sábado, 22 de junho de 2013

Minha loucura sem cura

 
 
Certo dia recebi este email:
 
Não sei se voce é você, achamos que é, temos quase certeza; alias temos certeza, pois parece muito com tanto de você, você é homem ou mulher, quem é você para onde voce escreve; é de qual revista, jornal, editora, num sei,  já a  dois anos estamos na sua cola, lemos o que você escreve, e temos certeza, você é você em todos  os inteligentes e únicos textos maravilhosos; seu trabalho foi premiado novamente este ano já pela quarta vez; vai desistir denovo ou vai mostrar a cara; o mundo já te conhece vímos um de seus textos até em portugal ( e tem gente louco pra se apossar dos seus textos  sabia) e no congresso internacional de SP só deu seu texto sem nome, e só você ainda não percebeu isso, todo mundo já sabe que tantos nomes é o mesmo escritor . Meu nome é Jonas eu não tenho problemas em dizer quem sou eu; ou manda seu nome ou continuaremos a ler os textos seus sem poder lhe premiar pela grandiosidade, é maravilhoso o que escreve  e como escreve, porque esconde tanto, o mundo precisa disso, para de se esconder, mais cedo ou mais tarde não vai ter volta, alias já não tem, tem textos teus pra todo lado, net é net. Mostra a cara! Voce é homem ou mulher e de onde é.
 
Este email recebi a uns 6 anos atrás , eu acho, guardei ele com muito apreço, copiei e guardei; pois foi ele que me provocou a sensassão de medo, eu nunca havia sentido medo de escrever nada, nem sou tímida, mas esse texto me fez pensar em minha forma de agir, pois todo mundo já sabia que eu era louca e não tinha volta, ou eu assumia a minha loucura, ou eu simplismente aceitava que muitos já sabia e outros saberiam, não tinha volta, era assumir e não sumir!
Quando eu era menina, mamãe acreditava que as coisas "estranhamente estanhas" que eu escrevia era uma espécie de loucura acompanhada de um demônio; é verdade, já fui ao psiquiatra e a igreja; ninguem deu volta em mim; eu continuei escrevendo e espalhando as minhas loucuras diabolicas, mundo afora; kkkk,  hoje é engraçado; mas a muitos anos atrás eu escrevia e rasgava, publicava e dava autores para meus escritos, ou jogava o texto na internet sem nome de ninguém só pra ver o que iam dizer. Quantos textos meus já recebi em emails de amigos, muita gente espalhou meu textos em correntes de email, em sit etc...  o texto abaixo faz parte de um desses.
Este texto já ganhou 9 concursos de crônicas mundo afora ( e eu sempre pedia para retira-lo do concurso); mas  em 2011 eu assumi de vez com o meu próprio nome: Luciene Rroques, todas as minhas autorias dos textos e este vencedor de bastidores foi oficialmente premiado e publicado quando foi selecionado no V Concurso Crônica e Literatura: prêmio literário Ferreira Gullar 2011.
 
Boa leitura a todos, já que não há remedio, não é mesmo!
 
 
Crônica,
Luciene Rroques - GO.
 
 
 
Goiânia (Go) Brasil

O medo sem medo
É de vital importância ver o mundo de cabeça para baixo. Quando todos olham o mundo; perplexos com suas linhas de transição: passado, futuro e presente; circulam as mentes vaidosas e até mesmo as saudosas mentes doentes por medo da solidão! Pela desvairada solidão social, o mundo se veste de medo igual, despindo assim, o segredo do caos. É fato consumado! O medo está alastrado. Medo de que não se sabe, nem há mais tempo para saber, pois o mundo gira rápido e poucos podem ele perceber.
Levanto-me, nesta manhã ainda escura de meus pobres dias cinzentos por neblinas sociais. Vesti-me em minha pele, olhando as pessoas que não podiam me ver. Olhei cada uma delas! Enquanto sentia seus medos estampados em um jornal: o breve e banal! Singelo segredo é feito do medo comum e social. Rapazes morrem na favela! Moça que dança nua já não se rebela! É segredo de rua, filmar para ir à passarela. É pura beleza crua, querer uma donzela. No mundo que gira em segundos o medo é bem tagarela. Não espera que amanheça, e o medo, já está na tela: Ladrão invade mansão e mata a donzela! Explosões de usina e milhões de incertezas no mundo a espera. O medo novamente estampado em qualquer tela. O mundo já acinzentado em sua aquarela.
Fechando os canais para o mundo, pude me assegurar! O medo que rondava os meus segundos, em um clique poderia acabar. Desliga-se o medo e sai da sala de estar. No mundo beleza ainda há! Mesmo que o medo ronda a porta, louco para entrar. Fechemos nossas casas e vamos comemorar; a liberdade condicional que todos estão a adotar. O medo girou o meu mundo e dele eu já quis descer, pará-lo por um segundo! Talvez pudesse ser. Para quem vive ausente do planeta, nas folhas do outono pode se esquecer. Mas basta que passe frações de segundos, e os olhos choram se vê. O medo condiciona pessoas que se negam a viver.
O medo é necessário para querer superá-lo. Aquele que a nada teme; nunca, jamais pode mudar! Pobre daquele que o medo incide sobre seus conceitos de mundo. Reflete em seus sonhos profundos, o medo da condenação, por aqueles que ouvem calados; o medo na multidão. Tive medo das palavras em meu vazio de solidão. Dentro do meu escritório, busquei minha própria atenção, precisava quebrar os meus medos, pois assim poderia viver. Ser cronista já não tem segredos, resta apenas saber: olhar o mundo por si mesmo; sem ter medo vencer. Ouvir o grito ensurdecedor da derrota; no medo que se tem de vencer o medo!
Há muitos que nunca apostam, pois tem o medo de perder. Há outros que da vida se escondem, por medo de ser criticado. Há alguns que se assassinam, com medo de serem assassinados. Por anos guardei meus escritos, na vida curti minha derrota, achava estar tudo certo, esconder-se atrás da porta. Mas são medos, sem medos, em quinhentos e cinqüenta palavras, que nos fazem ver a resposta. O medo abafa a alma e deixa a vida torta; causa escoriações no peito: e em tempos a vida está morta! A prudência e a cautela são amigas da solução. Os medos, não escondem a situação!
 
