domingo, 30 de setembro de 2012

Ícaro


"Os sonhos não correspondem ao corpo nem ao indivíduo isoladamente, mas aos conjuntos de informações pessoais absorvidas durante a vida. Sonhar com sentimentos é abstrair-se duas vezes; ser realista aos acontecimentos e sensações é observar a própria vida e brilhar na própria história. Não é preciso dominar o sol, mas ter domínio de si mesmo é necessário." Luciene Rroques.
Já tive muitos pseudônimos, mas sempre fui eu, Luciene Rroques. Certas coisas são essência e não adereços!

AVISO: Você pode não continuar esta leitura, tens todo o direito de não prosseguir.

 Ícaro

E por mais que seja tarde, não conforma-se aqueles que se diz o não! Viver indiferente é mostrar contravenção. Seja gente ou indigente, tente rente e se não tente, seja abastardo ou dê plantão; todos tomam o mesmo caminho ao falar da situação. É de falo, o que se fala; e se fala do falo se assusta a multidão. Pobre língua de tantas línguas que caladas caem ao chão. Competente torna-se a vida ao esclarecer a situação; daquilo que torna-se o bicho gente tão diferente se ouve então.

É um tanto fatídica tão avareza de sentimento. A quem diga : -Eu já não o aguento discutir mais os sonhos de Ícaro! E assim, passam-se os dias e se vive em lamento na busca do perfeito argumento que dê melhor entendimento.

- É lamentável dona Zeca, vê tanta gente que se preza cometer tal confusão. Eu como autoridade no assunto, já casado pela trigésima terceira vez, chego a ter pós doutorado no assunto.

Dona Zeca sorriu ao ouvir Ícaro dizer tanta zombeira só pra começar a tal conversa de fim de tarde. Lá estava o homem entendido no assunto para mais uma despedida de solteiro. E dona Zeca não podia discordar; afinal quem ali casou-se tanto quanto Ícaro ? Era bom ouvir mais um resumo do capitulo: as mulheres que se atropelem em toda a direção, caiam mortas, todas duras, na cova do coração.

Foi quando  a conversa começou a fervilhar e os ouvintes se encheram da situação. Fauno Castanha com sorriso sarcástico ouvia as teorias do amor e ficava ali a espreita, tentando entender o porque e para que é preciso  se entender, o que se quer entender. Ou seja, o que se quer entender não é parte do que se quer? Logo, como poderia ser, se assim não se quisesse? Ambos se entenderiam?

Algo era certo por todos:  muitos falavam que Ícaro  sabia mais. Ele era o mais casado entre todos. E ali naquela mesma roda de sempre. Na esquina entre as ruas Erasmo com  Camem Miranda, sentados à mesa de buteco discutiam a vida a dois.

Eram horas de discussões sempre com a mesma resposta: Tente outra vez e jamais desista do amor! O grupo se reunia todas as sextas e lá estavam na consagrada reunião semanal intitulada por Cármem Lúcia de: O valor de um; falo. Cármem pouco falava, ou muitas das vezes nada dizia; embora ouvisse tudo sempre muito atenta.

Ali, toda semana não faltavam debates calorosos como a pergunta de Ícaro naquela boquinha de noite:

- Escute dona Zeca, numa relação a mulher tem ou não que agradar o marido?

- Ícaro  meu caro, deixe de ser tolo, mulheres é quem precisam ser agradadas!

- Não acho dona Zeca, vocês falam muito mas não dizem o que queremos ouvir.

- Então diga senhor sabichão, o que é que vocês homens precisam tanto ouvir? Acho que nem vocês mesmos sabem o que gostariam de ouvir de uma mulher!

- Não diga isso, a senhora já tem maior idade entre todos aqui e sabe que o primeiro homem de uma mulher é especial e este quer ouvir que ele é especial!

Neste instante todos se olham a espera da resposta de dona Zeca. Ela abaixa a cabeça, olha para Cármem Lúcia e responde:

- Vejamos bem Ícaro, olhe a Cármem, o que você vê? 

