Livro on Line

Como matar o amor ( Livro on line; gênero: Romance)
 
 
Como matar o Amor ( é um livro de romance; escrito por Luciene Rroques, na abordagem psicológico-comportamental humana - racional -  irracional. Por ter cenas fortes, inadequadas; não é indicado a leitura antes dos 18 anos. Por isso, o livro se encontra nesta página e não na principal deste blog. Respeitamos o seu direito, e cumprimos o nosso dever. Se você tem menor idade, não leia) Este livro será disponibilizado aos poucos até o ano de 2019. Sendo avisado na página principal a disposição de novos textos aqui.
I parte: As previsões

Uma imagem sem igual. Uma triste história, e não apenas de natal. A data escolhida, para o final do amor de uma vida, era a data do natal, em confusões matrimoniais, ao longo de anos sem igual. Por todas as noites de natal.
Como és belo o rosto do moço, em profundo desgosto da vida desvairada. Um sentimento amargo, profundo, advindo do fel daquela que lhe colocou no mundo. Estefan era de veras o mais belo de todos os homens! Mas, cresceu sem amor de mãe. Não tinha preceitos e nem mesmo preconceitos que lhe tirasse o primeiro lugar entre os homens que Teodora já havia visto. E agora era hora. Estava na vida de Teodora, e valia a pena, ali estar, estava lá! Pois sabia onde encontrar o amor, mas nem daquela que lhe deu a luz, o pobre moço encontrou e aprendeu a amar. Porém, tudo mudaria e a vida valeria a pena com um simples olhar de Teodora.
Por anos viveu amargurado. Um amor desanimado que a morte já não finda. Desgasta a própria sorte por um norte que não soube e não sabe, ainda! Foi meados de setembro, que o homem de novembro, enclausurado no dezembro, encontrou sua metade; para morrer nos próximos dezembro, em comunhão com a mãe, na bondade que lhe é pura maldade! Deixou de ser desilusão para viver felicidade ao lado de Teodora. Era bela toda hora. Era o amor! Era menina meiga e simplória; era amável, era Teodora. A mulher dos sonhos teus. As palavras que não teriam a dor do Adeus. Pensou. Mas, não calculava a maldade da própria mãe.
Com a vida em aflição. Uma profunda confusão fez-lhe o peito para sempre doer. Eis que aquela que lhe criava, a tal moça odiava, sem ao menos lhe conhecer. Lhe odiava apenas por ela amar seu filho.
Humilhara Teodora durante uma vida inteira. E o amor, a amarga mãe propôs-se a desfazer com o tempo. Lucraria com a solidão do próprio filho. Criatura desalmada: a tal mãe amargurada. Um filho não valer nada! Era assim, que o belo homem era visto pela mãe. Não valia absolutamente nada. O amor que ele tinha, vinha somente de Teodora a partir daquela hora. Estavam enamorados. E a moça, fazia-lhe as vezes da mãe, e era a amante perfeita!
Já amor de mãe, daquela com quem não se deita, ele não tinha nada, absolutamente nada. Detestava o filho a mãe desavergonhada.
Odiava o próprio rebento, e dar-lhe-ia, ao trilho do trem, na imensidão da vida cumprida; em uma maldade, desmedida! Colocar-lhe-ia todos os percalços para uma brilhante destruição. Cresceria o pobre homem; sem amor, e dono da razão! Lhe ensinara a arrogância, a avareza e o desafeto para a destruição. Porém o homem ainda tinha uma pequena chama de amor no coração; chamava-se: Teodora. Mas, era questão de tempo e a mãe destruiria o rebento por dentro. Lamberia com alma de fel o seu coração, em ritual nada maternal. destruiria o filho sem dar sinal!
Ninguém nunca soube o motivo de tamanha maldição. Odiar o próprio filho sem a menor compaixão. Mas Dona Gertrudes, era mulher traiçoeira, matou o marido numa fogueira de São João. Casou-se com o amante sem a menor imposição, não via nenhuma preocupação. Era normal toda a atitude maléfica de dona Gertrudes. Ninguém questionava nada! O marido, pobre coitado, morreu em emboscada, para a mulher liberar o que lhe havia em chamas por baixo da roupa. Sem contar o fato de o pobre defunto para a assassina passar a não valer absolutamente nada! Era homem qualquer, poderia mata-lo em emboscada. E o matou!
Quando viu a moça faceira, na vida do filho a adentrar. A velha astuta e cabreira, começou astuciar. Teodora tornou-se a esposa e com Estefan constituiu um lar. A mãe, vendo a felicidade do filho, tramava como tudo ia acabar! Quis destruir o casamento para a felicidade do filho matar. Uma atitude cotidiana que iria com paciência praticar. De uma mulher para sempre mal amada, é tudo que se pode esperar, pois de Dona Gertrudes não se espera mais nada!
Dona Gertrudes, a mãe de Estefan, passaria todos os natais a maltratar e humilhar a nora. E claro chantagear o filho! Aquele era apenas o primeiro natal. Sentia um prazer imenso em ver o filho seguir seus passos. Causava confusões em mormaço sombrio. Com o tempo, o desgaste do casamento faria com que Teodora percebesse a influencia da mãe sobre a conduta do belo moço. Aquilo causou-lhe o pior dos desgostos! Teodora estava diante de pessoas perversas sem igual, capazes de muitas maldades em todas as noites, em todos os dias, e até mesmo, na noite de natal ...
Continua no Texto II;

