sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O homem ocioso perde tempo, o homem sem tempo nunca é ocioso!



Quanto menos tempo o homem tiver, mais tempo ele ganha dentro de si mesmo; pois a ociosidade é a porta principal para se perder do  tempo útil!
 
O homem ocioso desvaloriza o seu próprio tempo e cria banais e ilusórios contentamentos e sentimentos. É preciso perder-se  do tempo que leva ao ócio! É fundamental não ter tempo a perder.
 
Quando criança, todo o tempo se ocupa de ser; mesmo que em brincadeiras, as ilusões tragam o Ser e levam o ter no dia a dia de uma criança. Assim ela cresce sendo e não tendo nada além de uma maravilhosa imaginação. 
 
Pensa-se apenas em ser durante toda uma infância. Ao passo que os humanos crescem, se esquecem de no tempo se perder do ócio. E, enfim, se encontrar no ser. Perdem o tempo querendo ter. 
 
A falta de tempo leva apenas as portas do ser ou do  ter; por este fato, que faz de tal ato, algo merecedor de observação e cautela. Usando e abusando desta falta de tempo, o homem pode escolher, e assim  mergulha em teu infinito saber interior.
 
Quando faltar a tempo, que seja pelo motivo maior, perder-se do ócio, mergulhar na falta de tempo que só faz bem a parte de dentro de alguém. Se enclausurar em meio a tudo aquilo que aos poucos trazem o ter, mas jamais se perde do ser que se aprende na infância!
 
 
Meu desejo de felicidades a todos vocês; e peço desculpas pela minha falta de tempo em visitar e responder os recados de todos.  Falta-me o tempo. Irei responder todos os e-mails entre outros em breve! Muito obrigada por tudo!
 
Um grande abraço!

domingo, 26 de janeiro de 2014

A "Ciência do amor - 2. Heráclito de Efésio.


 
Titulo do diálogo com Heráclito de Efésio.
 
Heráclito de Efésio. 
Influi tu no amor, por onde os homens fluem, e creem no amor eterno.
 Reluz nas certezas de plena incerteza.
Realça a clareza obscura do amor entre os homens.
Rebate a nobreza de que nada dure para sempre;
Em eterno eis que dura o amor, e assim o mundo flui, movimenta-se!
Acalenta as palavras que vem de um mártir da solidão;
Embriaga-se nos homens que sabem sorver a beleza de viver com o amor da razão!
_Bom dia amor! 
 

_ Olá, minha querida  Sofia!
 
_Heraclito, amor da vida dos sonhos ao adeus, contribuas para os relacionamentos do mundo e não somente os  teus! 
 
_ Sofia, o que queres de mim? Já dei-lhe o que tenho de precioso, dei-te a mim em horas serenas! Enquanto olhavas e brincavas com minhas palavras.
 
_ Querido Heráclito, é certo que tudo tenha um fim! Concordo eu, com tuas palavras, se fazem tão  belas e simples assim! fluis-te tu, na historia que dura para sempre!
 
_ Sabes minha  amada, digo ao mundo que tudo flui, percebo o quanto pouco os homens de natureza se instrui. Se esquecem da beleza de amar para sempre enquanto se sabe que sempre haverá um fim. Amar-lhe-ei para sempre Sofia, mesmo sabendo que para sempre, sempre  acaba!
 
_ Brilhante a conclusão, meu amado Heráclito! Es tu o homem do finito no infinito. Es tu que mostra onde tudo flui e faz bonito.  Taz para dentro dos homens a consciência, no conflito daqueles que amam ao modo esquisito! Es belo, o baldoar de tuas ideias finitas, infinitas. Brilhante como a alcateia que corrói as inverdades sem a menor maldade! É tu, Heráclito, o amor que uiva a ultima chamada da vida! Pois todo homem morre, e eis que chega a hora do amor na partida. E finda! 
 
