ICMA.

 
Pessoas dedicadas e esforçadas fazem a diferença para si mesmas e para as demais; juntas fazem um mundo melhor!
 

Conhecer o meio ambiente é o primeiro passo para saber cuidar dele!
Estruturação para o módulo (disciplina): Introdução aos Conceitos de Meio Ambiente do curso Superior Seqüencial com habilitação em: Gestão Ambiental.

OBS:A parte oratoria da aula, bem como discussões e explicações das terminologias da disciplina, somente estão disposta em aula, verbalmente, para em fim sanar as possíveis dúvidas referentes aos conteúdos.




Sucesso a todos sempre.



Um abraço



Docente: Esp. Luciene Rodrigues Roque dos Santos

Ementa: Conceitos e históricos da agricultura no mundo; tipos de agricultura; Revolução Verde e seus impactos sócio-econômicos e ambientais; agricultura alternativa e sustentável; Histórico da agricultura no Brasil; histórico da agricultura em Goiás e situação do Cerrado Goiano; Biotecnologia e transgênicos: Conceitos históricos e impactos; Bicombustíveis.

Objetivos: Introduzir conceitos de meio ambiente visando desenvolver a consciência preservacionista, bem como oferecer subsídios teóricos no que tange a agricultura, Bicombustíveis, Biotecnologia (transgênicos).

Conteúdo programático: Meio ambiente; agricultura; Biotecnologia; Transgênicos; Bicombustíveis.

Distribuição das aulas:


Quantidade de horas aula:



50 horas de aula



Quantidade de dias a desenvolver as aulas:



05 sábados



Quantidade de horas aula por dia (sábado).


10 aulas por dia (sábado)



A capacidade de desenvolver um bom trabalho no meio ambiente, não está vinculada ao acaso, nem mesmo a capacidade intelectual hiper desenvolvida, mas sim, ao esforço individual e o respeito com a vida nos seus incontáveis sentidos. Luciene RRoqueS.


Epítome: Material de apoio pedagógico embasado em ementa referente a disciplina bem como nos referenciais bibliográficos indicados pela faculdade.




Sumário

Página…………………………………………………………………Conteúdo

01-02………………………..…………………………Apresentação disciplinar

04-13…………………............Disposição de conteúdo por aula a ser ministrada

14-85………….............…Conteúdo disposto no quadro de aulas a ser aplicadas





Datas estabelecidas para a aplicação da disciplina: Introdução aos Conceitos de Meio Ambiente:




03/09/2011

(sábado) Aula 01:

* Definições aspectos e perspectivas do Gestor ambiental

Aula 02:

*Conceito de meio ambiente (amplo) em gestão ambiental.

Aula 03:

*A questão ambiental.

Aula 04:

*Preceito ambiental.

Aula 05:

* Formulação crítica do meu ambiente.

Aula 06:

* Danos ao meio ambiente.

Aula 07:

* Texto para reflexão ambiental.

Aula 08:

* Texto para reflexão ambiental, PRINCÍPIOS. ( grupos, discutir)

Aula 09:

* Texto para reflexão ambiental, PRINCÍPIOS, segunda parte. ( grupos, discutir)

Aula 10:

* Texto para reflexão ambiental, PRINCÍPIOS, terceira parte. (Leitura a todos, fechamento e conclusão )




10/09/2011

(sábado) Aula 01:

*Problemas ambientais e busca de soluções (histórico)

Aula 02:

*1992: Conferência Rio 92 - Agenda 21. Leitura reflexiva e explanação dos temas abrangentes na ação histórica ambiental.

Aula 03:

*Conceituação de termos ambientais embasados em lei.

Aula 04:

* Conturbações ambientais globais

Aula 05:

*CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente, normas novas, buscas históricas da solução para a agricultura no mundo.

Aula 06:

*Análise 01: Dinâmica do treinamento de existência ao meio.

Aula 07:

* Meio ambiente, Histórico da agricultura Mundial.

Aula 08:

*Revolução verde

Aula 09:

*Histórico da agricultura Brasileira

Aula 10:

*Histórico da agricultura Brasileira

17/09/2011

(sábado) Aula 01:

*Histórico da agricultura em Goiás

Aula 02:

*Histórico da agricultura em Goiás

Aula 03:

*Histórico da agricultura em Goiás

Aula 04:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 05:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 06:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 07:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 08:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 09:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 10:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).


24/09/2011

(sábado) Aula 01:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 02:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 03:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 04:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 05:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 06:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 07:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 08:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 09:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).


