quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O homem ideal


(Conto. O conto abaixo exige um certo conhecimento em mitologia, ou sua essência se perde. Boa leitura a todos)



O homem ideal




“_Avalon, hoje não posso mais falar contigo, perdemo-nos na grande tempestade! Eis que já sabes por demais, e grandes feridas são incuráveis, a toda alma sabida. Queria o sol dos teus cabelos embrenhados em meu rosto agora, queria nunca haver conhecido Morfeu.”

Assim Anastácia começou a sua carta de amor. Mais adiante ela dizia: “_Tenho todas as lembranças ainda de cada passo teu; Avalon, porque retrocedes a alma que tanto foi minha! Oh amado de minha existência o que buscas em tantos propósitos despropositados teus.” Dar-te-ia o brilho de meus dois olhos se tu, que: condena-me a falta de paz, aqui estivesse em minha eternidade.

Anastácia, continha às lagrimas; estas gotas preciosas que já não brotava em tempos fora da grande guerra. Tantos homens espalhados pelo país, todos deixados à própria sorte. Entregues, sofridos ao leme da morte, longe de tuas amadas “anastácias”. Onde estás? Oh, Avalon de tua Anastácia!

Era tempo de sofrimento, uma dor que nunca teria um grande fim. O peito de Anastácia carrega as flores roubadas de qualquer jardim. Os risos em qualquer hora, sem o menor propósito de ser. O jeito inocente de chegar a sua frente e um beijo lhe roubar. As palavras atrapalhadas, todas despropositadas para risos lhe arrancar.

Guardava a inquietude dos olhos que apenas se satisfazia quando podiam lhe ver. Ah! Como era doce o contentamento daquele existir em Avalon, onde habitas no infinito a vir dos sonhos! Nascera para Anastácia, não havia a menor dúvida. Sentada e com o papel a mão continuava o calvário da escrita de amor. Ela escrevia: “_Lembro-me da ultima vez em que me dissestes que jamais em tempo algum me deixaria e não deixas jamais. Avalon, amado de minha alma, queria tê-lo em meus braços por mais um instante e nunca deixa-lo partir por fragmentos de segundos no meu existir.”

Rosas despetaladas caiam para todos os lados enquanto a carta era escrita. A chuva fininha batia na janela do quarto; a lua bem alta e tão pequenina dava nome ao coração de Anastácia. Alguns animais faziam sons do lado de fora da casa; enquanto pessoas andavam em silêncio pela calçada. E a dor invadia o quarto de Anastácia, entrava serena caprichosa nas lembranças que tem de Avalon.

O tom de sua voz era manso, e ainda estava ali, podia ser ouvido a todo o momento, era ele, era Avalon.   E ouvia a pobre alma solitária: “_Anastácia, querida; espere que eu não te ame? Não pense no impossível, bela de minha alma que eternidade a mim proclamas, deleite do corpo que a alma derrama, transborda o mel das mais finas cascatas. Para que eu não te amasse deverias ter-te nascido de ventre algum! Pois onde nascestes iria eu a tua procura. Na eternidade de te amar em luas serenas, em mares revoltos, em guerras no mundo dos homens em que o mundo de aflição e descontentamento promove a morte. Sacrificar-me-ia em sacrifícios aos Deuses, em esquecimento de minhas certezas, para tê-la em meus braços na eternidade; você Anastácia estará sempre certa de meu amor.”

Ouviu e rasgou mais uma carta, pois o dia ia se clareando naquele quarto frio, envolto por gotas pequeninas de longa tempestade branda nos sentimentos de Anastácia. As vozes de Avalon jamais se calariam após aquela noite. As ideias de Anastácia eram todas de Avalon; mortal algum serviria ao mundo dos Deuses; onde apenas as almas mais puras são capazes de entrar; pois o sublime é profanamente sagrado na profusão de todo o ser em si mesmo, no que embala as frias e amargas lembranças do homem ideal. Avalon de Meindrye III, o amor imortal!


Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"BOMDOZOS" Se humanos se aceitassem como os bichos que são, com toda certeza; se tornariam mais humanos e menos sem razão natural de existir; pois reconheceriam as suas proprias falhas para com seus semelhantes de mesma espécie; mas é inadimissível crer que a especie é composta por predadores ( só se aceitam como seres bondosos generosos e justos) mas são predadores por natureza e neste impasse é onde vence a força e não o respeito pelo espaço (vida) alheio.



