quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

LAURA


Empresta-me o sagaz tristeza;
a valsa de tua beleza,
que em mim se compraz.
Em mundos de tão moderneza,
sento-me a simples mesa;
para assim poetizar.
A valsa da vida que dança,
homens em suas cantanças:
as músicas ao de alegrar.
Sentada, estas tão bela.
Sois linda, minha meiga donzela.
Quem não queireria levar-te ao altar!?
Tuas mãos assim empetaladas,
rosas vermelhas perfumadas,
filha que um dia sorriu ao nascer!
Terás assim na lembrança,
as noites de nossas festanças,
andanças na vida afora!
Oh! Amada donzela,
ouça a canção mais bela,
que ao ninar, fiz a ti.
Degusta a vida nesse instante,
para sempre lembrar-se de mim.
Porém doce amada não chores,
Eu viverei sem ter fim!
Em verdades eu amo a tu,
pois tu és;
ninguém menos que a mim.
Amarte-ei por todas auroras,
na eterna poesia que te faço agora,
carregas para sempre o melhor de mim.

(Poesia a minha filha. Felicidades no teu dia, meu pedacinho de mim!)

Um comentário:

Bento Sales disse...

Oi, grande amiga Luciene!
Este poema é uma verdadeira canção à alma.
Feita, assim, para que amamos é muito mais poético e emocionante.
Estou certo de que a Laura ficou muito feliz, não só pela homenagem, mas pelo virtuosismo de sua querida genitora.

Parabéns para ambas e uma abraço especial para Laurinha.

Do amigo de sempre!