segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A rosa azul

 
A ROSA AZUL

Sempre,  nunca se via o inteiro; a verdade doía na alma dos homens que não eram verdadeiros. Presos no celeiro da imensidão. Vazio da alma no mundo da desilusão. A rosa difere  em sua única designação!
 
Por vezes,  era assim, e é assim que sempre começa o desespero. Homens se engalfinhado debaixo dos seus travesseiros. Presos a um mundo onde nunca pertenceram. O mundo só tinha atoleiros, perdidos no tabuleiro da sorte bendita. De cara com a morte e nem viam a fita; era tão bonita!
 
Dona Ednalva olhava para Zelda e sorria. Mulher diferente como aquela, ali não se via; era mistério, era magia, era duro minério, que existia! Era um bicho contente, era bicho diferente de toda a gente. Andava levemente, mas nunca lentamente. Só ficava  na espia. Observava toda a vida, e de longe assistia! A multidão, desconhecia; o que achavam, que entendia!

Dona Ednalva; observando Zelda a ler o jornal, ali, calada, de cara fechada e atenta. Maquinando coisas sem dizer absolutamente nada. Via tantas rosas despetaladas; maltratadas, humilhadas e abusadas. Ficava ali; só olhando as rosas, em sua inocente e fremente prosa indecorosa. E o tempo foi passando sem se misturar as rosas ao azul da rosa. Nem em verso, nem em prosa, havia outra rosa azul. O reverso do reverso, tem a rosa azul no verso, onde os homens morrem calados! Dona Ednalva resolveu finalmente lhe perguntar:

-Zelda, tantas mulheres violentadas no mundo, estupradas e mal amadas; aparecem no jornal a todo o segundo. E você? O que estás a pensar? Sentada na espreita da estrada, rosa azul admirada, eternamente amada. Vendo as rosas com seus cravos humilhadas; drogadas de ilusão, e confusas de coração!

Zelda era calada, uma pessoa reservada, sem dar muita atenção. Ninguém sabia nem mesmo a sua profissão. Era certo que começava com a letra P; e que, andava na escuridão em noites de muito clarão na ponta do dedo indicador. Por noites, e dias, ela sumia dos olhos da multidão! E era um P maiúsculo, a sua profissão! Nem dona Ednalva sabia o motivo, ou razão; do mistério escondido naquela dimensão da rosa azul. Era assim desconhecida; a rosa azul no crime e na condenação. Como poderia alguém, explicar a ilusão! A rosa abria o clarão, e homens mortos caiam ao chão!

Certa vez, Zelda resolveu conversar um pouco mais. Parou na venda de Dona Ednalva, e ficou por ali um pouquinho. Sentou-se do outro lado do balcão e começou a dialogar com a curiosa senhora.  Dona Ednalva, não perdeu a oportunidade, e se pós a perguntar. Era tanta a curiosidade, e  todos estavam a olhar:
 
- Diz ai tua profissão, todos estão a comentar; falam pelos cotovelos e já nem sabem mais o que achar! Flores vermelhas são amor; trazem o sexo no olhar. Flores rosas, são delicadezas, que estão a se esmagar! Curiosos todos são,  para entender a imensidão na profissão da rosa azul. Quem es tu? Dizem por estas bandas, que você  Zelda, mete medo nas falanges do dedo a dobrar; e até  os homens  de tua  profissão teme  ao vê-la  executar.
 
Zelda ouvindo as palavras da senhora do balcão; resolveu então quebrar o silêncio, falaria tudo e não diria absolutamente nada!
 
- Faça silêncio dona Ednalva, eu jamais vou falar do azul de minha alma; é segredo bem guardado o que estas a procurar. É sabido que as letras muitas palavras podem formar. Mas na minha profissão, acredite, só justiça haverá; em qualquer dia, em qualquer lugar! Uma coisa é muito certa, basta a senhora se atentar; observe que eu passou e não fico a esperar. Observe que eu faço, e não há quem possa em mim mandar!

A curiosidade de dona Ednalva era tanta que do outro lado do balcão da venda ela ficava a se coçar por inteiro! Ali pensava: A letra P, tem a Princesa ao demonstrar delicadeza. Letra P tem a professora no futuro a escolha. Letra P tem mulher de qualquer profissão. Com o P se escreve o que se enxerga na mão. A letra P tem todas as palavras que a mente puder imaginar! Mas a palavra exata, só a morte pode explicar! Já cansada da conversa, que jamais vai acabar; resolveu, deixar como está!
 
