terça-feira, 25 de setembro de 2012

Artigo: Deus, o Amor e o Diabo


A quem não leu a introdução nem o primeiro item deste artigo : seguinte 1.2. AMOR, peço que click nos links abaixo e os leia (introdução e a primeira parte) . ( é fundamental esta atitude) antes de prosseguir a leitura do artigo 1.2. Deus o Amor e o Diabo. Recomendo tal ato.

1.0 Introdução você clica aqui:
http://www.lucienerroques.blogspot.com.br/2012/05/deus-o-amor-e-o-diabo-introducao-ao.html
1.1 DEUS você clica aqui:
http://lucienerroques.blogspot.com.br/2012/08/deus-o-amor-e-o-diabo-1parte.html

E boa leitura:

Deus o Amor e o Diabo

1.2 O AMOR

Em toda linguagem humana lá está a palavra de grande propulsão ao pensamento filosófico dos enamorados ou não. Amare; Amor; Amour; Love; Amore; Miłość; 愛;  para todas as línguas há uma forma de dizer Amor. Em toda expressão lá está o tema que causa euforia e controversias a realidade vista no ângulo da  existência humana.

Diga ao apaixonado o que amor e ele terá um conceito. Diga ao religioso numa fé Divina o que é amar e ele saberá a si o que o é. Diga ao decepcionado de amor, o que é o amor e este terá bem outro conceito. Diga aos fanáticos em ter o que é o amor e este terá mais um conceito. Diga amor a quem venere o Diabo e este terá também teus conceitos próprios. 

Mas como haver mais de um conceito para para a mesma situação, um único estado: Amar em tradução sentimentalistica. Será mesmo o amor compreendido em toda a sua forma? Seria palavra tão pequena capaz de abordar tantos abstratos tão diferentes em essência? É prudente a resposta não. Posto que todo abstrato fica a merce da interpretação humana e do momento em que está sendo interpretada.

Segundo o dicionário Aurélio, o amor é explicável em 80 linhas.  E este seria o sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem ou de alguma coisa. E não sendo desta vez egoístas humanos dividem "amor para com os animais "irracionais"."... Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser, ou a alguma coisa; devoção, culto, adoração, dedicação eternizada em momentos particulares.

Segundo esta introdução explicativa da palavra amor, já se pode estabelecer o raciocinio lógico de que a palavra amor está simplesmente diluída em uma série de acontecimentos puramente Sentimentais de sensações humanas ou não. Amor seria então a parte  abstrata do abstrato. Por duas vezes a palavra "Amor" se torna intocável no mesmo sentido de sentir; o que o torna mais complexo ainda quando se quer interpretar tão situação humana.

Neste artigo não cabe o amor como algo particularizado e romântico, mas sim os lados diferente de ver tal palavra. não se pretende com este mudar conceitos nem tão pouco destruí-los, apenas somatizar a evolução do conhecimento individual. O amor por ser abstrato de abstrato torna-se facilmente utilizável em qualquer situação ex: Amor a pátria. Amor a Deus. Amor ao próximo. Amor entre duas pessoas. Amor ao dinheiro. Amor a um objeto ou objetivo. Como é que se pode credibilizar o "amor" perante tantos significados dentro de uma resposta puramente abstrata quando se quer entender: Amar. Entra a ciência para tentar explicar uma pequena pontinha do " Ice Berg" do que venha a ser "amar".

O amor se bem observado torna-se uma condicionante da fé; pois somente aquele que crê é capaz de amar. O amor a pátria, por exemplo, também se torna uma condicional, pois aqueles que amam seus países também fazem amor: amando sua origem. Outros que trabalham na causa alheia, fariam amor ao próximo, como se pode ver em muitos homens como por exemplo : Jesus Cristo, um homem capaz de entender profundamente a si mesmo, ao ponto de tornar-se o espelho para uma boa maioria;  devido ao sua exímia dedicação e capacidade para ler a vida e interpretar um dos maiores manuais de instruções humanas: a Bíblia . O amor é uma palavra multi uso de outros abstratos, o amor é um termo usado sem a menor consideração aos significados mútuos. Considerar porém sendo este termo: Amar, o abstrato de diversas abstrações voltadas puro e tão somente a um momento de sentimentalização humana, em um dado tempo específico de expressão individualizada.

