quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

( Do meu livro de romance: COMO MATAR O AMOR) 1.

 
Como matar o Amor  
 
 
I parte: As previsões
 

Uma imagem sem igual. Uma triste história, e não apenas de natal. A data escolhida, para o final do amor de uma vida, era a data do natal, em confusões matrimonial, ao longo de anos sem igual. Por todas as noites de natal.
 
Como és belo o rosto do moço, em profundo desgosto da vida desvairada. Um sentimento amargo, profundo, advindo do fel daquela que lhe colocou no mundo. Estefan era de veras o mais belo de todos os homens! Mas, cresceu sem amor de mãe. Não tinha preceitos e nem mesmo preconceitos que lhe tirasse o primeiro lugar entre os homens que Teodora já havia visto. E agora era hora. Estava na vida de Teodora, e valia a pena, ali estar, estava lá! Pois sabia onde  encontrar o amor, mas nem daquela que lhe deu a luz, o pobre moço encontrou e aprendeu a amar. Porém, tudo mudaria e a vida valeria a pena com um simples olhar de Teodora.
 
Por anos viveu amargurado. Um amor desanimado que a morte já não finda. Desgasta a própria sorte por um norte que não soube e não sabe, ainda! Foi meados de setembro, que o homem de novembro, enclausurado no dezembro, encontrou sua metade; para morrer nos próximos dezembros, em comunhão com a mãe, na bondade que lhe é pura maldade! Deixou de ser desilusão para viver felicidade ao lado de Teodora. Era bela toda hora. Era o amor! Era menina meiga e simplória; era amável, era Teodora. A mulher dos sonhos teus. As palavras que não teriam a dor do Adeus. Pensou. Mas, não calculava a maldade da própria mãe.
 
Com a vida em aflição. Uma profunda confusão fez-lhe o peito para sempre doer. Eis que aquela que lhe criava, a tal moça odiava, sem ao menos lhe conhecer. Lhe odiava apenas por ela amar seu filho. 
Humilhara Teodora durante uma vida inteira. E o amor, a amarga mãe propôs-se  a desfazer com o tempo. Lucraria com a solidão do próprio filho. Criatura desalmada: a tal mãe amargurada. Um filho não valer nada! Era assim, que  o belo homem era visto pela mãe. Não valia absolutamente nada. O amor que ele tinha, vinha somente de Teodora a partir daquela hora. Estavam enamorados. E a moça, fazia-lhe as vezes da mãe, e era a amante perfeita! 
Já amor de mãe,  daquela com quem não se deita, ele não tinha nada, absolutamente nada. Detestava o filho a mãe desavergonhada. 
 
Odiava o próprio rebento, e dar-lhe-ia, ao  trilho do trem,  na imensidão da vida cumprida; em uma maldade, desmedida! Colocar-lhe-ia todos os percalços para uma brilhante destruição. Cresceria o pobre homem; sem amor, e dono da razão! Lhe ensinara a arrogância, a avareza e o desafeto para a destruição. Porém o homem ainda tinha uma pequena chama  de amor no coração; chamava-se: Teodora.  Mas, era questão de tempo e a mãe destruiria o rebento por dentro. Lamberia com alma de fel o seu coração, em ritual nada maternal. destruiria o filho sem dar sinal! 
 
Ninguém nunca soube o motivo de tamanha maldição. Odiar o próprio filho sem a menor compaixão. Mas Dona Gertrudes, era mulher traiçoeira, matou o marido numa fogueira de São João. Casou-se com o amante sem a menor imposição, não via nenhuma preocupação. Era normal toda a atitude maléfica de dona Gertrudes. Ninguém questionava nada! O marido, pobre coitado, morreu em emboscada, para a mulher liberar o que lhe havia em chamas por baixo da roupa. Sem contar o fato de o pobre defunto para a assassina passar a   não valer absolutamente nada! Era homem qualquer, poderia mata-lo em emboscada. E o matou!
 
Quando viu a moça faceira, na vida do filho a adentrar. A velha astuta e cabreira, começou astuciar. Teodora tornou-se a esposa e com Estefan constituiu um lar. A mãe, vendo a felicidade do filho, tramava como tudo ia acabar! Quis destruir o casamento para a felicidade do filho matar. Uma atitude cotidiana que iria com paciência  praticar.  De uma mulher para sempre mal amada, é tudo que se pode esperar, pois de Dona Gertrudes não se espera mais nada!
 
Dona Gertrudes, a mãe de Estefan, passaria todos os natais a maltratar e humilhar a nora. E claro chantagear o filho! Aquele era apenas o primeiro natal. Sentia um prazer imenso em ver o filho seguir seus passos. Causava confusões em mormaço sombrio. Com o tempo, o desgaste do casamento faria com que Teodora percebesse a influencia da mãe sobre a conduta do belo moço. Aquilo causou-lhe o pior dos desgostos! Teodora estava diante de pessoas perversas sem igual, capazes de muitas maldades em todas as noites, em todos os dias, e até mesmo, na noite de natal ...
 
Continua no Texto II;
 
Parabéns pela leitura, conto com você, e te conto. Você está lendo uma história (romance-poetico) seriada. Você terminou de ler a primeira parte dela. Até breve nos próximos textos...
 
Obs:
Este texto, faz parte de uma coletânea de textos ( pequenos ); os quais, contaram uma longa história; vocês os lerá durante o ano de 2014 a 2019.  
Este é o 1 texto da série do romance, disponibilizado na internet. Se trata de um projeto o qual eu executava somente em textos impressos e distribuídos seletivamente.
Para 2014, todos os textos da série, do meu romance: COMO MATAR O AMOR, poderão ser lidos aqui em minha página!

 
Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os meus votos de um final de ano, e um próximo 2014, excelente a todos vocês em  todos os lugares! Um grande abraço a todos.
Até breve!


 
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

"Deshumanização" - Virtual.

Não espere nada da vida, pare de cobrar a perfeição das pessoas,
olhe sempre dentro ti mesmo;  e assim veras o quanto a felicidade mora perto de você; 
independente da época do ano. E veras que está vivo! 
Entenderás que o futuro se resume ao presente que se dá no presente!
 É prudente que jamais se esqueça: a felicidade e tristeza, são complementos da existência de todo Ser Humano.
 
 
 
Até breve. Boas férias, bom descanso!


Quando muitos te amarem e muitos te odiarem, você terá atingido a existência, antes disto; do amor e do ódio alheio, você não era ninguém!

Um presente de natal para você! 

A saúde mental e funcional do seu site depende só de você!

O meu blogger tem aproximado 3 anos. E neste tempo vi muitos blogs entre outros de outros sites hospedeiros, ( páginas pessoais de mulheres principalmente) entre outros sites se fecharem, serem abandonados por seus donos por um mesmo motivo. Comportamentos virtuais desumanizados. Vi pessoas se entristecerem, se sentirem mal amadas, confusas, desprezadas, humilhadas, usadas; outras mudaram se tornaram mais agressivas para sobreviver com seus sites.
 
Já algumas se calaram em um silêncio profundo de tristezas e frustração. De 3 anos para cá; tenho feito uma série de análises comportamentais de atitudes humanas-desumanizadas virtualizadas quanto ao "convívio social virtual". Anterior a estes 3 anos de blogger desde o ano de 2008 eu já pesquisava comportamentos de pessoas que utilizam ferramentas de ligação social em massa como: Blog, Salas, Face, Twitter, Orkut, etc... Porém, eu não tinha um site como hoje que participo de dentro dos acontecimentos. 
 
