quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Do meu livro de romance: (COMO MATAR O AMOR). Parte 3.

 
 
COMO MATAR O AMOR
 
 
 Parte 3; A outra parte da face 

Ficou por ali, Teodora; próxima das almas sombrias da família do marido, cercada por  pessoas vazias; pessoas que constituíam a família de dona Gertrudes. Teodora sentiu saudade das freiras que lhe criou.... Pobre Teodora, sozinha, e agora, já era a nora de dona Gertrudes!
 
Dona Gertrudes, mulher maldosa, mas de onde vem tanta maldade em prosa. Mente capciosa, pessoa indecorosa que a vida desprezou ao nascer. Pessoas sofridas, direito da vida lhe tem só no morrer. Deleitava de mente vazia, uma triste e finda melodia, nos retalhos que guardava no peito que ainda rangia. Aos cinco anos de idade, perdeu-se a ingenuidade de menina. Gertrudes abria-se para o futuro, perdida em qualquer rapina.
 
Morava com o avô, foi ela criada por uma pessoa medonha. Como querer criações risonhas vindas de mentes doentes, enfadonhas, mentes que se julgam justas na injustiça. Pessoa esta, a qual somente cria a tal peçonha na alma que ele cria, recria-se no outro. Na vida da filha um mero adeus, foi aquele pai. Guardou a neta nos planos teus! Dona Gertrudes nascera e tão nova já sonhava com a infelicidade. Seu avô havia matado o seu pai com requintes de crueldade.
 
Um homem assim, tão desalmado, a ponto de se tornar o mais admirado de Dona Gertrudes. O senhor Faloerminio, o avô, um sujeito de pouco tino e muita violência. Viu a filha se perder com o tal moço na inocência da juventude, matou o rapaz. Dona Gertrudes, nasceu desta desgraça, uma desonra uma trapaça jamais perdoada pelo senhor Faloerminio. E na alma se devasta o sentimento do ser humano, aquele que deita-se no solo do desengano. Esculpe para sempre a alma em outros planos.
 
O avô, assim sem jeito, calculou tudo e foi feito ao retrato do teu pensamento. Matou o moço e enterrou a filha ainda viva logo após dar a Luz à menina Gertrudes que já nascera órfã de pai e mãe assassinados pelo patriarca da família. O avô, que vivia sozinho, viúvo e já franzino, retratado pelo tempo no caminho, criou a neta para determinado destino. E esta, sentava todas as noites no colo do avô. 
 
Ainda criança, brincava sem querer de pequenas maldades, desconheceu a dignidade de ter pai e mãe. O avô, lhe dava agrados, dinheiro em troca de favores de gente grande! O juízo tão pequeno e um rosto tão sereno; em uma mente indiferente, assim se cria os monstros em gente. Foi lapidada a menina Gertrudes, tratada ao modo indigente, objeto de gente fraca.  Cresceu só na estrada das mentes incoerentes, se via espelhada.
 
Era coisa séria, digna de verdadeira miséria, eterna falésia; abrupta do sentimento que corria na criança. Por vezes nem entendia o que se passava, mas já aprendia a dominar a exaustão do avô.  Só um miserável pode fazer tamanha andança na alma de alguém tão pequena como ainda era Gertrudes. Porem, esquecia-se o velhote de sua própria produção. Homens insanos produzem homens sem razão. 
 
Aos doze anos de idade a criança já mulher das antigas. Era ela somente maldade em forma de pessoa. Sabia caminhos e voltas para alcançar o impensável. Revolta? não, não; para ela, era coisa boa! As noites passaram e o colo já tinha esfriado, o homem já estava envergado; em si descompassado. O tempo tirano, do vento escolhe o momento, e crava no corpo o sinal de falência corporal e ainda moral.

Gertrudes tinha um tino esquisito, um jeito assim de atrito por dinheiro fácil e infelicidade feliz. O gosto de sangue na boca, talvez fosse o resto de placenta da mãe que não conhecera. Difícil a vida de rebento sem mãe! Como se fora a água e o mar, jogava-se nas ondas que passavam em tua vida e nos corpos que corriam-lhe os olhos longe do avô. Batia abruptamente nos sentimentos da mente doentia que se fazia copia melhorada daquele senhor. Formou-se então a falésia da alma que envenena e queima; grudada na haste que a própria talhe ao se lamber.
 
Foi assim que Dona Gertrudes conheceu o marido ainda na adolescência. Tinha pouca idade e muitas ideias permeadas de maldades e indecências. A primeira delas fora contra o homem do colo quente. Homem que se veste de cordeiro faz lobo gente. Homem que destrói o ser humano em um simples de repente, cria serpente em forma de gente.

