M.C.

 
Aviso essa página está sendo reformulada. Novas atualizações neste mes. Maio 2014.




pessoas dedicadas e esforçadas fazem a diferença para si mesmas e para as demais, juntos fazem um mundo melhor.

Metodologia Científica

Todo material presente nesta página é apenas apoio, não contendo porém as explicações dadas em aula, nem mesmo todo o material abordado em curso.

 
Obs; a ementa se encontra no final da página.
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 03. DATA: 13/08/2013
 
links que lhe poderá ser útil quanto a estruturação de material científico acadêmico: http://fio.edu.br/manualtcc/co/7_Material_ou_Metodos.html


ANEXO 02. DATA: 09/04/2013

Artigo de opinião.


É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.

 

É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita.

 

Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.

 

O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.

 

Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:

 

a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.

 

b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.

 

c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os.

 

d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender.

 

e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.

 

f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.

 

g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).

 

h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é persuasivo.

 

Reescreva-o, se necessário.

Por Marina Cabral

Especialista em Língua Portuguesa e Literatura

Anexo 01: fev.2013.

1 INTRODUÇÃO 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA4
3 METODOLOGIA5
4 ORÇAMENTO6
5 CRONOGRAMA7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS8
APÊNDICE A – NOME DO APÊNDICE9

Verificado em 08-05-2013. O material ainda consta na página abaixo. (serve como apoio em relação as normas da ABNT. Observar mudanças para o novo formato a partir do dia 17-05, onde usaremos outros mmateriais.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpmMAH/modelo-projeto-pesquisa-norma-abnt

 






PRIMEIRA PARTE DE APOIO

 
PRIMEIRO ENCONTRO.
10 aulas.
Textos utilizados  como apoio em aula :

O que é Ciência ?
É a atividade que propõe a aquisição
sistemática do conhecimento sobre a
natureza biológica, social e tecnológica

O que é Metodologia Científica ?
Conjunto de técnicas e processos
utilizados pela ciência para formular e
resolver problemas de aquisição objetiva do
conhecimento de maneira sistemática


Função da Ciência
“A principal é o aperfeiçoamento do
conhecimento em todas as áreas para
tornar a existência humana mais
significativa”.
(OLIVEIRA, 2000, pág. 48)




Conhecimento Científico
Meios de aquisição de conhecimentos:
INTUIÇÃO
EXPERIMENTAÇÃO
RACIONALIZAÇÃO
AQUISIÇÃO



Conhecimento Científico
A Intuição
A intuição é uma função especial da mente humana, que
age pelo pensamento, independente da pessoa ter
formação científica ou técnica
É um modo onde é considerado o fenômeno psíquico
natural: Que todos os seres humanos possuem, alguns
em maior ou menor grau de obter conhecimentos sem
a utilização da experiência ou da razão


Conhecimento Científico
O Empirismo (Galileu e Bacon séc. XVII)
Significa “experiência”
É uma doutrina que afirma que a única fonte do
conhecimento é a experiência, ou seja, todo
conhecimento somente é obtido por experimentação
Experimentar = Montar, Construir, Testar, Medir





Conhecimento Científico
A Razão – Racionalização (Descartes séc. XVII)
Doutrina que afirma que a razão humana, o pensamento
racionalista, é a única fonte do conhecimento.
Ao contrário dos empiristas, os racionalistas afirmam que
os nossos sentidos nos enganam e nunca podem
conduzir a um conhecimento verdadeiro.
Para os racionalistas um conhecimento é verdadeiro
somente quando é logicamente necessário e
universalmente aceito.


Conhecimento Científico
A qualidade do conhecimento científico é
dependente da forma de aquisição que é utilizada.
No processo de obtenção de conhecimentos científicos devem
ser utilizadas as três formas de aquisição de
conhecimentos:
Intuição + Empirismo + Razão




Classificação da Ciência
! Ciências Formais ou Puras
Os objetos das ciências formais ou puras são os ideais.
Seu método é a dedução e, seu critério de verdade é a
consistência ou não de seus enunciados.
Todos os enunciados são analíticos - Teoremas


Classificação da Ciência
! Ciências Factuais ou Aplicadas
Os objetos das ciências factuais ou aplicadas,
são materiais, seu método é a observação e a
experimentação.
O enunciado é predominantemente a síntese





Fundamentos Científicos
! Utiliza métodos objetivos e confiáveis para se chegar a
“verdade”;
! A “verdade” em ciência nunca é absoluta ou final, pode
ser sempre modificada ou substituída;
! Descreve a natureza através de “modelos” que podem
ser Quantitativos ou Qualitativos



! A verdade sobre um conhecimento nunca é obtida
integralmente, mas sim através de modelos
sucessivamente mais próximos;
! Um conhecimento é válido até que novas observações
ou experimentações o substituam.

TIPOS DE OBSERVAÇÂO:

Observação assistemática
Não existe planejamento e controle previamente elaborados.
Observação sistemática
Tem planejamento, realiza-se em condições controladas para
corresponder aos propósitos pré-estabelecidos.
Observação não-participante
O pesquisador presencia o fato, mas não participa.
Observação individual
Realizada por um pesquisador.
Observação em equipe
É realizada por um grupo de pesquisadores.


Observação na vida factual (real)
Os dados são registrados na medida que ocorrem.
Observação em laboratório
Onde todos os eventos e condições são controladas,
mas o pesquisador não interfere na ordem dos eventos.


Experimentação em campo
Os dados são registrados a partir das reações resultantes
das variáveis que o pesquisador introduz no experimento.
Todos os eventos são realizados no ambiente externo não
controlado.
Experimentação em laboratório
Onde todas as variáveis e condições são controladas e,
são introduzidas pelo pesquisador. O ambiente para a
realização da experiência é controlado.





! Hipótese Científica
! Um conjunto estruturado de argumentos e explicações
que possivelmente justificam dados e informações,
porém, que ainda não foi confirmado ou desconfirmado
por observação ou experimentação.
É a afirmação positiva, negativa ou condicional
(ainda não testada)
sobre determinado problema ou fenômeno




Achados Científicos
! Informações produzidas a partir de dados coletados em
estudos científicos, sendo um saber mais descritivo do
que explicativo. São essencialmente narrativas
científicas de acontecimentos verificados por observação
ou experimentação.
(Descobertas Arqueológicas)



! Modelo Científico
! Uma representação lógica, um conjunto de mecanismos
virtuais que permite a representação de um fenômeno.
! Pode ser avaliado segundo a sua semelhança com o
sistema físico real.
! A validade do modelo consiste em efetivamente
descrever aquilo que se propõe a descrever e, depende
do seu grau de precisão.