O homem já nas vésperas de mais um casamento se assusta com a pergunta que lhe volta. Olha descabriado para Cármem, faz um gesto de levantar a sobrancelha esquerda. Pensa por alguns segundos e continua:

- Mas que pergunta dona Zeca, não estou falando da Cármem. Estou dizendo o que uma mulher deve dizer ao seu homem e a senhora por não saber a resposta joga a bola pra frente!

Cármem Lúcia ali sentada com todos, sorriu entre os dentes, aquele sorriso tão imperceptível que apenas o seu subconsciente fora capaz de capitar.  Abaixou os olhos em direção a mesa e continuou desenhando na mesma com o dedo indicador. Era desenho imaginário, mas valia a pena cada traçado feito ali na mesa. O silêncio pairou por alguns instantes e a tagarela senhora resolveu afrontar Ícaro .

- Decididamente Ícaro, vocês homens não sabem o que querem ouvir de uma mulher! Nem tão pouco imaginam o que querem e deve nos falar; não sabem de nada além do que há no meio de suas pernas; e eu garanto, não é o joelho de que falo é falo!

- É certo dona Zeca que o que se quer ouvir nunca é aquilo que se quer dizer? Como podem exigir de homens a tais palavras doces se não as diz a eles? Como se pode exigir tanto de nós homens se nem mesmo fazem questão de doar nada do que querem receber? Vocês não nos entende!

- É meu bom amigo, encurralei agora os teus pensamentos, qual é o lado mais carinhoso da história durante toda a existência da humanidade, homens ou mulheres?

Neste instante todos se olham à mesa, pois tratava-se de uma injusta pergunta. E mais uma vez a espera da resposta de Ícaro arregalava os olhos de dona Zeca. Ele abaixa a cabeça,  levanta-a subitamente. Olha para Cármem Lúcia e responde:

-Vejamos dona Zeca, olhe a Cármem, o que a senhora vê?

- Não inverte o jogo meu caro colega! Respondeu dona Zeca e continuou: 

- Queres de mim que de em ti a trégua? Então peço que já nem se case, e isso, tu me negas?! É inferno a vida a dois? E porque mais uma vez te entregas?!

O riso foi geral, de todos os presentes à mesa; até mesmo Cármem Lúcia resolveu esboçar tal satisfação pelo laço armado ao mais novo e velho ex solteiro do pedaço, Ícaro de Falo Falaço.
Fauno finalmente entrou na conversa:

- Sabe de uma coisa dona Zeca, to com a senhora, qual seria o motivo para Ícaro casar-se tanto se ele não gostasse do que as mulheres tem a lhe dizer?
Respondeu dona Zeca:

- Fauno aquele que muito quer entender a alma de uma mulher não casa-se com todas; este que se casa tantas vezes quanto Ícaro: é justo aquele que já desistiu de entender a mulher com quem sempre sonhou. Ícaro já não sonha!  Veja a Cármem Lúcia, o que você vê?

Nesta hora mais um silêncio à mesa e Ícaro revoltado com as palavras de dona Zeca resolve dar o troco. Não ia deixar barato a maldosa língua da senhora que sem nenhuma cautela adentrou ao íntimo de todos os teus casamentos.

Fauno meio sem jeito levanta-se da cadeira e sai em busca de mais uma bebida. Esperar o garçom pra que? O clima ia esquentar com toda certeza. Ícaro iria retrucar dona Zeca e acabaria sobrando para ele no meio daquele fogo cruzado. Melhor ir buscar a bebida e poupar as pernas do garçom.

Ícaro já exaltado bate com a mão esquerda sobre a mesa e diz:

- Somos inteligentes dona Zeca, conhecemos qualquer mulher, conquistamos todas, e as dominamos como a palma de nossas mãos! Dominamos o sexo frágil essa é a verdade! E somos os primeiros homens a nos deitar com vocês e lhes fazerem mulheres, antes disso nem mulheres vocês são!