COMO MATAR O AMOR
Parte 2; A ponta do pensamento
Teodora estava diante de pessoas perversas sem igual, capazes de muitas maldades em todas as noites, em todos os dias, e até mesmo, na noite de natal ...
Estar diante de pessoas como dona Gertrudes e a família, que por sua vez era similar a tal senhora, era no mínimo perturbador. Porém, naquele momento, Estefan não estava contaminado com as perversidades da mãe, muito menos, com o modo de se portar dos outros familiares. Em seu coração havia a leveza de um pássaro, mesmo que este houvesse crescido sem asas, longe de Teodora.

Ao olhar nos olhos de Estefan, sentia o coração pulsar mais forte, era homem de brilho, sofrido de morte, por mãe esmagado; humilhado na sorte, e parte do ventre, que parte, sem que haja o que lhe suporte! Reporte e torce a delicadeza da alma. Mas ali, naquele olhar, estava resguardado o que ao tempo ultrapassa, e pertencia a Teodora.

Embora estivesse a moça no ninho das almas corroídas pelo fel interior. Sentia o poder de amar o amor. Jamais, saberia o quão profundo calor brota do reflexo do amor. Um tanto imundo já o mundo. Sujo de tempo, ao vento no acalento da mãe desalmada. Cavernas de sombras na beira da estrada. Coração de donzela desfalcada. Verdade crua, amor na rua, perde a mulher nua! A simplicidade de uma mulher, que desejava apenas ver o sorriso no olhar triste e profundo de seu amado, acompanhou-se do destino que lhe deu como sogra dona Gertrudes.

Teodora havia sido criada por um grupo de freiras, pessoas que rezavam antes de ir dormir. Mulheres que oravam clamando por paz e amor entre os homens de boa vontade. Pessoas que ao se levantar; agradecia por mais um dia de vida. Um grupo de senhoras capazes de agradecer o pão que havia na mesa.

Naquela noite depois de passar pelas primeiras olhadas diabólicas de Dona Gertrudes; Teodora caminhou até a sala de estar, pegou o telefone no intuito de ligar para a irmã Maria da piedade, uma das freiras que haviam criado Teodora. Pensava em desejar a ela um feliz ano novo. E sabia que aquela noite de réveillon seria mais um dia propício para o plano maquiavélico da mãe de Estefan. Matar o amor destruí-lo por dentro. Fazer do rebento o tempo desfalcado em amargura e solidão. Transforma-lo em um homem descontente, doente, que não sente! E morre latente. Aparente na mente. Somente a ilusão da bondade maternal lhe era dormente. Uma mulher sem amor é mortal! Um amor dirigido por um desamor, é infernal.
Naquele momento, Teodora e Estefan estavam com pouco tempo de casados. E a pobre moça já conhecia bem os propósitos de dona Gertrudes. Só ainda não imaginava quanta dor veria no futuro! E aquela; mãe de mazelas na alma, que ao inferno em vida finda, a morte, latente ainda, crava o ódio no filho que cega; e nega a maldade de uma mãe! Mãe que não perde a calma, planeja lamber o fel da alma do próprio filho; a sangrar-lhe os dias, na falsidade e no martírio a destruir o brilho do matrimonio! O amor liderado em seu antônimo. Mãe que detesta o teu rebento, é, mulher podre por dentro!