E o resultado dessas observações  foi surpreendente até para mim. Um resultado que nem eu mesmo imaginava que chegaria a ele, e olha que eu tenho uma imaginação e tanto! Os comportamentos demonstram ser muito mais primitivos no mundo virtual, que no real. Na internet usam descabidamente todos os instintos primitivos principalmente os ( sexual, predação) em larga escala, é notório a presença destes, mesmo que embutidos em pseudo ilustrações.
 
Quero deixar alguns mandamentos para a saúde mental de uma página virtual, como um presente neste natal. Para aqueles que abandonaram seus blogs, ou desistiram de conviver com as pessoas na forma virtual; ou ainda se sentem coagidos virtualmente, deprimidos na forma virtual de relacionamento social. Não se frustrem com as pessoas, esperem delas sempre o pior; e assim, encontrará pessoas maravilhosas em tua jornada virtual e real, pessoas  capazes de fazer o melhor sempre! Pessoas humanamente evoluídas e que fazem a diferença no mundo.
 
 
Os 13 Mandamentos de humanização virtual na convivência "deshumana".
 
1) Não deixe de usar seu site, nem visitar outros sites porque as pessoas não te respeitam. Pois na verdade, só você irá se respeitar, somos animais predadores, essa é uma verdade incontestável. Não feche, ou desista,  do seu site  por nada nem ninguém, a não ser por sua vontade própria. É possível encontrar pessoas verdadeiras e humanas em pleno século XXI.
 
2) Não entre em brigas relacionadas a problemas pessoais virtuais de pessoas mal resolvidas. Pessoas que você não conhece pessoalmente ou ainda conhece. Não use o seu espaço virtual para alimentar fontes de energia primitivas e negativas como brigas, humilhações, intrigas, fofocas. Coisas de gente desocupadas de um modo geral, pois a ocupação mental evita instintos primitivos como estes.
 
3) Não deixe de falar e comentar com as pessoas que você gosta; só porque outros querem criar atritos, ou romances, ou interpretações inadequadas, ou denegrir as suas imagens. Existem pessoas humanizadas que sabem usar a a ferramenta de comunicação em massa virtual, esteja junto a elas, pois elas, estarão sempre por perto de você, mesmo que nem apareçam de forma física no seu site. Estas pessoas existem e tem a mente saudável quanto a convivência humanizada.
 
4) Não deixe de colocar no seu site aquelas músicas que você gosta só porque alguém dirá que você está apaixonado, amando, ou colocando a música para alguém. Não deixe de fazer poses para suas fotos, só porque alguém dirá que você quis dizer algo. Faça no seu site o que você quiser! Com os recursos que você tem, pois o site e seu e você é livre para fazer o que quer! Lembre-se, respeite-se, faça por ti, e verá  que fara para os outros!
 
5) Coloque muitas fotos suas em seu site, independente se te acharem  narciso, pois na verdade, quem põe fotos próprias no site, são pessoas que tem uma história de amor próprio relevante, e ainda se distinguem pela dignidade e respeito; pois do contrário tendem a se esconder, a não utilizar suas  imagens pessoais. Quem não deve, não teme,  quem se gosta se mostra, vale a pena lembrar!  
 
6) Não deixe de ser educado com as pessoas só porque elas não aprenderam a te respeitar. Ensine, mesmo que seja com o seu silêncio, ensine a elas o respeito; dando a estas o respeito que elas não tem para te dar. Se acaso você for uma mulher e homens ou mulheres tentarem lhe fazer parecer uma "prostituta virtual", isso acontece a toda hora; não se intimide, nem leve isso em consideração. Pois estas pessoas que tentam fazer isso com a sua imagem,  na verdade precisam muito de você  para conseguir escrever algo e ganhar leitores; sem você elas perdem ibope; pois de outro modo não conseguiriam escrever absolutamente nada. Elas dependem de você! Releve, tenha pena daqueles que não conseguem andar com as próprias pernas sem agredir o outro.
 
7) Não se acanhe e abandone os seus escritos, fotografias, imagens, músicas, filmes etc... só porque alguém te "namora" sem você saber, ou mesmo que você já saiba; isso é normal! As pessoas no geral sofrem de solidão e carência! Quando estas pessoas apresentam  pretensões românticas-sexuais-virtuais imaginativas contigo, ignore, e entenda o sofrimento de solidão e carência pela qual elas estão passando. Entenda o distúrbio de comportamento, pois ele vem de uma carência infernal, da qual o individuo se apega a qualquer coisa e tudo que você escrever ou postar ele se apegará entenderá que é para si. Pessoas mal resolvidas quanto a sexualidade e os sentimentos, estão por toda parte. Logo, sempre existirá alguém com tais intuitos em relação a você! Releve.
 
8) Não desista de suas postagens dentro do respeito da convivência humana porque te ofendem com diretas, indiretas, fofocas, insinuações, músicas, fotografias, filmes etc... Não leve nada disto em consideração, faça sempre o que for melhor para você, absorva o que é você e não o que é o outro! Pois só você se conhece de verdade. E se lembre: quando muitos te amarem e muitos te odiarem, você terá atingido a existência, antes disto; do amor e do ódio alheio, você não era ninguém!
 
9) Não poste para ninguém, seja egoísta, e use bem o seu egoísmo. Faça por você, para você, pois só assim, um dia você fará para todos! Poste a sua tristeza e a sua alegria, pois isso prova que você é um ser humano de verdade, capaz de ter sentimentos, independente se expressados reais ou virtuais. Não se incomode com as interpretações alheias do que você sente, pois são sempre alheias e não as tuas verdades.
 
10) Quando alguém não respeitar você em níveis sexuais e morais, (isso acontece bastante nas redes de comunicação em massa virtual)  releve e observe; então veras que pessoas mal resolvidas sexualmente, tem mais dificuldades de respeitar-te, pois passam por um processo lúdico do sexo; é como se estas pessoas fossem capazes de acreditar em papai Noel na sua fase adulta. E algumas precisaram de fantasia-te para conseguirem escrever, músicas, poesias, contos, fotografias, filmes, ou seja, se expressarem de um modo geral no mundo virtual e serem notadas. Respeite estas pessoas, pois elas tem muito mais dificuldades na escrita e na expressão virtual do que você! Logo, ignore os pensamentos advindos de tal conduta; eles na fazem parte de ti.
 
11) Faça da convivência social virtual algo extensivo a sua realidade; mesmo que de certa forma, esteja totalmente a parte de teu real; pois você é real e não o que você passa, mesmo sendo uma verdade, pois sempre será a interpretação do outro e não a tua! Para muitos você é apenas a imaginação vã do que acreditam que você seja, logo, tente entender os conflitos interpretativos internos alheios! Veja todos como seres humanos predadores; e acredite apenas no auto respeito, pois ele é fundamental para a saúde mental e funcional do seu site e sua na vida real.
 
12) Não perca a paciência com as relações primitivas que você encontrar em teu caminho, pois você está inserido e faz parte do mundo, e nele existe todo o tipo de ser vivente; e a categoria humana a qual você faz parte, são os predadores em evolução mental, razão; assim sendo, alguns serão mais evoluídos na convivência que outros.  Independente se virtual ou real. Aceite tranquilamente os distúrbios comportamentais alheios, pois isso prova que você está apto e evoluído o suficiente para estar onde quer estar!
 
13) Pessoas que se respeitam possuem maiores chances de conviver socialmente na realidade e nas ferramentas de socialização virtual em massa. Evolua a cada dia, faça das falhas alheias o seu maior exemplo do que não deseja ser. Não julgue todas as pessoas iguais, pois um dia você pode se deparar com aquela pessoa do mundo virtual, e ver o quanto ela é exatamente como você desejou que fosse! Nem todo ser humano e desrespeitador em níveis primitivos de predação animal. Nem todo homem é um promíscuo tarado. Nem toda mulher é uma promíscua prostituta. E todos podem ser o que quiserem ser, pois existe o livre arbítrio. Nem toda pessoa quer um romance; nem todos procuram as mesmas coisas. Mas todas as pessoas querem a mesma coisa: Existir umas para as outras. Conquistar o seu lugar ao sol. Não se esqueçam disto! Se você já existe, e se souber se respeitar, com o resto é fácil lidar! São diversos comportamentos espalhados em indivíduos singular. A vida é egoísta, vale a pena lembrar; e o respeito, praticar!
 
