quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O sentido de agradecer



Agradeço ao meu aluno Marcos Aurélio J. O Marcão das meninas rsrs; não vá se inflar menino! Mas é o que diziam: os professores dá época, lembra? Quando você "fugia" do último horário, com umas certas moças, rssr e outras rsrs; e por ai vai...; coisas de adolescentes, hormônios meu caro! Menino, menino você deu trabalho kkk. Agradeço a homenagem lá no seu espaço, eu trouxe o seu presente pra cá como lhe falei em email, o guardarei aqui com muito carinho como sempre faço. Aqui está, agradeço sempre a todos vocês! (Você disse que podia, coloquei o texto abaixo viu, a sua confissão da cola kkk!)



( A vida não tem sentido pelo que achamos de nós mesmos, pois esta é a nossa opinião; mas tudo tem sentido quando pessoas idóneas consigo mesmas, formulam suas opiniões sobre nós. O mais claro espelho da alma, não se encontra no banheiro pela manhã, mas sim no peso da própria cabeça ao se deitar na noite. Aquele capaz de entender que gritar não é fazer barulho, por si somente é capaz de entender a insiguinificância da arrogância humana, e com isto, sempre vê sentido para agradecer. ) Um enorme abraço a você e a todos vocês!



Minha professora fantástica

Eu conheço uma menina
Pequena num quis crescer
Quando entrou na minha sala
Muitos nem pode perceber
Ela então falou bom dia
Para assim nos receber
Eu meio encabulado
Fiquei até sem entender
A menina tão menina

Tava ali eu pude ver
Ao começar ensinar
Todos pode entender
É tão grande a tão pequena
Que ninguém vai esquecer
Olhem sempre para os lados
Ou ela passa e ocê num vê!
A mulher sempre é simpática
É a minha, sua, nossa

A Professora Fantastica!

Já que todo mundo faz, esta é a minha homenagem pra senhora. Saudade de você Luciene RRoqueS! Sempre lembramos da senhora quando a galera se reencontra. A Melzinha imita a senhora e diz aquelas coisas todas da biologia e a gente morre de saudade comentando os bons tempos.
Saudade das suas saudações, quando nos classificava como espécie (a mel lembra cada palavra dificil daquela) e sorrindo a senhora dizia: ("Bom dia, mas se o seu dia não for bom, não se preocupem pois a noite vai chegar!) Uma coisa contigo aprendi, professores excelentes na matéria existem, mas excelentes na matéria e ainda em serem humanos, são raros. Só nossa fessorinha
Fantástica!
Milhões de beijos e abraços pra Senhora!
Seu eterno aluno Marcão.
Nunca mais colei fessorinha, eu me amo! Lembra?


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que é belo, está diante dos olhos apenas de quem queira ver.


Sem tempo para postar; mas deixo aqui algo de proveito aos olhos e a mente. Uma cachoeira no Maranhão! (foto tirada em viagem) esta imagem explica a existência da simplicidade, (água, altura, verde mata, nada além, porém belíssimo) e do naturalismo em qualquer beleza. Aquele que se espelha nas piores qualidades, percebe o que é feio aos olhos do próximo; mesmo não sendo feio aos teus próprios olhos. Já o outro capaz de entender a beleza do próximo, torna-se próximo de sua própria beleza interior. Lembrando, jamais queira ser perfeito, pois ninguem o é.
Um grande abraço a todos.

Obs: responderei os emails assim que o tempo for maior.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Meio ambiente sem meio

Querem cortar o planeta,

mas quem vai ele consertar?


Passarinhos fazem concerto,


mas nas matas não vão estar!


Minha terra tem palmeira,


mas ninguém está a cuidar!


Tem palmito, mexiriqueira,


mas quem tudo vai regar?


Tem enchente pro trabalho,


é somente esperar!


Querem então cortar a terra.


Dividida já está!