_ Sofia, não se vá! Fique um pouco mais comigo, Falaremos mais sobre a finitude e fluidez nos processos naturais!
 
_Heráclito, meu amor, filosofarei sempre sobre a vida e a ciência! 
E, eis que um dia:
 o amor tornar-se-a dentro da consciência, mais que confusões passageiras e aparências! 
Foi adorável amar-te em um infinito de meus segundos finitos.
Que amando seja amado, aquele que saiba onde está o legado na frase que diz:  " é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..."!
Vou-me neste segundo, flui minhas ideias, e;
amo, todo o conhecimento do mundo.
Adeus! 
 



Continua...
 
 
 
Heráclito de Efésio : um dos grandes nomes da filosofia da natureza, ou filosofia pré-socrática. Viveu no tempo aproximado (535 a.C. - 475 a. C.) os séculos VII e VI a. C., na cidade de Mileto.
 
Textos meus,  coleções particulares, as quais nunca publiquei nem impresso nem digital:

Amor, Ciência e Filosofia.
Luciene Rroques.

Um grande abraço a todos vocês!
 
 
 

sábado, 18 de janeiro de 2014

Meu livro de romance: ( COMO MATAR O AMOR ). Parte 2.


 
 
COMO MATAR O AMOR
 
 
 Parte 2; A ponta do pensamento
 
Teodora estava diante de pessoas perversas sem igual, capazes de muitas maldades em todas as noites, em todos os dias, e até mesmo, na noite de natal ...
 
Estar diante de pessoas como dona Gertrudes e  a família, que por sua vez era similar a tal senhora, era no mínimo perturbador. Porém, naquele momento, Estefan não estava contaminado com as perversidades da mãe, muito menos, com o modo de se portar  dos outros familiares. Em seu coração havia a leveza de um pássaro,  mesmo que este houvesse crescido sem asas, longe de Teodora.

Ao olhar nos olhos de Estefan, sentia o coração pulsar mais forte, era homem de brilho, sofrido de morte, por mãe esmagado; humilhado na sorte,  e parte do ventre, que parte, sem que haja o que lhe suporte! Reporte e torce a delicadeza da alma. Mas ali, naquele olhar, estava resguardado o que ao tempo ultrapassa, e pertencia a Teodora.

Embora estivesse a moça no ninho das almas corroídas  pelo fel interior.  Sentia o poder de amar o amor. Jamais, saberia o quão  profundo calor brota do reflexo do amor. Um tanto imundo já o mundo. Sujo de tempo, ao vento no acalento da mãe desalmada. Cavernas de sombras na beira da estrada. Coração de donzela desfalcada. Verdade crua, amor na rua, perde a mulher nua!  A simplicidade de uma mulher, que desejava apenas ver o sorriso no olhar triste e profundo de seu amado, acompanhou-se do destino que lhe deu como sogra dona Gertrudes.

Teodora havia sido criada por um grupo de freiras, pessoas que rezavam antes de ir dormir. Mulheres que oravam clamando por paz e amor entre os homens de boa vontade. Pessoas que ao se levantar; agradecia por mais um dia de vida. Um grupo de senhoras capazes de agradecer o pão que havia na mesa.

Naquela noite depois de passar pelas primeiras olhadas diabólicas de Dona Gertrudes; Teodora caminhou  até a sala de estar, pegou o telefone no intuito de ligar para a irmã Maria da piedade, uma das freiras que haviam criado Teodora. Pensava em desejar a ela  um feliz ano novo. E sabia  que aquela noite de réveillon  seria mais um dia propício para o plano maquiavélico da mãe de Estefan. Matar o amor destruí-lo por dentro. Fazer do rebento o tempo desfalcado em amargura e solidão. Transforma-lo em um homem descontente, doente, que não sente! E morre latente. Aparente na mente. Somente a ilusão da bondade maternal lhe era dormente. Uma mulher sem amor é mortal! Um amor dirigido por um desamor, é infernal.
 