Precisando partir, tinha sede de justiça, não iria ficar ali parada. Lá se vai  Zelda, com um brilho no olhar! Radiante mais que antes lá estava só a pensar! Antes de partir, se volta ao balcão da mercearia e com dona Ednalva se põe a falar:
 
-Antes que eu vá me embora, dona Ednalva, me venda  três caixas de bala! Pois o serviço é longo, tem muita mulher no sangue do jornal; e eu, não gosto de ficar parada, lendo sem fazer absolutamente nada! Muita desigualdade daqueles que se acham iguais; e assim, se tornam banais, meros mortais. Me falta a bondade com a injustiça social! Vê-me logo ai, as minhas caixas de bala! Eu preciso ir.
 
Do outro lado da rua, crianças cantavam:  o cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada... Na cantiga  o cravo sempre saia ferido, e as rosas despedaçadas! Zelda ouvindo a cantoria de crianças inocentes, deixou pago no balcão de dona Ednalva, uma caixa de bala para todas as meninas que ali entrassem depois da brincadeira! Afinal, rosas rosas e rosas vermelhas só se despedaçam ao lado de cravos embaixo de uma sacada!

Deixou pago ainda no balcão, o curativo para os meninos que caiam na brincadeira de roda; pequenos cravos machucados feridos e maltratados! Antes de partir, ouvindo as ultimas estrofes da canção, pensou ainda que: as crianças não devem brincar de roda com as flores que enfeitam o jardim da vida, sejam cravos, rosas ou margaridas, com a vida não se brinca! Mas, aquele mundo de roda não lhe pertencia, Zelda só observava, e sempre partiria.
 
Já com muita pressa, pois o tempo e a solidão são os  maiores amores de um rosa azul; lá se vai Zelda, no suave cheiro do planeta nu. Mergulhada na realidade em ponto cru, voa longe, a rosa azul! Porém, antes de deixar a venda de dona Ednalva, ela  diz:
 
-Vê-me logo estas caixas de bala! Pois canção de criança, nem quando criança, eu gostava de ouvir! Eu só canto com balas, que embala; o doce da língua, no fel de qualquer alma, que suspira inspira e cala na bala!  Dê-me logo estas caixas de bala! É  longa a minha jornada, e eu, já nasci com o pé na estrada!
 
A senhora curiosa, vendo a rosa azul partir, no mártir da fofoca de praça, já sem graça, um pouco mais queria lhe ouvir:
 
-Mas, para que tantas balas, Zelda? Nunca vi  uma mulher fazer compras iguais as tuas!
 
Zelda escutou, mas não ouviu; e calou.  Contente e sorridente, falou somente o trivial com a lente dos olhos. Como sempre enigma somente! Deixou o recinto com as caixas de bala nas mãos. Subiu a rua como de costume, e tornou-se novamente a  rosa azul na imensidão dos seres. Um ser estranho! Um sabor tamanho de homem cru! Subiu a rosa, que nunca foi rosa; nem vermelha, nem amarela; nem de muita prosa! Era somente a rosa azul. Zelda nunca foi vista nos jornais, e ninguém jamais matará a curiosidade sobre a tua justa profissão; pois ela é feita de imensidão! 
 

Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Para você...

 
 
...que, lê os meus contos, poesias, artigos e livros , isto que vou dizer não é novidade; mas para quem nunca leu, e lê apenas o blog,  hoje quero apresentar os meus principais personagens. Se você já leu, O Homem ideal, ( que está postado aqui no blog) você já os conhece. Falo de Mendrey III e Anastácia, personagens que convertem-se ao infinito se tornando Shiron Shedase, um uno gd da alma. No meu livro de romance Dormindo com uma aranha, Mendrey III  aparece na figura do personagem Marcus; e Irdalena é uma das fases de Anastácia.
 
Para o próximo livro, Mendrey III e Anastácia aparecerão em sua árvore genealógica evolutiva, a qual se transcreve ambos em 29 personagens históricos épicos; trata-se de um tempo cronológico e da vida dos personagens bem como da origem ,Shiron Shedase, e a evolução (ficção científica) do homem e seu retorno a origem.
 
Estes personagens eu criei aos 07 anos de idade.
Quando comecei a escrever por volta dos 12 anos,  passei a montar histórias contendo os dois personagens. E hoje trago um pequeno trecho do próximo livro para que possam conhecer melhor meu trabalho, haja visto que aqui publico mais ensaios entre outros.
 
