quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O auto respeito é fundamental



"Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos" Frase de um grande filósofo chines".
Confúcio (Kung-fu-tzu). O sábio nasceu em 551 a.C., no antigo principado de Lu, na moderna Xantum, descendente do clã dos Kong. Sabe-se que a família era de origem nobre, mas por circunstâncias desconhecidas a sua família era bastante humilde. A partir da dinastia Han (206 a.C. - 220 d.C.), diversos governantes passaram a se inspirar nas ideias de Confúcio, para a organização da sociedade. O filósofo, porém, não deixou uma obra escrita sua: através de seus discípulos, suas meditações foram recolhidas e hoje podem ser conhecidas. O Templo de Confúcio, na cidade de Qufu, atual província de Xantung, tornou-se, através dos séculos, local de veneração. Sua filosofia ainda exerce imensa influência sobre o pensamento e a mentalidade chinesa nos dias de hoje. Confúcio é, ainda hoje, o mais influente filósofo chinês.

Nesta nota de abertura do texto relato uma pequena frase, de grande eficácia porém; muito antiga A.C. mas nem por isto deixa de ser atualíssima quando estuda-se a vida humana. Mas como muitos já sabem, os espelhos de minhas escritas se embasa em meus heróis da história. Muitos estão antes de Cristo e poucos depois dele.

Não é preciso ler tanto, nem ser um rato de biblioteca, para se entender a vida humana e suas correlações. Só se precisa de um fator crucial, sem ele não se é capaz de praticar tal entendimento. Trata-se do auto conhecimento, que por sua vez deve ser pautado no respeito próprio e observações intrínsecas do próprio "Eu"; como sugere a frase do filosofo chinês Confúcio.


O inter-relacionamento humano que não está fadado ao respeito mútuo, torna-se o despropósito das palavras soltas e infrutíferas dentro do contexto social em que se está, seja qual for ele: familiar, trabalho, amizades, religiosos, políticos etc.... A inteligência na convivência animal humana está sujeita não apenas ao estudo de livros, cálculos, botânica, astronomia, filosofia, artes, politica, etc... O saudável respeito social, respeito pela pessoa humana, animal humano; parte do próprio indivíduo para os demais, se este for incapaz de se respeitar, jamais terá para com quaisquer outros, o respeito; pois se tornara os outros, reflexos de si próprios.


A capacidade cognitiva do ser humano, vai além de simples memória. Entender os aspectos de relacionamento humano, pautados no respeito a si mesmo é primordial: pois só assim, o indivíduo terá parâmetros para o respeito ao próximo. É com base em si próprios, que subjuga-se e observa-se os outros a volta.

A falta de conduta do próprio "EU interior", acarreta na falida, decadente e desconexa capacidade de avaliar o mundo a sua própria volta. E tudo se torna uma medíocre e decadente observação superficial dos acontecimentos. É sabido desde a filosofia antiga, até os autores mais modernos que: ao ser humano em essência, cabe o dever de: "Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos" . Aquele que fala em desfavor de outrem condena a si próprio em teus atos. Não é necessário muito estudo, para um mental, e sadio inter-relacionamento humano, no entanto, o auto respeito é fundamental para um bom resultado particular.

Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carta ao leitor


Tento ter uma noite tranquila, mas vejo que não consigo. O sono da realidade roubou-me os sonhos quando dormi pela última vez. Para muitos é normal que se durma, até um dia que desperta-se para o que é a vida. Este dia pode vir de muitas formas à diferentes pessoas.

No meu caso não sei responder quando, se estudei demais e afundei-me no mundo científico, se fui uma alma que ainda vaga em busca de meu próprio corpo, acreditando somente na minha mente; sinceramente eu não sei dizer. Tenho um sério problema quando tento me descrever, me vejo tão incomum; ou um bicho como outro qualquer.