Não condena-se o amor por ser tão útil a qualquer lugar e para qualquer sentimento? Não seria prudente usar tal palavra somente quando esta se encaixe sem nenhuma ressalva ao sentimento? Como entender o que é o sentimento do próprio sentimento. a palavra abstrata por duas vezes. A quem defina o amor sobre tantos parâmetros desrespeitosos que são capazes de usar tal vocabulário por mera causa de desconhecimento deste. Amar é dito sem a menor preocupação com o que se diz. Assim o amor torna-se dentre todas as palavras a mais vulgar nos dizeres dos desconhecidos de amor. 

Vejamos exemplo: Ele matou por amor: na verdade a realidade desta frase se completa pela essência da vaidade de si mesmo, e não com o proposito primário da palavra amar: que seria cuidar sentimentalmente de outrem ou coisa. Quando o amor envolve casais fica claro a confusão mental humana em entender a palavra amar. Palavra de domínio público esta;  porém de conhecimento extremamente restrito detido à poucos, pouquíssimos.

Algumas interpretações do amor tornou-se grandes clássicos; pois estas se assemelharam ao que se sente em sentimentos pessoais "reais humanos", porém não se sabia naquela época, em que fora criado o poema, as bases químicas que podem envolver a palavra "Amor" entre duas pessoas. Veja o que fora dito por Luís Vaz de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver, ( isso ocorre porque esta variante de "amor" é um composto químico:


é ferida que dói, e não se sente;      traz em si substâncias químicas reais, corporais, capazes de fazer sentir a expressão da própria e individualizada sensação de "Amar".)

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.

( São as dosagens das substâncias químicas reais : "AMOR":  Dopamina, Serotonina,Oxitocina; que fazem tão belo poema de Camões; todas a sensações brilhantemente citadas pelo mestre romântico é o reflexo sentimental de tais compostos químicos dentro do corpo humano) Seria : A formula do amor a dois? cabe as abstrações individualizadas decidir, pois a ciência química já encontrou os compostos.


É um não querer mais que bem querer;

é um andar solitário entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é um cuidar que ganha em se perder.
 Sensações humanas maravilhadas de dosagens químicas, entorpecidas ao ponto de levar o corpo físico a tais sentimentalizações, o que equivaleria a estar drogado das 3 substâncias químicas.



É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata, lealdade.
( momento este do poema que transcreve o egoísmo ecêntrico do querer; sendo os compostos químicos citados anteriormente, equivalentes a uma droga, causando o vicio no ato Amar. Descompensando a razão.)



Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

( aqui finaliza-se a abstração de amar sendo o abstrato do ato de amar. Em suma, por amar ser palavra para QUALQUER SENTIMENTO "BENÉFICO" expresso por humanos, está envolto na arte da fé de cada um, logo se torna alvo de toda e qualquer falha no seu entendimento completo a palavra Amor.) Por anos duas pessoas podem viver amando se estas acreditarem que isto está fazendo! E por segundos pode-se odiar e equivaler tal sentimento ao "amor" é quando a vaidade do egoísmo torna as pessoas avessas ao amor que se doa e recebe tornando esta palavra apenas mais um vulnerável sentimento expresso de qualquer forma.

Das 80 linhas direcionadas a explicação do amor, 9, 5 linhas explicam o amor fora da sexualidade, ou seja fora do composto químico sexual hormonal. É bem válido lembrar-se de Sigmund Schlomo Freud neste instante. Freud explica! Ah, homem admirável! Mente humana capaz de ir além dos olhos. Um minuto de silêncio seria pouco para tamanho brilhantismo. Pois eis aqui o homem que via onde  nem mesmo a Ciência química; havia enxergado.

Admirável estudioso humano, embrenhava-se no comportamento humano e explicava tão brilhantemente o que ninguém podia ver e nem mesmo crer, pois naquela época não se era conhecido os ferormônios.
nem mesmo a ação química hormonal humana e suas confusões ao se estabelecer sentimentos. Seria mesmo possível a um casal fazer Amor? ou amor não seria algo a ser feito, porem compreendido? Talvez fosse entender o Amor a maior consagração do ato de amar em si na compreensão de tal palavra.