 
Naquele dia frio ao ver Mendrey III...
 
... Fora deste modo que Mendrey ficou conhecido, tratava-se da luz na escuridão do amor, era ressureição era Anastácia. A emoção do vazio em tudo! Desnudo somente os homens de pouca fé. Mendrey era imortal, e o é! Coração é órgão vital só de homem e de mulher. O amor no infinito vence e sente a eternidade latente nos olhos que para si nunca mentem!
 
Eiffel, foi assim que Mendrey foi chamado certa vez; tinha nome de gato, e era; e é! Mas apenas Anastácia lhe via, era gato de telhado, não andava em terra,  nunca foi um gato comum; era um sonho profundo, era a morte do mundo. Sua bela face era desconhecida; Mendrey, não apareceria para mortais.  Nele há beleza da vida, da lida, na missão cumprida. E somente  Anastácia sabia como era o seu belo sorriso. Apenas ela, na atmosfera de um dia incomum; morrera para vê-lo pela primeira vez.
 
Tudo que acontecia naquele dia fazia parte de um grande livro que Anastácia lera em sua morte. Eram 22 horas e 10 minutos quando Anastácia fechou os olhos para ler a existência ao lado de Mendrey III! Uma confusão tremenda, uma correria sem fim naqueles segundos de morte. Eram pessoas para todos os lados, ávidos por entender o inexplicável. Anastácia estava e não estava ali.
 
As folhas secas caiam da grande árvore que se via da vidraça. A vida vem e passa. E faz, e traça o eterno no ser. E morre a graça de quem não viver! E tudo isso era obra do destino. E o felino, badalava o sino, chamando por Anastácia. Em instantes de segundos os aparelhos todos pararam. O corpo frágil jazia estirado sobre a maca. Assim como a folha morta, lá estava a vida de Anastácia. Em um sono profundo ela pertencia  àqueles que não voltam ao mundo.
 
Era o amor, era o sonhar; a morte pedia o doce embalar. Um beijo no sopro da vida. Era poesia, fria a estar; era amor, era amar. Era o eterno a lhe desejar. O corpo já estava frio quando Anastácia  avista o grande rio. Sofria a falta dos olhos. Agulhas embutidas no corpo, era um dia morto. Ao seu redor estavam os homens de branco. Todos tentavam traze-la de volta do sono de folha caída. Mas Anastácia já estava bem longe dali, caminha em direção a Avalon.
 
Em um bailar esplendoroso. Um suave cheiro de brisa sentia Anastácia. Quando abriu os olhos viu o verde das matas, avistou com clareza o grande rio. E do outro lado da margem, encontrou-o! Era ele, mas não em forma de gato, estava como sempre fora, era um homem. Aquele mesmo homem que tinha hábitos de vestir calças brancas e lhe encantar ao faze-la sorrir. Era ele, e lá estava apavorado por chegar perto de Anastácia, queria toca-la na eternidade de um amor que só a morte pode explicar.
 
E do outro lado da margem, ele em silêncio, ali dizia:
 
 _ Anastácia amor de minha eternidade, amo-te esta é a verdade. Espere-me, mesmo que eu chegue tarde! Chegarei meu amor.
 
Anastácia ouvia a voz do silêncio de Avalon, era ele a voz que nunca se calava, mesmo em silêncio profundo ela sempre podia lhe ouvir. Anastácia acenou-lhe com a mão. Sorriu em um breve gesto de ternura. Ah, doces sonhos, que faz do amor derradeiro, Anastácia de Avalon; Shiron, Shedase, o terceiro da linhagem, Mendrey de  Anastácia,  amor por inteiro.
 
Ao ouvir a voz de Avalon, e no mundo dos deuses, lá estava o amor que não pertence a nenhum mortal, pois o sagrado e o profano são igual apenas comunhão carnal em tudo que não é real. 
Anastácia ao ver a face que lhe chamava ao amor, caminhou em direção a eternidade. Era mais que vontade; era Mendrey III  a sua metade. A felicidade do homem que dormia no sono profundo de Anastácia.
 
Com a voz em silêncio, ela lhe respondeu:
 
 -Avalon,  amor meu, não esqueça-te que não há desespero; acalma-te por inteiro pois a eternidade pertence somente a nós dois, grande es o que sinto em eterno de ti.
 