Por vezes me vejo até mesmo fora de tudo que vejo a minha volta. Agora por exemplo, o Carnaval. Penso: que sentimento estranho envolve tão grande manada de seres humanos da qual eu pertenço em espécie; é um imenso grupo mobilizado a troco de que mesmo? A troco da felicidade de festejar, seria isto? Seriam todos infelizes sem festa? Onde mora a felicidade, onde está. Ou seria apenas uma grande manada sem rumo, buscando os mesmos ferormônios sentimentos.

O sentimento humano nesta época, molda-se puro em pseudo-sonhos, fantasias e alegorias fantasiosas de realidade; uma hipocrisia desalmada do próprio homem para si mesmo. Uma grande manada a despojar os lucros (seja lá quais forem) de interesse. Não sou contra os lucros, nem contra a venda ilusória dos sonhos, mas não consigo sonhar sem que meu cérebro participe, tanto me apeguei a este danado que: eu nem mesmo consigo olhar para os lados sem usa-lo o mínimo que seja.

Meus instintos de sobrevivência, reprodução, sexuais, e motivacionais de agrupamentos, são aguçados para o lado das verdades nunca ditas, a vida é uma grande mentira e graças dou a grande maioria não ver isso, pois seria difícil viver em grupo diante de dolorosas verdades sociais e um tanto animais.

Então me pergunto, que ser humano sou eu? Um ser incapaz de aceitar as mentiras no cinismo que vejo. Uma boa quantidade de gente reunida em bando com a finalidade de liberar o libido, acasalar-se com qualquer outro bicho que apareça. Soltar as suas frustrações em forma de dança exibicionista de seus próprios corpos.

É por isso que se chama Carnaval. Todo mundo lambuza-se da carne alheia e acreditam ser isso a prova da felicidade. O dia que o homem entender que o cérebro pode estar acima dos instintos primitivos como sexuais, Carnaval ganhará outro sentido e com certeza outros adeptos.

Enquanto a espécie entende que a vida só pode ser repleta em alguns segundos, e não dentro de si mesmo; uma grande festa para alegrar a todos é feita e regada aos instintos. O comércio lucra, a economia anda, e a humanidade caminha para a desvaloração de si próprios: apenas como um pedaço de carne por uma semana. O acasalamento imensurável e real é raro, cada vez mais instinto, aquele que daria prazeres íntimos a alma. Tudo vira um ato vulgar de cópula às avessas sem reprodução ou não, com DSTs, ou não; até o final do ciclo da felicidade humana: uma semana!

Um grande abraço a todos!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

LAURA


Empresta-me o sagaz tristeza;
a valsa de tua beleza,
que em mim se compraz.
Em mundos de tão moderneza,
sento-me a simples mesa;
para assim poetizar.
A valsa da vida que dança,
homens em suas cantanças:
as músicas ao de alegrar.
Sentada, estas tão bela.
Sois linda, minha meiga donzela.
Quem não queireria levar-te ao altar!?
Tuas mãos assim empetaladas,
rosas vermelhas perfumadas,
filha que um dia sorriu ao nascer!
Terás assim na lembrança,
as noites de nossas festanças,
andanças na vida afora!
Oh! Amada donzela,
ouça a canção mais bela,
que ao ninar, fiz a ti.
Degusta a vida nesse instante,
para sempre lembrar-se de mim.
Porém doce amada não chores,
Eu viverei sem ter fim!
Em verdades eu amo a tu,
pois tu és;
ninguém menos que a mim.
Amarte-ei por todas auroras,
na eterna poesia que te faço agora,
carregas para sempre o melhor de mim.

(Poesia a minha filha. Felicidades no teu dia, meu pedacinho de mim!)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O meu abraço a todos os meus alunos de 1997 a 2012!

Aos meus eternos alunos ( dentro e fora do Brasil), saudade de vocês, agradeço os emails e convites para redes sociais(não tenho face tá, por isso nunca aceito-lhes, mas estarei sempre em meu email) o meu abraço e agradecimento a todos vocês.

E aqueles que se já se formaram - uma excelente nova etapa em suas vidas, e não se esqueçam: não somos os nossos diplomas jamais, ninguém exceto a nós mesmos, precisa saber ou aplaudir os nossos diplomas. Não somos os nossos papeis, mas sim o que fazemos deles; um homem bem sucedido não é aquele que tem mais dinheiro, ou mais trabalha, e mais e mais conquista bens materiais.