Teoria Científica
A teoria tem um caráter explicativo mais universal do que
a lei científica, abrangendo um espectro mais amplo.
As teorias possuem a característica de estruturar as
uniformidades e regularidades explicadas pelas leis
científicas.
As teorias nunca atingem a totalidade de aspectos dos
fenômenos da realidade. Estabelecem relações entre
aspectos não diretamente observáveis.


Lei Científica
! Uma relação entre fenômenos, uma seqüência de
acontecimentos, um mecanismo natural, que se
manifesta sempre da mesma forma em inúmeros
estudos independentes, com grande precisão e sem
exceções. É o objetivo máximo, a suprema realização,
da Ciência.
(Lei da Gravitação Universal)
“Dois pontos materiais atraem-se com forças cujas intensidades são
proporcionais às suas massas e inversamente proporcionais ao quadrado
da distância que os separa.”


Ciência e Método
A ciência somente aceita como verdadeiro
o que confirmável mediante
comprovação compatível com o
método científico


O que é Método Científico ?
Conjunto de etapas ordenadamente
dispostas a serem executadas na
investigação de um fenômeno







Os objetivos fundamentais do uso do Método Científico são:
! Produzir um conhecimento prático e aplicável, que pode ser usado
diretamente para a previsão e/ou controle de fenômenos e
ocorrências;
! Utilizar uma expressão objetiva e detalhada não apenas do saber
que é produzido mas também do modo como se chegou até ele,
permitindo um conhecimento:
1. Amplamente compartilhável e transmissível independente do
conteúdo;
2. Verificável e passível de quantificação do grau de confiança que
se pode ter nele;


Porque o Método é Utilizado ?
Fornecimento de suporte metodológico e
representacional ao pensamento,
permitindo o uso de ferramentas
objetivas que permitam a superação das
limitações individuais do pesquisador em
suas análises e sínteses.



Porque o Método é Utilizado ?
Redução dos vários tipos de interferências
pessoais (emocionais e/ou culturais) que podem
surgir na observação e experimentação dos
diversos fenômenos em estudo.


Caracterização do Método
O método científico se caracteriza por observar
ou realizar experimentações a partir das
diversas grandezas que compõem o fenômeno
ou experimento, podendo elas serem:
! Variáveis: Grandezas que podem variar ao longo do
tempo ou de caso para caso;
! Constantes: São grandezas que, para todos os fins
práticos, não variam.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
SEGUNDO ENCONTRO
10 AULAS.

_____________________________________________________

Relatório
! Formatação
Capa
Deve conter os dados de identificação do relatório
(Título, disciplina, nome do aluno, data, professor,
curso, faculdade).

Introdução: Destina-se a apresentação inicial do
trabalho (resumo), situando o leitor no assunto
abordado e indicando os objetivos.
Desenvolvimento: É onde concentra-se a descrição
das atividades realizadas, sendo dividido em
procedimentos teóricos e práticos:



Procedimentos teóricos:
Destinado a descrição objetiva do assunto e da técnica
utilizada na execução das atividades, apresentação de
esquemas e circuitos utilizados, representações
matemáticas (modelagens), fluxogramas, diagramas de
blocos, etc.


Procedimentos práticos:
Deve conter a relação dos equipamentos utilizados e suas
características (para permitir a repetição fiel do
experimento em caso de ocorrerem problemas).
Destina-se à apresentação ordenada dos resultados
obtidos, tais como: medições, cálculos, verificações e
simulações.
Recomenda-se o uso de tabelas e gráficos.
Tabelas devem conter os símbolos e unidades das
grandezas.
Gráficos devem indicar claramente as unidades dos eixos

coordenados, escalas e a que se referem (título).
Cálculos devem ser indicados de forma clara, podendo
ser omitidos quando forem repetitivos.
Ocorrendo comparações entre valores práticos e teóricos
(medidos, calculados e simulados), devem ser
relacionados lado a lado, preferencialmente sob a forma
de tabela.


Análise de resultados: Onde são relacionadas as
principais conclusões obtidas a partir da observação e
apreciação dos resultados (dados, fenômenos,
comparações, etc.) do trabalho. Sugestões, dúvidas e
eventuais problemas encontrados podem ser
relacionados.
Conclusão: Resumo do trabalho, relatando de forma
sucinta os objetivos e os resultados alcançados e/ou
principais observações apontadas no item anterior.


Bibliografia: Relação dos livros e periódicos
consultados durante a execução do relatório,
Anexos: Apresentação de códigos programas
(listagem) elaborados na execução das atividades,
quando estes não forem o(s) objetivo(s) do
trabalho. Definições e deduções matemáticas.



_________________________________________________






Conhecimento Científico
A Intuição
A intuição é uma função especial da mente humana, que age pelo pensamento, independente da pessoa ter formação científica ou técnica. É um processo onde é considerado o fenômeno psíquico natural: Que todos os seres humanos possuem, alguns em maior ou menor grau de obter conhecimentos sem a utilização da experiência ou da razão.

O Empirismo (Galileu e Bacon séc. XVII)
Significa “experiência”
É uma doutrina que afirma que a única fonte do conhecimento é a experiência, ou seja, todo conhecimento somente é obtido por experimentação. Experimentar = Montar, Construir, Testar, Medir.

A Razão – Racionalização (Descartes séc. XVII)
Doutrina que afirma que a razão humana, o pensamento racionalista, é a única fonte do conhecimento. Ao contrário dos empiristas, os racionalistas afirmam que os nossos sentidos nos enganam e nunca podem conduzir a um conhecimento verdadeiro. Para os racionalistas um conhecimento é verdadeiro somente quando é logicamente necessário e universalmente aceito.

A qualidade do conhecimento científico é dependente da forma de aquisição que é utilizada. No processo de obtenção de conhecimentos científicos devem ser utilizadas as três formas de aquisição de conhecimentos:
Intuição + Empirismo + Razão
___________________________________________________________________

Método Indutivo – proposto por Galileu
O método indutivo proposto por Galileu,
baseia-se no princípio da formulação de
uma lei geral a partir da observação de
alguns casos particulares.
! A Lei não exprime a totalidade, entretanto expressa uma parte
dos fenômenos, conclui de um ou mais fatos particulares para
todos os fatos semelhantes.
! Generaliza os fatos ou eventos

Indução EX.
Este imã atrai o ferro.
Ora, aquele imã atrai o ferro.
Logo, em toda parte e sempre, o imã atrairá o ferro.
Esta lógica indutiva utilizou apenas dois casos como base, para
ser estabelecida uma relação, então pode ser passível da erro.