 
 
Resultados simplificados da classificação comportamental de sites de relacionamento humano em massa.
 
Lendo algumas pesquisas de psicólogos e antropólogos, fiz uma série de comparações e achei incrível o resultado quando levado a comunicação social na internet. Pois com uma ferramenta tecnológica tão avançada, como é a internet; o ser humano ainda assim, é capaz de usa-la de modo extremamente primitivo quanto ao convívio social. Explicarei através de dados que ficará mais fácil o entendimento das relações sociais virtualizadas.
 
Dividi em grupos para facilitar o estudo.
 
Grupo A Sites  que apresentam significância virtual social. Pessoas com relacionamentos sociáveis emocionais, resolvidos na realidade de suas vidas pessoais, o que transcende o comportamento para as atitudes virtuais. Neste grupo encontram-se pessoas capazes de ser educadas (sociáveis) com qualquer outra pessoa independente das circunstâncias e níveis sociais. Não realizam muitas postagens, pois estão ocupadas com outras atividades reais, relacionadas ao cotidiano da pessoa. 
 
Demonstram um nível intelectual comportamental alto e estável ao longo de suas postagens, independente da significância do que escrevem ( pois podem escrever o que quiserem que nunca irão ser confundidos, nem se confundirem). Evitam conflitos de relacionamento e não se misturam aos conflitos externos que percebem nos demais que usam as ferramentas de ligação social virtual.
 
Estes sites, geralmente se matem neutros e esse fato leva muitos deles a visitarem os blogs e serem visitados sem que isso gere para nenhuma das partes, nenhum desgaste comportamental, uma vez que "ignoram a pseudo realidade do mundo virtual". Estes blogs são aqueles que sobrevivem com postagens de maior qualidade social comportamental ( mesmo sendo blogs sem função social aparente, podendo ser até mesmo pessoais, emotivos, etc...) para os leitores amigos deste tipo de blog o relacionamento na "vida virtual" se matem estável por se assemelhar a realidade. E a comunicação intrapessoal está basicamente no respeito mútuo.
 
Grupo B. Sites  que apresentam significância virtual social relativa. Nestes blogs geralmente a função é aglutinar o maior número de pessoas possíveis, independente das qualidades de relacionamento social estabelecida e conteúdos descritos ( podem ou não ter função financeira). No geral as pessoas responsáveis por este tipo de sites, evitam conviver conflitos, sendo apenas números dentro de seus sites, todas as outras. Usam as demais pessoas como uma pseudo ponte para o pseudo sucesso de convivência social virtual-pseudo-realística. Ao apresentarem comportamentos de agressividade são sutis embora simplórios. E conseguem conviver relativamente bem com as demais que aderem. O que pode significar uma realização pessoal relativa e real.
 
 
Grupo C. Sites que apresentam distúrbios comportamentais sociais quanto a convivência humana. geralmente estes sites são utilizados com finalidades monetárias, românticas. Ou são simplesmente o alimento de sonhos, como se tornar "famoso", se é que isso seja um sonho. Este grupo de Sites se alimentam de histórias geralmente românticas, ou politicas ou ainda esportivas. O que atrai a tenção dos leitores, pois a humanidade ainda acredita no amor e torce por ele. Ainda lê política e esportes. É sites bem parecidos com o um programa de televisão, onde um casal se une para ganhar o jogo( ou seja a função é monetária. Na verdade a união, ou a busca de um parceiro dentro do site, é uma farsa apenas para atrair leitores.
 
Grupo D. Sites que apresentam distúrbios primitivos de relacionamento humano. Nestes sites as postagens não possuem uma lógica de convivência social comportamental, são muitas postagens geralmente; enveredam-se em um comportamento primitivo, com postagens agressivas, com as quais estimulam ou participam diretamente de brigas virtuais, de atentados ao pudor, de romances, de brigas para fechamento de sites, ofensas a conduta de outrem. Nestes sites, principalmente as mulheres se tornam vítimas de tentativas, e ofensas a sexualidade, bem como a conduta. homens (gênero masculino) também são vitimados com postagens de baixo calão. Nestes sites, tudo que é postado nos sites de suas vitimas é respondido de forma agressiva e volátil. Pois é justo nesta classe onde se encontram o maior número de postagens que agem de forma primitiva, baseada ou em sexo ou em violência.
 
 
Independente da classificação de um site, é bom levar sempre em consideração que as pessoas possuem livre arbítrio para postarem o que quiser mas apenas para si mesmas, pois o direito alheio começa onde começa o dever de outrem. E que independente da postagem em um mundo virtual, sempre dê prioridade a conhecer a realidade de quem posta. E nunca as suas postagens, pois independente do comportamento virtualizado, o respeito só é possível quando ele vem do auto-respeito. Ninguém que não se respeite, será capaz de respeitar outros a sua volta! Não espere nada de ninguém nunca!

 
 
 
Um feliz natal a todos vocês!
 
 
 Um 2014 repleto de felicidades a todos.
Um grande abraço!




 
Um grande abraço a todos!
 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O meu agradecimento a todos vocês em todos os lugares do mundo!

 
Agradecer é privilégio e não obrigação.
 
Obrigada a todas as pessoas que leem o que escrevo, e  que sempre torceram e torcem por mim, antes mesmo de me conhecer; ( e olha que não são poucas, tenho que agradecer a muita gente.) Agradeço  a todos vocês! Pois, fora justo por estas pessoas, que torciam e torcem por mim, "anonimante", ou não, que decidi mostrar-me e sair do anonimato; assumindo assim os meus textos publicamente e indo aos eventos receber meus prêmios! Pois passei muitos anos sem ir e sem me mostrar. 
Peço desculpas por nem sempre poder estar presente nos eventos em que sou premiada ou homenageada. Eu gostaria muito de poder estar em todos, mas nem sempre a agenda permite.
 
O Jornal Sem Fronteiras é um destes veículos de comunicação artística, intelectual; de alcance  mundial, do qual tenho a hora de apresentar nele um de meus trabalhos. O conto:  A menina , o pé de goiaba e a pedra. Conto que aborda o tema pedofilia.

Os meus agradecimentos; e ainda parabenizo, a Dyandreia Portugal e toda a excelente equipe do jornal Sem Fronteiras. Entidades sérias e pessoas serias são aquelas das quais tenho orgulho de estar lado a lado, caminhando na "sociedade mundial"!
 
Links Sem fronteiras.
 
Clique na imagem acima para abrir o jornal online ou acesse os links:
http://issuu.com/dyandreia/docs/edicao5_jornal (Jornal Sem Fronteiras - principal) VISITE A PÁGINA 15 DESTE LINK E LEIA O CONTO NA INTEGRA. e
http://issuu.com/dyandreia/docs/edicao5_caderno_especial (Caderno Especial - Jornal Sem Fronteiras)



O conto presente no jornal, faz parte de pesquisas de fatos reais, as quais fiz questão de faze-las, após uma conversa com um médico da família, sobre o tema pedofilia; a pedido dele, pesquisei, e procurei a melhor forma de expor o assunto. 
 
E este conto é o único conto em que eu conto um dia da minha vida pessoal; pois esta foi a melhor forma que encontrei de abordar o tema no quesito o qual me propus faze-lo; ou seja, a prevenção da ação de pedofilia.
 