Sorridente e já mais calma, por ver que o amigo já havia lhe compreendido ao nível da exaltação falica fatidica e falida; dona Zeca da uma olhadela para Cármem Lúcia e Pergunta:

- Cármem Lúcia o que você vê ?

Cármem ali terminando de desenhar uma rosa com o dedo em cima da mesa, passa o copo para o lado esquerdo e dá finalmente mais espaço para a rosa flutuar sobre a mesa . Pegando o copo com três dedos levanta-o vagarosamente, bebe um pequeno gole; sorri para dona Zeca;  aquele "sorrizinho" fino; recebe com a mão direita a bebida trazida por Fauno, respira profundamente, olha-o despropositadamente; vira-se para os outros à mesa  e finalmente abre a boca, então responde:

- Eu vejo o quanto é vantajoso para um homem entender quando uma mulher quer que ele seja o último e não o primeiro! Vá se embora Ícaro, vá, durma bem esta noite; e lembre-se amanhã pela manhã terás a chance de ser o último de uma trigésima terceira, e eu estarei lá!

Domine o dominador. O homem em si palpável; admirado porém não único o forte falo de homem admirável! Na sangrenta guerra, o frio fio, dá dó do sexo  incontrolável. Não se ouve o que nunca é esgotável. O admirável dominador um dia torna-se-a para si próprio o lastimável. Queira; o querer de todas estas, no eterno ser daquela. Que competente se torna a mente, daquele que se entende, e assim: torna-se o insubstituível a ela.
Ícaro em silêcio atravessou a rua e foi ter com o seu travesseiro, era a ultima noite; o sol iria brilhar logo pela manhã!

Parabéns, você descobriu este conto!
OBS: Este trabalho faz parte da série de contos que escrevo. Descrevendo conclusões e comportamentos sociais. Sei que algumas pessoas já conhecesse o meu trabalho (e até mesmo este conto). Mas hoje, quero compartilha-lo com todos vocês que visitam minha página, e pouco conhecem de minha escrita comportamental, posto que aqui, publico mais meus artigos, ensaios. 
Um abraço.
Espero não chocar ninguém, pois quando escrevo a duas possibilidades, ou se chora, ou apavora ! ( geralmente acontece) Mas é assim que escrevo!




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Artigo: Deus, o Amor e o Diabo


A quem não leu a introdução nem o primeiro item deste artigo : seguinte 1.2. AMOR, peço que click nos links abaixo e os leia (introdução e a primeira parte) . ( é fundamental esta atitude) antes de prosseguir a leitura do artigo 1.2. Deus o Amor e o Diabo. Recomendo tal ato.

1.0 Introdução você clica aqui:
http://www.lucienerroques.blogspot.com.br/2012/05/deus-o-amor-e-o-diabo-introducao-ao.html
1.1 DEUS você clica aqui:
http://lucienerroques.blogspot.com.br/2012/08/deus-o-amor-e-o-diabo-1parte.html

E boa leitura:

Deus o Amor e o Diabo

1.2 O AMOR

Em toda linguagem humana lá está a palavra de grande propulsão ao pensamento filosófico dos enamorados ou não. Amare; Amor; Amour; Love; Amore; Miłość; 愛;  para todas as línguas há uma forma de dizer Amor. Em toda expressão lá está o tema que causa euforia e controversias a realidade vista no ângulo da  existência humana.

Diga ao apaixonado o que amor e ele terá um conceito. Diga ao religioso numa fé Divina o que é amar e ele saberá a si o que o é. Diga ao decepcionado de amor, o que é o amor e este terá bem outro conceito. Diga aos fanáticos em ter o que é o amor e este terá mais um conceito. Diga amor a quem venere o Diabo e este terá também teus conceitos próprios. 

Mas como haver mais de um conceito para para a mesma situação, um único estado: Amar em tradução sentimentalistica. Será mesmo o amor compreendido em toda a sua forma? Seria palavra tão pequena capaz de abordar tantos abstratos tão diferentes em essência? É prudente a resposta não. Posto que todo abstrato fica a merce da interpretação humana e do momento em que está sendo interpretada.