O homem bem sucedido é aquele que conquista a si mesmo, com o tudo que conquistou: faz seus castelos dentro de si próprios, podendo sorrir até mesmo em uma lágrima. O sorriso é essencial, mas jamais se esqueçam de dosarem a tristeza, pois esta é necessária, e comanda o resto se não entendermos a que viemos e a necessidade dela! O melhor de tudo é ser sempre o que se quer, e o que se é; independente de nossas conquistas intelectuais!

Felicidade a todos!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Adaptômetro

Antes do texto abaixo quero deixar claro que: Não publiquei nada ainda que leve somente o meu nome, só há publicações minhas em coletâneas, nem existe nenhum arquivo com meus ensaios literários a venda em nenhum lugar no mundo; então não comprem, pois não são meus, nem tem minha autorização para usarem meu nome. Juliana agradeço você ter me informado sobre isso, já conferi.

Tudo que não guardo em minha gaveta há anos, eu publico aqui no meu blog desde 2010, ou em jornais sérios e de grande circulação. Endereços eletrônicos meus são: apenas esta página e os endereços citados na mesma ( twitter e Email ), não escrevo em nenhum outro lugar. Apenas nestes locais estão o que escrevo e o endereço de contato comigo. Peço desculpas por não estar respondendo todos os Emails e comentários, são muitos e não estou conseguindo.

ADAPTÔMETRO

Quando escrevo, mais leio que escrevo, talvez por isso sempre demoro para terminar um artigo, livro, conto etc... Certa vez levei quatro anos pra escrever uma poesia. O que escrevo sempre foi para mim, e vejo que nunca será diferente, uma vez que: não consigo fazer o que eu não gosto. Tenho que gostar do que escrevi, ou continuarei a escrever o tempo que precisar.

O isolamento literário para mim é uma peça que funciona no quesito inspiração. O silêncio é o único bem do qual jamais abro mão se estou escrevendo, afinal ninguém lê com barulho. O adaptômetro de meus olhos, não se adéqua a modernidade: pois escritos de Internet não me servem de subsidio para minha escrita ou inspiração.

Lamento as pessoas que escrevem virtualizadas, sinto muito por todas elas; pois eu ainda escrevo e sempre escreverei a moda antiga - Meus heróis estão antes da criação da informática, estão no principio da história humana; são como Dante, Homero, Machado de Assis, o último de meus heróis; nem chegou a idade de Clarice, autora que merece meu respeito, mesmo sem grandes admirações. Todos estão bem distante do meu tempo; e até mesmo em tempos bíblicos e antes destes, estão os escritos que mais admiro.

Como sempre fui, e sempre serei: um pesquisador, nada faço sem pesquisar. Noticiários de jornais, pesquisas científicas, livros em geral, até mesmo didáticos, dicionários e lista telefônica, para mim são fonte de conhecimento, e deste conhecimento faço a minha inspiração. Meus personagens são misturas de muito do que leio e concluo, mas sempre uma ficção na verossimilidade, pois a virtualização na escrita, jamais encontraram no que escrevo; acho pobre esta forma de inspirar-se. Bem escreve quem perde o tempo ganhando a leitura, assim eu penso.

No ano passado publiquei um texto que falava sobre a formação de um personagem, pois bem, não é notícia nova nenhuma que eu faça aulas de teatro e use isto nas minhas criações, é assim: lendo muito e interpretando mais ainda que eu crio os meus personagens. No conto A casa da ponte por exemplo; eu juntei a leitura de 4 livros mais uma tragédia de jornal, acoplado a uma personagem de minhas aulas de teatro e uma viagem que fiz; o resultado é o conto: A casa da ponte.

Como podem notar, uso todos os recursos dos quais gosto para produzir meus textos; livros, teatro, artigos científicos e jornais. Acho uma perda de tempo as criações sem fundamentação alguma. Recuso-me a produzi-las ou ler tais.