Como é de conhecimento público, para aqueles que leem meus livros entre outros, eu não sou adepta a autobiografia, até porque minha história não preciso contar, é bem óbvia a todos que me conhecem como Ser humano.
Não gosto do gênero autobiográfico, pois creio que pesquisas ( para formação de personagens com verossimilhança,  contribua melhor com a finalidade para a qual eu sempre escrevi, escrevo e escreverei.
 
 
Um grande abraço a todos!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Recadinho: Onças equilibram-se no mundo! E faz uma vida de respeito e serenidade. Fantástico!


Quando eu vi nem acreditei, esta postagem vai para as minhas eternas onças do mundo inteiro, minhas alunas, amigas, parentes etc...!
Recebi uma belíssima e criativa homenagem, pessoas maravilhosas, fazem o colorido da vida! E desta vez a foto ficou pra marcar.
As fotos que vocês me mandaram coloquei, peço quem ainda não mandou que mande por favor. Confira;
Muito obrigada a todos!
 
Um grande abraço a todos vocês!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Espetacular: ótica!

 
 
A beleza no azul da nota humana
 
A força e a leveza do Ser humano equivale  a um grande clássico. Pois neste estilo de sentir a arte,  a suavidade tem a parceria perfeita com a força de cada nota musical; em uma  sintonia infinita a qual só a mente humana pode produzir para si mesmo em todas  as mais belas melodias da vida.
 
Assim, é o ser humano. Feito de bondades ( suavidades, "notas" suaves )  e "maldades" ( rispidez, "notas" graves ) forma-se deste modo o clássico Ser Humano. Todo animal-humano, predador; é assim, mesmo sendo um Ser humano em aprimoramento constante, nunca deixará de pertencer ao grupo de animais classificado pela ciência. O homo-sapiens-sapiens, pode ser um clássico Humano, Humanizado. Feito de si mesmo, em sua terna obra inacabada e aprimorada diariamente;  de onde não se sobra o existir, mas sempre se acrescenta. E assim; lamenta-se apenas o tempo em si mesmo por nada saber lamentar!

É sábia a arte humana que degusta todo o estilo musical. Pois cada pessoa; é somente esta;  compõe a sua própria sinfonia, em respeito as suas e alheias eternas melodias. Únicas de si, para si mesmo! E a vida transcorre em um mármore lapidado no tempo em milhares de anos da existência humana. Sem fim; degusta a alma na fixação do latim; eterna dança da vida, que é: simples assim!

 
 
Um grande abraço a todos!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Visita

 
Visita técnica G.A.
 
 
 



ETE
 




 


Meninos e meninas, obrigada por tudo, por mais um ano findando, desde já feliz final de ano a todos! Sobre a brincadeira de amigo secreto, alguém ai vai trocar o presente comigo viu! kkk, adivinhem o que aconteceu? fácil essa né!  Um grande abraço a todos vocês!


Um grande abraço a todos!

domingo, 1 de dezembro de 2013

A caixa do pensamento



Esta caixa encomendei ao senhor Davi, um artesão, que a fez para mim. Falei a ele como eu a imaginava que seria a caixa; e ele simplesmente a esculpiu manualmente, conforme eu lhe expliquei.
Ficou um trabalho muito bonito, e aqui está a foto dela e do senhor Davi, o seu escultor.
 
Em cima da caixa o senhor Davi criou a imagem de um de meus livros. Parabéns senhor Davi pela excelência e qualidade de suas esculturas, obras de arte talhadas em madeira. Fico feliz que tenha aceito a minha encomenda, e  feito com tanta precisão artística! Pois é gratificante ver que um pensamento pode ser real se for trabalhado de forma única e singular. 
Parabéns senhor Davi!  
 
Um grande abraço a todos!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A rosa azul

 
A ROSA AZUL

Sempre,  nunca se via o inteiro; a verdade doía na alma dos homens que não eram verdadeiros. Presos no celeiro da imensidão. Vazio da alma no mundo da desilusão. A rosa difere  em sua única designação!
 
Por vezes,  era assim, e é assim que sempre começa o desespero. Homens se engalfinhado debaixo dos seus travesseiros. Presos a um mundo onde nunca pertenceram. O mundo só tinha atoleiros, perdidos no tabuleiro da sorte bendita. De cara com a morte e nem viam a fita; era tão bonita!
 
Dona Ednalva olhava para Zelda e sorria. Mulher diferente como aquela, ali não se via; era mistério, era magia, era duro minério, que existia! Era um bicho contente, era bicho diferente de toda a gente. Andava levemente, mas nunca lentamente. Só ficava  na espia. Observava toda a vida, e de longe assistia! A multidão, desconhecia; o que achavam, que entendia!

Dona Ednalva; observando Zelda a ler o jornal, ali, calada, de cara fechada e atenta. Maquinando coisas sem dizer absolutamente nada. Via tantas rosas despetaladas; maltratadas, humilhadas e abusadas. Ficava ali; só olhando as rosas, em sua inocente e fremente prosa indecorosa. E o tempo foi passando sem se misturar as rosas ao azul da rosa. Nem em verso, nem em prosa, havia outra rosa azul. O reverso do reverso, tem a rosa azul no verso, onde os homens morrem calados! Dona Ednalva resolveu finalmente lhe perguntar:

-Zelda, tantas mulheres violentadas no mundo, estupradas e mal amadas; aparecem no jornal a todo o segundo. E você? O que estás a pensar? Sentada na espreita da estrada, rosa azul admirada, eternamente amada. Vendo as rosas com seus cravos humilhadas; drogadas de ilusão, e confusas de coração!

Zelda era calada, uma pessoa reservada, sem dar muita atenção. Ninguém sabia nem mesmo a sua profissão. Era certo que começava com a letra P; e que, andava na escuridão em noites de muito clarão na ponta do dedo indicador. Por noites, e dias, ela sumia dos olhos da multidão! E era um P maiúsculo, a sua profissão! Nem dona Ednalva sabia o motivo, ou razão; do mistério escondido naquela dimensão da rosa azul. Era assim desconhecida; a rosa azul no crime e na condenação. Como poderia alguém, explicar a ilusão! A rosa abria o clarão, e homens mortos caiam ao chão!

Certa vez, Zelda resolveu conversar um pouco mais. Parou na venda de Dona Ednalva, e ficou por ali um pouquinho. Sentou-se do outro lado do balcão e começou a dialogar com a curiosa senhora.  Dona Ednalva, não perdeu a oportunidade, e se pós a perguntar. Era tanta a curiosidade, e  todos estavam a olhar:
 
- Diz ai tua profissão, todos estão a comentar; falam pelos cotovelos e já nem sabem mais o que achar! Flores vermelhas são amor; trazem o sexo no olhar. Flores rosas, são delicadezas, que estão a se esmagar! Curiosos todos são,  para entender a imensidão na profissão da rosa azul. Quem es tu? Dizem por estas bandas, que você  Zelda, mete medo nas falanges do dedo a dobrar; e até  os homens  de tua  profissão teme  ao vê-la  executar.
 
Zelda ouvindo as palavras da senhora do balcão; resolveu então quebrar o silêncio, falaria tudo e não diria absolutamente nada!
 
- Faça silêncio dona Ednalva, eu jamais vou falar do azul de minha alma; é segredo bem guardado o que estas a procurar. É sabido que as letras muitas palavras podem formar. Mas na minha profissão, acredite, só justiça haverá; em qualquer dia, em qualquer lugar! Uma coisa é muito certa, basta a senhora se atentar; observe que eu passou e não fico a esperar. Observe que eu faço, e não há quem possa em mim mandar!