Naquele momento, Teodora e Estefan estavam com pouco tempo de casados. E a pobre moça já conhecia bem os propósitos de dona Gertrudes. Só ainda não imaginava quanta dor veria no futuro! E aquela;  mãe de mazelas na alma, que ao inferno em vida finda, a morte, latente ainda, crava o ódio no filho que cega; e nega a maldade de uma mãe! Mãe que não perde a calma, planeja  lamber o fel da alma do próprio filho; a sangrar-lhe os dias, na falsidade e no martírio a destruir o brilho do matrimonio! O amor liderado em seu antônimo. Mãe que detesta o teu rebento, é,  mulher podre por dentro!

Estefan era puro contentamento por estar ao lado de sua amada, naquele primeiro ano juntos, mas nem tudo são flores na estrada. A longe e descomunal jornada, iria começar disfarçada, elaborada na mente perversa de dona Gertrudes. Uma mulher incapaz de amar. Moldada de maldades, perversidades sem razão nem lamentar. Uma pessoa mesquinha, sem a menor comunhão de um altar. Dentro daquela sala, bem no momento em que Teodora estava com o telefone ao ouvido, esperando completar a ligação, eis que adentra a mãe de Estefan. Ao ver Teodora com o telefone principiando a ligação, ela disse:
 
_ Para quem você vai ligar Teodora? Empregadas não usam telefone. E você ira nos servir até final dessa palhaçada que você chama de amor pelo meu filho, será você a minha empregada; e nunca passara de um resto dentro desta casa. Pois aqui, eu reino.

Teodora abaixou a cabeça e suspirou. Pensou em responder, mas silenciou. Dona Gertrudes continuou:

_Você não amaria um idiota como o meu filho!  E tem mais, você deveria  estar na cozinha arrumando a mesa de réveillon para nos servir! Agora que se casou com o Estefan será para sempre minha empregada, vá fazer seu serviço e largue já esse telefone!  A partir de hoje você ira arrumar calada todas as mesas de natais e réveillon, enquanto você quiser continuar casada com meu filho será assim, você será minha empregada!

Teodora ouvia aquelas palavras e não queria acreditar; pois nunca na vida havia visto uma senhora, uma mãe, tão falsa, tão traiçoeira e calculista com o próprio filho. Uma mulher que em uma hora, abria-lhe o sorriso diante de todos e segundos depois, longe dos olhos das pessoas,  lhe humilhava cruelmente. Dizia-lhe palavras duras, secas, amargas, tentando tirar da bela moça a paz e a fé no amor das pessoas.

Continuou dona Gertrudes:

_Vamos!  Sua pobretona,  coloca a própria a estrutura entre as virilhas a  juros exorbitantes.

Naquele momento, Teodora  pasmou-se; e pouco entendeu das palavras da distinta senhora indiscreta que continuou:

_A sua jogada eu conheço bem, pois eu cobro juros altos do seu sogro há tempos! A minha anatomia canal é valiosa, já recebi, e ainda receberei muito dinheiro pelas boas sensações que posso fazer com ela.

Teodora com um olhar de espanto e inocência, reprimiu em sua cabeça os pensamentos ruins que adentravam ao ouvir as tais palavras. Como poderia a sua própria sogra falar-lhe em termos de verdadeira cortesã. Uma bagaxa embutida naquela mulher;  a mãe de Estefan, uma senhora que lhe parecia desde sempre; tão respeitável!
E a ladainha prosseguia  nos ouvidos de Teodora.

_Coloque já este telefone em cima da  mesinha e vá preparar a  mesa da ceia, pois as  serviçais românticas, que insistem no amor, fazem caladas o que as patroas mandam; e eu, estou  mandando! Vá para o seu lugar, a cozinha!
Naquele instante, o coração de Teodora estava fragilizado, pois desconhecia por completo a perversidade humana. Pensou em chorar, imaginou gritar. Calou-se, e a sogra continuou:

_Ah, antes que eu me esqueça, não vá dizer nada disto que te falei ao Estefan, primeiro porque ele não vai acreditar em você! Meu filho é muito burro. Segundo,  já que ele é o seu amor,  você  não deve quer faze-lo infeliz esta noite, não é mesmo?
 