Letra comentada, da música do vídeo acima)

Capital Inicial ( Fátima)

Vocês esperam uma intervenção divina (todos esperando que Deus faça o respeito humano acontecer e poucos respeitam o outro fazendo-se "semelhança" a Deus)

Mas não sabem que o tempo agora está contra vocês

Vocês se perdem no meio de tanto medo ( o medo gera o egoismo e as pessoas se afastam cada vez mais pra se proteger do outro, e enquanto isso o tempo passa para todos estes)

De não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender

E vocês armam seus esquemas ilusórios ( o capitalismo, o dinheiro mesmo, domina mais que muitas  outras drogas, e muitos humanos/desumanos se tornam viciados e acabam vendendo a si proprios: quando lhe tolhem a liberdade de ter um tempo para si mesmos ou so vê um unico motivo para viver: ganhar mais e mais dinheiro.)

Continuam só fingindo que o mundo ninguém fez

Mas acontece que tudo tem começo

Se começa um dia acaba, eu tenho pena de vocês ( A grande bola humana, rola todos os dias nos quatro cantos do mundo como se tudo fosse infinito, na verdade grande parte de tudo só não é reconhecido, estudado, mas há seus principios à aqueles que queira estudar a grande engrenagem, para outros resta apenas a passagem pela vida sem compreende-la, o que é uma grande pena pra um bicho tão inteligente: o homem)

E as ameaças de ataque nuclear

Bombas de neutrons não foi Deus quem fez ( o predador humem cria suas formas de predação, de desrespeitar o outro e não entende que todos tem o direito igual aos seus próprios; de que vale tanta inteligência se o básico se torna dificil de ser entendido por muitos. Predadores humanos, homem lobo do próprio homem, dura realidade para a espécie que quer carregar consigo toda a Razão e a Bondade do mundo. Aceitar as próprias imperfeições é um grande passo.)

Alguém, alguém um dia vai se vingar

Vocês são vermes, pensam que são reis

Não quero ser como vocês

Eu não preciso mais

Eu já sei o que eu tenho que saber

E agora tanto faz ( muitas das vezes certas pessoas causam idgnação humana naquelas que já desenvolveram o respeito pela vida própria e pela vida alheia, e estas não aceitam tanta predação gratuita. Se aceitar como falho é um grande passo para se compreender como bicho e assim poder virar gente humana e não só mais um na manada bipede pensante, homo-sapiens-sapiens;) .



Três crianças sem dinheiro e sem moral

Não ouviram a voz suave que era uma lágrima

E se esqueceram de avisar pra todo mundo

Ela talvez tivesse um nome e era: Fátima

E de repente o vinho virou água

E a ferida não cicatrizou

E o limpo se sujou

E no terceiro dia ninguém ressuscitou ( conceitos biblicos, e o respeito pelo choro de outrem; não escarnecendo o proposito belissimo do estudo humano ( manual Biblico) feito brilhantemente por Jesus Cristo. Porém deixando claro que preceitos biblicos podem ser respeitados, o que não impede do respeito partir de si mesmo. O que desrespeitar tera o resultado do desrespeito que fez: feriu deixara ferido - não irá cicatrizar, matou deixara morto - não terá como ressucitar etc... Não acreditar em preceitos divinos não é o caso, no entanto; não se sujar com a predação humana é um grandioso diamante para se alcançar o mais próximo do que venha a ser a palavra Humano. Ser Humano ou não Ser, eis a questão de uma escolha pessoal única e intransferivel a todo bicho desta espécie.)

Um grande abraço a todos!

sábado, 20 de outubro de 2012

As flores que a nós; nos enviamos!


Ah como é doce a paz que vem de tudo que existe dentro do ser humano, humanamente humano. Ora, ora; não sejais hipócritas ao fingir sempre buscar a felicidade, ninguém pode ser a todo tempo  infeliz se não por opção pessoal, ou patologia psíquica.

Para que buscar aquilo que se tem em propriedades internas? Se, infeliz é prefixo de decisão própria contra a felicidade; optar por paz interior não cabe a busca por nada superfulo de si em si próprio. É assim que se torna a vida indissolúvel ao prazer da satisfação própria. É doce o egoísmo de ser feliz em si mesmo, e assim, nada doí fora de hora e nada deixa de doer em momento exato.

A dor faz parte da não dor; sem a dor é impossível o alívio. O sorriso faz parte do choro; sem opostos não há o meio. Sem o meio não há equilíbrio. A observação de si próprio faz parte de um grande pilar para felicidade, desde que se saiba o que é para si a felicidade e não as superficialidades, tornar-se-a capaz de ver cores onde quiser.

Por anos se procura motivos para sorrir, assim são muitos que ignoram a própria felicidade; mas sem ao longo dos anos viver o interior pessoal, se tornará impossível desejar a própria vida em felicidades, acumulando-se em atitudes pessoais de infelicidades.

A ignorância sobre o termo felicidade, leva muitos a crer que são infelizes; sejais realistas em tuas escolhas de felicidade, pois esta se completa da infelicidade. Formula esta infalível e realística. Veja o quanto bem é capaz de fazer a ti mesmo quando entender a própria felicidade. 
Um grande abraço a todos!