A curiosidade de dona Ednalva era tanta que do outro lado do balcão da venda ela ficava a se coçar por inteiro! Ali pensava: A letra P, tem a Princesa ao demonstrar delicadeza. Letra P tem a professora no futuro a escolha. Letra P tem mulher de qualquer profissão. Com o P se escreve o que se enxerga na mão. A letra P tem todas as palavras que a mente puder imaginar! Mas a palavra exata, só a morte pode explicar! Já cansada da conversa, que jamais vai acabar; resolveu, deixar como está!
 
Precisando partir, tinha sede de justiça, não iria ficar ali parada. Lá se vai  Zelda, com um brilho no olhar! Radiante mais que antes lá estava só a pensar! Antes de partir, se volta ao balcão da mercearia e com dona Ednalva se põe a falar:
 
-Antes que eu vá me embora, dona Ednalva, me venda  três caixas de bala! Pois o serviço é longo, tem muita mulher no sangue do jornal; e eu, não gosto de ficar parada, lendo sem fazer absolutamente nada! Muita desigualdade daqueles que se acham iguais; e assim, se tornam banais, meros mortais. Me falta a bondade com a injustiça social! Vê-me logo ai, as minhas caixas de bala! Eu preciso ir.
 
Do outro lado da rua, crianças cantavam:  o cravo brigou com a rosa debaixo de uma sacada... Na cantiga  o cravo sempre saia ferido, e as rosas despedaçadas! Zelda ouvindo a cantoria de crianças inocentes, deixou pago no balcão de dona Ednalva, uma caixa de bala para todas as meninas que ali entrassem depois da brincadeira! Afinal, rosas rosas e rosas vermelhas só se despedaçam ao lado de cravos embaixo de uma sacada!

Deixou pago ainda no balcão, o curativo para os meninos que caiam na brincadeira de roda; pequenos cravos machucados feridos e maltratados! Antes de partir, ouvindo as ultimas estrofes da canção, pensou ainda que: as crianças não devem brincar de roda com as flores que enfeitam o jardim da vida, sejam cravos, rosas ou margaridas, com a vida não se brinca! Mas, aquele mundo de roda não lhe pertencia, Zelda só observava, e sempre partiria.
 
Já com muita pressa, pois o tempo e a solidão são os  maiores amores de um rosa azul; lá se vai Zelda, no suave cheiro do planeta nu. Mergulhada na realidade em ponto cru, voa longe, a rosa azul! Porém, antes de deixar a venda de dona Ednalva, ela  diz:
 
-Vê-me logo estas caixas de bala! Pois canção de criança, nem quando criança, eu gostava de ouvir! Eu só canto com balas, que embala; o doce da língua, no fel de qualquer alma, que suspira inspira e cala na bala!  Dê-me logo estas caixas de bala! É  longa a minha jornada, e eu, já nasci com o pé na estrada!
 
A senhora curiosa, vendo a rosa azul partir, no mártir da fofoca de praça, já sem graça, um pouco mais queria lhe ouvir:
 
-Mas, para que tantas balas, Zelda? Nunca vi  uma mulher fazer compras iguais as tuas!
 
Zelda escutou, mas não ouviu; e calou.  Contente e sorridente, falou somente o trivial com a lente dos olhos. Como sempre enigma somente! Deixou o recinto com as caixas de bala nas mãos. Subiu a rua como de costume, e tornou-se novamente a  rosa azul na imensidão dos seres. Um ser estranho! Um sabor tamanho de homem cru! Subiu a rosa, que nunca foi rosa; nem vermelha, nem amarela; nem de muita prosa! Era somente a rosa azul. Zelda nunca foi vista nos jornais, e ninguém jamais matará a curiosidade sobre a tua justa profissão; pois ela é feita de imensidão! 
 

Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Para você...

 
 
...que, lê os meus contos, poesias, artigos e livros , isto que vou dizer não é novidade; mas para quem nunca leu, e lê apenas o blog,  hoje quero apresentar os meus principais personagens. Se você já leu, O Homem ideal, ( que está postado aqui no blog) você já os conhece. Falo de Mendrey III e Anastácia, personagens que convertem-se ao infinito se tornando Shiron Shedase, um uno gd da alma. No meu livro de romance Dormindo com uma aranha, Mendrey III  aparece na figura do personagem Marcus; e Irdalena é uma das fases de Anastácia.
 
Para o próximo livro, Mendrey III e Anastácia aparecerão em sua árvore genealógica evolutiva, a qual se transcreve ambos em 29 personagens históricos épicos; trata-se de um tempo cronológico e da vida dos personagens bem como da origem ,Shiron Shedase, e a evolução (ficção científica) do homem e seu retorno a origem.
 
Estes personagens eu criei aos 07 anos de idade.
Quando comecei a escrever por volta dos 12 anos,  passei a montar histórias contendo os dois personagens. E hoje trago um pequeno trecho do próximo livro para que possam conhecer melhor meu trabalho, haja visto que aqui publico mais ensaios entre outros.
 
 
Naquele dia frio ao ver Mendrey III...
 
... Fora deste modo que Mendrey ficou conhecido, tratava-se da luz na escuridão do amor, era ressureição era Anastácia. A emoção do vazio em tudo! Desnudo somente os homens de pouca fé. Mendrey era imortal, e o é! Coração é órgão vital só de homem e de mulher. O amor no infinito vence e sente a eternidade latente nos olhos que para si nunca mentem!
 
Eiffel, foi assim que Mendrey foi chamado certa vez; tinha nome de gato, e era; e é! Mas apenas Anastácia lhe via, era gato de telhado, não andava em terra,  nunca foi um gato comum; era um sonho profundo, era a morte do mundo. Sua bela face era desconhecida; Mendrey, não apareceria para mortais.  Nele há beleza da vida, da lida, na missão cumprida. E somente  Anastácia sabia como era o seu belo sorriso. Apenas ela, na atmosfera de um dia incomum; morrera para vê-lo pela primeira vez.
 
Tudo que acontecia naquele dia fazia parte de um grande livro que Anastácia lera em sua morte. Eram 22 horas e 10 minutos quando Anastácia fechou os olhos para ler a existência ao lado de Mendrey III! Uma confusão tremenda, uma correria sem fim naqueles segundos de morte. Eram pessoas para todos os lados, ávidos por entender o inexplicável. Anastácia estava e não estava ali.
 
As folhas secas caiam da grande árvore que se via da vidraça. A vida vem e passa. E faz, e traça o eterno no ser. E morre a graça de quem não viver! E tudo isso era obra do destino. E o felino, badalava o sino, chamando por Anastácia. Em instantes de segundos os aparelhos todos pararam. O corpo frágil jazia estirado sobre a maca. Assim como a folha morta, lá estava a vida de Anastácia. Em um sono profundo ela pertencia  àqueles que não voltam ao mundo.
 
Era o amor, era o sonhar; a morte pedia o doce embalar. Um beijo no sopro da vida. Era poesia, fria a estar; era amor, era amar. Era o eterno a lhe desejar. O corpo já estava frio quando Anastácia  avista o grande rio. Sofria a falta dos olhos. Agulhas embutidas no corpo, era um dia morto. Ao seu redor estavam os homens de branco. Todos tentavam traze-la de volta do sono de folha caída. Mas Anastácia já estava bem longe dali, caminha em direção a Avalon.
 
Em um bailar esplendoroso. Um suave cheiro de brisa sentia Anastácia. Quando abriu os olhos viu o verde das matas, avistou com clareza o grande rio. E do outro lado da margem, encontrou-o! Era ele, mas não em forma de gato, estava como sempre fora, era um homem. Aquele mesmo homem que tinha hábitos de vestir calças brancas e lhe encantar ao faze-la sorrir. Era ele, e lá estava apavorado por chegar perto de Anastácia, queria toca-la na eternidade de um amor que só a morte pode explicar.
 