_____________Indução EX.
A Terra, Marte, Vênus e Júpiter são desprovidos de luz própria
Sendo, a Terra, Marte, Vênus e Júpiter todos planetas
Logo, todos planetas são desprovidos de luz própria.
Essa Lei refere-se a todos os planetas do nosso sistema solar.________________







Pensamento Científico

Texto 1

A maneira de pensar científica é a um tempo imaginativa e disciplinada. Isto é fundamental para o seu êxito. A ciência convida-nos a aceitar os fatos, mesmo quando estes não se conformam com as nossas ideias preconcebidas. Aconselha-nos a pôr hipóteses alternativas e a ver qual se adapta melhor aos fatos. Incita-nos a um equilíbrio delicado entre a abertura a novas ideias, por muito heréticas que sejam, e o exame mais rigoroso e mais cético de tudo – ideias novas e sabedoria estabelecida (…).
A ciência é diferente de muitos outros empreendimentos humanos – não, é claro, no fato dos cientistas serem influenciados pela cultura onde foram criados, nem na circunstância de umas vezes estarem certos e outras estarem errados (o que é comum a toda a atividade humana), mas na sua paixão por construir hipóteses que podem ser testadas, na sua busca de experiências definitivas que confirmem ou rejeitem ideias, no vigor do seu debate substantivo e na sua disponibilidade para abandonar ideias que se verificou serem incorretas. Mas, se não estivermos conscientes das nossas limitações, se não procurarmos mais dados, se não nos dispusermos a efetuar experiências controladas, se não respeitarmos os indícios e as provas, a nossa busca da verdade ficará comprometida.

Texto 2



A CULTURA E PENSAMENTO CIENTÍFICO NO SECULO XIX

Objetivo: esta lição mostra os efeitos das descobertas e avanços científicos no século XI, na sociedade. Também mostra os destaques na música, literatura, arquitetura, na ciência. Seus principais representantes e suas obras. Como exemplo Charles Darwin com sua obra Origens das espécies.



A cultura e pensamento científico no século XIX

No  século XIX houve  um grande florescimento da ciência. Todas as áreas do conhecimento registraram avanços e a ciência passou para o domínio publico, tornou-se mais popular. 

Em 1831,na Inglaterra, foi criada a Associação Britânica para o processo da Ciência, exemplo seguido pelos Estados Unidos em 1848. Nesses dois países e por toda a Europa, aumentou o consumo de jornais e revistas cientifica pelo grande publico. Em 1840, era registrada então a palavra cientista. Dezenove anos depois, em novembro de 1859, todos os exemplares da primeira edição do livro Origem das espécies( onde segundo Darwin, as espécie vivas não foram criadas,mas sim evoluídas com o passar das eras)  do cientista evolucionista Charles Darwin, foram vendidos num só dia.

Descobertas  científicas



Outro fator que impulsionou o avanço científico no século XIX foi a racionalização do trabalho de pesquisa. A Revolução Francesa deu uma forte ajuda para começar a haver mudanças na sociedade científica; foram criados, por exemplo, museus e escolas politécnicas, com o ensino regular de ciência.



Na física, os resultados mais significativos ocorreram no campo da óptica, da teoria do calor e da eletricidade. Com exemplo Fresnel demonstrou que a luz é uma vibração que se propaga por ondas; Carnot estabeleceu os princípios fundamentais da termodinâmica em 1824.



Em 1800,  Volta inventou a pintura elétrica, geradora de corrente continua. Na década de 1820, o Francês Ampère formulou as leis do magnetismo, onde demonstrava a existência de certa identidade entre os fenômenos elétricos e os magnéticos, e construiu o eletroímã.



Em 1889, o Alemão Hertz mostrou que as oscilações elétricas propagavam-se no espaço por meio de ondas, tal como a luz. 

Em 1833, o alemão Gauss inventou o telégrafo eletrônico; o americano Morse criou o aparelho transmissor em 1835.  após isso, com os trabalhos de Daguerre, surgiu a fotografia.



Em Paris, o Museu de Historia Natural tornou-se centro de pesquisadores ilustres, como Cuvier, fundador da paleontologia, e Lamarck, estudioso da influencia do meio nas modificações dos seres vivos.



Claude Bernard afirmava que os fenômenos biológicos obedeciam as mesmas leis que regiam os corpos inanimados. Para demonstrar sua teoria, usou o método experimental, até ali exclusivo para fenômenos físicos. Nos anos 1860, Pasteur descobriu que a fermentação e as doenças infecciosas resultavam da ação de seres vivos, micróbios e bactérias. Isolou-se e cultivou-os artificialmente. Isso permitiu a fabricação de vacinas, importantes na prevenção de doenças contagiosas.



Em resumo  foi um período onde muitos cientistas se destacaram e muitas descobertas que beneficiaram a sociedade até hoje, surgiram.



A literatura



No início do século XIX, o romantismo surgiu em oposição aos valores da sociedade burguesa. Esse sentimento era geral entre a aristocracia e os grupos conservadores, que sentiam saudades da época da dominação da nobreza.



Os românticos tinham idéias opostas ao Classicismo acadêmico e ao intelectualismo do século XVIII. Para eles o importante  era os sentimentos e emoções no lugar da razão fria e  eles destacavam o papel individual.



Alguns dos adeptos do romantismo por criticarem as condições de trabalho dos operários e a miséria em que viviam as classes populares sob o regime capitalista, passaram a adotar uma posição política revolucionária. Mas também divisão entre eles pois alguns apoiavam a monarquia e sonhavam com o feudalismo medieval, já outros queriam a revolução e sonhavam com a comunidade medieval como solução humana para os males do capitalismo.



Dentre os românticos franceses o de mais destaque foi Victor Hugo, sua obra mais conhecida é os miseráveis;



Na Inglaterra os destaque ficaram para as poesias de Lord Byron (Manfred) e os romances de Walter Scott.



O romantismo começou a ter um declínio a parti de 1850. Na poesia, começaram a afirmar-se a doutrina da arte pela arte e o Parnasianismo, hostil a exaltação dos sentimentos íntimos.



No romance, afirmava-se a corrente realista. Ao contrário do Romantismo, os realistas não procuravam tanto a expressão das emoções. O objetivo deles era mais em retratar a realidade de um modo direto e impessoal, isto é, sem se deixar envolver emocionalmente por ela. Embora isto não tenha impedido de vários dentre eles, adotarem posições críticas em relação à sociedade em que viviam. Entre os realistas, figuram os nomes de Leon Tolstoi (Guerra e paz).



Depois de 1875, alguns artistas e escritores aprofundaram as preocupações sociais do Realismo. Com este aprofundamento surgiu o Naturalismo, que acentuava a relação entre a pessoa e o ambiente social além de estimular a reflexão sobre as condições sociais de sua época.



A arquitetura



No período romântico, a arquitetura ficou limitada a reproduzir estilos do passado, tendo ainda o forte predomínio do gótico medieval, invocado em oposição ao Neoclassicismo dos tempos napoleônicos.