Numa tarde em que o Senhor Faloerminio descia do cavalo e chamava a neta para sentar-se em seu colo, eis que surge o homem com quem a jovem Gertrudes se casaria anos depois. Era ele um  fazendeiro da região. Estava tudo combinado. O gado já apartado e o senhor Arnaldo chegava logo atrás do avô. O tiro foi bem ligeiro, no centro da nuca, um orifício certeiro que deixou a cabeça em buraco na testa.
 
Ao ver o avô caído ao chão, Gertrudes foi até a cozinha, pegou um facão voltou, abaixou-se ao chão. Olhou o velho caído e morto; começou a sorrir demasiadamente, sorria e sabia que o velho não ia mais esquentar absolutamente nada. Cortou-lhe as duas mãos e com estas os próprios seios  acariciou. Ainda faltava muito, precisava ali contemplar o presente que lhe dera Arnaldo depois da noite no canavial, estava bem pago todo o seu trabalho de gente inocente. 
 
Arnaldo era assim matuto, rico e astuto, mas não resistiu ao pedido da menina! Por ela mataria qualquer um, em qualquer esquina.  Após o serviço feito, fez o sinal da cruz no peito, montou no cavalo e em disparada sumiu na estrada. Gertrudes ainda ajoelhada ao lado do corpo do velho, abriu-lhe o sorriso com a mesma precisão que lhe cortara as duas mãos. O sangue coloria os velhos lábios flacidos e impotentes, pois perante a morte todo homem é ineficiente. O falo, ah, o falo do homem que lhe acompanhou por anos, recortou-o com precisão, e por fim o comeu com os próprios dentes enquanto ainda quentes estavam por dentro.... 




Continua no Texto IV...
 
Parabéns pela leitura. Agradeço a sua presença por aqui. Você  terminou de ler a terceira parte de uma história, (romance-poético ), seriada. . Até breve nos próximos textos!...
Obs:
Este texto, faz parte de uma coletânea de textos ( pequenos ); os quais, contaram uma longa história; vocês os lerá durante o ano de 2014 a 2019.  
Este é o 3 texto da série do romance, disponibilizado na internet. Se trata de um projeto o qual eu executava somente em textos impressos e distribuídos seletivamente.
Para 2014, todos os textos da série, do meu romance: COMO MATAR O AMOR, poderão ser lidos aqui em minha página, ou empressos nos locais autorizados a distribuição!

 
Um grande abraço a todos!
 

Prêmio literário - Ouro Preto-MG-Brazil


Meu prêmio literário, uma peça, arte esculpida em pedra.

Os meus eternos agradecimentos a todas as pessoas que lêem os meus escritos, meus eternos agradecimentos a todos aqueles que divulgam  e reconhecem o meu trabalho dentro e fora do meu país. São pessoas sérias que movem o mundo independente da sua rotação. Parabéns as organizações culturais brasileiras que tanto elevam o nome da cultura deste país.
 
Obrigada a Literarte por este reconhecimento. O meu agradecimento a todos vocês que tornaram o que escrevo legível; pois, sem leitores não existe um escritor; e aquele que: for incapaz de reconhecer o valor de quem o lê, infelizmente nunca terá escrito uma linha legível. Obrigada a todos vocês em todos os lugares, às pessoas do Estado de MG, deixo minhas estimas.
 
Agradecer é um privilegio e não obrigação.
 
Um grande abraço a todos vocês!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Folhas humanas

 
Reedição do texto de 31-10-2013.

(A capacidade humana para entender seres humanos deve ir além do egoísmo narcisista.)

E como as folhas ensinam quando observadas! Outrora por entre muros, nas ruas, ou em qualquer calçada; deveras ensinam as folhas, se bem notadas.

Há tempos a natureza mostra algo simples de ser entendido, porem tão obvio que passa desapercebido. As folhas ensinam até o mais descabido. Elas mostram o espaço pelo sol que é para todas exigido em igual. No entanto, folhas não se derrubam em um progresso desmedido pessoal.

Ao contrário, folhas novas nascem sempre protegidas pelas mais velhas; estas por sua vez ocupam os lugares de que precisam. E as folhas novas também entendem sua posição, vão crescendo aos poucos e vão se adequando aos seus lugares dentro da vegetação.

Com o passar do tempo a planta cresceu; algumas folhas que já fizeram o seu papel, desprende-se do vegetal, como quem queira lhe dizer, já fiz a minha parte, auxiliei-te em minha vida, sou folha de proveito a existência tua; chega-me a hora da deiscência, és que vou me desgarrar. Folhas ensinam a quem queira observar!