E do outro lado da margem, ele em silêncio, ali dizia:
 
 _ Anastácia amor de minha eternidade, amo-te esta é a verdade. Espere-me, mesmo que eu chegue tarde! Chegarei meu amor.
 
Anastácia ouvia a voz do silêncio de Avalon, era ele a voz que nunca se calava, mesmo em silêncio profundo ela sempre podia lhe ouvir. Anastácia acenou-lhe com a mão. Sorriu em um breve gesto de ternura. Ah, doces sonhos, que faz do amor derradeiro, Anastácia de Avalon; Shiron, Shedase, o terceiro da linhagem, Mendrey de  Anastácia,  amor por inteiro.
 
Ao ouvir a voz de Avalon, e no mundo dos deuses, lá estava o amor que não pertence a nenhum mortal, pois o sagrado e o profano são igual apenas comunhão carnal em tudo que não é real. 
Anastácia ao ver a face que lhe chamava ao amor, caminhou em direção a eternidade. Era mais que vontade; era Mendrey III  a sua metade. A felicidade do homem que dormia no sono profundo de Anastácia.
 
Com a voz em silêncio, ela lhe respondeu:
 
 -Avalon,  amor meu, não esqueça-te que não há desespero; acalma-te por inteiro pois a eternidade pertence somente a nós dois, grande es o que sinto em eterno de ti.
 
Ao proferir estas palavras, Anastácia voltou a ouvir os homens de branco em sua correria. Gritavam sobre remédios e desfibrilador. Corriam de um lado para o outro dentro do hospital. Foi quando abriu os olhos e teve plena certeza do homem ideal, no amor imortal, Mendrey III era real. Anastácia já respirava com facilidade... 
 
 
 
 
Um grande abraço a todos vocês, sejam sempre muito bem vindos a esta página!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Abstratos desumanizam as pessoas





O ódio e a inveja

Odiar e invejar são sentimentos para específicos seres humanos. Dentro da natureza não há comportamentos semelhantes entre os animais ditos irracionais; entre eles toda a conduta e baseada no instinto de sobrevivência.  Não se vê inveja, muito menos se odeia entre seres vivos irracionais. Pois ambos os comportamentos que estes abstratos traduzem, não fazem parte nem mesmo da irracionalidade, sendo comportamentos pré-históricos apropriados por sentimentos e comportamentos "desumanizados" .

A palavra ódio, segundo o dicionário Aurélio de língua portuguesa, significa: (derivado do latim odiu), paixão que impele a causar ou desejar mal a alguém, execração, rancor, raiva, ira, repugnância, apatia, desprezo e repulsão (pág:1214). No mesmo dicionário inveja é: (derivado do latim invidia) desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem.(pág:964). Observa-se que ambas as palavras constituem-se puro e tão somente de abstrações mentais as quais advém  da conduta especifica e comportamental de cada indivíduo. Lembrando ainda que; a capacidade de se humanizar correlaciona o individuo a sua própria avaliação pessoal. Dai o fato de alguns seres humanos serem capazes de melhor se socializar,  o que se pode chamar de "pessoa resolvida".
 
Como se pode notar. Na vida é bom se lembrar! Só demonstrará o ódio quem com a inveja está a se acasalar.  O ódio é um abstrato de muitos outros abstratos mal compreendidos. Assim sendo, para executar o ódio e a inveja, deve-se, ser, um executor nato de abstrações negativas comportamentais; ou de modo algum, o Homo-sapiens-sapiens, se contaminará ao ódio e a inveja alheia; haja visto que: ambas dependem de como a pessoa se vê, conforme relata na explicação do dicionário acima subscrito estas palavras são sentimentos pessoais de auto reflexão.  São estes sentimentos humanos capazes de desumanizar as pessoas no processo de convivência comportamental social.
 
Pessoas humanizadas tornam-se imunes a inveja e ao ódio, ao desejo leigo;  pois são extremistas em si mesmas, ou seja, são pessoas resolvidas mentalmente em suas abstrações. Neutras a qualquer objeto em sua infinita compreensão, será o Homem que entender a toda a complexidade da razão, o vitorioso em si mesmo sem nenhuma desilusão! A virtude humana da afeição traduz o respeito pela multidão. Cada ser humano age em conformidade com os teus atos abstratos interiores; Até mesmo aqueles que agem pacatos; não se desapegam dos teus reflexos atos. Logo, alguém que odeia, na verdade tem paixão e ansiedade pelo objeto em questão, doando a este  todos os seus sentimentos, mesmo que deste nada receba! Na dose das dúvidas e das incertezas; a  inveja vem cravada na bandeja dos vãos entendimentos humanos, desumanizados independente do nível mental. 
 
O Homem inteligente desconhece os tolos pensamentos negativos, mergulha em si mesmo e encontra todas as respostas. Lê a vida sem vãos entendimentos. Faz do tempo o seu mais precioso bem. Desconhece as falsas e falidas verdades abstratas e repugnantes intempereis mentais humanas de seres desumanizados. A falta de humanização mata seres humanos em todo o planeta, todos os dias. Tantas certezas vazias, em uma multidão mutilada por sentimentos abstratos! Confusões mentais de puras incertezas, sem depurar as confusões humanas em nostalgias; traduz a certeza de pessoas incertas; fechadas, frias; e abertas para a desigualdade entre os homens de boa vontade!
 
Atingir algo ou alguém com ódio e inveja, é ato de desespero pessoal  total. Pois, o objeto para qual se destina tais sentimentos, desconhecerá o sentimento que lhe é dado; quando deste o valor do princípio interno e pessoal racional for baseado em respeito. Quando  o Ser humano é humanizado, é tolice enfrentar o desconhecido sentimento de uma mente Humana. É bobagem, doar sentimentos negativos independentes de quais forem! Pois as pessoas que respeitam as demais, doarão para todos o mesmo valor interno, ou seja, o respeito em existir.
 
Esta doação confusa que inúmeros seres humanos praticam todos os dias, é repulsa de si mesmo em um plano mortal. É ver a si próprio de forma banal. E doar sentimentos que só fazem mal para si mesmos! Pois somente aqueles capazes de não se entender serão dotados de desespero em si compreender ao doar sentimentos negativos no alheio. Ávidos de ilusões enganam a si e aos seus corações. Mergulham-se em jardins de flores murchas! Onde o cheiro da vida é o mesmo que o da morte; na inveja crava-se o ódio como se fora falta de sorte! Tornam-se homens sem norte. Embriagam-se na desvairada estupidez comportamental. Lobos de si mesmo, em comportamentos sem igual. Humanos desumanizados são de pouca estrutura  no comportamento social. 
 
Há uma frase que diz: "fala demais quem não tem nada a dizer". O silêncio é um abstrato profundo; é tão forte e tão exato, no ato real de quem possa lhe aprender. Somente o homem que entende as abstrações da vida pode se dominar e se vencer em si mesmo! Para tantos outros, resta o submundo da arrogância, da inveja, do ódio,  da morte em vida, das incertezas e do desespero na ignorância; distribuindo somente a ânsia na ganancia de ser compreendido. Homens que desrespeitam os outros são excluídos do direito de serem reconhecidos como seres humanos, independente do posto que ocupam no mundo. (Hitler é exemplo do que acima se pode citar)
 
Odiar e invejar é dom para aqueles que se desconhecem; invejar é a frustração pessoal apenas de pessoas que não conhecem os seus objetivos próprios; e odeiam por não se gostarem. E assim, almejam para si qualquer coisa alheia. O Homem, quanto menos for capaz de invejar e odiar,  mais  ainda se amará, mais humano se tornará!

Obs: Os meus agradecimentos a todos vocês sempre!
Desculpem minha falta de tempo.
 