Segundo o dicionário Aurélio, o amor é explicável em 80 linhas.  E este seria o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem ou de alguma coisa. E não sendo desta vez egoístas humanos dividem "amor para com os animais "irracionais"."... Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser, ou a alguma coisa; devoção, culto, adoração, dedicação eternizada em momentos particulares.

Segundo esta introdução explicativa da palavra amor, já se pode estabelecer o raciocinio lógico de que a palavra amor está simplesmente diluída em uma série de acontecimentos puramente Sentimentais de sensações humanas ou não. Amor seria então a parte  abstrata do abstrato. Por duas vezes a palavra "Amor" se torna intocável no mesmo sentido de sentir; o que o torna mais complexo ainda quando se quer interpretar tão situação humana.

Neste artigo não cabe o amor como algo particularizado e romântico, mas sim os lados diferente de ver tal palavra. não se pretende com este mudar conceitos nem tão pouco destruí-los, apenas somatizar a evolução do conhecimento individual. O amor por ser abstrato de abstrato torna-se facilmente utilizável em qualquer situação ex: Amor a pátria. Amor a Deus. Amor ao próximo. Amor entre duas pessoas. Amor ao dinheiro. Amor a um objeto ou objetivo. Como é que se pode credibilizar o "amor" perante tantos significados dentro de uma resposta puramente abstrata quando se quer entender: Amar. Entra a ciência para tentar explicar uma pequena pontinha do " Ice Berg" do que venha a ser "amar".

O amor se bem observado torna-se uma condicionante da fé; pois somente aquele que crê é capaz de amar. O amor a pátria, por exemplo, também se torna uma condicional, pois aqueles que amam seus países também fazem amor: amando sua origem. Outros que trabalham na causa alheia, fariam amor ao próximo, como se pode ver em muitos homens como por exemplo : Jesus Cristo, um homem capaz de entender profundamente a si mesmo, ao ponto de tornar-se o espelho para uma boa maioria;  devido ao sua exímia dedicação e capacidade para ler a vida e interpretar um dos maiores manuais de instruções humanas: a Bíblia . O amor é uma palavra multi uso de outros abstratos, o amor é um termo usado sem a menor consideração aos significados mútuos. Considerar porém sendo este termo: Amar, o abstrato de diversas abstrações voltadas puro e tão somente a um momento de sentimentalização humana, em um dado tempo específico de expressão individualizada.

Não condena-se o amor por ser tão útil a qualquer lugar e para qualquer sentimento? Não seria prudente usar tal palavra somente quando esta se encaixe sem nenhuma ressalva ao sentimento? Como entender o que é o sentimento do próprio sentimento. a palavra abstrata por duas vezes. A quem defina o amor sobre tantos parâmetros desrespeitosos que são capazes de usar tal vocabulário por mera causa de desconhecimento deste. Amar é dito sem a menor preocupação com o que se diz. Assim o amor torna-se dentre todas as palavras a mais vulgar nos dizeres dos desconhecidos de amor. 

Vejamos exemplo: Ele matou por amor: na verdade a realidade desta frase se completa pela essência da vaidade de si mesmo, e não com o proposito primário da palavra amar: que seria cuidar sentimentalmente de outrem ou coisa. Quando o amor envolve casais fica claro a confusão mental humana em entender a palavra amar. Palavra de domínio público esta;  porém de conhecimento extremamente restrito detido à poucos, pouquíssimos.

Algumas interpretações do amor tornou-se grandes clássicos; pois estas se assemelharam ao que se sente em sentimentos pessoais "reais humanos", porém não se sabia naquela época, em que fora criado o poema, as bases químicas que podem envolver a palavra "Amor" entre duas pessoas. Veja o que fora dito por Luís Vaz de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver, ( isso ocorre porque esta variante de "amor" é um composto químico:


é ferida que dói, e não se sente;      traz em si substâncias químicas reais, corporais, capazes de fazer sentir a expressão da própria e individualizada sensação de "Amar".)