As folhas humanas benditadas, são sempre verdes bonitas, nem "velhas" conseguem ficar. O processo natural de tua queda é tão celebre que: mais bela, cheia de luz, diferenciada, já dourada pelo sol recebido, está pronta para  se desgarrar e assim ter seu propósito atingido.

As folhas mais jovens vão tomando seu posto. Sabendo que a vida é um breve moço! Que todos tem o dever a auxiliar; não importa a posição da folha o sol a de lhe encontrar. Àquele que nasce a esta hora, saiba que o amanhã não será agora; basta as folhas olhar!

Como é admirável ver que até mesmo as folhas conhecem suas horas, e seus lugares. Seus afazeres, seus deveres. Suas contribuições. E sobretudo, o seu espaço ao sol!  Folhas se respeitam; isto não é formidável?

Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Os meus agradecimentos as mensagens de apoio sobre o post anterior.

 
 

Gente muito obrigada pelas ligações; e-mails, recados etc... sobre o fato ocorrido com meu (s) gato (s). Quero deixar um pequeno pensamento: existem fatos que duram uma eternidade e são moldados para tal; outros, são tão breves quanto a própria ideia de eternidade durante um pensamento, assim tudo pode ser infinito.
 
Um excelente final de semana a vocês! 
Um grande abraço a todos!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O preço da liberdade


Quase todos os animais  nascem presos a mãe, nascem sem liberdade, porém em curto tempo se libertam.  Os dias passam e eles ganham o mundo. Mas nem sempre ter o mundo equivale a estar nele. Por vezes ganhar o mundo é exatamente ao contrário. É deixa-lo bem cedo.
 
Abrir mão de estar  por tempo indeterminado em um momento da vida é ser livre, estar preso é abrir mão de deixar momentos determinados é ser liberto indefinidamente. É assim a vida de muitos animais, racionais ou não, humanos passam pelo mesmo ritual irracional. A liberdade tem o preço que se pode pagar por ela. Romper as fronteiras do mundo está além dos muros da imaginação de qualquer ser vivente. É inaceitável a liberdade sem um preço. Aquele que livre está para mais viver, preso se encontra na vida, a liberdade é uma forma de prisão.
 
Não importa o quanto a inteligência age contra ou a favor, a razão não existe para a morte, apenas a lógica  norteia tal assunto. A liberdade é paga na mesma proporção em que é cobrada na vida. Toda espécie tem o seu tempo biológico e seu tempo moldado pelo preço da liberdade não importando o seu viés. É um bumerangue, dentro de uma escolha infinita, na qual  tudo que se sabe ser finito, como a própria vida;  um dia se recolhe, ao preço da liberdade, que seja de romper com o mundo ou romper com si mesmo pagando para ser livre!
 
O Mayos perdeu os seus 2 amigos gatos.
 
O Mayos (meu cachorro) perdeu a liberdade depois do acidente com o outro cachorro ( para quem não se lembra o link abaixo.
 
O Boby (meu gato) perdeu a vida ( atropelado na rua) 2 meses após a cirurgia do Mayos.
 
O Marley ( meu outro gato) perdeu a vida (atropelado pela 2 vez na rua) hoje pela manhã um carro esmagou o crânio dele. 
 
E com certeza não são apenas crânios de gatos que são esmagados sobre rodas dos carros todos os dias, a violência no trânsito já está tornando-se cultural, o que é ridículo dizer, infelizmente pessoas tem suas vidas ceifadas por falta de atenção e comprometimento com a vida alheia, e outras em outras espécies se vão todos os dias!
 
Se todos os seres vivos se respeitassem ninguém pagaria com a vida pela liberdade, nem mesmo na vida seriam livres se livres estivessem, pois todos estariam presos ao compromisso de longa data preço pago na liberdade com respeito!
 
Aos motoristas, dirijam com atenção, pois a vida é a única razão pela qual você ainda dirige, sem a sua vida, você não dirigiria, pois estaria morto, logo preserve a vida de qualquer ser vivo, inclusive a sua!
 
Um grande abraço a todos! 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

As águas não choram

 
 
Por onde corre as  águas não está o efeito.
Por onde circulam os pensamentos nem tudo será perfeito.
Julgar e ser julgado condena-se no próprio feito.
 
E morre a própria sorte de quem diz ter um peito!
Coração que bate forte é sempre o sujeito.
Humanos só têm razão; se natural, são no respeito!
 