Naquele momento Teodora ouviu os passos de Estefan que chegava logo atrás dela. Antes que ela abrisse a boca para falar com o marido; dona Gertrudes, tratou de contornar o acontecido a sua maneira singular.
Com um largo sorriso, e uma seriedade de uma mulher seria, mãe amorosa, mulher de família,  foi logo dizendo:

_ Veja só Estefan, como Teodora tem o dom  maravilhoso para  enfeitar as mesas de natal e de réveillon; combinamos hoje que ela enfeitará todas as mesas de natal e réveillon, e ela adorou a ideia.
Estefan sem saber do acontecido, sorriu para a mãe e continuou feliz, abraçou a esposa e lhe beijou. A mãe, continuou a torturar sutilmente a nora lhe dizendo:

_Vai lá Teodora, vá arrumar a mesa, pois agora ela é toda sua. Eu e o Estefan não queremos atrapalhar você. Vamos lá fora filho, o seu pai está lhe chamando! 
 
Assim, ambos deixaram o recinto. Teodora ficou sem entender como a perversidade das pessoas poderiam ir tão longe em segundos apenas. Uma alma que um dia lhe pareceu grande, agora tão pequena; que pena!
Teodora caminhou em direção a cozinha e foi organizar a mesa. Uma mesa de fartura e tanta tristeza, uma mesa. Um detalhe da postura. Nenhuma delicadeza. Os pratos e os homens imundos na mesa. E ceiam a fome e come incertezas. E berra o homem na delicadeza. E sofre o mundo, imundo de avareza.

Muitos pensamentos rondavam a  mente de Teodora após a fala de dona Gertrudes, mas procurou lembrar-se das freiras que tão bem lhe ensinaram, calou-se mais uma vez. E naquele momento prometeu a si mesmo que nunca diria nada capaz de estragar a felicidade de Estefan, antes um filho cego ao olhar a mãe, que um homem amargo por pura maldade materna.

Nos teus braços ele era capaz de sorrir e ser feliz, e em teus olhos ele podia ver o amor!  Fez o voto de silêncio ali naquele instante. Não disse uma só palavra das que ouvira de dona Gertrudes, nem naquela e nem nas outras situações que viveria ao lado daquela família.  Organizou a mesa, tratou de colocar um sorriso no rosto, e disfarçou a tristeza de felicidade. Ficou por ali, próxima das almas sombrias cercada por  pessoas vazias; sentiu saudade das freiras que lhe criou....

Continua no Texto III...
 
Parabéns pela leitura. Agradeço a sua presença por aqui. Você  terminou de ler a segunda parte de uma história, (romance-poético ), seriada. . Até breve nos próximos textos...
Obs:
Este texto, faz parte de uma coletânea de textos ( pequenos ); os quais, contaram uma longa história; vocês os lerá durante o ano de 2014 a 2019.  
Este é o 1 texto da série do romance, disponibilizado na internet. Se trata de um projeto o qual eu executava somente em textos impressos e distribuídos seletivamente.
Para 2014, todos os textos da série, do meu romance: COMO MATAR O AMOR, poderão ser lidos aqui em minha página, ou empressos nos locais autorizados a distribuição!

 
Um grande abraço a todos!
 
 
 
 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Meus agradecimentos a todos vocês, são eternos!





Sempre  achei e acho qualquer bicho humano ou não, egoísta; os seres vivos pertencentes ao reino animal, são assim, e não reconhecer isso é ser irracional extremo, ou simplesmente ignorar a própria sobrevivência!
 
