Revolução Industrial ocorrida na Europa no século XIX, a utilização de materiais, dos recursos naturais e a emissão de gases poluentes foram desenfreados. Em contrapartida, no inicio do séc. XX alguns estudiosos e observadores já se preocupavam com a velocidade da destruição dos recursos naturais e com a quantidade de lixo que a humanidade estava produzindo. O movimento ambientalista começou a engatinhar na década de 1920. Passados os anos, este movimento ganhou destaque na década de 1970 e tornou-se obrigatório na vida de cada cidadão no momento atual. Conceitos como Gestão Ambiental, Desenvolvimento Regional Sustentável, Biodiversidade, Ecossistema, Responsabilidade Socioambiental ganharam força e a devida importância.

Responsabilidade socioambiental (RSA) é um conceito empregado por empresas e companhias que expressa o quão responsáveis são as mesmas para com as questões sociais e ambientais que envolvem a produção de sua mercadoria ou a realização de serviços, para com a sociedade e o meio ambiente, buscando reduzir ou evitar possíveis riscos e danos sem redução nos lucros.

A Responsabilidade Socioambiental corresponde a um compromisso das empresas em atender à crescente conscientização da sociedade, principalmente nos mercados mais maduros. Diz respeito à necessidade de revisar os modos de produção e padrões de consumo vigentes de tal forma que o sucesso empresarial não seja alcançado a qualquer preço, mas ponderando-se os impactos sociais e ambientais conseqüentes da atuação administrativa da empresa.

São exemplos de programas e projetos de Responsabilidade Socioambiental: inclusão social, inclusão digital, programas de alfabetização, ou seja, assistencialismo social, coleta de lixo, reciclagem, programas de coleta de esgotos e dejetos, e questões que envolvem: lixo industrial, reflorestamento X desmatamento, utilização de agrotóxicos, poluição, entre outros.

Em 1987, o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum), também conhecido como Relatório Brundtland, apresentou um novo conceito sobre desenvolvimento definindo-o como o processo que "satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades". Assim fica conhecido o conceito de desenvolvimento sustentável.

Linha do Tempo - Crescimento do Conceito de Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental
1929- Constituição de Weimar (Alemanha) – Função Social da Propriedade;
1960- Movimentos pela Responsabilidade Social (EUA);
1971- Encontro de Founex (Suíça)
1972- Singer publica o que foi reconhecido como o primeiro balanço social do mundo;
1972- ONU – resolução 1721 do Conselho Econômico e Social – estudos sobre o papel das grandes empresas nas relações internacionais;
1973- PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Genebra)
1977- determinação da publicação do balanço social - relações do trabalho (França);
1992- ECO 92 ou CNUMAD (Conferencia das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento) – Criação do Projeto Agenda 21;
1997- Betinho de Souza e IBASE incentivam publicação do balanço social;
1999- Criação do Selo "Empresa Cidadã";
1999- 1ª Conferência Internacional do Instituto Ethos;
2000- ONU e o Pacto Global;[1]

Sustentabilidade começa a ser vista como algo presente no dia a dia da empresa, pois além das atividades produtivas, envolve o tratamento dado ao meio ambiente e sua influência e relacionamento com fornecedores, público interno e externo e com a sociedade, práticas de governança corporativa, transparência no relacionamento interno e externo, postura obrigatória para as empresas de âmbito mundial, cuja imagem deve agregar o mais baixo risco ético possível.

Não é correto confundir responsabilidade socioambiental com
filantropia, pois esta se realiza de forma aleatória e não sistematizada ao contrario da RSA ou do DRS que busca contribuir de forma acertiva em seus projetos.

REFERENCIAL:

1)Borba, Elisabete Regina de Lima. Terceiro Setor: responsabilidade social e voluntariado. Curitiba: Champagnat, 2001

2)Duarte, Gleuso Damasceno. Responsabilidade social a empresa hoje. Rio de Janeiro: LTC, 1996

3)Machado Junior, Eliseu Vieira. Incorporação da dimensão sócio-ambiental ao balanced Scorecard. São Paulo: Prisma, 2005

4)Melo Neto, Francisco Paulo de. Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001

ANEXO 2

Encontro oficial da Conferência gerou 200 compromissos para estimular negócios e soluções de sustentabilidade

Na coletiva de imprensa que marcou o encerramento da Rio+20, Fu Chengyu, membro do Global Compact das Nações Unidas e presidente do Sinopec Group, destacou que esta foi a maior conferência já realizada pelas Nações Unidas com representantes do setor financeiro e do empresariado.