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.

( São as dosagens das substâncias químicas reais : "AMOR":  Dopamina, Serotonina,Oxitocina; que fazem tão belo poema de Camões; todas a sensações brilhantemente citadas pelo mestre romântico é o reflexo sentimental de tais compostos químicos dentro do corpo humano) Seria : A formula do amor a dois? cabe as abstrações individualizadas decidir, pois a ciência química já encontrou os compostos.


É um não querer mais que bem querer;

é um andar solitário entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é um cuidar que ganha em se perder.
 Sensações humanas maravilhadas de dosagens químicas, entorpecidas ao ponto de levar o corpo físico a tais sentimentalizações, o que equivaleria a estar drogado das 3 substâncias químicas.



É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata, lealdade.
( momento este do poema que transcreve o egoísmo ecêntrico do querer; sendo os compostos químicos citados anteriormente, equivalentes a uma droga, causando o vicio no ato Amar. Descompensando a razão.)



Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

( aqui finaliza-se a abstração de amar sendo o abstrato do ato de amar. Em suma, por amar ser palavra para QUALQUER SENTIMENTO "BENÉFICO" expresso por humanos, está envolto na arte da fé de cada um, logo se torna alvo de toda e qualquer falha no seu entendimento completo a palavra Amor.) Por anos duas pessoas podem viver amando se estas acreditarem que isto está fazendo! E por segundos pode-se odiar e equivaler tal sentimento ao "amor" é quando a vaidade do egoísmo torna as pessoas avessas ao amor que se doa e recebe tornando esta palavra apenas mais um vulnerável sentimento expresso de qualquer forma.

Das 80 linhas direcionadas a explicação do amor, 9, 5 linhas explicam o amor fora da sexualidade, ou seja fora do composto químico sexual hormonal. É bem válido lembrar-se de Sigmund Schlomo Freud neste instante. Freud explica! Ah, homem admirável! Mente humana capaz de ir além dos olhos. Um minuto de silêncio seria pouco para tamanho brilhantismo. Pois eis aqui o homem que via onde  nem mesmo a Ciência química; havia enxergado.

Admirável estudioso humano, embrenhava-se no comportamento humano e explicava tão brilhantemente o que ninguém podia ver e nem mesmo crer, pois naquela época não se era conhecido os ferormônios.
nem mesmo a ação química hormonal humana e suas confusões ao se estabelecer sentimentos. Seria mesmo possível a um casal fazer Amor? ou amor não seria algo a ser feito, porem compreendido? Talvez fosse entender o Amor a maior consagração do ato de amar em si na compreensão de tal palavra.

Viver abstrações é confinar-se a ilusão de estar vivendo. Condenem o amor. o jogue a fogueira, o use de qualquer modo, nas bobagens das brincadeiras. Condenem o amor ao sacrilégio de carregar tanto significado. Matem o amor ao descaso de entender o egoismo próprio. Esganem a palavra amor pela própria fé. deturpem os hormônios as vagas sensassões que somente as drogas podem provocar. enclausurem-se na realidade adversa da palavra amar. Amem o amor e tudo seja como está. 

Noticias de Jornal:

1) Mulher mata marido esquarteja-o e põe em mala ( o amor de sua vida dentro da mala ) Que amor é este?
2) Homem mata esposa ao se separar. Crime passional. Crime de amor? (não seria uma vaidade do falo masculino? ) Que amor é este?
3) Religiosos em guerra, milhares de mortos, por amor a Deus. Que amor é este?
4) Mãe abandona criança no lixo. Que amor é este.
5) Disputa por poder religioso leva a morte! Que amor é este?
6) Homossexualismo é algo desprovido de amor! Que amor é este?
7) Amor a raça ariana levou Adolf Hitler a desumanizar humanos. Que amor é este?
8) Casal vive juntos a mais de 70 anos. Que amor é este?
9) Passaram a noite toda fazendo amor? que amor é este?
10)Estava com 4 travesti fazendo amor e logo depois foi assassinado? Que amor é este?