Em 1848, a invenção do concreto armado por Joseph Monnier serviu de base para novas mudanças na arte da construção. Empregado inicialmente na França, foi na América que o novo material encontrou aplicação especial. Os altos preços dos terrenos e a concentração urbana impuseram ali a construção de edifícios elevados, os arranha-céus. O primeiro deles foi construído em Chicago, entre 1884 e 1887.



A pintura



Em contraste com o Neoclassicismo, os pintores românticos davam a cor maiores importância que ao desenho. A orientação deles era mais o sentimento que a razão. Procuravam expor em suas obras figuras co maior dinamismo e cores expressivas.



Na Inglaterra, surgiu  o pré-rafaelismo, tendência que propunha o retorno da pintura aos renascentistas anteriores a Rafael. Seus temas medievais e suas figuras idealizadas o aproximavam do Romantismo.



Na segunda metade do século, surgiu o Realismo, que dava maior atenção ao equilíbrio entre a cor e o desenho entre a emoção e a inteligência.



A pintura moderna



Em 1874, muitas obras de pintores não foram aceitas pelo júri do Salão Oficial de Paris,estes por sua vez foram atrás de quem os aceitassem e por isso expuseram suas telas na casa do fotógrafo Félix Nadar.



Umas das telas expostas era Impressão, Sol Nascente, de Claude Monet. Ao olhar aquele quadro na parede, o jornalista Louis Leroy acusou o pintor e seu grupo de fazerem borrões. Com desprezo, chamou as obras de impressionistas. Este desprezo acabou por dar origem ao movimento : Impressionismo.



Os impressionistas captavam em suas telas as constantes alterações que a luz solar provocava nas cores da natureza e sobre os objetos. Quem não analisasse bem acharia mesmo que fossem borrões.



Depois dessa concepção artística, surgiram no inicio do século XX mais tendências que serviram para desintegrar as formas tradicionais de expressão artística. Uma dessas tendências era o expressionismo, que representou novo tipo de Academismo, e mesmo contra o Impressionismo. Os princípios expressionistas já existiam nas pinturas do Holandês Vincent Van Gogh.



Em 1905, surgiu o Fovismo na França. Seu maior representante foi Henri Matisse. Os fovistas abandonaram as regras tradicionais acadêmicas, que era o desenho detalhado e o claro-escuro.  Eles passaram a Usar as cores de forma pura, com realces nos contornos com traços escuros.



Em 1907, aparece  mais um pintor, estes com um algo bem diferente  e  expôs sua obra em Paris uma tela chamada As senhoritas de avignon. Suas figuras eram tão deformadas que algumas pessoas ficavam pensativas em aprecia-las outras nem isso faziam. O artista era Pablo Picasso.



Picasso  teve em mente procurar novas formas para representar o corpo humano e os objetos. Seu objetivo era reduzi-los a elementos geométricos básicos. Em seus quadros, os objetos eram recompostos num jogo de linhas e planos.



Em 1909, surgiu o Futurismo, este como o próprio nome expressa, tinha como objetivo deixar o passado no lugar dele, ou seja, no passado e  preocupar-se mais com o futuro , isto  de certa forma de maneira exagerada. Seus temas eram as multidões, as fábricas, as tecnologias. Na pintura futurista, as imagens apareceram dinamizadas pela repetição.



O cubismo, o Expressionismo e o futurismo todos estes movimentos estavam relacionados com o que é visível.



Em 1910, essa corrente foi cortada, com o russo Kandinski. Segundo ele,  cada quadro tinha de expressar um estado de espírito, não se limitar apenas a uma simples representação de objetos.



Música



Na passagem do século XVIII para o século XIX, a musica européia era dominada pelo Romantismo alemão. Ludwig Van Beethoven e Franz Schbert foram os nomes mais destacados da primeira geração romântica.



Na Itália, os destaques foram para Giuseppe Verdi e Giacomo Puccini, que eram  mestres da ópera e  cultores do Bel Canto.



Em 1910, o russo Igor deixou a tradição musical na corda bamba, deu um verdadeiro abalo na música, com a composição O Pássaro de Fogo. Mas em 1912, o austríaco Arnold criou a musica serial.



A sétima Arte



A parti de 1882, começa a surgir as experiências com imagens fotográficas, estas serviram para preparar o terreno da sociedade para o cinema. Na França, os irmãos Lumiere começaram a projetar as primeiras cenas filmadas em 1895.



Entre 1909 e 1911, foi construído na Califórnia, Estados Unidos, um espaço destinado a instalação de estúdios para a produção de filmes.  A Hollywood que acabou por se  tornar uma grande industria cinematográfica.





Texto 3

Os estilos de pensamento são perspectivas ou filtros utilizados para entender e enxergar a realidade. A forma como uma pessoa vê o mundo, afeta o tipo de pergunta que ela faz e o que ela aceita como explicação. As pessoas analisam os problemas de forma diferente, devido à percepção seletiva e ao condicionamento. O método preferido pelos pesquisadores para analisar os problemas é a investigação científica, sendo de grande importância as fontes de alta qualidade e alto valor que irão produzir os melhores resultados para uma determinada situação ou decisão a ser tomada. O empirismo tenta descrever, explicar e prever com base em informações obtidas através das observações, e utiliza experiências e métodos de indução lógica, incluindo matemática e estatística. O empirismo também utiliza a modelagem de um procedimento para a coleta de informações, que podem ser usadas para decidir se uma determinada compreensão de um problema e sua possível solução estão corretas. O racionalismo difere do empirismo pelo fato de que os racionalistas acreditam que todo o conhecimento pode ser deduzido das leis conhecidas ou das verdades básicas da natureza, sendo melhor compreendidos e resolvidos através da lógica formal e da matemática, sendo que tais esforços são operados independentemente da observação e da coleta de dados. A Filosofia da Ciência classifica seis principais estilos de pensamento associados ao método científico, como meios importantes para assegurar a “verdade”. Não há uma perspectiva que seja a melhor. Deve-se conhecer as vantagens para encontrar a informação, bem como os pontos fortes e fracos da perspectiva selecionada. 1. Opiniões não testadas Não são de muito valia para melhorar a compreensão da realidade. Envolvem mito, superstição, conclusões ilógicas e intuição na forma de “reafirmação do sentimento de certeza”, embora raramente esse sentimento persista depois de ocorrido o fato. 2. Verdade auto-evidente Determinadas proposições podem parecer razoáveis em uma determinada época ou lugar, mas não são verdadeiras. Exemplos: “todos dirigem do lado direito da estrada”; “as práticas de qualidade japonesas são universalmente aplicáveis aos problemas de produtividade brasileiros”. 3. Método da autoridade Este método baseia-se em pessoas com autoridade, para aumentar a confiança sobre o conhecimento.