Um grande abraço a todos!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Óptica 1

Uma de minhas músicas favoritas (minha ótica sempre)
 
 
Um pensamento que deixo a todos vocês:
Apenas o homem que entender profundamente todo o universo, poderá se dar o luxo de fazer parte do mundo; ou sempre será descartado dele. Ou ainda,  apenas  deverá se contentar, em ser mais um telespectador do universo; pois a vida é feita de evolução quântica metafísica e não de conclusões meramente abstratas em confusões mentais humanas.
 
 
 
O preconceito do óbvio e a realidade

A visão que se tem no dia a dia é algo extraordinário; a mente humana é um labirinto de possibilidades independentes; algo tão complexo ( e ao mesmo tempo tão simples); porém, difícil para muitos aceitarem e conviver com a realidade abstrata. E assim os abstratos dominam os comportamentos desumanizados!
 
Não é fácil observar o óbvio! E o óbvio cega multidões no mundo todo; todos os dias! As verdades são como lâminas afiadas e cortam as gargantas que ecoam sons irreais; é por isto que se faz a frase:
 " A verdade dói", pois o Homem nasce e cresce vivendo em um mundo de faz de conta, logo a verdade sempre lhe passará desapercebida!
 
Ver o óbvio é se atentar a conjuntos de situações; é arte elaborada, e observações minuciosas e auto reflexão. É estar em um pensamento único, e fazer parte de uma realidade extraordinária. Porém, atos como: as convenções antigas, e os medianos preconceitos, levam multidões a não ver o obvio da realidade por mais que seja evidente!
 
Exemplificando o pensamento acima: Se uma mulher está sozinha dentro de um caro, pergunta-se: o que ela é passageira ou motorista?
 
Se responde: Na visão preconceituosa - visão antiga se dirá uma passageira que aguarda o motorista; ou ela pode ser a motorista que aguarda passageiros ( uma visão menos lúdica de mulher não dirige)!

Mas e se uma mulher está sozinha dentro de um avião em pleno voo. Pergunta-se: o que ela é passageira ou comandante?
 
Porém, o obvio neste caso é implacável. Se pensar na mulher sozinha, mas  estando dentro da cabine de um avião plainando sobre as nuvens; logo pode se ver o obvio; ou seja, ela é a comandante entre as nuvens. E assim a verdade é bem obvia e dói! Vira lâmina afiada, pois a tradição de que o homem (gênero) é piloto, é uma ideia antiga e perpetuada por gerações! 

O obvio , ou seja, o avião em voo longo sobre o céu, logo é avião em voo, contendo uma mulher na cabine, simples assim! Não se espera nenhum comandante , nem passageiros, apenas voa, desliza sobre as nuvens na velocidade em que o piloto ( a mulher) lhe confere! A verdade é óbvia demais quando se olha o conjunto de situações. Porém a verdade para sempre estará mergulhada em infinitas possibilidades dentro da mente humana!
 
O ser humano se acostumou a modelos prontos e simplificados de encarrar a vida; se adaptou as fantasias comodistas bem mais que a realidade, por isso, a verdade dói! Mas apenas para quem não seja viciado em realidade!

Uma pena em pleno século XXI, ainda haver tanto preconceito dificultando o obvio das realidade existências, uma pena! Pena só da pena. A vida é tão serena. Não há pena! Que pena! Se não entende e pena. Que pena, fazer só cena! E a realidade empena.
 

Desculpem a minha falta de tempo para as postagens.
Um grande abraço a todos!
 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Conheça o meu trabalho! Sejam bem vindos todos vocês!



Para quem não conhece meus escritos, meus livros, contos que saem em diversos livros; folhetos, jornais, circulares internas educacionais de empresas, net, correntes de email, etc... aqui está um deles, este foi escrito faz 5 anos!
 
Escrevi por muito tempo usando diversos pseudônimos. Fui muito plagiada e ainda sou; e creio que serei, mas não me revolto com isso; o dinheiro  que ganham disto não me interessa, pois quando um escritor  plagia o outro, isso significa que alguém; ou seja, o outro escritor, o  plagiador, se suicidou! Para enfim, dar vida à aquele que ele plagiou. É assim que viajei e viajo no plagiado  nas estantes e nas leituras em tantos lugares.
 
Quem faz plagio, esparrama o autor original nos quatro quantos do mundo e o mundo sabe ler as digitais de um escritor. Pode passar anos, mas reconhecerão o dono das obras. Foi, e é meu caso, esperei por  22 anos de silêncio do meu nome verdadeiro. E hoje agradeço a todos os suicidas que me plagiaram.
 
Agradeço a todos vocês que leem o que escrevo nos quatro cantos do mundo, e estão sempre interagindo com minhas palavras. Agradeço a todos que me divulgam, pois, mesmo antes de eu me mostrar  publicamente, muitos já me reconheciam e me testavam para eu aparecer! Obrigada a todos vocês por tudo! 
 
Net, é net; nada fica escondido do dono; como diria um jornalista (que se identificou como Jonas) que me acompanha há 12 anos!
 
Um abraço a ti Jonas, e se estiver a ler isto, e quiser aparecer, não se sinta obrigado, mas terei o prazer em tirar uma foto contigo lhe agradecer por tudo, depois a gente  "guardar a foto para a posteridade", como diz um outro grande jornalista; que foi meu aluno, o Wilson Isaias, frase dele quando tiramos uma foto da turma!
 
Um abraço a todos!
 
 
Boa leitura.


Conto:

A batida do relógio

 

_ Eram cinco e meia da manhã quando ele acordou. Enrolado em um cobertor macio, quente e felpudo, rolava no leito de um lado para o outro. A cama já gasta por seus diversos moradores de outras épocas,  não podia mais suportar movimentos sem rangi. A vida a influir na condição de um ser vivente. Insistentemente, a cama fazia aquele não tão desagradável barulho de cama antiga, pois ela rompia o silêncio daquele quarto. O barulho era tudo que ele tinha em sua companhia.

Abrindo os olhos, vagarosamente tateou a cama, estendeu o braço cansado e encontrou  a  mesinha de cabeceira que ali estava a sua espera. Apalpou vagarosamente a mão sobre mesma; em um tatear sem fim, mãos trêmulas que finalmente se deparou com o seu relógio de pulso. Relógio este, que: em horas anteriores lhe incomodava o magro braço e por isso fora retirado!

Com os olhos miúdos de sono, quase se fechando naquelas pálpebras caídas pelo tempo; teimava em enxergar às horas como se ainda pudesse ver os ponteiros sem o auxilio dos brilhantes portais para o mundo. Os olhos, teimosos se fecharam em protesto, não podiam mais ver tão pequenos ponteiros; e estavam ansiosos  pelo sono perdido.

Com muito custo, abriu mais uma vez os olhos expondo suas meninas à penumbra do quarto pequeno e solitário. Local decorado exclusivamente por uma cama e uma mesinha. Colocou a mão em baixo do travesseiro, procurou  por algumas vezes e finalmente encontrou seu portal brilhante. Apanhou-o. Eram seus óculos, as únicas ferramentas que lhe completava a pouca visão que restara.

Colocando-o no rosto, finalmente pode ver os ponteiros do relógio. Ponteiros que apressados giravam como se nunca fossem parar. Pensou por um instante em pará-los. Seria bom que o tempo ficasse ali naquele pequeno instante da vida. Queria ele, por mais alguns minutos que fossem, permanecer ali  na cama e segurar-se nela. Estava com sono pela noite mal dormida. Algumas azias, e muitas dores lhe acompanharam durante toda a madrugada. Oh Canto da vida! Detalhes de sorte malvada! Amor na vida pra morte! A solidão bateu forte.

Com o relógio em observação, ele finalmente concluiu ser cinco e meia da manhã.  Olhou através da janela entre aberta e pode ver o dia nascendo. Um céu vermelho que chegava devagar; uma aurora inesquecível pairava lá fora. Misteriosamente as nuvens do céu conversavam em silêncio profundo. Era mais noite do que dia! Por mais que amanhecesse, lentamente, a escuridão lhe chegava. Neste horário, como de costume, o galo cantaria; mas lamentavelmente ele não cantou!

O silêncio era majestoso, ninguém chorava por dores, ninguém transitava nos corredores. Ninguém no pátio. Tudo estava lento e rápido demais, pois os ponteiros não paravam de bater. Levantou-se vagarosamente da cama; com muita dificuldade para se apoiar nas pernas que já estavam tremulas e fragilizadas por mazelas. Caminhou a passos lentos em direção a janela, abriu-a um pouco mais, olhou por ela,  viu uma única luz acesa bem distante de seu aposento. Era a luz da recepção.

Queria o mundo! Via-se então! Coração já miúdo. A partida na mão! Observou um único vivente, tratava-se daquele que no momento entregava o jornal. A vida; quebrou o silêncio e rompeu seus ouvidos calados. O silêncio foi quebrado quando se ouviu o toque do jornal ao chão. Caiu do lado de dentro da recepção. Era o jornal do dia. Era uma vida que agia! Era um corpo que se movia. Mas o homem foi-se embora. Voltou a reinar o silêncio!

Em passos lentos continuou a observar tudo; ergueu o pescoço um pouco mais e pode ver a rua deserta do outro lado da grade do portão. A cama chamava por seu corpo, tinha que voltar; as pernas já pediam descanso. Vagarosamente caminhou até lá, deixando para traz a janela solitária que observava o pátio. Na mente, ele imaginava quais seriam as noticias do jornal naquela manhã. Queria tanto ler aquele jornal! Fora habito durante uma vida. E as mazelas atrevidas. Em uma vida sem saída. Os prazeres e a lida. Há o dia que se finda!

Já de volta aos aposentos, sentou-se  naquela cama macia pelo tempo de uso. Ouviu os gemidos da pobre cama que: lamentava, sofria,  e chorava o peso dos que se foram em tantos dias. Tentou não feri-la mais uma vez. Carinhosamente, passou a mão sobre a cama lhe acariciando num gesto fraternal, tentava consola-la. Agradeceu-lhe todos os ruídos que ajudaram a quebrar o último silêncio. Consolou a acolhedora de tantos corpos. Deitou-se coberto de paz . Ao corpo que insistente já não se faz. Pedia, descanse em paz.

Olhou para o teto e nada viu; a aurora ficou lá do lado de fora. Ali, apenas  a penumbra, nada mais! Pensou em se levantar novamente; quis um pouco mais daquele dia, quis ver aquele céu. Precisava ouvir o galo cantar! Poderia começar o dia antes de todos. Mas, a cama, era a única que poderia lhe ver, era ela, quem lhe quebrava o silêncio, apenas ela, lhe escutava a tamanha solidão. Ambos se faziam companhia.  Teve medo então! Achou por bem continuar deitado. Ficou acompanhado. Retirou os óculos, rompeu seu portal para o mundo, a penumbra aumentou.

Levando a mão totalmente cega, recolocou os óculos cuidadosamente embaixo do travesseiro. Voltou a tatear a mesinha onde depositou pela última vez seu rolex; uma bela peça, um pequenino resultado parcial de muitos anos de luta e suor; era feito de ouro dezoito cravejado de diamantes. Era a lembrança viva de uma vida feita com muito trabalho e honra. Acomodou a cabeça sobre o travesseiro, suspirou bem fundo. E o silêncio dominou aquele quarto. Olhou por mais uma vez a janela solitária. Fechou lentamente os olhos, guardou suas meninas já anciãs. Cruzou as mãos em cima do peito; facilitou assim a ocasião.  

Dormiu como nunca! O incômodo das dores despediu-se. Não escutou o choro; não viu os plantonistas trocarem o plantão. O brilho do sol não veio até seus olhos! Não ouviu o seu único filho dizer:

 _Pai, porque eu o trouxe para morar aqui? Acorde meu pai! Perdoa-me. Eu ainda preciso de você!
 
Parabéns você descobriu este conto que te conto!

Luciene Rroques
 
Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Missão impossível: não, não; a natureza ensina!


A sobrevivência e o respeito

Desde os primórdios da vida, todo ser vivo precisa se alimentar. E dentro do planeta terra, existem inúmeros animais que se alimentam todos os dias, pois sem alimento não se sobrevive. Porém, há animais que praticam uma missão impossível, ou seja, a sobrevivência dentro do instinto de respeito.
 
Olhando a imagem acima, pode-se dizer que a onça é má, sem coração, desalmada, uma criatura feroz! Engano, onças só atacam em três casos: 1 = defesa da cria, 2 = se alimentar, 3 = se defender. Logo, ser atacado por uma onça é mecanismo natural de sobrevivência no nicho ecológico do próprio ato de ataque.
 
O que difere ferozmente  a espécie humana dos chamados "irracionais" é o respeito pela vida valendo-se apenas da sobrevivência, que o ser humano desconhece! Uma vez que: o homem, do contrario ataca por puro prazer; ou mero descontrole pessoal, o que gera uma série de comportamentos inadequados a razão humana verdadeira; como:  desejos, vaidades, inveja, arrogância, prepotência, oportunismo etc...

Lastima-se os seres que se dizem humanos e montam açougues para estocar e produzir e vender carne as custas de outros seres vivos. Promovem somente a morte desnecessária a sobrevivência natural das espécies e a sua própria existência, pois matam a si mesmos sem perceber. Uma vez que o desequilíbrio da natureza interfere em todo o ciclo de vida.
 
É admirável  e realmente poética a vida e a realidade dos ditos "irracionais", pois somente estes, e apenas esses, são capazes de viver e conviver com a "alma da real sobrevivência", pois a vida no planeta deve vir da essência e simplicidade! Os ditos sem razão, são seres únicos em uma razão profunda, ou seja, saber que todos na vida merecem respeito, independente de sua posição no habitat. Dentro ou fora da água, em qualquer ambiente no universo, em qualquer nicho ecológico. O homem é um predador sem razão de ser. 
 
Já na natureza não importa onde esteja a caça! Onças sem fome, nadam ao lado de barcos lotados de gente, ao lado de jacarés e entre outros seres vivos com todo respeito do mundo. Simplesmente atravessam o rio e vão embora. Lembrando; desde que: não sejam atacadas; pois neste caso, elas atacam para se defender!  

Já os seres humanos, fazem da caça um esporte medíocre e sem retorno para ninguém. São capazes de ser predadores oportunistas até mesmo de sua própria espécie. Deste modo, se percebe o quanto o bicho gente perde a razão todos os dias sem  ao menos se dar conta disto. Lastimável a atitude entre os homens que não olham para dentro de si, e se tornam cada vez mais, piores que todos os demais animais!
 
Missão impossível: não, não, jamais! Respeito e sobrevivência é possível. Pois o homem, é aquilo que consegue: ver sem olhar, sentir sem tocar, ouvir sem escutar, falar sem dizer, saber se olhar, em silêncio  meditar e se escutar. O próprio silêncio é a razão humana! A natureza ensina que o respeito pela vida vem do respeito ao próprio instinto de sobrevivência. Pobres dos homens que fazem da vida uma decadência social e medieval na busca pela sobrevivência!
 
 
Comportamento-humano-animal-comparado.
( linha de pesquisa)
Luciene Rroques.
Publicado em 2007 em circular de apoio  da empresa (X ) educacional  nacional.
Direção de Kelly Cristine.