Um dos espaços dedicados aos temas empresariais foi o Fórum de Sustentabilidade Corporativa da Rio+20, realizado entre 15 e 18 de junho pela ONU Global Compact Local Network.

Cerca de 1.500 líderes empresariais de pequeno, médio e grande porte dos mais diferentes setores estiveram presentes para debater como atingir um objetivo comum: trabalhar com responsabilidade, trazendo benefícios para empresas e para o mundo.

Segundo Fu Chengyu, eles declararam que a sustentabilidade corporativa contribui para a sustentabilidade global e anunciaram 200 compromissos empresariais. Esses objetivos foram compilados em um documento entregue ao secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon.

Entre as decisões acordadas durante o fórum estão:


Oferta dos líderes empresariais em fazer parte da criação e promoção de um novo Objetivo para o Desenvolvimento Sustentável;
Declaração assinada por 45 CEOs de grandes companhias, fornecendo aos governos estratégias para um melhor uso da água e definição de estruturas que podem ajudar empresas a reduzir o uso e restauração dos recursos naturais;
Comprometimento de aproximadamente 300 instituições de ensino superior em colocar o desenvolvimento sustentável no centro do currículo acadêmico.

Bindu N. Lohani, vice-presidente de Knowledge Management & Sustentable Development do Banco Asiático de Desenvolvimento, revelou que oito bancos de desenvolvimento se comprometeram a estimular o transporte sustentável e outros 16 bancos deverão incentivar projetos de baixa emissão de carbono, num total de US$ 165 milhões para os países em desenvolvimento. "Os incentivos proporcionarão ainda redução dos acidentes de tráfego, de emissão de gás de efeito estufa, entre outros benefícios", acrescentou.


http://hotsite.mma.gov.br/rio20/empresarios-registraram-promessas-de-acao-em-documento-na-rio20/

LEIA DOCUMENTO FINAL NA INTEGRA RIO+20: http://www.unglobalcompact.org/docs/news_events/upcoming/RioCSF/RioCorpSustForum_Outcome_21June12.pdf

Aula 08:



Aula 09:



Aula 10:



ANEXO 3:


Crédito de carbono .


A partir dos anos 2000, entrou em cena um mercado voltado para a criação de projetos de redução da emissão dos gases que aceleram o processo de aquecimento do planeta.

Projetos de reflorestamento relacionado aos créditos de carbono já foram aprovados no Brasil
Tropical Flora.
  • Projetos de reflorestamento relacionado aos créditos de carbono já foram aprovados no Brasil
Trata-se do mercado de créditos de carbono, que surgiu a partir do Protocolo de Quioto, acordo internacional que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir, entre 2008 e 2012, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) 5,2% em média, em relação aos níveis medidos em 1990.
O Protocolo de Quioto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução certificada das emissões. Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm metas a cumprir.
“O ecossistema não tem fronteira. Do ponto de vista ambiental, o que importa é que haja uma redução de emissões global”, ressalta o consultor de sustentabilidade e energia renovável, Antonio Carlos Porto Araújo.
Durante a última Conferência do Clima (COP 17), realizada em 2011, na África do Sul, as metas de Quioto foram atualizadas e ampliadas para cortes de 25% a 40% nas emissões, em 2020, sobre os níveis de 1990 para os países desenvolvidos.
“Isso pode significar um fomento nas atividades de crédito de carbono que andavam pouco atraentes”, disse Araújo, autor do livro “Como comercializar créditos de carbono”.
O Brasil ocupa a terceira posição mundial entre os países que participam desse mercado, com cerca de 5% do total mundial e 268 projetos. A expectativa inicial era absorver 20%.
“Nós temos histórico nesse mercado. Somos um dos países destaque no MDL em qualidade e em números de projetos”, afirma a diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Karen Suassuna.
Ainda segundo ela, o mecanismo incentivou a criação de novas tecnologias para a redução das emissões de gases poluentes no Brasil.
Cálculo
A redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é medida em toneladas de dióxido de carbono equivalente – t CO2e (equivalente). Cada tonelada de CO2e reduzida ou removida da atmosfera corresponde a uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada de Redução Certificada de Emissão (RCE).
Cada tonelada de CO2e equivale a 1 crédito de carbono. A idéia do MDL é que cada tonelada de CO2 e não emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento possa ser negociada no mercado mundial por meio de Certificados de Emissões Reduzidas (CER).
As nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar os CER em países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações.


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