 Que amor é este? Onde tudo é simplismente AMOR.

O Amor para todos é o mesmo; porém, não é igual para ninguém. Querer dominar tal sentimento não passa do domínio de si mesmo. Busca-se em outros aspectos aquilo que é puramente particular individualizado pela própria fé no abstrato sentimento unilateral pessoal e intransferível. Seria então impossível amar? Depende de o quanto se é capaz de se respeitar.

Não se pode traduzir sentimentos em comportamentos no ato simplório de explicar o amar. Seria mediócre querer enfim desacreditar em acreditar naquilo somente que se é particular do ato interno composto em si mesmo no momento de pensar no que é Amor, e como é Amar. Fica ao Diabo a consideração do averso do Amor, nesta quase todos concordam ou não. Pobre Diabo, seria este quem domina bem a arte de amar ao ser para si próprio aos olhos alheis o avesso de amor?!

Um grande abraço a todos!

Obs: No próximo item deste artigo fecharemos o mesmo com o Diabo!

Algumas informações úteis abaixo a quem se busque como bicho, como gente, como ser humano:

ITENS QUÍMICOS:


Dopamina.

Serotonina

Oxitocina

Noradrenalina

Adrenalina

Suas ocorrências no corpo humano:

EQUIZOFRENIA: Alto grau de Dopamina.

AMOR: Dosagens equivalentes de: Dopamina, serotonina, oxitocina

FELICIDADE: grande quantidade de Serotonina

FUGA OU LUTA: Elevadas quantidades de: Noradrenalina, Adrenalina.

ANSIEDADE: Baixa quantidade de dopamina

DEPRESSÃO: Baixas quantidades de Dopamina e serotonina

A vida não existe para exibir explicações a todo instante, mas viver: é entender o que é a própria vida!


Um grande abraço a todos!









segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Premiação literária em Petrópolis/RJ. 2012


Assista o video da premiação em: http://www.youtube.com/watch?v=qQTuVNb8lOc
e em:
http://www.youtube.com/watch?v=FCwn146NwQA&feature=channel&list=UL

O sol de Petropolis estava agradável uma vez que a cidade é bem fria por ser região serrana



Fotos do evento: Recebimento de Prêmio Literário Claudio de Souza em PETROPOLIS/RJ nos dias: 14/15/16/ 09/2012 (local: Palácio de Cristal)

                                                                            

Momento do evento, premiação, parte interna do palácio de Cristal
Certificado e trofeu literário, a foto não ficou muito boa rsrs.

Parte interna do palácio, momentos antes da entrega.

Equipe da Literarte; organizadora do evento.

Aqui o belíssimo Palacio de Cristal, construido pela iniciativa da Princesa Isabel e do Conde D'Eu. Vista noturna.


O livro premiado e sua criadora, momentos antes da reunião para a foto oficial do evento no dia 15/09.( não sou eu o mestre das letras, nem tão pouco o dominio do nosso português ( lingua ),  não domino o conhecimento nem me considero uma experte escritora, serei eterna amadora das artes de escrever gente; apenas crio e concluo histórias verossímeis para com o ser humano.

Foi um evento e tanto, parabéns a cidade de Petrópolis pelo acolhimento e beleza histórica singular; parabéns a equipe da literarte por este acontecimento histórico no rol intelectual artistico brasileiro; fora um imenso prazer participar do evento.


Um grande abraço a todos vocês!

sábado, 8 de setembro de 2012

INFORMATIVO (Recebimento de prêmio literário)



Recebimento de Prêmio Literário em PETROPOLIS/RJ: 14/09/2012 (Palácio de Cristal)
Premiação concedida a mim, Luciene Rroques e demais escritores na categoria e em diversas outras: Melhores Livros de Romance  pela obra literária: Dormindo com uma aranha  


É com muita satisfação que mais uma vez venho exercer este privilegio : de poder sempre Agradecer , não é obrigação agradecer, mas pura satisfação, pois somente se tem o que agradecer quem recebe um sério reconhecimento e respeito das pessoas a sua volta. Aqui mais uma vez fica o meu Muito Obrigada a todos vocês!

