quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Para você...

 
 
...que, lê os meus contos, poesias, artigos e livros , isto que vou dizer não é novidade; mas para quem nunca leu, e lê apenas o blog,  hoje quero apresentar os meus principais personagens. Se você já leu, O Homem ideal, ( que está postado aqui no blog) você já os conhece. Falo de Mendrey III e Anastácia, personagens que convertem-se ao infinito se tornando Shiron Shedase, um uno gd da alma. No meu livro de romance Dormindo com uma aranha, Mendrey III  aparece na figura do personagem Marcus; e Irdalena é uma das fases de Anastácia.
 
Para o próximo livro, Mendrey III e Anastácia aparecerão em sua árvore genealógica evolutiva, a qual se transcreve ambos em 29 personagens históricos épicos; trata-se de um tempo cronológico e da vida dos personagens bem como da origem ,Shiron Shedase, e a evolução (ficção científica) do homem e seu retorno a origem.
 
Estes personagens eu criei aos 07 anos de idade.
Quando comecei a escrever por volta dos 12 anos,  passei a montar histórias contendo os dois personagens. E hoje trago um pequeno trecho do próximo livro para que possam conhecer melhor meu trabalho, haja visto que aqui publico mais ensaios entre outros.
 
 
Naquele dia frio ao ver Mendrey III...
 
... Fora deste modo que Mendrey ficou conhecido, tratava-se da luz na escuridão do amor, era ressureição era Anastácia. A emoção do vazio em tudo! Desnudo somente os homens de pouca fé. Mendrey era imortal, e o é! Coração é órgão vital só de homem e de mulher. O amor no infinito vence e sente a eternidade latente nos olhos que para si nunca mentem!
 
Eiffel, foi assim que Mendrey foi chamado certa vez; tinha nome de gato, e era; e é! Mas apenas Anastácia lhe via, era gato de telhado, não andava em terra,  nunca foi um gato comum; era um sonho profundo, era a morte do mundo. Sua bela face era desconhecida; Mendrey, não apareceria para mortais.  Nele há beleza da vida, da lida, na missão cumprida. E somente  Anastácia sabia como era o seu belo sorriso. Apenas ela, na atmosfera de um dia incomum; morrera para vê-lo pela primeira vez.
 
Tudo que acontecia naquele dia fazia parte de um grande livro que Anastácia lera em sua morte. Eram 22 horas e 10 minutos quando Anastácia fechou os olhos para ler a existência ao lado de Mendrey III! Uma confusão tremenda, uma correria sem fim naqueles segundos de morte. Eram pessoas para todos os lados, ávidos por entender o inexplicável. Anastácia estava e não estava ali.
 
As folhas secas caiam da grande árvore que se via da vidraça. A vida vem e passa. E faz, e traça o eterno no ser. E morre a graça de quem não viver! E tudo isso era obra do destino. E o felino, badalava o sino, chamando por Anastácia. Em instantes de segundos os aparelhos todos pararam. O corpo frágil jazia estirado sobre a maca. Assim como a folha morta, lá estava a vida de Anastácia. Em um sono profundo ela pertencia  àqueles que não voltam ao mundo.
 
Era o amor, era o sonhar; a morte pedia o doce embalar. Um beijo no sopro da vida. Era poesia, fria a estar; era amor, era amar. Era o eterno a lhe desejar. O corpo já estava frio quando Anastácia  avista o grande rio. Sofria a falta dos olhos. Agulhas embutidas no corpo, era um dia morto. Ao seu redor estavam os homens de branco. Todos tentavam traze-la de volta do sono de folha caída. Mas Anastácia já estava bem longe dali, caminha em direção a Avalon.
 
Em um bailar esplendoroso. Um suave cheiro de brisa sentia Anastácia. Quando abriu os olhos viu o verde das matas, avistou com clareza o grande rio. E do outro lado da margem, encontrou-o! Era ele, mas não em forma de gato, estava como sempre fora, era um homem. Aquele mesmo homem que tinha hábitos de vestir calças brancas e lhe encantar ao faze-la sorrir. Era ele, e lá estava apavorado por chegar perto de Anastácia, queria toca-la na eternidade de um amor que só a morte pode explicar.
 
E do outro lado da margem, ele em silêncio, ali dizia:
 
 _ Anastácia amor de minha eternidade, amo-te esta é a verdade. Espere-me, mesmo que eu chegue tarde! Chegarei meu amor.
 
Anastácia ouvia a voz do silêncio de Avalon, era ele a voz que nunca se calava, mesmo em silêncio profundo ela sempre podia lhe ouvir. Anastácia acenou-lhe com a mão. Sorriu em um breve gesto de ternura. Ah, doces sonhos, que faz do amor derradeiro, Anastácia de Avalon; Shiron, Shedase, o terceiro da linhagem, Mendrey de  Anastácia,  amor por inteiro.
 
Ao ouvir a voz de Avalon, e no mundo dos deuses, lá estava o amor que não pertence a nenhum mortal, pois o sagrado e o profano são igual apenas comunhão carnal em tudo que não é real. 
Anastácia ao ver a face que lhe chamava ao amor, caminhou em direção a eternidade. Era mais que vontade; era Mendrey III  a sua metade. A felicidade do homem que dormia no sono profundo de Anastácia.
 
Com a voz em silêncio, ela lhe respondeu:
 
 -Avalon,  amor meu, não esqueça-te que não há desespero; acalma-te por inteiro pois a eternidade pertence somente a nós dois, grande es o que sinto em eterno de ti.
 
Ao proferir estas palavras, Anastácia voltou a ouvir os homens de branco em sua correria. Gritavam sobre remédios e desfibrilador. Corriam de um lado para o outro dentro do hospital. Foi quando abriu os olhos e teve plena certeza do homem ideal, no amor imortal, Mendrey III era real. Anastácia já respirava com facilidade... 
 
 
 
 
Um grande abraço a todos vocês, sejam sempre muito bem vindos a esta página!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

3 comentários:

Ulisses disse...

Luciene, vi que estás seguindo o meu blogue (obrigado!), daí vim aqui para te conhecer e acabei gostando muito de algumas coisas que li por aqui! Tu escreves bem! Um abraço!

Luciene Rroques disse...

Agradeço as palavras Ulisses B.
Seja bem vindo sempre.
Também gostei de suas postagens culturais-globais.
Um grande abraço!

valeria disse...
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