Este texto já venceu em vários países e  com vários nomes de autor, mas é sempre filho da mesma louca , a genetica estilistica textual aqui foi implacavél "reconhecivel a muitos": Eu, luciene Rroques Já fui:

Baka Marthys
Simão Machado
FOLHAS SECAS DE BAKA MARTHYS
Antônio meirinho
Marcos prato
Luiza Valentina
Agraciano Sodre
Vitorino Malvo
Jhosep Straus

Entre inúmeros outros que já usei nesta vida, e finalmente eu sou eu; isso sim é loucura, ser quem se é!

O texto acima, disponível no livro abaixo.

Um grande abraço a todos!
Boas Férias !

domingo, 16 de junho de 2013

Nasci Ciência, viverei Ciências e morrerei fazendo o que gosto: a ciência da vida, escrevendo, entendendo, ensinando e aprendendo!

Uma de minhas palestras deste ano 2013.
 
 
Recebi esta menção honrosa da ATISA (Associação dos Técnicos Industriais da SANEAGO)agradeço a todos os seus componentes por este reconhecimento.
Ana Rita receber uma menção honrosa é sem dúvida um grande presente para qualquer profissional, receber de suas mãos é outro presente para mim. Muito obrigada!
 


 

 
Este ano participei de  em diversos eventos de meio ambiente e algumas fotos eu não poderia deixar de partilhar pois são ideias grandiosas.
 

A arte ecologicamente correta



 
 
Muito válidas e bem elaboradas as ideias de reciclagem acima. O planeta é de todos e ninguém é dono dele, porem sem ele não é possível haver ninguém. cuidar da vida está além de olhar apenas a casa pra onde se volta todos os dias, mas sim a casa onde está todas as casas.

Um grande abraço a todos!

domingo, 9 de junho de 2013

Sustentabilidade

Onde mesmo humanos moram? Em suas casas. E onde estas estão? Na maior casa comum a todo ser vivo: o qual conhecemos e convivemos; o Planeta Terra. Pensar na vida do planeta é pensar em todos os seres vivos de forma integrada!

Texto utilizado em palestras e debates internacionais sobre meio ambiente!


O tripé da sustentabilidade

 

Por vezes se ouve falar, por séculos muitos estão a tentar; a vida assim, já não pode suportar! A palavra que sustenta a carência da sabedoria, aquela que passa nos dias, em dias de crescimento global; uma palavra tão simples, mas sem sustentação mundial.

O mundo assim desenvolto, um mundo perdido e solto, desde o primitivo ancestral.  Foi na Mesopotâmia que o Rio Eufrates se desviou. Pelas mãos dos cultivadores de alimentos que tal façanha alcançou. 6000 a.C. e a intriga ao meio ambiente se instalou. O homem que é bem coerente, sagaz e inteligente, a roda assim inventou; girou todo o continente e o Meio Ambiente gritou!

Platão já observava; a palavra que ninguém cultiva; era o tripé da sustentabilidade, mas eram apenas devaneios filosóficos; era filosofia. Balela que se contava, mas Platão já percebia com as crescentes cidades, a realística dicotomia: as cidades se dividiam. assim como a noite e o dia. A riqueza e a pobreza; ali no ambiente, coexistia.

Sócrates, um outro humano, que: para o mundo abriu o seu peito, tentou demonstrar a vida, demonstrar a sustentável poesia; a necessidade que no mundo urgia, mas que poucos entendia, o sábio homem previa a insustentabilidade humana ambiental. “Penso que não ter necessidade é coisa divina, e ter as menores necessidades possíveis é o que nos aproxima do divino” .

A sustentabilidade coexistia, a um emaranhado filosófico que ninguém conhecia. A pobreza e a riqueza com os homens se fazia. E as mentes ecológicas gritavam em agonia. O mundo comercializado na natureza, baldes de água fria! Minérios retirados solo, e lucro assim colhiam.

Mas que vida é essa? Que destrói a proteção do planeta com toneladas de carbono na frequente produção! Salve a inteligência humana, que ousa transformar a razão, o lucro é o câncer do planeta e não a escassez ou saturação. Ou reuse, reeduque os hábitos humanos; ou nem lucro, nem lugar haverá para a próxima geração.

Que mundo pode ser melhorado se o homem tornou-se destruidor e destruído de sua própria existência. Como conciliar economia, meio ambiente, e sociedade na sobrevivência? Simples não deve de ser, retroceder é tamanha incoerência, lutou-se para a evolução, esqueceu-se da coexistência. Homem é da natureza, um fruto de quem adormece ou vive em latência: revoltada acorda Medeya nas teorias  reais de frágeis sentenças: desastres ambientais é o fruto da imprudência.  E acordam escassas as frágeis membranas da sobrevivência.

Sociedade, meio ambiente é economia, palavras a si pensar por todos os dias. Ser antes de ter, valorar a vida pela qualidade e não pela quantidade. Como não vislumbrar um lucro exorbitante a qualquer preço, quando o maior câncer planetário são os consumidores da terra; eles consomem, com eles somem: o planeta Terra!

Um grande abraço!

Luciene Rroques.