A obra premiada:
(Edição já esgotada)

No link http://www.literarte.info/petropolis/2012/09/02/premio-literario-claudio-de-souza-literarte-2012/

você encontra toda  a programação do evento intelectual/artistico, que ocorrerá em Petropolis RJ.  Juntamente com os nomes dos os premiados e homenageados nas diversas categorias do prêmio. Basta clicar nas categorias e conhecer esta gente talentosa das nossas literaturas e artes contemporâneas. É com satisfação que agradeço a todos vós e mando-lhes os meus parabéns!
Ainda se pode no mesmo sit obter informações sobre os responsáveis por este grande evento; os quais  envio os meus cumprimentos junto a todos.
Izabelle ValladaresLITERARTE www.grupoliterarte.com.br  Dyandreia Portugal http://www.semfronteirastv.com.br/ e todos os demais artistas/escritores, promotores de cultura nacional entre outros participantes deste evento de abrangencia internacional.
 Confira aqui abaixo  todo o evento  e  seus  participantes:
http://www.literarte.info/petropolis/2012/09/02/premio-literario-claudio-de-souza-literarte-2012/


Um grande abraço a todos!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A última palavra


Quando os olhos apareceram pela primeira vez; lá estava ele, envolto em um tempo onde eu não o reconheceria. Era atendente de um hotel. Lugar lindo aquele, cercado por grandes coqueirais, cadeiras brancas, muita água, e muita gente passando por ali todos os dias. O moço da recepção não tinha estudos, não pensava no amanhã; vivia um presente confuso, onde nem ele mesmo sabia o que queria, ou caminhos que poderia seguir e trilhar suas vitórias.

Depois de algum tempo; o tempo foi ensinando ao moço que a vida estava além do salário, na satisfação pessoal e na luta por um crescimento interior na busca por uma força maior. Mostrei a ele belos quadros de arte; dei a ele todo o caminho de que precisava para seguir se apoiando. Mas ele não tinha forças, enquanto estive por perto, precisava somar distâncias e entender seus próprios caminhos. tinha somente a intenção.

Foi quando eu lhe instiguei e disse as últimas palavras: siga teu caminho, adeus. Com o tempo ele tornar-se-a um Soldador de Verdade, soldando cada peça de sua vida; e assim entenderá que as ultimas palavras são os maiores impulsos que podemos dar quando queremos que o outro, abra os olhos e se veja, caminhe ao longe, dando passos largos, saltos perfeitos. Eu não espero o perdão, pois eu acordei logo em seguida.

Quando se quer ajudar, não se deve segurar, muito menos apoiar; por vezes a melhor das ajudas que se pode dar a alguém é a liberdade do crescimento interior. Somos bichos e como bichos que somos devemos respeitar a evolução natural do amadurecimento humano; ou se estará tirando do outro os motivos para crescer. A última palavra se faz necessária.

Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Louis Armstrong What A Wonderful World



Se os olhos humanos fossem capazes de ver além do que enxergam, esta bela obra de arte: música, seria um ritual diário de sobrevivencia e convivência humana real.

What A Wonderful World ( letra)
Que Mundo Maravilhoso

Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas tambémEu as vejo florescer para mim e vocêE eu penso comigo... que mundo maravilhoso



Eu vejo os céus tão azuis e as nuvens tão brancasO brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da noiteE eu penso comigo... que mundo maravilhoso



As cores do arco-íris, tão bonitas no céuEstão também nos rostos das pessoas que se vãoVejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"Eles realmente dizem: "eu te amo!"



Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescerEles aprenderão muito mais que eu jamais sabereiE eu penso comigo... que mundo maravilhoso



Sim, eu penso comigo... que mundo maravilhoso

Um grande abraço a todos!