Deve-se aceitar com cautela a visão dessas fontes. O problema é que, com freqüência, a autoridade depende mais de sua posição do que de sua especialidade, nem sempre fornecendo provas com integridade, qualidade, além da disposição de apresentar um caso aberto e equilibrado. 4. &n bsp; Estilo Literário Este enfoque é utilizado em muitos estudos de caso clássicos nas ciências sociais. A perspectiva literária diz que “uma pessoa, um movimento ou toda uma cultura podem ser interpretados muito mais em termos e propósitos específicos e perspectivas dos atores do que em termos de categorias abstratas e gerais do esquema auto-explanatório dos cientistas”. Como é difícil generalizar a partir de estudos de casos individuais, o estilo literário restringe a capacidade de derivar conhecimento ou verdades geralmente aplicáveis. 5. Método científico Os s métodos científicos atuais unem os melhores aspectos da lógica da abordagem racional com os aspectos observacionais da orientação empírica em uma perspectiva coesa e sistemática. Os princípios essenciais do método científico são: - Observação direta do fenômeno; - Variáveis, métodos e procedimentos claramente definidos; - Hipóteses empiricamente testáveis; - Capacidade de excluir hipóteses contrárias; - Justificativa das conclusões de forma estatística, e não lingüística; - Processo de auto-correção. 6. Estilo Postulacional. O objetivo dessa perspectiva é reduzir o objeto de estudo a termos matemáticos e formais, chamados de postulados, de forma a gerar um modelo matemático que possa responder por qualquer fenômeno que tenha uma forma similar. Exemplos: simulações computadorizadas nas áreas de operações, produção e marketing.



Pensamento filosófico.

Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia por volta do século VI (ou VII) a.C. Por meio de longo processo histórico, surge promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional, sem, entretanto, romper bruscamente como todos os conhecimentos do passado. Durante muito tempo, os primeiros filósofos gregos compartilhavam de diversas crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia.

Se considerarmos filosofia a atividade racional voltada à discussão e à explicação intelectualizada das coisas que nos circundam, coisas como: de onde viemos?, o que fazemos neste planeta?, para onde vamos?, porque isso é assim ou não assim? tem-se o século VI como a data mais provável da origem da filosofia. A filosofia surgiu para poder arrumar respostas racionais para tais perguntas. No século VI temos a instituição da moeda, do calendário e da escrita alfabética, a florescente navegação, que favoreceu o intenso contato com outras culturas, esses acontecimentos propiciaram o processo de desdobramento do pensamento poético (mitos) em filosófico (razão).

De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático. Esse período abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) até Sócrates (468-399 a.C.).

Já datamos o início da filosofia, mas o que é filosofia?

A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de mais nada, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Até mesmo uma história em quadrinhos ou uma canção popular podem ser objeto da reflexão filosófica.

A filosofia parte do que existe, critica, coloca em dúvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz-nos entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida. Um filosofo so sabe de uma coisa: So sabe que nada sabe. Este é o principio do pensamento filosófico. Para se criar uma filosofia é preciso partir do inicio, o filosofo deve ser como uma criança que ao acabar de nascer não sabe de nada. Deve procurar suas próprias respostas dentro de si mesmo. Deve usar sua razão, emoção e inteligência para achar suas respostas.

A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Questiona as práticas políticas, científicas, técnicas, éticas, econômicas, culturais e artísticas. Não há área onde ela não se meta, não indague. E, nesse sentido, a filosofia é “perigosa”, “subversiva”, pois vira a ordem estabelecida de cabeça para baixo.

Talvez a divulgação da imagem do filósofo como sendo uma pessoa “desligada” do mundo seja exatamente a defesa da sociedade contra o “perigo” que ela representa.

O trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, re-descobrindo seus significados mais profundos.

Filósofos diferentes têm posturas diversas com relação a imagem institucional de sabedoria e compreensão. Embora com motivações diferentes, deram a sua importante contribuição para o alargamento das fronteiras.

A filosofia quer encontrar o significado mais profundo dos fenômenos. Não basta saber como funcionam, mas o que significam na ordem geral do mundo humano. A filosofia emite juízos de valor ao julgar cada fato, cada ação em relação ao todo. Assim, filosofar é uma prática que parte da teoria e resulta em outras teorias.

Desse modo, embora os sistemas filosóficos possam chegar a conclusões diversas, dependendo das premissas de partida e da situação histórica dos próprios pensadores, o processo do filosofar será sempre marcado pela reflexão rigorosa, radical e de conjunto.

O conceito de filosofia foi muito bem definido por Gerd A. Bornheim no livro “Os filósofos Pré-socráticos”: “…Se compreendermos a Filosofia em um sentido amplo – como concepção da vida e do mundo – poderemos dizer que sempre houve filosofia. De fato, ela responde a uma exigência da própria natureza humana; o homem, imerso no mistério do real, vive a necessidade de encontrar uma razão de ser para o mundo que o cerca e para os enigmas de sua existência…”

Caracterização do senso comum

O conhecimento vulgar ou popular, às vezes denominado senso comum, não se distingue do conhecimento científico nem pela veracidade nem pela natureza do objecto conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do "conhecer".

[...] Pode-se dizer que o conhecimento vulgar ou popular, latu sensu, é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato directo com as coisas e os seres humanos: "é o saber que preenche a nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado ou estudado, sem a aplicação de um método e sem haver reflectido sobre algo" [...]. O conhecimento popular caracteriza-se por ser predominantemente:

- superficial, isto é, conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas: expressa-se por frases como "porque o vi", "porque o senti", "porque o disseram", "porque toda a gente o diz";

- sensitivo, ou seja, referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária;

- subjectivo, pois é o próprio sujeito que organiza as suas experiências e conhecimentos, tanto os que adquire por vivência própria quanto os "por ouvir dizer";

- assistemático, pois esta "organização das experiências não visa uma sistematização das ideias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las;

- acrítico, pois, verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma forma crítica.

(E. Lakatos, Metodologia Científica, São Paulo, 1986)




Metodologia Cientifica





1 - Introdução


      Este trabalho não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Trata-se, tão somente, de uma ajuda para consulta por parte dos estudantes dos cursos de graduação, podendo também contribuir aos estudantes de pós-graduação. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho.

      Nossa intenção foi apenas facilitar a busca dos estudantes no que diz respeito aos trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura deste trabalho, por si só, serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. Além disso, procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científico.

      Baseados em observações próprias, sem conotação científica, notamos que a disciplina de Metodologia Científica é uma das mais rejeitadas pelos estudantes em praticamente todos os cursos de graduação. É, mais ou menos, como o velho chavão do "odeio matemática", mesmo que a matemática não seja tão terrível assim.

      A disciplina Metodologia Científica é iminentemente prática e deve estimular os estudantes para que busquem motivações para encontrar respostas às suas dúvidas. Se nos referimos a um curso superior estamos naturalmente nos referindo a uma Academia de Ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição de conhecimento deveriam ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através das normas acadêmicas vigentes.