Pois o egoísmo é nato em cada pessoa. Nas características humanas são naturais tais condutas, e essas advém de molduras as quais os próprios seres humanos impõe a si mesmos. Acoplando-se a comportamentos distintos!  Não agradecer o que alguém faz para outrem, independente de bom ou mal, é um egoísmo "narcisista", agradecer é privilégio e não obrigação.
 
Por muitos anos, eu escrevi sem poder agradecer àqueles que liam e espalhavam meus textos mundo afora. Por muito tempo algo que é nato de mim, do meu comportamento, a gratidão às pessoas, eu não pude exercer, não podia agradecer. Agora posso.
 
Hoje após longos anos, posso aparecer e agradecer a todas as pessoas que leem o que escrevo e usam  de alguma forma. Obrigada a todos vocês.
 
Obrigada a todos os jornalistas e veículos de comunicação que estão sempre me citando.
Nem sempre dá para acompanhar todos vocês, pois o tempo é curto; mas, vez ou outra, alguém me avisa que: um jornalista, ou um radialista, ou professores, e outros, fizeram referencia ao meu nome.
Meus agradecimentos de hoje vai para todos vocês.
E para:
 
Ana Paula Soares: Jornalista do Rio de Janeiro
Beatriz S. : Jornalista do Rio grande do Sul
Paulo J. : Produtor de eventos culturais de Portugal
Marta Medeiros: Produtora de eventos intelectuais do Brasil, Paraguai e Argentina.
Maria Aparecida : Jornalista de São Paulo
Joseph Vickery: Jornalista da  Inglaterra.
Stiven W. : Jornalista da França.
 
Agradeço a todos vocês. E ainda agradeço e peço desculpas  àqueles que não tive a oportunidade de ler seus textos  nos quais fizeram referência a mim.
 
Ana Paula Soares, agradeço sua citação:
  
"A vilã do longa, Vanusa (Carolina Ferraz), guarda um grande segredo, e, por pouco, não engana o mocinho da trama, que, no fim, vira um herói. Como disse a escritora goiana Luciene Rroques em um de seus textos: “Por anos, o homem imagina que ser útil é apenas servir; um dia ele cresce”. E o personagem principal do filme, depois da incansável procura pela nova patroa, que deveria merecê-lo como mordomo, encontra uma nova função para sua vida.
 “Vi nessa história da exploração do trabalho imigrante e infantil uma oportunidade de ..."
 
Beatriz Souza agradeço a sua citação:
 
"A escritora brasileira escolhida para a abertura literária, Luciene Rroques, nos brindou com mais uma de suas clássicas e com certeza imortais, frases: " O homem que entende a si mesmo, entende outro homem,  e sabe que nenhum homem é compreensível." Durante apresentação dos vencedores..."
 
 
Paulo J. F agradeço a sua citação:
 
" Mentes brilhantes constroem maravilhas artísticas mundiais. E foi durante a visita ao grande amigo, o escultor Alberto Silva, uma mente brilhante dentro da construção da  arte; em uma conversa informal, na qual o mesmo me indicou um nome "diferente" o qual eu ainda não conhecia no mundo literário,  fui em busca e encontrei várias referencias sobre esta escritora do Brasil, Luciene Rroques, em sua página na internet encontrei muitos textos únicos,  além de um alto grau de sabedoria sobre o comportamento humano, partindo de uma visão singular, eu diria até mesmo dura e fria, da escritora, uma vez que ela remete o homem a um patamar exclusivo comparando-o com demais animais. Procurei um de seus livros para ler, mas infelizmente não consegui.  A principio não nego, que me choquei com a vertente abordada no texto: A droga da sociedade de Luciene Rroques, porém é farta e índico a..."
 
Aos demais citados na lista acima, não coloquei os fragmentos dos seus textos por não ter acesso a eles nem impresso nem web. Peço que mandem os textos para profebioluciene@hotmail.com; pois só estes me foram enviados pela Sandra que os encontrou e me comunicou.
 