01/10/2011

(sábado) Aula 01:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 02:

*Conceituação Biotecnológica: Transgênicos e Bicombustíveis (aplicações, perspectivas e impactos no meio ambiente).



Aula 03:

*Atividade conclusiva da disciplina; exposição dos conteúdos assimilados. (seminários)

Aula 04:

*Atividade conclusiva da disciplina; exposição dos conteúdos assimilados. (seminários)

Aula 05:

*Atividade conclusiva da disciplina; exposição dos conteúdos assimilados. (seminários)

Aula 06:

*Atividade conclusiva da disciplina; exposição dos conteúdos assimilados. (seminários)

Aula 07:

*Atividade conclusiva da disciplina; exposição dos conteúdos assimilados. (seminários)

Aula 08:

*Atividade conclusiva da disciplina; exposição dos conteúdos assimilados. (seminários)

Aula 09:

*Atividade conclusiva da disciplina; exposição dos conteúdos assimilados. (seminários)

Aula 10:

*Avaliação dos conteúdos e humanização na aprendizagem da disciplina.

__________________________________________________________________________________

ANEXO 07/09/2012

ROTEIRO DE PESQUISA IN LOCO



1° procedimento: reunir o grupo e fazer a escolha do local a ser pesquisado( ex: parques, bosques,reservas etc...



2° materiais de apoio Objetos para anotações e registros fotográficos.



3° Procedimento em campo: anotar, correlacionar e mapear o meio ambiente em estudo.



4°Reunir informações e montar o entrelaçamento do pré-projeto ambiental.



5° faccionar um mapa conceitual das relações biológicas encontradas in loco.



6° Estruturar o projeto de gestão ambiental.





Boa pesquisa a todos!

Conteúdo: A 1° ENCONTRO


Anexo I  ICMA 17/04/2012



MEIO AMBIENTE E SEUS ELEMENTOS







Como foi afirmado, o conceito de meio ambiente ainda vem sendo construído. Por enquanto,


ele é definido de modo diferente por especialistas de diferentes ciências.


Por outro lado, muitos estudiosos da área ambiental consideram que a idéia para a qual se


vem dando o nome de “meio ambiente” não configura um conceito que possa ou que interesse ser


estabelecido de modo rígido e definitivo. É mais relevante estabelecê-lo como uma “representação
social”, isto é, uma visão que evolui no tempo e depende do grupo social em que é utilizada.
São essas representações, bem como suas modificações ao longo do tempo, que importam: é nelas
que se busca intervir quando se trabalha com o tema Meio Ambiente.
De fato, quando se trata de decidir e agir com relação à qualidade de vida das pessoas, é
fundamental trabalhar a partir da visão que cada grupo social tem do significado do termo “meio
ambiente” e, principalmente, de como cada grupo percebe o seu ambiente e os ambientes mais
abrangentes em que está inserido. São fundamentais, na formação de opiniões e no estabelecimento
de atitudes individuais, as representações coletivas dos grupos sociais aos quais os indivíduos
pertencem. E essas representações sociais são dinâmicas, evoluindo rapidamente. Daí a importância
de se identificar qual representação social cada parcela da sociedade tem do meio ambiente,
para se trabalhar tanto com os alunos como nas relações escola-comunidade.
De qualquer forma, o termo “meio ambiente” tem sido utilizado para indicar um “espaço”
(com seus componentes bióticos e abióticos

6 e suas interações) em que um ser vive e se desenvolve,



trocando energia e interagindo com ele, sendo transformado e transformando-o. No caso do ser

humano, ao espaço físico e biológico soma-se o “espaço” sociocultural. Interagindo com os

elementos do seu ambiente, a humanidade provoca tipos de modificação que se transformam com

o passar da história. E, ao transformar o ambiente, o homem também muda sua própria visão a

respeito da natureza e do meio em que vive.

Uma estratégia didática para melhor se estudar o meio ambiente consiste em se identificarem

elementos que constituem seus subsistemas ou partes deles. Assim se distinguem, por exemplo, os

elementos naturais e construídos, urbanos e rurais ou físicos e sociais do meio ambiente. No entanto,

o professor deve ter em vista o fato de que a própria abordagem ambiental implica ver que não

existem tais categorias como realidades estanques, mas que há gradações. As classificações são

simplificações que permitem perceber certas propriedades do que se quer estudar ou enfatizar.

Mas são sempre simplificações.