Tem aqueles que preocupa,


outros já nem vão ligar!


A pangeia de outros tempos


será que irá voltar?


Tanta coisa acontecendo,


todos sem tempo pra notar.


Tem industrias só crescendo!


Já não podem mais parar.


O lixo vai se acumulandando,


quem preocupa em reciclar?


O planeta ainda respirando,


mas seu ar vai se acaba!


Muita gente ignorando!


Onde a gente vai mora?


Querem cortar o planeta,


e não sabem costurar!


LUCIENE RROQUES ( 2005)




Um abraço!










sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tipos Humanos (Human Types. translation below)

Considero nossa espécie humana em três tipos. Indivíduos tipo 1, tipo 2, tipo 3. Quando somos sinceros, somos como um vaso de flores vazio, as pessoas a nossa volta: família, trabalho, escola, amigos, todas as pessoas a nossa volta; tornam-se o nosso preenchimento, pois somos o vaso vazio sempre que somos capazes de ser sinceros com os outros e com nós mesmos. Este vaso "oco" que somos, forma em nós o recipiente capaz de agregar valores trazidos de todas as pessoas a nossa volta desde que nascemos.

Exempl., para que me entendam: uma pessoa que convive com outras agressivas, logo ela internaliza em seu vaso "vazio" a agressividade, isto fará dela não um agressivo, ou um não agressivo, mas a tornará sincera natural (Pessoa tipo I). Que seja para ser agressiva, ou que seja para não agredir jamais. A pessoa se torna sincera consigo e com os outros que a cercam. Porque falo isto? Por um motivo bem simples: se a pessoa tem em si a capacidade de agredir, e se torna agressiva, automaticamente ela passa a ser sincera, pois ela coloca para fora aquilo que acredita e ela agride. Independente do meio, ela sempre agirá do mesmo modo, pois ela está sendo a verdade si própria, ou seja tornou-se sincera.

Caso a pessoa seja agressiva e se esconda em "fatores sociáveis", isto fará dela a pessoa não sincera distorcida, consigo e com os outros a sua volta. Ela quer agredir, mas não agride, ou seja torna-se sincera, mesmo que apenas para si própria(Pessoa tipo 2). Agora existe ainda o termo mediano da aceitação humana (Pessoa tipo 3) por grupos sociais: que é o Ser Humano ser realmente a enssência de que somos Falhos sempre. Por exemplo, o humano "consciente", vamos dizer assim, aquele que não busca o espelho, e nem mesmo é narciso social, logo este é humano em essência, pois busca a convivência de forma consciente, sabendo das limitações infindáveis.

Este tipo de pessoa, humano consciente, agrega em si a verdade de todas as coisas, por mínimas que sejam. Este tipo de pessoa, não se beneficia do sociável, pois compreende a impossibilidade do 100% dos outros em si, e de si mesmo. Estes acreditam nas verdades simples da vida; como:(uma pedra ser uma pedra e não uma árvore) e se tornam cada dia mais verdadeiras consigo, e por consequência com todos estes a sua volta( não por serem perfeitas, mas por serem humanamente sinceras e humano-conscientes sempre, em todo aspecto social-insociável). Para este tipo de humano, "viver sociável" não tem o sentido de agregar inúmeras pessoas em seu vaso. Ou seja, ao seu redor; mas sim, ter em mente que: cada pessoa, a sua volta, é um semelhante seu exato em espécie animal, assimilando-se ao seu comportamento social-insociável.


E quando digo semelhante, não falo apenas de reconhecer que o outro é parecido com você biologicamente, mas sim de que o outro é passível das tuas mesmas falhas humanas. Estas pessoas acabam por reconhecer ser elas "imperfeitas" e com isto, não buscam a perfeição jamais em si nem em outro, pois têm consciência de não existir nada em totalidade de seus anceios, posto que nem si mesmo é o próprio almejo de tua exigência.