Ao proferir estas palavras, Anastácia voltou a ouvir os homens de branco em sua correria. Gritavam sobre remédios e desfibrilador. Corriam de um lado para o outro dentro do hospital. Foi quando abriu os olhos e teve plena certeza do homem ideal, no amor imortal, Mendrey III era real. Anastácia já respirava com facilidade... 
 
 
 
 
Um grande abraço a todos vocês, sejam sempre muito bem vindos a esta página!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Abstratos desumanizam as pessoas





O ódio e a inveja

Odiar e invejar são sentimentos para específicos seres humanos. Dentro da natureza não há comportamentos semelhantes entre os animais ditos irracionais; entre eles toda a conduta e baseada no instinto de sobrevivência.  Não se vê inveja, muito menos se odeia entre seres vivos irracionais. Pois ambos os comportamentos que estes abstratos traduzem, não fazem parte nem mesmo da irracionalidade, sendo comportamentos pré-históricos apropriados por sentimentos e comportamentos "desumanizados" .

A palavra ódio, segundo o dicionário Aurélio de língua portuguesa, significa: (derivado do latim odiu), paixão que impele a causar ou desejar mal a alguém, execração, rancor, raiva, ira, repugnância, apatia, desprezo e repulsão (pág:1214). No mesmo dicionário inveja é: (derivado do latim invidia) desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem.(pág:964). Observa-se que ambas as palavras constituem-se puro e tão somente de abstrações mentais as quais advém  da conduta especifica e comportamental de cada indivíduo. Lembrando ainda que; a capacidade de se humanizar correlaciona o individuo a sua própria avaliação pessoal. Dai o fato de alguns seres humanos serem capazes de melhor se socializar,  o que se pode chamar de "pessoa resolvida".
 
Como se pode notar. Na vida é bom se lembrar! Só demonstrará o ódio quem com a inveja está a se acasalar.  O ódio é um abstrato de muitos outros abstratos mal compreendidos. Assim sendo, para executar o ódio e a inveja, deve-se, ser, um executor nato de abstrações negativas comportamentais; ou de modo algum, o Homo-sapiens-sapiens, se contaminará ao ódio e a inveja alheia; haja visto que: ambas dependem de como a pessoa se vê, conforme relata na explicação do dicionário acima subscrito estas palavras são sentimentos pessoais de auto reflexão.  São estes sentimentos humanos capazes de desumanizar as pessoas no processo de convivência comportamental social.
 
Pessoas humanizadas tornam-se imunes a inveja e ao ódio, ao desejo leigo;  pois são extremistas em si mesmas, ou seja, são pessoas resolvidas mentalmente em suas abstrações. Neutras a qualquer objeto em sua infinita compreensão, será o Homem que entender a toda a complexidade da razão, o vitorioso em si mesmo sem nenhuma desilusão! A virtude humana da afeição traduz o respeito pela multidão. Cada ser humano age em conformidade com os teus atos abstratos interiores; Até mesmo aqueles que agem pacatos; não se desapegam dos teus reflexos atos. Logo, alguém que odeia, na verdade tem paixão e ansiedade pelo objeto em questão, doando a este  todos os seus sentimentos, mesmo que deste nada receba! Na dose das dúvidas e das incertezas; a  inveja vem cravada na bandeja dos vãos entendimentos humanos, desumanizados independente do nível mental. 
 
O Homem inteligente desconhece os tolos pensamentos negativos, mergulha em si mesmo e encontra todas as respostas. Lê a vida sem vãos entendimentos. Faz do tempo o seu mais precioso bem. Desconhece as falsas e falidas verdades abstratas e repugnantes intempereis mentais humanas de seres desumanizados. A falta de humanização mata seres humanos em todo o planeta, todos os dias. Tantas certezas vazias, em uma multidão mutilada por sentimentos abstratos! Confusões mentais de puras incertezas, sem depurar as confusões humanas em nostalgias; traduz a certeza de pessoas incertas; fechadas, frias; e abertas para a desigualdade entre os homens de boa vontade!
 
Atingir algo ou alguém com ódio e inveja, é ato de desespero pessoal  total. Pois, o objeto para qual se destina tais sentimentos, desconhecerá o sentimento que lhe é dado; quando deste o valor do princípio interno e pessoal racional for baseado em respeito. Quando  o Ser humano é humanizado, é tolice enfrentar o desconhecido sentimento de uma mente Humana. É bobagem, doar sentimentos negativos independentes de quais forem! Pois as pessoas que respeitam as demais, doarão para todos o mesmo valor interno, ou seja, o respeito em existir.
 