6. Componentes bióticos e abióticos são os componentes de um ecossistema. Componentes bióticos são os seres vivos: animais

(inclusive o homem), vegetais, fungos, protozoários e bactérias, bem como as substâncias que os compõem ou são geradas por eles.

Componentes abióticos são aqueles não-vivos: água, gases atmosféricos, sais minerais e todos os tipos de radiação (Secretaria do Meio

Ambiente do Estado de São Paulo, 1992).



27


Elementos naturais e construídos do meio ambiente



De um lado, distinguem-se aqueles elementos que são “como a natureza os fez”, sem a

intervenção direta do homem: desde cada recurso natural presente num sistema, até conjuntos de

plantas e animais nativos, silvestres; paisagens mantidas quase sem nenhuma intervenção humana;

nascentes, rios e lagos não atingidos pela ação humana; etc. Esses elementos são predominantes

nas matas, nas praias afastadas, nas cavernas não descaracterizadas. Mas, de fato, não existe uma

natureza intocada pelo homem, uma vez que a espécie humana faz parte da trama toda da vida no

planeta e vem habitando e interagindo com os mais diferentes ecossistemas há mais de um milhão

de anos. Por isso, a maior parte dos elementos considerados naturais ou são produto de uma interação

direta com a cultura humana (uma cenoura ou uma alface, por exemplo, são na realidade produtos

de manejo genético por centenas de anos), ou provêm de ambientes em que a atuação do homem

não parece evidente porque foi conservativa e não destrutiva, ou ainda consistem em sistemas nos

quais já houve regeneração, após um tempo suficiente.

De outro lado, consideram-se os elementos produzidos ou transformados pela ação humana,

que se pode chamar de elementos construídos do meio ambiente: desde matérias-primas processadas,

até objetos de uso, construções ou cultivos. Em determinados sistemas prevalecem os elementos

adaptados pela sociedade humana, como cidades e áreas industriais, praias urbanizadas, plantações,

pastos, jardins, praças e bosques plantados, etc.

Esse tipo de diferenciação é útil principalmente para chamar a atenção sobre a forma como

se realiza a ação do homem na natureza e sobre como se constrói um patrimônio cultural. Permite

discutir a necessidade, de um lado, de preservar e cuidar do patrimônio natural para garantir a

sobrevivência das espécies, a biodiversidade, conservar saudáveis os recursos naturais como a

água, o ar e o solo; e, de outro lado, preservar e cuidar do patrimônio cultural, construído pelas

sociedades em diferentes lugares e épocas. Tudo isso é importante para garantir a qualidade de

vida da população.



Áreas urbana e rural



Em geral se usa essa diferenciação para distinguir a área das concentrações urbanas, em que

o ambiente é mais fortemente modificado pela ação antrópica


7 — área urbana —, da área rural,



fora dos “limites” da cidade, onde se localizam desde intervenções muito fortes como as

monoculturas, até as áreas mais intocadas como as Unidades de Conservação (parques, reservas,

estações ecológicas, etc.). Esse tipo de classificação é útil especialmente quando se pensa em

intervir em decisões relativas a políticas públicas: determinadas questões ambientais são consideradas

de caráter urbano, como saneamento, trânsito, áreas verdes, patrimônio histórico; e outras

são consideradas questões rurais, como as relacionadas aos recursos hídricos, conservação de áreas

com vegetação nativa, erosão, uso de agrotóxicos. Pelas regras da legislação no Brasil, muitas

decisões podem ser tomadas localmente quando dizem respeito ao município, especialmente à

área urbana. Por isso será útil para o aluno, e principalmente para a escola como instituição, conhecer

os limites definidos pela prefeitura para a área urbana. E também conhecer minimamente as leis,



7. Ação antrópica é toda ação provinda do homem. As conseqüências da ação antrópica, como geradora de impacto ambiental, incluem

fatores como a dinâmica populacional (aglomerações, crescimento populacional, deslocamentos, fluxos migratórios), o uso e a

ocupação do solo (expansão urbana, paisagismo, instalações de infra-estrutura, rede viária, etc.), a produção cultural e também as

ações de proteção e recuperação de áreas específicas (Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, 1992).



28



as restrições, as regras que deveriam ser obedecidas em cada parte do município, especialmente na

comunidade com a qual interage diretamente. Isso certamente proporcionará boas ocasiões de

trabalhar a participação e a cidadania com os alunos, oferecer exemplos do exercício de valores em

tomadas de decisão individuais, coletivas e institucionais.