Agora algo curioso ocorre com este indivíduo "intermediário humano", este comportamento não o coloca no grupo dos agressivos, nem mesmo dos não agressivos, cria-se um terceiro grupo onde ele se encaixa. Isso faz com que outras pessoas, de grupos diferenciados, acreditarem que ela seja perfeita, mas não é aqui a busca da perfeição, é justo o oposto que faz a pessoa se encaixar em tal grupo. O equilibrio natural da vida, é aceitado facilmente por esta "classe" de seres humanos, por isso a pessoa se torna o mais perto do "perfeito", mas por ser assim, ela sempre deixa clara a sua busca, pelas imperfeições suas e de todos a volta. Humanos são racionais?


A vida se equilibra quando nós buscamos justamente a imperfeição do outro. Pensem, quando é que calçamos as chinelas? Quando vemos uma areia macia? Não. Calçamos quando aceitamos que o chão está quente, ou aspero; aceitamos que o chão pode falhar assim como falhamos quando esquecemos a chinela. Aceitar as verdades humanas, não é tornar-se insencível, mas sim humanamente consciente do que se é como animal mesmo.


Quando o indivíduo é verdadeiro em essência e mesmo assim cercado por vasos repletos de mentiras sociais, logo esta pessoa se torna o que eu denômino de DISLEXSOCIAL. Ela deixa de ler a sociedade, deixa de escrever sua própria vida nós parametros sociáveis aceitáveis.


Para entender melhor o que digo:

O Dislexsocial é verdadeiro sempre, desde cedo ele já se mostra sincero e humano consciente, (não me refiro aqui ao arrogante e prepotente, que se aceita como verdadeiro; impondo a si e a outros a sua verdade na perfeita imperfeição; este é outro comportamento humano). Seja como for, o dislexsociável é humanamente consciente, mas cercado de poucos iguais a si em relevância comportamental, embora seja visto sempre como espelho, mesmo quando é o oposto do espelhado.


Não limitando as suas convivências as doenças socio-comportamentais, posto que este tipo de pessoa, dislexociável vive exclusivamente da verdade em tudo, logo não se prende a fatores menores que aquilo que ele possa ver de verdadeiro em cada humano, pois estes pormenores sociáveis, são sempre vistos como mentiras e não verdades!
Tipo I: Humano bilateral
Tipo II: Humano monolateral
Tipo III: Humano essência biologica/animal


Um abraço a todos!



Human Types. translation below

I believe our human species into three types. Individuals type 1, type 2, type 3. When we are sincere, we are like an empty flowerpot, people around us: family, work, school, friends, everyone around us, become our fill, because we are the empty vessel that we can always be honest with others and with ourselves. This vase "hollow" that we are, we form the container able to add value brought all the people around us from birth.

Example
., that I understand: a person living with other aggressive , so she internalizes in his vessel "empty" aggression, that it will not an aggressive or not aggressive, but sincere become natural (Person type I) . What is to be aggressive, or that is not to harm never. The person becomes honest with himself and others that surround it. I speak it? For one simple reason: if the person has within himself the ability to attack , and becomes aggressive, it automatically becomes sincere , because it lays out what and she believes attacks . Regardless of the way she always acts the same way, because it is the truth itself, that is has become sincere.



If the person is aggressive and hide in " factors sociable", this will make her the person is not sincere distorted , with themselves and others around them. She wants to attack, but not aggressive, ie becomes sincere even if only for itself (Person type 2) . Now there is the middle term of the human acceptance (Person type 3) by social groups: that is the human being really be that we are enssência always failed . For example, the human "consciousness", so to speak, who does not search the mirror, and not even daffodil social this is just human nature, it seeks the coexistence of a conscious, knowing the endless limitations.