Esta doação confusa que inúmeros seres humanos praticam todos os dias, é repulsa de si mesmo em um plano mortal. É ver a si próprio de forma banal. E doar sentimentos que só fazem mal para si mesmos! Pois somente aqueles capazes de não se entender serão dotados de desespero em si compreender ao doar sentimentos negativos no alheio. Ávidos de ilusões enganam a si e aos seus corações. Mergulham-se em jardins de flores murchas! Onde o cheiro da vida é o mesmo que o da morte; na inveja crava-se o ódio como se fora falta de sorte! Tornam-se homens sem norte. Embriagam-se na desvairada estupidez comportamental. Lobos de si mesmo, em comportamentos sem igual. Humanos desumanizados são de pouca estrutura  no comportamento social. 
 
Há uma frase que diz: "fala demais quem não tem nada a dizer". O silêncio é um abstrato profundo; é tão forte e tão exato, no ato real de quem possa lhe aprender. Somente o homem que entende as abstrações da vida pode se dominar e se vencer em si mesmo! Para tantos outros, resta o submundo da arrogância, da inveja, do ódio,  da morte em vida, das incertezas e do desespero na ignorância; distribuindo somente a ânsia na ganancia de ser compreendido. Homens que desrespeitam os outros são excluídos do direito de serem reconhecidos como seres humanos, independente do posto que ocupam no mundo. (Hitler é exemplo do que acima se pode citar)
 
Odiar e invejar é dom para aqueles que se desconhecem; invejar é a frustração pessoal apenas de pessoas que não conhecem os seus objetivos próprios; e odeiam por não se gostarem. E assim, almejam para si qualquer coisa alheia. O Homem, quanto menos for capaz de invejar e odiar,  mais  ainda se amará, mais humano se tornará!

Obs: Os meus agradecimentos a todos vocês sempre!
Desculpem minha falta de tempo.
 
Um grande abraço a todos!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Óptica 1

Uma de minhas músicas favoritas (minha ótica sempre)
 
 
Um pensamento que deixo a todos vocês:
Apenas o homem que entender profundamente todo o universo, poderá se dar o luxo de fazer parte do mundo; ou sempre será descartado dele. Ou ainda,  apenas  deverá se contentar, em ser mais um telespectador do universo; pois a vida é feita de evolução quântica metafísica e não de conclusões meramente abstratas em confusões mentais humanas.
 
 
 
O preconceito do óbvio e a realidade

A visão que se tem no dia a dia é algo extraordinário; a mente humana é um labirinto de possibilidades independentes; algo tão complexo ( e ao mesmo tempo tão simples); porém, difícil para muitos aceitarem e conviver com a realidade abstrata. E assim os abstratos dominam os comportamentos desumanizados!
 
Não é fácil observar o óbvio! E o óbvio cega multidões no mundo todo; todos os dias! As verdades são como lâminas afiadas e cortam as gargantas que ecoam sons irreais; é por isto que se faz a frase:
 " A verdade dói", pois o Homem nasce e cresce vivendo em um mundo de faz de conta, logo a verdade sempre lhe passará desapercebida!
 
Ver o óbvio é se atentar a conjuntos de situações; é arte elaborada, e observações minuciosas e auto reflexão. É estar em um pensamento único, e fazer parte de uma realidade extraordinária. Porém, atos como: as convenções antigas, e os medianos preconceitos, levam multidões a não ver o obvio da realidade por mais que seja evidente!
 
Exemplificando o pensamento acima: Se uma mulher está sozinha dentro de um caro, pergunta-se: o que ela é passageira ou motorista?
 
Se responde: Na visão preconceituosa - visão antiga se dirá uma passageira que aguarda o motorista; ou ela pode ser a motorista que aguarda passageiros ( uma visão menos lúdica de mulher não dirige)!

Mas e se uma mulher está sozinha dentro de um avião em pleno voo. Pergunta-se: o que ela é passageira ou comandante?
 
Porém, o obvio neste caso é implacável. Se pensar na mulher sozinha, mas  estando dentro da cabine de um avião plainando sobre as nuvens; logo pode se ver o obvio; ou seja, ela é a comandante entre as nuvens. E assim a verdade é bem obvia e dói! Vira lâmina afiada, pois a tradição de que o homem (gênero) é piloto, é uma ideia antiga e perpetuada por gerações! 