      Dito isto, parece que fica claro que metodologia científica não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos, para ser verificado num dia de prova; trata-se de fornecer aos estudantes um instrumental indispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos da Academia, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área do conhecimento. Trata-se então de se aprender fazendo, como sugere os conceitos mais modernos da Pedagogia.
      Procuramos, na medida do possível, seguir rigorosamente as regras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para elaboração de trabalhos científicos. Caso alguma regra não esteja sendo cumprida, a responsabilidade é da desatenção do autor.
      A presente obra procura não dificultar as questões que envolvem a elaboração de um projeto e o relatório da pesquisa, portanto pode ser entendida como uma facilitadora da aprendizagem, onde os estudantes poderão consultar, a qualquer hora, para suprimir suas dúvidas quanto aos procedimentos, técnicas e normas de pesquisa.

      Quando falamos de um curso superior, estamos nos referindo, indiretamente, a uma Academia de Ciências, já que qualquer Faculdade nada mais é do que o local próprio da busca incessante do saber científico. Neste sentido, esta disciplina tem uma importância fundamental na formação do profissional. Se os alunos procuram a Academia para buscar saber, precisamos entender que Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do saber", se entendermos que "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo e "ciência" que dizer saber. Mas aprender a pesquisar é muito fácil. Vejam só:

________________________________________________________________________
TERCEIRO ENCONTRO
10 AULAS



Método Indutivo – proposto por Bacon
O método proposto por Bacon, baseia-se na
observação sistemática e a experiência dos
fenômenos e fatos naturais
! Cabe a experiência confirmar a verdade;
! A abstração pós observação não oferece um conhecimento
completo do fenômeno;
! O método tenta impedir a formulação de generalizações que
extrapolem os limites de validade dos resultados alcançados
em determinado experimento.




Comparativo entre Galileu e Bacon
Constata-se uma grande semelhança entre o método de
Galileu e o de Bacon.
A única diferença é o contexto da descoberta.
Galileu toma como ponto inicial a observação direta do
fenômeno, para dele extrair os elementos para
posterior análise.
Bacon provoca ou programa o experimento para ser
objeto de análise e verificação.


Método Dedutivo – proposto por Descartes
O método dedutivo propõe resolver problemas justificando
o contexto da descoberta através da própria razão.
O método dedutivo é o símbolo do racionalismo moderno.
Ao ser identificado o problema o pesquisador
começa a conjeturar sobre possíveis soluções
que poderiam explicá-lo.
Inicia a dedução sobre o problema maior para
chegar a conclusões particulares

METODO HIPÓTÉTICO DEDUTIVO:



Proposto por Popper, séc. XX, tem por princípio colocar
os conhecimentos já existentes em questionamento, para
surgirem novos conhecimentos.
! Consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio:
Quando os conhecimentos existentes sobre determinado assunto são
insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema.
Para tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são
formuladas hipóteses. Das hipóteses formuladas deduzem-se
conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas.
* Falsear significa tentar tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses.



  
2 - Tipos de Conhecimentos    Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.

      Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos cães, dos macacos e dos leões.

      Ao criarmos este sistema de símbolos, através da evolução da espécie humana, permitimo-nos também ao pensar e, por conseqüência, a ordenação e a previsão dos fenômenos que nos cerca.
      Existem diferentes tipos de conhecimentos:


      2.1 - Conhecimento Empírico (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum)
      É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.


      Exemplo:
      A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.


      2.2 - Conhecimento Filosófico

      É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.


      Exemplo:
      "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche)


      2.3 - Conhecimento Teológico

      Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.

      Exemplo:
      Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc..


      2.4 - Conhecimento Científico

      É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. Podemos então dizer que o Conhecimento Científico:

      - É racional e objetivo.
      - Atém-se aos fatos.
      - Transcende aos fatos.
      - É analítico.
      - Requer exatidão e clareza.
      - É comunicável.
      - É verificável.
      - Depende de investigação metódica.
      - Busca e aplica leis.
      - É explicativo.
      - Pode fazer predições.
      - É aberto.
      - É útil
(GALLIANO, 1979, p. 24-30).

      Exemplo:
      Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se dá a respiração dos batráquios.

3 - A Ciência


      3.1 - Do medo à Ciência


      A evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua inteligência. Sendo assim podemos definir três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.


         a) O medo:


         Os seres humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da natureza. Por este motivo, suas reações eram sempre de medo: tinham medo das tempestades e do desconhecido. Como não conseguiam compreender o que se passava diante deles, não lhes restava outra alternativa senão o medo e o espanto daquilo que presenciavam.

         b) O misticismo:

         Num segundo momento, a inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições. Era, sem dúvida, uma evolução já que tentavam explicar o que viam. Assim, as tempestades podiam ser fruto de uma ira divina, a boa colheita da benevolência dos mitos, as desgraças ou as fortunas do casamento do humano com o mágico.


         c) A ciência:


         Como as explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos os seres humanos finalmente evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados. Desta forma, nasceu a ciência metódica, que procura sempre uma aproximação com a lógica.

         O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar. Esta característica permite que os seres humanos sejam capazes de refletir sobre o significado de suas próprias experiências. Assim sendo, é capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus descendentes.
         O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente ligado à sua característica de viver em grupo, ou seja, o saber de um indivíduo é transmitido a outro, que, por sua vez, aproveita-se deste saber para somar outro. Assim evolui a ciência.
      3.2 - A evolução da Ciência

      Os egípcios já tinham desenvolvido um saber técnico evoluído, principalmente nas áreas de matemática, geometria e na medicina, mas os gregos foram provavelmente os primeiros a buscar o saber que não tivesse, necessariamente, uma relação com atividade de utilização prática. A preocupação dos precursores da filosofia (filo = amigo + sofia (sóphos) = saber e quer dizer amigo do saber) era buscar conhecer o porque e o para que de tudo o que se pudesse pensar.
      O conhecimento histórico dos seres humanos sempre teve uma forte influência de crenças e dogmas religiosos. Mas, na Idade Média, a Igreja Católica serviu de marco referencial para praticamente todas as idéias discutidas na época . A população não participava do saber, já que os documentos para consulta estavam presos nos mosteiros das ordens religiosas.
      Foi no período do Renascimento, aproximadamente entre o séculos XV e XVI (anos 1400 e 1500) que, segundo alguns historiadores, os seres humanos retomaram o prazer de pensar e produzir o conhecimento através das idéias. Neste período as artes, de uma forma geral, tomaram um impulso significativo. Neste período Michelangelo Buonarrote esculpiu a estátua de David e pintou o teto da Capela Sistina, na Itália; Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do grego onde u = não + topos = lugar e quer dizer em nenhum lugar); Tomaso Campanella escreveu A Cidade do Sol; Francis Bacon, A Nova Atlântica; Voltaire, Micrômegas, caracterizando um pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal, do dever ser.