This type of person, conscious human, combines in itself the truth of all things, however small they may be. This type of person, does not benefit the sociable He understands the impossibility of 100% of the other in itself, and of himself. They believe the simple truths of life, as: ( a rock be a rock and not a tree) and become more and more true to himself, and therefore with all these your back (because they are not perfect, but sincere human being and human-aware always, in every aspect of social-misfit). For this type of human being, "< in> live sociable " do not have to aggregate many people in your vase. That is, around you, but yes, keep in mind that: each person, his back is a similar species in its exact, assimilating to his unsociable-social behavior.


And when I say similar, I speak not only to recognize that the other is biologically similar to you, but that is another subject of your same human failings. These people eventually recognize them to be "imperfect" and it do not seek perfection in themselves or never in another, because they are aware there is nothing in all of its anceios, since it itself is not very long for the requirement of your .



Now something strange happens with this guy " human intermediary", this behavior does not put you in the group of aggressive, even the non-aggressive, it creates a third group where he fits. This makes other people from different groups, believe it to be perfect , but here is the pursuit of perfection, is doing just the opposite the person fit into that group. The natural balance of life, is easily accepted by this "class" of humans, so the person becomes the closest to "perfect", but being so, she always made clear his search for imperfections and their all around. Humans are rational?


Life balances when we seek precisely the imperfection of the other. Think, when are you putting on the slippers? When we see a soft sand? No shoes when we accept that the ground is hot, or rough, we accept that the ground may fail and fail when we forget the slippers. Accept human truths, not to become insencível , but humanly aware of is that even as a beast .


When the individual is true in essence and yet surrounded by vases filled with lies social , so that person becomes what I call DISLEXSOCIAL. She stops reading the company ceases to write your own life we ​​ sociable acceptable parameters .

To better understand what I mean:


Dislexsocial is always true, early on he has shown sincere and conscious human (I am not referring to the arrogant and overbearing, which is accepted as true, by imposing yourself and others your true in perfect imperfection, this is another human behavior). Anyway, the dislexsociável is humanly conscious, but surrounded by the same to you in a few behavioral relevance, although it is always seen as a mirror, even when the mirror is the opposite.


not limiting their cohabitation the socio-behavioral disorders , since this type of person, dislexociável live exclusively the truth at all, just nothing to do with factors less than what he can see the true of every human being, as these details are sociable, are always seen as lies and untruths!
Thype I:Bilateral Human
Type II: Human monolateral
Type III: human biological essence / animal


This text should not be reproduced without prior contact with

LUCIENE RROQUES. profebioluciene@hotmail.com
A hug!











segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mulher nua




Mulher Nua


Quando cheguei em casa, pude perceber a total desordem de todos que por ali passaram, durante o período em que eu estive fora. Era muita gente invadindo a minha casa! O lustre ainda estava desolado de tanto iluminar toda aquela gente que passou por ali naquela madrugada.

Os rastros deixados ao chão condenavam a noite em que lá eu não estive! Como de hábito, fui ao banheiro certificar a desordem feita em minha ausência. Posto o banheiro; ser o local mais visitado durante um acontecimento daqueles, pois sempre usam o banheiro se trocar conversas entre órgãos genitais. O que fizeram por aqui?

Ao me aproximar, não necessitei abrir a porta para certificar a existência de total desorganização. Tudo estava sujo. O tapete! Minha nossa! O tapete estava embolado bem atrás da porta. Era lastimável a condição do tapete; que ignorado, pouco fora visto pelos pés imundos, que cá estiveram, e logo foi abandonado o seu maior propósito. Desprezado atrás da porta: o tapete! Irrita-me as pessoas que nunca limpam seus pés. Os tapetes, vejo como a última chance que se têm, de não sujar a casa alheia com sua própria poeira. Um verdadeiro tesouro se torna o tapete da entrada da casa; quando os transeuntes, respeitam os seus próprios pés, limpando os mesmos, sempre que visitam qualquer casa.