O obvio , ou seja, o avião em voo longo sobre o céu, logo é avião em voo, contendo uma mulher na cabine, simples assim! Não se espera nenhum comandante , nem passageiros, apenas voa, desliza sobre as nuvens na velocidade em que o piloto ( a mulher) lhe confere! A verdade é óbvia demais quando se olha o conjunto de situações. Porém a verdade para sempre estará mergulhada em infinitas possibilidades dentro da mente humana!
 
O ser humano se acostumou a modelos prontos e simplificados de encarrar a vida; se adaptou as fantasias comodistas bem mais que a realidade, por isso, a verdade dói! Mas apenas para quem não seja viciado em realidade!

Uma pena em pleno século XXI, ainda haver tanto preconceito dificultando o obvio das realidade existências, uma pena! Pena só da pena. A vida é tão serena. Não há pena! Que pena! Se não entende e pena. Que pena, fazer só cena! E a realidade empena.
 

Desculpem a minha falta de tempo para as postagens.
Um grande abraço a todos!
 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Conheça o meu trabalho! Sejam bem vindos todos vocês!



Para quem não conhece meus escritos, meus livros, contos que saem em diversos livros; folhetos, jornais, circulares internas educacionais de empresas, net, correntes de email, etc... aqui está um deles, este foi escrito faz 5 anos!
 
Escrevi por muito tempo usando diversos pseudônimos. Fui muito plagiada e ainda sou; e creio que serei, mas não me revolto com isso; o dinheiro  que ganham disto não me interessa, pois quando um escritor  plagia o outro, isso significa que alguém; ou seja, o outro escritor, o  plagiador, se suicidou! Para enfim, dar vida à aquele que ele plagiou. É assim que viajei e viajo no plagiado  nas estantes e nas leituras em tantos lugares.
 
Quem faz plagio, esparrama o autor original nos quatro quantos do mundo e o mundo sabe ler as digitais de um escritor. Pode passar anos, mas reconhecerão o dono das obras. Foi, e é meu caso, esperei por  22 anos de silêncio do meu nome verdadeiro. E hoje agradeço a todos os suicidas que me plagiaram.
 
Agradeço a todos vocês que leem o que escrevo nos quatro cantos do mundo, e estão sempre interagindo com minhas palavras. Agradeço a todos que me divulgam, pois, mesmo antes de eu me mostrar  publicamente, muitos já me reconheciam e me testavam para eu aparecer! Obrigada a todos vocês por tudo! 
 
Net, é net; nada fica escondido do dono; como diria um jornalista (que se identificou como Jonas) que me acompanha há 12 anos!
 
Um abraço a ti Jonas, e se estiver a ler isto, e quiser aparecer, não se sinta obrigado, mas terei o prazer em tirar uma foto contigo lhe agradecer por tudo, depois a gente  "guardar a foto para a posteridade", como diz um outro grande jornalista; que foi meu aluno, o Wilson Isaias, frase dele quando tiramos uma foto da turma!
 
Um abraço a todos!
 
 
Boa leitura.


Conto:

A batida do relógio

 

_ Eram cinco e meia da manhã quando ele acordou. Enrolado em um cobertor macio, quente e felpudo, rolava no leito de um lado para o outro. A cama já gasta por seus diversos moradores de outras épocas,  não podia mais suportar movimentos sem rangi. A vida a influir na condição de um ser vivente. Insistentemente, a cama fazia aquele não tão desagradável barulho de cama antiga, pois ela rompia o silêncio daquele quarto. O barulho era tudo que ele tinha em sua companhia.

Abrindo os olhos, vagarosamente tateou a cama, estendeu o braço cansado e encontrou  a  mesinha de cabeceira que ali estava a sua espera. Apalpou vagarosamente a mão sobre mesma; em um tatear sem fim, mãos trêmulas que finalmente se deparou com o seu relógio de pulso. Relógio este, que: em horas anteriores lhe incomodava o magro braço e por isso fora retirado!

Com os olhos miúdos de sono, quase se fechando naquelas pálpebras caídas pelo tempo; teimava em enxergar às horas como se ainda pudesse ver os ponteiros sem o auxilio dos brilhantes portais para o mundo. Os olhos, teimosos se fecharam em protesto, não podiam mais ver tão pequenos ponteiros; e estavam ansiosos  pelo sono perdido.