 
 
 
Obs: Aviso as 2 faculdades BH e Pará.
Prof. Catalão por favor entre em contato novamente.
E professora Cibele peço que reenvie seu material em outro formato.
Grata a todos e um excelente curso para vocês.
E vão desculpando minha falta de tempo!
 
 
Um grande abraço a todos!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A natureza das metas humanas

 
Quando um homem nasce para uma nova ideia ele descobre que todas as ideias, são meras metas, e que muitas destas, não valem a pena.  É um estalar de dedos constantes, uma verdade submersa em um comportamento animal "racional" instintivo. Uma imposição de padrões de natureza comportamental, fazem todo o tipo de meta humana.
 
Porém, aos homens prudentes, cabem descobrir os seus verdadeiros objetivos essenciais; aqueles advindos de sua essência natural; ou sempre irão se perder no tempo e no desgaste do pensamento infrutífero regado por puro e tão somente  vaidades sociais estipuladas em metas condicionadas em determinados grupos de seres humanos. 
 
Vontades de outros e não as próprias, poderão tornar-se uma constante no comportamento racional que deveria ser natural. O ser humano somente irá equivaler, repensar e compreender as metas sociais e pessoais, ao observar o seu próprio grau de conhecimento interior do todo que lhe permeia.  A partir do dia que se entende as  ideias nas ideias; o homem nasce para novas ideias, mesmo que estas já sejam bem antigas. 
 
Antes deste nascimento,  o homem é apenas um depósito de metas e condutas sociais "positivas" padronizadas e negativas também padronizadas, ou não; dependendo do nicho em que o animal humano se encontra, o que equivale a sua capacidade de absorção sócio-econômica-cultural. Felizes são os homens que entendem que os homens jamais se entendem mesmo padronizados!
 
Seurat, domingo no la grand jatte.
 
Um grande abraço a todos vocês!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O homem racional

 
Todas as saídas da vida são naturais. Infelizes dos homens que fazem dos homens seres banais! São pequenos os homens que tratam os homens como pequenos. Pois um grande homem, se mede por seu caminho natural e não por suas construções trilhadas e disfarçadas de racional.
 
Estar atento ao obvio da vida é ser naturalmente capaz de agir com naturalidade em suas próprias verdades interiores. Grandes homens ganham tempo ao passo que refletem sobre si mesmos. É admirável  apenas  aqueles seres capazes de ser imensos enquanto se dominam, pois somente estes, não tentaram  diminuir o outro para parecer bem maior do que  o seja!
 
Feliz são os homens do caminho que se fazem natural, não diminuem nenhum semelhante por mera abstração pessoal. Tornam-se constante na imaginação racional, pois se elevam sem depreciar nenhum outro mortal. É belo, um homem, verdadeiramente racional!
 
Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Somente quando olhamos a vida de uma determinada forma, recebemos de volta os mesmos olhares!


Meninas e Meninos, meus eternos alunos, vocês chegam e ficam, pois há tempos escolhi olhar aqueles a minha volta de modo infinito sem data para despedidas. Sentirei saudade de vocês, obrigada por tudo e saibam, para mim todos vocês de ontem de hoje e de amanhã serão eternos, jamais me esqueço daqueles que fazem parte da minha existência!

Muito obrigada por tudo!
Vocês além de  ambientalistas são muito criativos nas comemorações, eu Luciene Rroques tenho a enorme satisfação em poder dizer em público,  exercer o privilegio de agradecer, dizendo para vocês que: Muito obrigada por cada segundo ao lado de vós! Agradeço por tudo.


Olha quanta criatividade dessas meninas , Terezinha, Simone, Giane, Cida, Rosimeire, Ana Paula, Nilva, Karine, Leila, Lania e os meninos que também participaram, parabéns a todos você e muito obrigada pela festa personalizada, afinal, festa para biólogo tem gosto de natureza e a leveza de seres Humanos!


 O bolo da festa que por sinal ficou excelente com as mãos de fadas das minhas meninas, Terezinha e Simone, uma decoração linda da mesa feita pela Giane com seu talento reciclando e enfeitando divinamente.
Vê se pode tanta criatividade numa festa de biólogo feita por ambientalistas, não podia ser diferente né! Adoreiiiiiiiiiiii, Bolinhos de onça, aranha, rosca em forma de cobra, decoração imitando terra e mata, arvores e flores; gente, ficou perfeito! Parabéns a todos você e mais uma vez meu muito obrigada por tudo!
Confira o restante das fotos clicando no link:   http://www.lucienerroques.blogspot.com.br/p/informativos.html
Um grande abraço!