Viver abstrações é confinar-se a ilusão de estar vivendo. Condenem o amor. o jogue a fogueira, o use de qualquer modo, nas bobagens das brincadeiras. Condenem o amor ao sacrilégio de carregar tanto significado. Matem o amor ao descaso de entender o egoismo próprio. Esganem a palavra amor pela própria fé. deturpem os hormônios as vagas sensassões que somente as drogas podem provocar. enclausurem-se na realidade adversa da palavra amar. Amem o amor e tudo seja como está. 

Noticias de Jornal:

1) Mulher mata marido esquarteja-o e põe em mala ( o amor de sua vida dentro da mala ) Que amor é este?
2) Homem mata esposa ao se separar. Crime passional. Crime de amor? (não seria uma vaidade do falo masculino? ) Que amor é este?
3) Religiosos em guerra, milhares de mortos, por amor a Deus. Que amor é este?
4) Mãe abandona criança no lixo. Que amor é este.
5) Disputa por poder religioso leva a morte! Que amor é este?
6) Homossexualismo é algo desprovido de amor! Que amor é este?
7) Amor a raça ariana levou Adolf Hitler a desumanizar humanos. Que amor é este?
8) Casal vive juntos a mais de 70 anos. Que amor é este?
9) Passaram a noite toda fazendo amor? que amor é este?
10)Estava com 4 travesti fazendo amor e logo depois foi assassinado? Que amor é este?

 Que amor é este? Onde tudo é simplismente AMOR.

O Amor para todos é o mesmo; porém, não é igual para ninguém. Querer dominar tal sentimento não passa do domínio de si mesmo. Busca-se em outros aspectos aquilo que é puramente particular individualizado pela própria fé no abstrato sentimento unilateral pessoal e intransferível. Seria então impossível amar? Depende de o quanto se é capaz de se respeitar.

Não se pode traduzir sentimentos em comportamentos no ato simplório de explicar o amar. Seria mediócre querer enfim desacreditar em acreditar naquilo somente que se é particular do ato interno composto em si mesmo no momento de pensar no que é Amor, e como é Amar. Fica ao Diabo a consideração do averso do Amor, nesta quase todos concordam ou não. Pobre Diabo, seria este quem domina bem a arte de amar ao ser para si próprio aos olhos alheis o avesso de amor?!

Um grande abraço a todos!

Obs: No próximo item deste artigo fecharemos o mesmo com o Diabo!

Algumas informações úteis abaixo a quem se busque como bicho, como gente, como ser humano:

ITENS QUÍMICOS:


Dopamina.

Serotonina

Oxitocina

Noradrenalina

Adrenalina

Suas ocorrências no corpo humano:

EQUIZOFRENIA: Alto grau de Dopamina.

AMOR: Dosagens equivalentes de: Dopamina, serotonina, oxitocina

FELICIDADE: grande quantidade de Serotonina

FUGA OU LUTA: Elevadas quantidades de: Noradrenalina, Adrenalina.

ANSIEDADE: Baixa quantidade de dopamina

DEPRESSÃO: Baixas quantidades de Dopamina e serotonina

A vida não existe para exibir explicações a todo instante, mas viver: é entender o que é a própria vida!


Um grande abraço a todos!









2 comentários:

Edum@nes disse...

Deus, o Amor e o Diabo
Era pequeno ouvia dizer
Coisa que não existe,
não pode aparecer?

Disso não vou falar
Nesse campo sou neutro
Penso que o não devo comentar
As coisas pouco entendo!

Venho aqui na boa fé
Com esperanças de encontrar
No salão a dançar bate o pé
Para a festa mais animar!

Amiga desculpa meu lamiré
Talvez possas pensar
Que fiquei perdido na maré
E preciso de alguém para me salvar?

Continuação de boa semana para você, amiga Luciene,
um abraço
Eduardo.

Luciene Rroques disse...

Eduardo e com certeza alegra. Uma excelente semana a você. É isso ai eu também não discuto Deus, não sei do amor, e diabo quem dele já ouviu contar? É assim devemos sempre se neutralizar, a ciência e neutra, por isso o artigo não tem nenhuma pretenção; apenas a apresentação do visível.
Um grande abraço!