segunda-feira, 19 de março de 2012

Odiar equivale a ignorância

Todo ser vivo é capaz de razão. Desconhecer o instinto é ser passível de erro quanto a razão universal. Tudo que de uma forma ou de outra, vive; tem razão. Egoisticamente distribui-se a vida em racionais e não racionais, porém, desconhecer a razão é tornar-se irracional, mesmo que se faça parte do grupo do raciocínio. Quanta hipocrisia existe nas palavras abstratas, muitas sem nenhuma razão de ser. O vocábulo odiar, traz em si a singularidade de um instinto primitivo: a pura sobrevivência. Nenhum ser vivo é capaz de odiar se sobrevive por si mesmo. Em meu particular, sinto que torno-me incapaz de odiar qualquer ser vivente. Hoje menos que amanhã, e mais que ontem, noto que me torno a cada dia mais incapaz de odiar. Vocábulos abstratos jamais me seduziram, acho que nasci neutra, assim como a ciência, tornei-me sociável, e agora deixo de ser ignorante compreendendo sempre os meus instintos.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Simples viver

A força humana, se compara a um capim! Já a inteligência no entendimento da própria vida, pode ser bem mais útil, caso utilizada nas leis ambientais.


A simplicidade desprende-se de cores e de formas; envolta em tudo que se possa de algum modo sentir, o simples está além do magnífico. No universo a criação da vida não tem patente. Porém a vida é única e imponente a qualquer vivente. Uma vez que esta se esvairá no tempo, confronta-se com o final de um todo, este por sua vez; chama-se viver. O homem, ser humano, é incompreendido por si mesmo, desconhece os seu próprio existir e formula opções de destruição natural. Na vida, humanos são apenas pequenos filetes de ervas daninhas, um capim duro de se arrancar, capaz de ocupar grandes espaços terrestres, entretanto, o restante do planeta é um gigante adormecido, são rochas que o homem não pode dominar. Na vivência pacífica é impossível não perceber que sem a generosidade ambiental, da própria natureza, o homem é só um pequeno capim, tentando cobrir uma grande rocha com suas plantações, mas a rocha nunca deixa de existir, ela está ali: com seus vulcões, tornados, tsunames só aguradando o momento de se manifestar. A simplicidade em ser um capim, não tira o direito a vida, mas mostra o seu lugar em tão grande planeta. A extensão do que se é, é natural, por isto: se nos corta a extensão com o todo; morre-se por falta de ar nos pulmões. O homem, é continuidade de seu próprio meio.
Um grande abraço a todos!