Estefan era puro contentamento por estar ao lado de sua amada, naquele primeiro ano juntos, mas nem tudo são flores na estrada. A longe e descomunal jornada, iria começar disfarçada, elaborada na mente perversa de dona Gertrudes. Uma mulher incapaz de amar. Moldada de maldades, perversidades sem razão nem lamentar. Uma pessoa mesquinha, sem a menor comunhão de um altar. Dentro daquela sala, bem no momento em que Teodora estava com o telefone ao ouvido, esperando completar a ligação, eis que adentra a mãe de Estefan. Ao ver Teodora com o telefone principiando a ligação, ela disse:
_ Para quem você vai ligar Teodora? Empregadas não usam telefone. E você ira nos servir até final dessa palhaçada que você chama de amor pelo meu filho, será você a minha empregada; e nunca passara de um resto dentro desta casa. Pois aqui, eu reino.

Teodora abaixou a cabeça e suspirou. Pensou em responder, mas silenciou. Dona Gertrudes continuou:

_Você não amaria um idiota como o meu filho! E tem mais, você deveria estar na cozinha arrumando a mesa de réveillon para nos servir! Agora que se casou com o Estefan será para sempre minha empregada, vá fazer seu serviço e largue já esse telefone! A partir de hoje você ira arrumar calada todas as mesas de natais e réveillon, enquanto você quiser continuar casada com meu filho será assim, você será minha empregada!

Teodora ouvia aquelas palavras e não queria acreditar; pois nunca na vida havia visto uma senhora, uma mãe, tão falsa, tão traiçoeira e calculista com o próprio filho. Uma mulher que em uma hora, abria-lhe o sorriso diante de todos e segundos depois, longe dos olhos das pessoas, lhe humilhava cruelmente. Dizia-lhe palavras duras, secas, amargas, tentando tirar da bela moça a paz e a fé no amor das pessoas.

Continuou dona Gertrudes:

_Vamos! Sua pobretona, coloca a própria a estrutura entre as virilhas a juros exorbitantes.

Naquele momento, Teodora pasmou-se; e pouco entendeu das palavras da distinta senhora indiscreta que continuou:

_A sua jogada eu conheço bem, pois eu cobro juros altos do seu sogro há tempos! A minha anatomia canal é valiosa, já recebi, e ainda receberei muito dinheiro pelas boas sensações que posso fazer com ela.

Teodora com um olhar de espanto e inocência, reprimiu em sua cabeça os pensamentos ruins que adentravam ao ouvir as tais palavras. Como poderia a sua própria sogra falar-lhe em termos de verdadeira cortesã. Uma bagaxa embutida naquela mulher; a mãe de Estefan, uma senhora que lhe parecia desde sempre; tão respeitável!
E a ladainha prosseguia nos ouvidos de Teodora.

_Coloque já este telefone em cima da mesinha e vá preparar a mesa da ceia, pois as serviçais românticas, que insistem no amor, fazem caladas o que as patroas mandam; e eu, estou mandando! Vá para o seu lugar, a cozinha!
Naquele instante, o coração de Teodora estava fragilizado, pois desconhecia por completo a perversidade humana. Pensou em chorar, imaginou gritar. Calou-se, e a sogra continuou:

_Ah, antes que eu me esqueça, não vá dizer nada disto que te falei ao Estefan, primeiro porque ele não vai acreditar em você! Meu filho é muito burro. Segundo, já que ele é o seu amor, você não deve quer faze-lo infeliz esta noite, não é mesmo?
Naquele momento Teodora ouviu os passos de Estefan que chegava logo atrás dela. Antes que ela abrisse a boca para falar com o marido; dona Gertrudes, tratou de contornar o acontecido a sua maneira singular.
Com um largo sorriso, e uma seriedade de uma mulher seria, mãe amorosa, mulher de família, foi logo dizendo:

_ Veja só Estefan, como Teodora tem o dom maravilhoso para enfeitar as mesas de natal e de réveillon; combinamos hoje que ela enfeitará todas as mesas de natal e réveillon, e ela adorou a ideia.
Estefan sem saber do acontecido, sorriu para a mãe e continuou feliz, abraçou a esposa e lhe beijou. A mãe, continuou a torturar sutilmente a nora lhe dizendo:

_Vai lá Teodora, vá arrumar a mesa, pois agora ela é toda sua. Eu e o Estefan não queremos atrapalhar você. Vamos lá fora filho, o seu pai está lhe chamando!
Assim, ambos deixaram o recinto. Teodora ficou sem entender como a perversidade das pessoas poderiam ir tão longe em segundos apenas. Uma alma que um dia lhe pareceu grande, agora tão pequena; que pena!
Teodora caminhou em direção a cozinha e foi organizar a mesa. Uma mesa de fartura e tanta tristeza, uma mesa. Um detalhe da postura. Nenhuma delicadeza. Os pratos e os homens imundos na mesa. E ceiam a fome e come incertezas. E berra o homem na delicadeza. E sofre o mundo, imundo de avareza.