      No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) a burguesia assumiu uma característica própria de pensamento, tendendo para um processo que tivesse imediata utilização prática. Com isso surgiu o Iluminismo, corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos dogmas religiosos". O pensador René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos, surgindo a frase "penso, logo existo". No aspecto político o movimento Iluminista expressou-se pela necessidade do povo escolher seus governantes através de livre escolha da vontade popular. Lembremo-nos de que foi neste período que ocorreu a Revolução Francesa em 1789.
      O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento para se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza. Já no fim do período do Renascimento, Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se produzir o conhecimento. Este método entendia o conhecimento como resultado de experimentações contínuas e do aprofundamento do conhecimento empírico. Por outro lado, através de seu Discurso sobre o método, René Descartes defendeu o método dedutivo como aquele que possibilitaria a aquisição do conhecimento através da elaboração lógica de hipóteses e a busca de sua confirmação ou negação.

      A Igreja e o pensamento mágico cederam lugar a um processo denominado, por alguns historiadores, de "laicização da sociedade". Se a Igreja trazia até o fim da Idade Média a hegemonia dos estudos e da explicação dos fenômenos relacionados à vida, a ciência tomou a frente deste processo, fazendo da Igreja e do pensamento religioso razão de ser dos estudos científicos.

      No século XIX (anos 1800) a ciência passou a ter uma importância fundamental. Parecia que tudo só tinha explicação através da ciência. Como se o que não fosse científico não correspondesse a verdade. Se Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Giordano Bruno, entre outros, foram perseguidos pela Igreja, em função de suas idéias sobre as coisas do mundo, o século XIX serviu como referência de desenvolvimento do conhecimento científico em todas as áreas. Na sociologia Augusto Comte desenvolveu sua explicação de sociedade, criando o Positivismo, vindo logo após outros pensadores; na Economia, Karl Marx procurou explicar a relações sociais através das questões econômicas, resultando no Materialismo-Dialético; Charles Darwin revolucionou a Antropologia, ferindo os dogmas sacralizados pela religião, com a Teoria da Hereditariedade das Espécies ou Teoria da Evolução. A ciência passou a assumir uma posição quase que religiosa diante das explicações dos fenômenos sociais, biológicos, antropológicos, físicos e naturais.


      3.3 - A neutralidade científica

      É sabido que, para se fazer uma análise desapaixonada de qualquer tema, é necessário que o pesquisador mantenha uma certa distância emocional do assunto abordado. Mas será isso possível? Seria possível um padre, ao analisar a evolução histórica da Igreja, manter-se afastado de sua própria história de vida? Ou ao contrário, um pesquisador ateu abordar um tema religioso sem um conseqüente envolvimento ideológico nos caminhos de sua pesquisa?
      Provavelmente a resposta seria não. Mas, ao mesmo tempo, a consciência desta realidade pode nos preparar para trabalhar esta variável de forma que os resultados da pesquisa não sofram interferências além das esperadas. É preciso que o pesquisador tenha consciência da possibilidade de interferência de sua formação moral, religiosa, cultural e de sua carga de valores para que os resultados da pesquisa não sejam influenciados por eles além do aceitável.
 

4 - Tipos de Pesquisa


      Este capítulo não era para existir, já que não vejo a menor importância na necessidade de um pesquisador ter que definir o tipo de pesquisa que vai executar. O importante é que o pesquisador saiba usar os instrumentos adequados para encontrar respostas ao problema que ele tenha levantado.
      No entanto são tantas as pessoas que me consultam através desta Home Page sobre este assunto, que resolvi acrescentar este capítulo. O que ocorre aqui parece ser aquele lema conhecido pelos estudiosos da dinâmica educacional: "se podemos complicar para que simplificar?"
      Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que o alguém queira saber a resposta. Não gosto de dizer que se faz ciência, mas que se produz ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é portanto o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento.

      É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideais. Num exemplo grosseiro eu não poderia procurar um tesouro numa praia cavando um buraco com uma picareta; eu precisaria de uma pá. Da mesma forma eu não poderia fazer um buraco no cimento com uma pá; eu precisaria de uma picareta. Por isso a importância de se definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental ideal a ser utilizado.
      A Ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas, Exatas, entre outras. Mesmo estas divisões tem outras sub-divisões cuja definição varia segundo conceitos de muitos autores. As Ciências Sociais, por exemplo, pode ser dividida em Direito, História, Sociologia etc.


      Tentando descomplicar prefiro definir os tipos de pesquisa desta forma:

            Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.

      Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado.


            Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenômeno.


      Exemplo: Saber como os peixes respiram.


            Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.

      Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica.


            Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado.

      Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira.


            Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.

      Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica.

Disponível em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met02b.htm acesso 17/08/11.


___________________________
QUARTO A QUINTO ENCONTRO:
20 AULAS.

NESTE PERÍODO AS AULAS JÁ CONSTAM DE PRÁTICAS DO PROJETO, NO ENTANTO, AINDA CABE AS INFORMAÇÕES ABAIXO:


Pesquisa Científica - Finalidades
! Pesquisa Básica
! Entender os fenômenos naturais;
! Não é reservada;
! Objetiva a divulgação do conhecimento;
! Produz artigos científicos.
! Pesquisa Aplicada (Tecnológica)
! Objetiva a aplicação do conhecimento básico;
! Pode ou não ser reservada;
! Pode resultar em patentes.



Pesquisa Básica e Tecnológica
Exemplos Associativos
Pesquisa Básica = Mecânica estática e cinemática,
Física dos materiais, Química dos metais
Pesquisa Tecnológica = Construção de uma ponte
Pesquisa Básica = Biologia molecular, Química orgânica
Pesquisa Tecnológica = Novos medicamentos


Pesquisa Exploratória
! Tem por finalidade a descoberta de práticas ou
diretrizes que precisam ser modificadas e obtenção
de alternativas ao conhecimento científico existente.
! Tem por objetivo principal a descoberta de novos
princípios para substituírem as atuais teorias e leis
científicas.
! É a coleta de dados e informações sobre um
fenômeno de interesse sem grande teorização sobre
o assunto, inspirando ou sugerindo uma hipótese
explicativa;


Pesquisa Descritiva
! A pesquisa descritiva tem por finalidade observar,
registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto,
entrar no mérito do seu conteúdo.
! Na pesquisa descritiva não há interferência do
pesquisador, que apenas procura descobrir, a
freqüência com que o fenômeno acontece.
! Visa descrever determinadas características de
populações ou fenômenos ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Basicamente consiste na
coleta de dados através de um levantamento.


Pesquisa Explicativa (Hipotética-Dedutiva)
! Tem por objetivo ampliar generalizações, definir leis
mais amplas, estruturar sistemas e modelos teóricos,
relacionar hipóteses numa visão mais unitária do
universo e gerar novas hipóteses por força de
dedução lógica.
! Exige síntese e reflexão
! Visa identificar os fatores que contribuem para a
ocorrência dos fenômenos. Explica o “porque das
coisas”. Nas ciências naturais exige a utilização de
métodos experimentais e, nas ciências sociais o
método observacional.


Pesquisa Bibliográfica
! A pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer
as diferentes formas de contribuição científica que se
realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno.
! Normalmente o levantamento bibliográfico é
realizado em bibliotecas públicas, universidades, e
especialmente em acervos virtuais – internet


Elaboração do Projeto Detalhada
! O que ?
Qual o tema ?
Qual o problema ?
Quais os subproblemas ?
Qual a justificativa ?
Quais os pressupostos teóricos ?
! Como ?
O que será feito para solucionar o problema ?
Como serão coletados as informações ?
Serão feitas entrevistas ? Observações ?
Serão feitas experimentações ? Medições ?
Qual será a amostra ?
Que instrumentos serão utilizados ?
Que atividades serão realizadas ?
Como serão analisados os dados ?
! Quando ?
Qual o tempo total previsto para a pesquisa ?
Qual o tempo destinado a cada etapa ?
Como se distribuem as atividades no tempo ?
Qual o cronograma ?
O projeto é viável no tempo ?
! Com que ?
Que recursos materiais serão necessários ?
Que recursos humanos serão necessários ?
Que recursos financeiros serão necessários ?
O projeto é viável em função dos recursos ?
Qual os recursos disponíveis ?
Qual o tipo de financiamento é viável ?
Quais as fontes de financiamento possíveis ?









________Paginação SEU PROJETO DEVE ESTAR:
! Folha = A4 (Papel = 90 g/cm²) (Arquivo / Configurar Página)
! Espaçamento entre linhas = 1,5 (Formatar / Parágrafo / Entre Linhas)
! Fonte texto = Arial 12 (Formatar / Fonte = Estilo da Fonte, Tamanho)
! Fonte nota rodapé e citações longas = Arial 10
! Margens: (Arquivo / Configurar Página / Margens)
Esquerda = 4 cm, Direita = 2 cm, Superior = 3 cm, Inferior = 3 cm
! Recuo (Parágrafo) = 1 cm (NBR 12256)
(Formatar / Parágrafo / Especial = Primeira Linha) / Por = 1 cm)
!Alinhamento Justificado________________________________________________________________________________________________________________________


REFERENCIAL TEÓRICO PARA O EXPOSTO ACIMA:  
www.jung.pro.br
  
 APOIO DE ATIVIDADES 01






Roteiro para reflexão:
1)   Conceitue a metodologia científica
2)   Dê os conceitos e definições de pesquisa.
3)   De acordo com a finalidade quais os dois tipos de pesquisa: descreva.
4)   Classifique os tipos de pesquisa:
5)   Escolha entre as seis vertentes de modalidade de pesquisa, apenas 3 e discorra sobre elas.
6)   Estabeleça um paralelo entre a pesquisa descritiva e a pesquisa explicativa.
7)   Explique a pesquisa quanto a forma de abordagem.
8)   Descreva as bases do método indutivo e exemplifique.
9)   Quais seriam as etapas do método indutivo.
10)              Monte um paralelo entre método indutivo e dedutivo.
11)              Estabeleça os tipos de dados existentes.
12)              Cite as fases do Processo Metodológico.
13)              O que é o problema dentro de uma pesquisa?
14)              Explique o que se entende por hipótese.
15)              O que é a variável?
16)              De que se trata os objetivos?
17)              Caracterize o referencial teórico.
18)              Cite o embasamento de um referencial teórico.
19)              De que se trata o levantamento bibliográfico.
20)              Dentro do método a abordagem qualitativa pode ser requerida em quais situações?
21)              Cite as etapas da pesquisa científica.
22)              Detalhe cada uma das onze etapas da pesquisa científica.
23)              Qual é a estruturação utilizada para se realizar um projeto de pesquisa?
Somente nos tornamos capazes, quando deixamos de nos contentar com o óbivio.
Luciene RRoqueS
Um grande abraço a todos!

PLANO DE ENSINO


Curso: Superior Sequencial de Complementação de Estudos
Habilitação: Gestão de Núcleo Comum

Disciplina: Metodologia Científica
- Carga horária total: 60h
Ementa: Fornecer subsídio ao aluno no processo de produção do conhecimento e pesquisa científica: conceitos, definições e objetivos. Além de, estimular a interpretação e compreensão cientifica dos procedimentos de pesquisa mais utilizados em administração: etapas básicas da pesquisa, tipos e desenhos de pesquisa. Elaborar projeto de pesquisa e projeto de monografia: abordagens, tipos e técnicas de pesquisa, coleta e análise de dados, validação formatação e apresentação oral e escrita de trabalhos acadêmicos-científicos junto com o processo de publicação.
Objetivos:
· O objetivo geral da disciplina é fornecer instrumental analítico e metodológico que possibilite ao aluno planejar, executar e avaliar pesquisas em administração.
· Os objetivos específicos são:
- analisar os pressupostos do processo da pesquisa científica em Administração;
- identificar as etapas do processo de pesquisa
- reconhecer a importância do referencial teórico e empírico no processo de pesquisa;
- reconhecer a utilidade de diferentes desenhos de pesquisa na prática da administração;
- identificar os fundamentos da coleta, interpretação, compreensão e análise de dados;
- elaborar um projeto de pesquisa
- elaborar um artigo científico
Conteúdo Programático:
Ciência e conhecimento científico e procedimentos didáticos Métodos científicos Pesquisa na administração
Fontes bibliográficas, uso da biblioteca
Delineamento de pesquisa e amostragem
Técnicas de pesquisa
Pesquisa quantitativa e qualitativa
Interpretação e análise de dados de trabalhos científicos Formatação de documentos científicos
Estudo de caso como estratégia de pesquisa para administração documentos científicos
Projetos de pesquisa – estrutura e redação
Relatório de pesquisa – estrutura, redação e apresentação Trabalhos científicos e publicações científicas
Tabulação de dados e construção de gráficos e tabelas Redação das referencias bibliográficas
Normas para publicação em revistas e noções de legislação de estágio
Bibliografia Básica:
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206 p.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206 p. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 301 p.
Lei nº 11.788/2008 (lei do estágio)
Normas técnicas ABNT (NBR 6023: 2002; NBR 6024: 2003; NBR 6027: 2003; NBR 6028: 2003; NBR 10520: 2002; NBR 14724: 2002)
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 267 p.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: Procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 220 p.
Bibliografia Complementar:
RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 1. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002. 139 p.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: Guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 177 p.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão. São Paulo: Atlas, 2000.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.459 p.