Cláudio se você tiver os textos dos ai contigo mande o link para a Sandra ou direto para mim; pois agradecer é privilégio e não obrigação, desde já te agradeço.
Grata a todos vocês que me avisam quando uma citação, ou até mesmo um plágio de meus escritos, sai  em veículos de comunicação impressos ou via web.
Muito obrigada a todos vocês!
 
Um grande abraço a todos!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Homens inteligentes

 
Sem tempo para postagem deixo uma breve reflexão.
 
Ao olhar o próprio pé:
 
um homem inteligente sabe que nunca aprende tudo;  já um homem ignorante sempre acredita que sabe de tudo, por muito achar que já aprendeu. Um sábio homem, entende que o todo que se aprende é apenas as partes de um todo, ou seja, é o teu próprio ponto de vista; e este, é somente seu e de mais ninguém. E é assim, que surgem os homens inteligentes, os homens que aceitam as verdades alheias; por não serem as tuas verdades. Porém, estes mesmos homens, não as retém para si mesmos, apenas aprendem com as verdades alheias  e continuam aprendendo que não sabem, embora inconformados!
 
Um grande abraço!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Mulher perspicaz

 
 
Ando um pouco entediada,
A vida para muita gente vale quase nada!
De verás, me sinto desapontada.
Em minha espécie estou envergonhada.
Tem pessoas na calçada; e, em cada novo ano, não muda nada!
 
Nasci com um defeito: não sou conformada!
As pessoas são infelizes por tão pouco ou quase nada.
Vivem do fingir na longa estrada.
E eu, fico a olhar toda essa conformação errada.
Estou muito chateada!
 
Entra ano e sai ano; eu me livro dos enganos!
E já vivo mais calada, ouço tudo e falo quase nada.
Mas o mundo, muda pouco na estrada envergada.
Estou lendo e vendo as vidas amarguradas.
Estou assim desapontada; em minha espécie envergonhada!
 
São tantas mentiras que levam a tantas estradas erradas.
São pessoas que se esquecem  de qual é a melhor jogada.
Mas, porque eu, justo eu, não nasci para ser mais uma conformada.
Olho no mundo e não me encaixo. Vejo superficialidades e não me acho!
Olho a vida até de cabeça para baixo!
 
Me pergunto se ninguém vê nada.
Sou só eu; a desvairada;
 aquela que fala a verdade e vive assim armada.
Ah, se os seres humanos se respeitassem nas entranhas!
Na garganta dos homens não entalariam as façanhas banais.
A grande maioria nesta vida cumprida, apenas desce pela estrada.
 
Alguns passarão pela vida sem deixar pegadas na calçada.
E essa é a paga por ver e não entender nada!
Eu queria entender menos; para fingir viver mais!
 Sorrir em dias de tristeza e achar violências normais.
E ainda, me valer de futilidades sociais!
Fazer falsas gentilezas. Enganar com delicadezas;
Mas, não consigo, sou um bicho de grito esquisito.
 
Aos sete anos, ganhei minha primeira arma, foi minha primeira caneta!
Era vermelha, eu dava sangue ao papel, eu lhe dava vida! 
Com ela, aprendi a atirar palavras.
 E com o tempo me coloquei a olhar o mundo por uma luneta de silêncio.
Observar virou esporte.
Falhar virou calvário! E acertar nunca foi sorte.
Sorrir só com sinceridade, e para tudo, passei a usar a verdade.
Os contos de fada; uma maldade, ainda criança, e eu, já lia as suas verdades!
 
Como grande parte dos humanos se vale do egoísmo maléfico e sagaz!
 Fui ficando cada vez pior.
Comecei a respeitar as pessoas e buscar respeito nelas.
Procurei observar até mesmo a minha sombra.
Adotei o respeito como a única palavra de valor em mim.
Fui me tornando diferente, deixando de ser igual a maioria de toda gente!
 