Com muito custo, abriu mais uma vez os olhos expondo suas meninas à penumbra do quarto pequeno e solitário. Local decorado exclusivamente por uma cama e uma mesinha. Colocou a mão em baixo do travesseiro, procurou  por algumas vezes e finalmente encontrou seu portal brilhante. Apanhou-o. Eram seus óculos, as únicas ferramentas que lhe completava a pouca visão que restara.

Colocando-o no rosto, finalmente pode ver os ponteiros do relógio. Ponteiros que apressados giravam como se nunca fossem parar. Pensou por um instante em pará-los. Seria bom que o tempo ficasse ali naquele pequeno instante da vida. Queria ele, por mais alguns minutos que fossem, permanecer ali  na cama e segurar-se nela. Estava com sono pela noite mal dormida. Algumas azias, e muitas dores lhe acompanharam durante toda a madrugada. Oh Canto da vida! Detalhes de sorte malvada! Amor na vida pra morte! A solidão bateu forte.

Com o relógio em observação, ele finalmente concluiu ser cinco e meia da manhã.  Olhou através da janela entre aberta e pode ver o dia nascendo. Um céu vermelho que chegava devagar; uma aurora inesquecível pairava lá fora. Misteriosamente as nuvens do céu conversavam em silêncio profundo. Era mais noite do que dia! Por mais que amanhecesse, lentamente, a escuridão lhe chegava. Neste horário, como de costume, o galo cantaria; mas lamentavelmente ele não cantou!

O silêncio era majestoso, ninguém chorava por dores, ninguém transitava nos corredores. Ninguém no pátio. Tudo estava lento e rápido demais, pois os ponteiros não paravam de bater. Levantou-se vagarosamente da cama; com muita dificuldade para se apoiar nas pernas que já estavam tremulas e fragilizadas por mazelas. Caminhou a passos lentos em direção a janela, abriu-a um pouco mais, olhou por ela,  viu uma única luz acesa bem distante de seu aposento. Era a luz da recepção.

Queria o mundo! Via-se então! Coração já miúdo. A partida na mão! Observou um único vivente, tratava-se daquele que no momento entregava o jornal. A vida; quebrou o silêncio e rompeu seus ouvidos calados. O silêncio foi quebrado quando se ouviu o toque do jornal ao chão. Caiu do lado de dentro da recepção. Era o jornal do dia. Era uma vida que agia! Era um corpo que se movia. Mas o homem foi-se embora. Voltou a reinar o silêncio!

Em passos lentos continuou a observar tudo; ergueu o pescoço um pouco mais e pode ver a rua deserta do outro lado da grade do portão. A cama chamava por seu corpo, tinha que voltar; as pernas já pediam descanso. Vagarosamente caminhou até lá, deixando para traz a janela solitária que observava o pátio. Na mente, ele imaginava quais seriam as noticias do jornal naquela manhã. Queria tanto ler aquele jornal! Fora habito durante uma vida. E as mazelas atrevidas. Em uma vida sem saída. Os prazeres e a lida. Há o dia que se finda!

Já de volta aos aposentos, sentou-se  naquela cama macia pelo tempo de uso. Ouviu os gemidos da pobre cama que: lamentava, sofria,  e chorava o peso dos que se foram em tantos dias. Tentou não feri-la mais uma vez. Carinhosamente, passou a mão sobre a cama lhe acariciando num gesto fraternal, tentava consola-la. Agradeceu-lhe todos os ruídos que ajudaram a quebrar o último silêncio. Consolou a acolhedora de tantos corpos. Deitou-se coberto de paz . Ao corpo que insistente já não se faz. Pedia, descanse em paz.

Olhou para o teto e nada viu; a aurora ficou lá do lado de fora. Ali, apenas  a penumbra, nada mais! Pensou em se levantar novamente; quis um pouco mais daquele dia, quis ver aquele céu. Precisava ouvir o galo cantar! Poderia começar o dia antes de todos. Mas, a cama, era a única que poderia lhe ver, era ela, quem lhe quebrava o silêncio, apenas ela, lhe escutava a tamanha solidão. Ambos se faziam companhia.  Teve medo então! Achou por bem continuar deitado. Ficou acompanhado. Retirou os óculos, rompeu seu portal para o mundo, a penumbra aumentou.