Notei que ali; naquela noite, ninguém se preocupou com o propósito de um tapete. Ignoraram ferozmente a capacidade do mesmo; em deixar límpidos, os malditos pés sujo de terra vermelha. Pensando em uma terra azul, desejei o tapete azul. Ao menos este, disfarçaria as malditas marcas dos pés que sujos, insistiram em lapidar a branca textura do pobre tapete! Senti-me péssima naquele momento em que ninguém respeitara o meu tapete!

Tentando calcular a desmotivada gente que ali esteve, pensei em alguns cem visitantes. Mas como calcular as pessoas se lá eu não estava para vê-las chegar. Fui a cozinha. A minha amada cozinha diria tudo que eu precisava saber. Eu contaria todas as xícaras de café. Ao final, somaria estas, aos lenços de papel: estas toalhinhas que se limpam a boca suja. Com este número, eu obteria o resultado de quantas pessoas passaram aquela noite em minha casa.

O mármore de minha sagrada cozinha; estava enegrecido de borras de café. Nada estava no lugar onde deixei. Minhas amadas frutas já estavam todas podres, pela contaminação, disseminada ali naquela fruteira: um belo objeto de decoração; o qual, lembro-me bem de tê-lo compro em uma liquidação de utensílios domésticos. Igualmente ao meu banheiro, a cozinha disputava com o mesmo; em desorganização. Tudo estava fora do lugar!

Após o choque daquele banquete “desorganizacional”; saboreei a delícia de contar xícara por xícara. Todas sujas de bocas inundadas pelo meu tão precioso café. Constatei exatamente 100 xícaras sujas em cima do mármore da pia. Parti para os lenços de papel, contei um por um. Mas contar lenços fora bem mais simples: ah, se foi! Somente havia, oito lenços de papel sobre a pia. Um total de 108 pessoas, conclui passar ali aquela noite.

Era muita gente tomando café, enquanto oito pessoas apenas usavam os lenços, limpavam-se no momento. Indignada com tanta desordem em minha casa, fui ao quarto de meu filho Glauber. Ele, lá ainda estava como de costume. Dormia em uma ressaca que nunca o vi igual. Parecia desmaiado naquela cama. O quarto ainda estava da forma que organizei. Algo inexplicável aconteceu naquela noite. Estranhei aquela "bagunça" intensa; e mais ainda, a inesperada reação de meu próprio filho. Sinceramente eu esperava encontrar o quarto do Glauber bem pior que o restante da casa, pois ele, nunca fora um rapaz organizado!

Mas lá estava ele dormindo, em uma ressaca simplesmente inacreditável. Parecia estar dopado ao extremo. Mas estava bom por demais a organização daquele quarto, até o momento em que olhei ao chão, do outro lado da cama. Lá estavam alguns álbuns de fotografias, jogados pelo chão. Um copo por meio de água, também podia se ver bem ao lado dos álbuns espalhados e abertos. Logo mais, próximo a cabeceira da cama, constatei a presença de mais "baderna". A minha caixa de toalhas de papel estava vazia, e todas as minhas caras toalhas de papel; lá estavam jogadas ao chão. Não se pode elogiar um filho! Oras, vejam o que o rapaz me apronta do outro lado da cama!

Indignada, sai do quarto em direção ao meu quarto. André haveria de ter a mínima postura perante a minha ausência e deixar o nosso quarto arrumado. Ao me aproximar, achei muito estranho o que avistei. O André inexplicavelmente também estava de ressaca. Haveria em minha cama uma nua mulher? Não, não havia! Pude constatar. Somente André estava lá. Sonhava sozinho. Mesmo assim, encarei a situação como um verdadeiro complô contra mim. Todos se aproveitaram de minha ausência! Para descumprir os meus princípios organizacionais dentro do meu próprio lar? Tantos anos dedicados, e agora? Um abuso muito; achei tudo aquilo que eu via. Mal viro as costas e lá estão todos querendo explorar o meu trabalho árduo de dona de casa.

Eu não tinha a menor importância. Nem mesmo o meu reflexo eu podia ver naquilo tudo. Ninguém valorizava tanto o que já fiz? Oras! Me conheciam! Iam todos me escutar. Ah se iam! Iam ouvir-me assim que acordassem. As horas passavam das nove da manhã e o André ainda dormia como uma criança. Algumas toalhas de papel ali jogadas ao chão, e um copo de bebida vazio em cima do meu mudo criado. Revoltei-me ao ver que André havia bebido! A desordem dentro de minha casa teria sido geral. Era fato! Meu esposo e meu filho dormiam até aquelas horas. Com toda certeza a fará fora uma das melhores que já tiveram!

Chamei o André; propus que ele acordasse, mas de nada valeu. Dormia profundamente. Naquele dia, perderia o trabalho com toda certeza. Fiquei a pensar, será demito o André? Em tempos de salários curtos, e gente passando fome de algodão doce; seria inaceitável que André perdesse o sustento de nossa família; por uma única noite, em que eu não estive em casa organizando as mínimas coisas, as quais valorizei a vida inteira. A fará foi intensa, não restava-me duvida até o momento seguinte...

Escutei um barulho vindo da sala, pensei que fosse ladrão. Fui até lá. O receio da morte corria nas veias; embora todos já se tenham este propósito, assim que nascemos; afinal, quem nasce para sempre nascer, morrer não é problema algum? O salafrário daquele bandido, poderia estar armado dentro de minha casa, e ainda matar-me-ia ali na sala mesmo! Mas em passos silenciosos fui em busca do intruso que adentrou o meu espaço. Ao subir a escada, já no último degrau, ouvi a voz de meu pai. Estava trêmula, a sua já cansada fala. Olhei bem para dentro da sala e finalmente avistei:

Estavam ali, papai e mamãe; os meus dois irmãos mais velhos e as gêmeas. Deitados em colchões espalhados pelo chão. Assustei-me com a cena! Eu não esperava vê-los tão cedo, pois as férias ainda não haviam chegado, faltavam três meses para nós reencontrar. Mas lá estavam os seis. Estavam em minha casa. Mamãe tinha a minha foto de formatura, ainda na moldura, posta sobre o seu peito. Mamãe, deitada em impróprio leito. Aconchegava-me com carinho em cima do próprio peito. Oh vida! Oh lida! Oh leito!

Papai falava com ela sobre a minha infância. Ela soluçava e chorava muito.

Foi quando entendi; os oito papeis toalha em cima do mármore de minha cozinha.

Eu estava nua! Vestida de céu. A noite foi minha!

 

Autora: Luciene Rroques

Goiânia-Go.

(OS CONTOS SECRETOS) Mulher Nua. Ano de 2001.


Parabéns, você descobriu este conto! (comentem a vontade)


OBS: Este trabalho faz parte da série de contos que escrevo. Descrevendo conclusões e comportamentos sociais. Sei que algumas pessoas já conhecesse o meu trabalho (e até mesmo este conto). Mas hoje, quero compartilhar com todos vocês que visitam minha página, e pouco conhecem de minha escrita comportamental, posto que aqui, publico mais meus artigos, ensaios. Em especial quero dedica-lo (o conto - Mulher nua) ao professor Bento, esta pessoa que tanto têm sempre a contribuir com todos que trocam palavras com ele. (sinto pelo seu amigo professor). Após ler o seu blog hoje, decidi; compartilhar além dos já publicados em livros, mais um pedacinho do meu trabalho com todos que por aqui sempre estão como você, um abraço.

Espero não chocar ninguém! (Pois geralmente acontece) Mas é assim que escrevo, este é meu trabalho.