Muitos pensamentos rondavam a mente de Teodora após a fala de dona Gertrudes, mas procurou lembrar-se das freiras que tão bem lhe ensinaram, calou-se mais uma vez. E naquele momento prometeu a si mesmo que nunca diria nada capaz de estragar a felicidade de Estefan, antes um filho cego ao olhar a mãe, que um homem amargo por pura maldade materna.

Nos teus braços ele era capaz de sorrir e ser feliz, e em teus olhos ele podia ver o amor! Fez o voto de silêncio ali naquele instante. Não disse uma só palavra das que ouvira de dona Gertrudes, nem naquela e nem nas outras situações que viveria ao lado daquela família. Organizou a mesa, tratou de colocar um sorriso no rosto, e disfarçou a tristeza de felicidade. Ficou por ali, próxima das almas sombrias cercada por pessoas vazias; sentiu saudade das freiras que lhe criou....

Continua no Texto III...

COMO MATAR O AMOR
Parte IV: O colar de Amália.
...O sangue coloria os velhos lábios flácidos e impotentes, pois perante a morte todo homem é ineficiente. O falo, ah, o falo do homem que lhe acompanhou por anos, recortou-o com precisão, e por fim o comeu com os próprios dentes enquanto ainda quentes estavam por dentro....
É estranho; estranho ver o tamanho do mostro que existe nos homens. Ficava a imaginar Teodora, sem nada saber dessa história, na vida de dona Gertrudes. Mulher de colar sorridente; esmaga a alma nos dentes. É difícil compreender as confusas atitudes de pessoas descabidas que muito se ilude; pobre dona Gertrudes! Teodora, a espreita vivia. Calada, o almoço fazia. Olhava o comportamento da sogra e nada entendia. Difícil situação ver atitudes incoerentes todos os dias. Dava saudades do convento, pensava nas irmãs, essas sim, mulheres verdadeiras anciãs.
No peito contento, lamento; do rebento mal criado da mãe. Embutido na lida vivida. Destruída contenda dos olhos são. Um homem absoluto nunca perde sua razão, dosa sempre a emoção. De sobra lhe quebra o vento, e apaga o fogo de uma das panelas, nisto entra dona Gertrudes na cozinha. Esvairei o pensamento daqueles que não podem pensar e ficam de fora da sala de estar.

O almoço se fazia, enquanto a água fervia no caldeirão; Teodora se divertia na paixão ao lado do fogão. Era ele, o amado de todas as horas. E sofre, e cala, e corre na penumbra de um simples olhar. O esposo lhe via cozinhar. Algumas palavras trocou com Teodora; deu-lhe um beijo na testa e foi ter com o amigo Júlio, ele: o amigo, também havia chegado para o almoço. Uma dose, uma overdose de maledicência estava no ar, dentro do olhar de dona Gertrudes. Teodora, calada observava a sogra fitando o amigo do filho.
Quanto de perversão, maldade e atrocidades aquela alma cometeria. Teodora acabava de chegar na família e de nada sabia. As horas do dia passou-se logo, todos sentaram-se a mesa. Em instantes entrou o sogro, um sujeito calado. Ficou olhando dona Gertrudes que olhava o amigo do marido. E assim passou-se horas, passou os dias e olhar tão atrevido, metia-se no corpo o libido. Acordou cabreira, na cabeceira da mesa viu, quando Júlio cortou o vento por baixo da mesa. Teodora tratou de engolir a comida e sair da sala de jantar. Ficou calada esperando o marido ir lhe procurar.

Depois daquele almoço, dona Gertrudes apareceu com um belo colar no pescoço. Era gosto de rapaz moço. Era presente de penteadeira, mulher faceira! Teodora, avistou o carro que deixara o presente bem na porta, e só podia ser duas pessoas; ou era Júlio, ou outro entregador. O marido de dona Gertrudes, logo questionou:
_ Quem lhe deu esse colar Gertrudes?
A mulher faceira, menina criada na descida da ladeira, foi logo dizendo de prontidão:
_ Esse colar? Ele não é meu não. É de dona Amália!


Continua no Texto V...

 

Nenhum comentário: