quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

( Do meu livro de romance: COMO MATAR O AMOR) 1.

 
Como matar o Amor  
 
 
I parte: As previsões
 

Uma imagem sem igual. Uma triste história, e não apenas de natal. A data escolhida, para o final do amor de uma vida, era a data do natal, em confusões matrimonial, ao longo de anos sem igual. Por todas as noites de natal.
 
Como és belo o rosto do moço, em profundo desgosto da vida desvairada. Um sentimento amargo, profundo, advindo do fel daquela que lhe colocou no mundo. Estefan era de veras o mais belo de todos os homens! Mas, cresceu sem amor de mãe. Não tinha preceitos e nem mesmo preconceitos que lhe tirasse o primeiro lugar entre os homens que Teodora já havia visto. E agora era hora. Estava na vida de Teodora, e valia a pena, ali estar, estava lá! Pois sabia onde  encontrar o amor, mas nem daquela que lhe deu a luz, o pobre moço encontrou e aprendeu a amar. Porém, tudo mudaria e a vida valeria a pena com um simples olhar de Teodora.
 
Por anos viveu amargurado. Um amor desanimado que a morte já não finda. Desgasta a própria sorte por um norte que não soube e não sabe, ainda! Foi meados de setembro, que o homem de novembro, enclausurado no dezembro, encontrou sua metade; para morrer nos próximos dezembros, em comunhão com a mãe, na bondade que lhe é pura maldade! Deixou de ser desilusão para viver felicidade ao lado de Teodora. Era bela toda hora. Era o amor! Era menina meiga e simplória; era amável, era Teodora. A mulher dos sonhos teus. As palavras que não teriam a dor do Adeus. Pensou. Mas, não calculava a maldade da própria mãe.
 
Com a vida em aflição. Uma profunda confusão fez-lhe o peito para sempre doer. Eis que aquela que lhe criava, a tal moça odiava, sem ao menos lhe conhecer. Lhe odiava apenas por ela amar seu filho. 
Humilhara Teodora durante uma vida inteira. E o amor, a amarga mãe propôs-se  a desfazer com o tempo. Lucraria com a solidão do próprio filho. Criatura desalmada: a tal mãe amargurada. Um filho não valer nada! Era assim, que  o belo homem era visto pela mãe. Não valia absolutamente nada. O amor que ele tinha, vinha somente de Teodora a partir daquela hora. Estavam enamorados. E a moça, fazia-lhe as vezes da mãe, e era a amante perfeita! 
Já amor de mãe,  daquela com quem não se deita, ele não tinha nada, absolutamente nada. Detestava o filho a mãe desavergonhada. 
 
Odiava o próprio rebento, e dar-lhe-ia, ao  trilho do trem,  na imensidão da vida cumprida; em uma maldade, desmedida! Colocar-lhe-ia todos os percalços para uma brilhante destruição. Cresceria o pobre homem; sem amor, e dono da razão! Lhe ensinara a arrogância, a avareza e o desafeto para a destruição. Porém o homem ainda tinha uma pequena chama  de amor no coração; chamava-se: Teodora.  Mas, era questão de tempo e a mãe destruiria o rebento por dentro. Lamberia com alma de fel o seu coração, em ritual nada maternal. destruiria o filho sem dar sinal! 
 
Ninguém nunca soube o motivo de tamanha maldição. Odiar o próprio filho sem a menor compaixão. Mas Dona Gertrudes, era mulher traiçoeira, matou o marido numa fogueira de São João. Casou-se com o amante sem a menor imposição, não via nenhuma preocupação. Era normal toda a atitude maléfica de dona Gertrudes. Ninguém questionava nada! O marido, pobre coitado, morreu em emboscada, para a mulher liberar o que lhe havia em chamas por baixo da roupa. Sem contar o fato de o pobre defunto para a assassina passar a   não valer absolutamente nada! Era homem qualquer, poderia mata-lo em emboscada. E o matou!
 
Quando viu a moça faceira, na vida do filho a adentrar. A velha astuta e cabreira, começou astuciar. Teodora tornou-se a esposa e com Estefan constituiu um lar. A mãe, vendo a felicidade do filho, tramava como tudo ia acabar! Quis destruir o casamento para a felicidade do filho matar. Uma atitude cotidiana que iria com paciência  praticar.  De uma mulher para sempre mal amada, é tudo que se pode esperar, pois de Dona Gertrudes não se espera mais nada!
 
Dona Gertrudes, a mãe de Estefan, passaria todos os natais a maltratar e humilhar a nora. E claro chantagear o filho! Aquele era apenas o primeiro natal. Sentia um prazer imenso em ver o filho seguir seus passos. Causava confusões em mormaço sombrio. Com o tempo, o desgaste do casamento faria com que Teodora percebesse a influencia da mãe sobre a conduta do belo moço. Aquilo causou-lhe o pior dos desgostos! Teodora estava diante de pessoas perversas sem igual, capazes de muitas maldades em todas as noites, em todos os dias, e até mesmo, na noite de natal ...
 
Continua no Texto II;
 
Parabéns pela leitura, conto com você, e te conto. Você está lendo uma história (romance-poetico) seriada. Você terminou de ler a primeira parte dela. Até breve nos próximos textos...
 
Obs:
Este texto, faz parte de uma coletânea de textos ( pequenos ); os quais, contaram uma longa história; vocês os lerá durante o ano de 2014 a 2019.  
Este é o 1 texto da série do romance, disponibilizado na internet. Se trata de um projeto o qual eu executava somente em textos impressos e distribuídos seletivamente.
Para 2014, todos os textos da série, do meu romance: COMO MATAR O AMOR, poderão ser lidos aqui em minha página!

 
Um grande abraço a todos!

14 comentários:

Unknown disse...

...che triste storia, piena di dolore, una madre senz'amore...in attesa del prossimo post...ti abbraccio nella notte...

Luciene Rroques disse...

Boa noite Sergio C. Agradeço as tuas palavras.
Obrigada pela companhia nos escritos seriado!
Até o próximo post.
Um grande abraço!

A VIDA É UM ETERNO APRENDIZADO disse...

Bom Dia!A vida muitas vezes não nos permite felicitar no Dia de Natal ou na véspera tantas pessoas que gostaríamos de dar pelo menos um olá.Quero te desejar um Feliz dia de hoje e todos os dias,que o ano que vem seus sonhos sejam concretizados.Muita Paz,saúde porque o resto a gente conquista.
Que seu dia seja iluminado
Se cuida

Luciene Rroques disse...

Obrigada Maristela pelas palavras. Boas festas de final de ano.Muitas felicidades a você!
Um grande abraço!

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga.

Há palavras que
nos fazem esperar
as próximas...

Meu desejo para os que habitam
o meu coração,
é um mergulho no tempo,
onde cada dia,
é um dia de ano novo,
e cada sonho,
uma senha a ser descoberta,
nesta caminhada rumo a alegria.

Muito obrigado por sua amizade.
Que sejamos e façamos felizes a cada dia.

ALUÍSIO CAVALCANTE JR.

Luciene Rroques disse...

Prof. Aluísio; faço minhas as tuas palavras. Agradeço-te, pela presença!
Te desejo um feliz 2014!
Um grande abraço!

Maria Luisa Adães disse...

Gosto do texto e conheci alguém que
tentou controlar minha vida e me fez perder muitos anos belos, dessa mesma vida!

Aceito o que escreve e a tristeza do personagem que só mais tarde, vai entender os anos perdidos!

Tocou muito no fundo de mim!

Maria Luísa(os7degraus)

Luciene Rroques disse...

Maria Luísa A.
Agradeço as palavras.
É bem verossímil os meus personagens; e eu sinto muito que a história, justo esta tenha te tocado por fazer parte de um trecho parecido em tua própria vida!
Sabe, quando comecei a montar meus personagens para os livros, minha mãe achava que eu era "louca", mas até hoje me assunto em ver que ela estava errada e não eu, pois meus personagens pode uma hora servir para todo mundo e no outro minuto servir para ninguém.
De qualquer modo fico feliz com a tua companhia, seja bem vinda!
Te desejo um feliz 2014.
Um grande abraço!

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Oi Luciene!
Está lindo o blog! Quanto à leitura prometo voltar com tempo!
Por agora desejo um feliz 2014!

Luciene Rroques disse...

Oie Rui, vou lá visitar seu site, eu entendo falta de tempo, pois também passo por isso, nem sempre da tempo de visitar todos; fique tranquilo, obrigada pelas palavras e pode ler quando quiser. Boas festas a você e todos ai; um feliz 2014! Muitas alegrias a ti sempre!
Um grande abraço!

Anônimo disse...

"A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus."

Um ano novo repleto de paz, alegrias e muitas bençãos, e de novo recomeços!
Feliz ano novo!
São os meus sinceros desejos

Leandro Ruiz

2013/2014

Luciene Rroques disse...

Leandro Ruiz, agradeço as palavras. Desejo um feliz 2014 a você e todos os teus!
Um grande abraço!

Claudio Chamun disse...

O amor é tão difícil encontrar ou construir e tão fácil matar.
As pessoas que não amam a si mesmas não deveria ter relações afetivas, pois não têm condições de amar ninguém.

Feliz 2014 para ti e todos que ama;

Luciene Rroques disse...

Prof. Claudio C. Agradeço suas palavras aqui.
É um texto pesado, entendo tua indignação e como eu disse em um comentário anterior, infelizmente os meus personagens são bem verossímeis!
Infelizmente, eu não apenas imaginava, ou imagino histórias surreais como mamãe acreditava ser!
Eu bem queria que ela estivesse certa, e que a perfeição humana existisse. Mas, todo ser humano é um animal predador.
Por anos deixei de mostrar as pessoas os meus escritos, deixei de aparecer em público justo por isso, ou seja, elas, estas pessoas que me leem encontrariam em meus textos, seres verossímeis de causar sentimentos os mais variados indo do amor ao ódio extremo!
Queria muito escrever com personagens totalmente perfeitos, mas eu construo os meus personagens através de pesquisas comportamentais, e muitas leituras; e nestas construções acabo por criar verossimilhança em meus personagens sempre!

Um grande abraço!