Fatores físicos e sociais do meio ambiente



Nesse caso estará em evidência, ao se identificarem os elementos, o espaço das relações

estabelecidas: de um lado, destacam-se os fatores físicos do ambiente, quando se vai tratar das

relações de trocas de energia e do uso dos recursos minerais, vegetais ou animais entre os elementos

naturais ou construídos; e, de outro, destacam-se os fatores sociais do ambiente quando se quer

tratar das relações econômicas, culturais, políticas — de respeito ou dominação, de destruição ou

preservação, de consumismo ou conservação, por exemplo — que podem abranger os níveis local,

regional e internacional.



Proteção ambiental



Muitas vezes, nos estudos, nas ações e mesmo nas leis ambientais, empregam-se termos que

indicam formas cuidadosas de se lidar com o meio ambiente, como proteção, conservação,

preservação, recuperação e reabilitação. Em oposição a estes, emprega-se especialmente o termo

“degradação ambiental”, que engloba uma ou várias formas de destruição, poluição ou contaminação

do meio ambiente. O que querem dizer? Qual a diferença entre eles?

Conhecer o significado mais preciso desses termos e as leis de proteção ambiental que incidem

sobre a região em que a escola se insere é importante para os professores. Por sua função mesma de

oferecer oportunidades para que os alunos comecem a se exercitar no desempenho da cidadania e,

mais ainda, para que a escola saiba como assumir sua responsabilidade como instituição do bairro,

do município, como parte da sociedade local instituída. Para tanto, esses termos são apresentados a

seguir. Para os que são empregados pela legislação ambiental, procurou-se manter, aqui, a definição

dada pela lei ou por órgãos nacionais e internacionais de Meio Ambiente e de Saúde

8 .



PROTEÇÃO



Significa o ato de proteger. É a dedicação pessoal àquele ou àquilo que dela precisa; é a

defesa daquele ou daquilo que é ameaçado. O termo “proteção” tem sido utilizado por vários

especialistas para englobar os demais: preservação, conservação, recuperação, etc. Para eles, essas

são formas de proteção. No Brasil há várias leis estabelecendo Áreas de Proteção Ambiental (APAs),

que são espaços do território brasileiro, assim definidos e delimitados pelo poder público (União,

Estado ou Município), cuja proteção se faz necessária para garantir o bem-estar das populações

presentes e futuras e o meio ambiente ecologicamente equilibrado. Nas APAs declaradas pelos

Estados e Municípios poderão ser estabelecidos critérios e normas complementares (de restrição

ao uso de seus recursos naturais), levando-se em consideração a realidade local, em especial a



8. Definições extraídas de: Organização Mundial da Saúde (OMS) (ver TEIXEIRA, P. F., 1996); Secretaria do Meio Ambiente do

Estado de São Paulo; Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema, RJ); Código Florestal, Lei n. 4.771, de 15/9/

1965; Resoluções do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e Constituição Federal, art. 225.



29



situação das comunidades tradicionais que porventura habitem tais regiões. O uso dos recursos

naturais nas APAs só pode se dar desde que “não comprometa a integridade dos atributos que

justifiquem sua proteção” (Constituição Federal, art. 225, § 1


º, III).



PRESERVAÇÃO



Preservação é a ação de proteger contra a destruição e qualquer forma de dano ou degradação

um ecossistema, uma área geográfica ou espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção,

adotando-se as medidas preventivas legalmente necessárias e as medidas de vigilância adequadas.

O Código Florestal estabelece áreas de preservação permanente, ao longo dos cursos d’água

(margens de rios, lagos, nascentes e mananciais em geral), que ficam impedidas de qualquer uso.

Essas áreas se destinam, em princípio, à vegetação ou mata ciliar


9 especialmente importante para



garantir a qualidade e a quantidade das águas, prevenindo assoreamento e contaminação. A

Constituição brasileira impõe, também, a preservação do meio ambiente da Serra do Mar, da

Floresta Amazônica, da Mata Atlântica, do Pantanal Mato-Grossense e da Zona Costeira (Constituição

Federal, art. 225, § 4


o).



CONSERVAÇÃO



Conservação é a utilização racional de um recurso qualquer, de modo a se obter um rendimento

considerado bom, garantindo-se entretanto sua renovação ou sua auto-sustentação. Analogamente,

conservação ambiental quer dizer o uso apropriado do meio ambiente dentro dos limites capazes

de manter sua qualidade e seu equilíbrio em níveis aceitáveis. Para a legislação brasileira,

“conservar” implica manejar, usar com cuidado, manter; enquanto “preservar” é mais restritivo:

significa não usar ou não permitir qualquer intervenção humana significativa.