E agora, é que percebo o quanto sou estranha, querer beleza tamanha; respeito na minha espécie.
 Querer o impossível, querer respeito humano e verdades tamanhas vindas de todas as entranhas sociais. Querer que gente haja como bicho, respeitando a vida de um modo geral. Se dar o valor de ser um Ser Humano!
 
Ah, minha maior carência, ser esse predador mortal, um humano animal.
Um bicho com raciocínio letal, o único destruidor dentro da cadeia geral.
Meu maior desejo era ser irracional, para usar o instinto não fatal.
Ser um bicho como qualquer um outro.
Não ser um humano fútil e "racional".
 
Ando um pouco entediada,
Já leio a vida em qualquer livro e não me acrescentam quase nada!
Um caminho tão simples que passa desapercebido em muitas estradas.
Deixa assim, milhões de pessoas arruinadas, amarguradas e desesperadas.
A vida é complexa cheia de fios e  os abstratos que cegam as muitas jornadas.
Me desvio; e me envio; ligada ao fio; faço os dias bem mais frio!
E me respondo as incertezas de minha plena incerteza da certeza!
Os homens seriam bem mais felizes se soubessem...
 
E assim, termino esse escrito na leveza, em palavras duras com certeza!
Pois é assim, natural de mim as verdades e as clarezas
Não é do meu feitio tanta delicadeza!
Estou entediada com a vida a doer, sem acrescentar nada me ponho a pensar e entender.
Hoje sei que, saber menos é poder fingir mais!
É ser capaz de se aceitar como bichos sociais.
Uma pena: descobri isto tarde demais!
Não sei fingir sagaz!
Leio a vida demais!
 
 
 
Luciene Rroques  05-04-2014
Um grande abraço a todos!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A "Ciência" do amor - 1 .Tales de Mileto.

 
Titulo do diálogo com Tales de Mileto.
 
Tales de Mileto. 
O amor no soneto daquele efeito na sombra da luz.
 Faz o que brilha, partilha eterna do sentir.
E os homens escondem-se no mártir dos olhos que são o terreno  do porvir.
Se esquecem de viver. E vivem do mentir, no sentir! São as sombras próprias de si.
_Bom dia Amor!

_ Bom dia, minha linda e amada poeta Sofia!
 
_Tales, o que fazes da vida para o amor  explicar?
 
_ Sofia, não vamos discutir a relação! Te amo porque te amo.
 
_Compreendes o que te pergunto,? Tales. Ou é apenas  a filosofia na inundação de sentimento que dizem vir do coração?
 
_ Sabes querida, estive a ver minha própria sombra na vida. Em horário exato ela era igualzinho a mim! Em horários diferentes, o próprio tamanho de minha sombra, se distanciava de mim!
 
_ Brilhante a conclusão, meu amado Tales de Mileto,  não és  em vão a tua colocação dos Deuses no interior dos homens. Então é simples assim, amor por ciência é infinidade no infinito do fim! É a filosofia da arte, é amar em partes! É partir sem ir. É medir sem medir. É medir em sombra que não se põe a mentir. É ciência de existir.
 
_ Sofia, não se vá! Fique um pouco mais comigo, lhe ensinarei a medir a altura de uma pirâmide apenas olhando a sua sombra.
 
_Tales meu amor, filosofarei sempre sobre a vida e a ciência! 
E um dia, o amor tornar-se dentro da consciência,
é fundamental ciente e não ilusão na ilusão tornar-se decadência!
Foi adorável amar-te em um infinito de segundo.
Amo, todo o conhecimento do mundo!
Adeus. 
 



Continua...
 
 
 
Tales de Mileto : um dos lendários sete sábios da Grécia, viveu entre os séculos VII e VI a. C., na cidade de Mileto.
 
Textos meus,  coleções particulares, as quais nunca publiquei nem impresso nem digital:

Amor, Ciência e Filosofia.
Luciene Rroques.

Um grande abraço a todos vocês!