Levando a mão totalmente cega, recolocou os óculos cuidadosamente embaixo do travesseiro. Voltou a tatear a mesinha onde depositou pela última vez seu rolex; uma bela peça, um pequenino resultado parcial de muitos anos de luta e suor; era feito de ouro dezoito cravejado de diamantes. Era a lembrança viva de uma vida feita com muito trabalho e honra. Acomodou a cabeça sobre o travesseiro, suspirou bem fundo. E o silêncio dominou aquele quarto. Olhou por mais uma vez a janela solitária. Fechou lentamente os olhos, guardou suas meninas já anciãs. Cruzou as mãos em cima do peito; facilitou assim a ocasião.  

Dormiu como nunca! O incômodo das dores despediu-se. Não escutou o choro; não viu os plantonistas trocarem o plantão. O brilho do sol não veio até seus olhos! Não ouviu o seu único filho dizer:

 _Pai, porque eu o trouxe para morar aqui? Acorde meu pai! Perdoa-me. Eu ainda preciso de você!
 
Parabéns você descobriu este conto que te conto!

Luciene Rroques
 
Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Missão impossível: não, não; a natureza ensina!


A sobrevivência e o respeito

Desde os primórdios da vida, todo ser vivo precisa se alimentar. E dentro do planeta terra, existem inúmeros animais que se alimentam todos os dias, pois sem alimento não se sobrevive. Porém, há animais que praticam uma missão impossível, ou seja, a sobrevivência dentro do instinto de respeito.
 
Olhando a imagem acima, pode-se dizer que a onça é má, sem coração, desalmada, uma criatura feroz! Engano, onças só atacam em três casos: 1 = defesa da cria, 2 = se alimentar, 3 = se defender. Logo, ser atacado por uma onça é mecanismo natural de sobrevivência no nicho ecológico do próprio ato de ataque.
 
O que difere ferozmente  a espécie humana dos chamados "irracionais" é o respeito pela vida valendo-se apenas da sobrevivência, que o ser humano desconhece! Uma vez que: o homem, do contrario ataca por puro prazer; ou mero descontrole pessoal, o que gera uma série de comportamentos inadequados a razão humana verdadeira; como:  desejos, vaidades, inveja, arrogância, prepotência, oportunismo etc...

Lastima-se os seres que se dizem humanos e montam açougues para estocar e produzir e vender carne as custas de outros seres vivos. Promovem somente a morte desnecessária a sobrevivência natural das espécies e a sua própria existência, pois matam a si mesmos sem perceber. Uma vez que o desequilíbrio da natureza interfere em todo o ciclo de vida.
 
É admirável  e realmente poética a vida e a realidade dos ditos "irracionais", pois somente estes, e apenas esses, são capazes de viver e conviver com a "alma da real sobrevivência", pois a vida no planeta deve vir da essência e simplicidade! Os ditos sem razão, são seres únicos em uma razão profunda, ou seja, saber que todos na vida merecem respeito, independente de sua posição no habitat. Dentro ou fora da água, em qualquer ambiente no universo, em qualquer nicho ecológico. O homem é um predador sem razão de ser. 
 
Já na natureza não importa onde esteja a caça! Onças sem fome, nadam ao lado de barcos lotados de gente, ao lado de jacarés e entre outros seres vivos com todo respeito do mundo. Simplesmente atravessam o rio e vão embora. Lembrando; desde que: não sejam atacadas; pois neste caso, elas atacam para se defender!  

Já os seres humanos, fazem da caça um esporte medíocre e sem retorno para ninguém. São capazes de ser predadores oportunistas até mesmo de sua própria espécie. Deste modo, se percebe o quanto o bicho gente perde a razão todos os dias sem  ao menos se dar conta disto. Lastimável a atitude entre os homens que não olham para dentro de si, e se tornam cada vez mais, piores que todos os demais animais!
 
Missão impossível: não, não, jamais! Respeito e sobrevivência é possível. Pois o homem, é aquilo que consegue: ver sem olhar, sentir sem tocar, ouvir sem escutar, falar sem dizer, saber se olhar, em silêncio  meditar e se escutar. O próprio silêncio é a razão humana! A natureza ensina que o respeito pela vida vem do respeito ao próprio instinto de sobrevivência. Pobres dos homens que fazem da vida uma decadência social e medieval na busca pela sobrevivência!
 
 
Comportamento-humano-animal-comparado.
( linha de pesquisa)
Luciene Rroques.
Publicado em 2007 em circular de apoio  da empresa (X ) educacional  nacional.
Direção de Kelly Cristine.