Esta semana li uma crítica muito produtiva e agora aproveito para reforça-la, o autor dizia que novos escritores escrevem bobagens, balelas, escritas medíocres e medianas. Bom, a minha retina, está de acordo com o crítico; em vários casos de Internet, algumas páginas, realmente só há escritos virtualizados, ou bobagens comportamentais. Por exemplo: desde o ano passado alerto para o perigo dos personagens de Internet, pessoas que se fazem passar por outras as quais não são, tentando escrever ou sei lá o que. Penso que na verdade estão apenas se aliviando de seus problemas psicológicos os quais deveriam ser tratados.

Há todo tipo de comportamento estranho em sites, páginas por ai. Ex:, houve um, que ano passado, simulou a própria morte para ver as pessoas chorando por ele; que na verdade, era ela uma mulher. Em outra página da Internet, um suposto homem que na verdade é uma senhora com licença do trabalho, se passa por Don Jan de Marco 24 horas ( o pegador) e o mais grave é as mulheres "inteligentes" sem jogo de retina, ainda não adaptaram seus olhos para reconhecer escritos virtualizados em distúrbios de comportamentos.

É lastimável o que fazem da Internet, um meio de comunicação que deveria ser muito bem aproveitado e não tão banalizado e sem credibilidade, confiança em tantas páginas. Concordo com o crítico do texto que li, problemas estes, comportamentais, não são escritores, mas sim pessoas precisando de séria ajuda mental. No ano de 2008 fiz um estágio em uma clínica de saúde mental e lá pude ver o qual sério é certos problemas que alguns podem apresentar. Penso que não é vergonha, mas amor próprio estar no analista ou no psiquiatra quando se precisa de um deles.

Imagino que qualquer pessoa querendo desenvolver um sério trabalho, deve fazê-lo, mas antes de qualquer coisa; deve-se pesquisar muito e se conhecer em essência: como ser humano, para assim não escrever os seus próprios e medíocres problemas neuro - afetivos - comportamentais em qualquer página por ai.

A pesquisa, a muita, e boa leitura; a correta interpretação de dados; o passar dias e dias ou até anos pensando em um único assunto, nada mais é que - os melhores subsídios para se escrever algo digno de ser lido, pois o respeito a quem vai nos ler, começa pela nossa própria leitura de tudo que escrevemos. Meus olhos ainda são adaptados a "qualquer" boa leitura, mas a minha adaptação a um texto bem trabalhado, dentro dos livros antigos, dignamente escritos - é o meu prato favorito na degustação cultural e na produção do que escrevo.

Quando indico a bíblia como livro de boa leitura, em meu perfil, eu não falo sobre ler por religião ou Deus, mas sim a leitura científica dos textos bíblicos recheados de comportamento humano. Minha área favorita de pesquisa, sou um pesquisador comportamental e para isto estudei 25 anos, os detalhes mínimos da vida, aos seus macros aspectos, os bancos das faculdades me ensinaram, mas a minha leitura é meu eterno aprender. Pretendo estudar e pesquisar e escrever enquanto vida eu tiver. Eu não sou os meus diplomas, mas sim o que eu fiz de todos eles.

O computador jamais deve substituir uma boa biblioteca. E o ser humano nunca dever ser virtualizado em pessoas ou seus próprios sentimentos. Pois realidade ainda existe, e sempre existirá. Ser uma pessoa séria e verdadeira é bem real, tanto dentro, quanto fora, de uma imagem de computador. Sejamos a capa de nossos livros quando soubermos quem é nosso miolo!

Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Diferentes partes do ser


O que distinguimos no que observamos, é o que se aprende para levar-se de si; apenas em si, o que for melhor pode, e deve ser modelado. Em todo proveito de bagagem, o mundo dispõe as viagens interiores em tudo que se fizer. Somos efeitos, e não defeitos de próprias opções. Cria-se o mundo em nossa própria mente, cabe a cada um a opção de moldar-se em espelhos alheios, ou usarem os seus próprios fazendo-lhes melhores.

Um grande abraço a todos!