Um abraço a todos!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A droga da sociedade

( Este artigo deveria ser publicado por uma revista "séria" da qual prefiro não citar o nome. Mas infelismente foi negligenciado, chegando a pessoas indevidas e publicado indevidamente em inglês, por outra revista nada séria, constando nome fictício de autor. Mas quando temos certa forma de escrever, bem particular, somos reconhecidos mesmo em outra língua. Lastimável a imprudência em algumas revistas.) Professor Cessar, obrigada por tudo.






A droga da sociedade




Uma marcha de causas nobres? Se drogar ou não eis a questão? Tantas são as perguntas com raras respostas coerentes as duas faces da mesma moeda. Legalizar a maconha? É uma pergunta polemica de difícil resposta. Não podemos afirmar verdades absolutas, mas uma coisa é certa; será justo, ser justo injusto sendo? Pois Hitler um dia quis selecionar os humanos "melhores" em sua concepção de mundo. Hoje as doenças selecionam os mais fortes, agora legalizando esta droga, depois aquela outra droga, e mais aquela outra nova droga que surgir. Assim, um dia chegaremos ao grande sonho de Hitler, o mundo ser dos mais fortes: daqueles que não possuem características influenciáveis pelas drogas, aqueles que resistirem a devastação do organismos por drogas e doenças. Não podemos afirmar por ninguém, os benefícios de uma liberação muito menos os malefícios, porem, podemos refletir; Que drogas a vontade fará uma seleção natural incontestável! Não há como negar isto. Aquele que tiver personalidade, auto controle, e resistência física, será descendente da linhagem sonhada por Hitler ( "humanos fortes") os demais com o tempo se extinguirão. Diferente da era de Hitler, hoje temos armas biologicamente silenciosas. O que aconteceria se reuníssemos vários usuários de crack e descemos a eles droga a vontade? Em algum tempo, elementar população brasileira, elementar! Seleção biológica induzida por comportamento social, onde o fácil acesso a arma letal, "a la vonté", dizimaria uma boa parte dos "Marginais", que roubam e matam por uma pedra de crack. É justo eliminá-los? Cabe a reflexão, pois pode ser a saída sócio/política/brasileira, no controle da "praga social", liberando a primeira, outras drogas "letais a curto prazo" um dia liberadas serão, ou não .




LUCIENE RROQUES




Um abraço a todos!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Agradecer é privilégio!


Algumas vezes damos nomes as pessoas, noutras vezes é impossível dar nome a tantos que valorizam o que escrevemos; pois são muitos. Depois de anos rodando o mundo e voltando ao meu conhecimento em emails que dizem: Parabéns!

E até mesmo aqueles de pessoas "grandes", politicamente e internacionalmente bem relacionadas, dizendo: parabéns. Mesmo que a vontade destes seja de nós dizer: para de escrever estas coisas! Por fim cá está neste livro a poesia que já andou em vários países, sendo muito debatida em cursos, congressos, e faculdades (Sociais) por professores "desconhecidos" (pessoalmente por mim), e eternos amigos que até hoje dão-me notícias de minha poesia por ai afora ! Pessoas que se espantam, sorriem, ou se chocam; quando lêem os meus escritos. Não comum seria passar no mundo sem ter existido um dia se quer que alguém lhe odiasse, por isso, esperemos o amor do próximo assim como nós os sabemos amar, pois de cada verdade dita no mundo, nenhuma mentira é tão verdadeira quanto a necessidade humana de ver no próximo o seu próprio espelho! Agradeço a todos os emails recebidos sobre a poesia "Olhos de gato", que após jornais, revistas, entre tantos outros impressos e digital, que hoje "descansa" neste livro. A primeira vez que leram esta poesia, me questionaram: "faça quinhentas cópias da poesia para o curso no final de semana, mas antes, descubra o nome do autor, ou a instituição pode até ser processada." Querida Rosana, eu jamais processaria vocês! Rimos muito depois disso, haja vista que: na hora do curso, com a poesia já identificada, ela ( Rosana) me disse: "não pode por o seu nome, "cadê" o nome do autor?". Rosana um abraço!
Um abraço a todos!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Um pouco mais de Brasil.





















































































































































































































Nestas férias ficou claro para mim um detalhe: O Brasil é lindo sem dúvida, mas as diferenças na distribuição das riquezas brasileiras é gritante. No Sul quando visitei; vi uma face do meu País, hoje tenho na mente o outro lado da moeda, em todo lugar há desiguldades sociais, mas alguns lugares nos mostram a desigualdade humana no quesito justiça. Conheci uma imagem que eu somente via em quandros pintados, é triste ver que nem tudo na arte é imaginação do pintor; aquelas casinhas existem! Mas não porque o destino quis assim, mas sim, porque o homem é o maior criador de paisagens desumanas e desiguais. Viajar é muito bom, mas voltar para minha terra é melhor ainda! Volto sorrindo. Amo viver e ser de Goiás, pois aqui é bão demais só!


Um abraço!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Zizita





Dedico este trabalho a você Zizita, minha leitora número um, minha mana querida! Você é exemplo de garra, fibra, perseverança e família. Te admiro muito, esteja certa disto. Olha de tantos trabalhos este é um dos contos secretos: "A CASA DA PONTE," conto que deste livro faz parte, ofereço a você, pois me inspirei a fazê-lo, depois de uma visita que fiz a casa de Cora Coralina, momento em que eu me dirigia a tua casa, minha irmã; passei por lá. Oferto meu trabalho a você, pois foi você que um dia observava-me em silêncio, lendo as linhas dos meus pensamentos quando percebeu que eu escrevia; momento em que ninguém conhecia nenhuma de minhas palavras em jornais, revistas, livros etc... Você me "curiava" observava-me e tecia comentários, quando vinha em minha casa. O mais legal de tudo é que você acompanhava sempre tudo, mesmo sem falar, jogava seus verdes tentando colher as informações do que eu tanto escrevia e ninguem podia ler. Por dez anos calei meu nome e meus escritos. Agora públicos. Agradeço a família da qual faço parte. Sou dura nas palavras, mas tenho minhas bases sólidas em um amor divinal. Obrigada por tudo Irenilta, este livro é o seu, lhe entregarei assim que vier aqui, minha eterna mana ZIzita. Muitos beijos pra você! Te amo.

Informativo




É um imenso prazer voltar de férias e encontrar tantas belas palavras por aqui. Agradeço a todos pela atenção de sempre. Gostaria de responder a algumas pessoas: que não visitei seus espaços infelizmente, e desconheço a atitude pela qual algumas outras pessoas andaram divulgando meu site sem o meu consentimento. Minha vida particular é algo tão simples quanto qualquer outra. Sinceramente desconheço as especulações a meu respeito. Por ser uma pessoa pública é extremamente normal que se utilize o meu nome em meios de comunicação, como já tenho notado. Mas deixo claro que; apenas em livros e revistas de sérias editoras, e jornais, e neste blog, bem como no Twitter Paranoias Urbanas, o qual ganhei em homenagem; terão escritas a palavras minhas. Por isto desconciderem qualquer outra fonte informativa.

Nestas férias, conheci o Tocantins, Maranhão e Pará. Me encantei com belas paisagens, praias salgadas e praias doces, as quais postarei assim que passa-las para o computador. A família é a pior coisa que existe no mundo; pois sem ela não somos ninguém! pensem sempre nisto. Ter o vício familiar é necessário para que possamos sorrir, mesmo quando estamos discutindo os pontos de vistas diferentes. A melhor das relações humanas, começa no dia que nascemos, quando enfim, somos inseridos em um grupo familiar, do qual faremos parte eternamente, independente de todos os futuros acontecimentos, a base humana chama-se família. E todos os aspectos que nós envolvem volta a este grupo, mesmo que seja um passeio de férias. O mundo é feito de razão e o homem é feito de pensamentos.

Um grande abraço a todos!