RECUPERAÇÃO



Recuperação, no vocabulário comum, é o ato de recobrar o perdido, de adquiri-lo novamente.

O termo “recuperação ambiental” aplicado a uma área degradada pressupõe que nela se

restabeleçam as características do ambiente original. Nem sempre isso é viável e às vezes pode

não ser necessário, recomendando-se então uma reabilitação. Uma área degradada pode ser

reabilitada (tornar-se novamente habilitada) para diversas funções, como a cobertura por vegetação

nativa local ou destinada a novos usos, semelhantes ou diferentes do uso anterior à degradação. A

lei prevê, na maioria dos casos, que o investimento necessário à recuperação ou reabilitação seja

assumido pelo agente degradador. Além disso, o agente responsável pelo dano ambiental deve

reparar esse dano. Reparação é o ressarcimento, para efeito de consertar ou atenuar dano causado

a pessoa ou patrimônio, e, no caso de dano ambiental, além de provável pagamento de multa,

pode envolver a obrigação de recuperar ou reabilitar a área degradada.



9. Mata ciliar é a faixa de vegetação nativa às margens de rios, lagos, nascentes e mananciais em geral, especialmente importante para

garantir a qualidade e a quantidade das águas, prevenindo assoreamento e contaminação (Secretaria do Meio Ambiente do Estado de

São Paulo, 1992).



30



DEGRADAÇÃO



Degradação ambiental consiste em alterações e desequilíbrios provocados no meio ambiente

que prejudicam os seres vivos ou impedem os processos vitais ali existentes antes dessas alterações.

Embora possa ser causada por efeitos naturais, a forma de degradação que mais preocupa governos

e sociedades é aquela causada pela ação antrópica, que pode e deve ser regulamentada. A atividade

humana gera impactos ambientais que repercutem nos meios físico-biológicos e socioeconômicos,

afetando os recursos naturais e a saúde humana, podendo causar desequilíbrios ambientais no ar,

nas águas, no solo e no meio sociocultural. Algumas das formas mais conhecidas de degradação

ambiental são: a desestruturação física (erosão, no caso de solos), a poluição e a contaminação.

Para a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, poluição é a “introdução, no meio,

de elementos tais como organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou radioativas, em

concentrações nocivas à saúde humana”. Fala-se também em contaminação, “muitas vezes como

sinônimo de poluição, porém quase sempre em relação direta sobre a saúde humana”. De fato,

para a Organização Mundial da Saúde — órgão da ONU —, “poluição ou contaminação ambiental

é uma alteração do meio ambiente que pode afetar a saúde e a integridade dos seres vivos”.



SUSTENTABILIDADE



Com o confronto inevitável entre o modelo de desenvolvimento econômico vigente — que

valoriza o aumento de riqueza em detrimento da conservação dos recursos naturais — e a

necessidade vital de conservação do meio ambiente, surge a discussão sobre como promover o

desenvolvimento das nações de forma a gerar o crescimento econômico, mas explorando os recursos

naturais de forma racional e não predatória. Estabelece-se, então, uma discussão que está longe

de chegar a um fim, a um consenso geral. Será necessário impor limites ao crescimento? Será

possível o desenvolvimento sem aumentar a destruição? De que tipo de desenvolvimento se fala?

De qualquer forma, concorda-se que é fundamental a sociedade impor regras ao crescimento,

à exploração e à distribuição dos recursos de modo a garantir as condições da vida no planeta. Nos

documentos assinados pela grande maioria dos países do mundo, incluindo-se o Brasil, fala-se em

garantir o acesso de todos aos bens econômicos e culturais necessários ao seu desenvolvimento

pessoal e a uma boa qualidade de vida, relacionando-o com os conceitos de desenvolvimento e

sociedade sustentáveis.

Desenvolvimento sustentável foi definido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento como o “desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem

comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”

10 . Muitos



consideram essa idéia ambígua, permitindo interpretações contraditórias. Porque desenvolvimento

pode ser entendido como crescimento, e crescimento sustentável é uma contradição: nenhum

elemento físico pode crescer indefinidamente. Nas propostas apresentadas pelo Programa das

Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), emprega-se o termo “desenvolvimento sustentável”

significando “melhorar a qualidade da vida humana dentro dos limites da capacidade de suporte

dos ecossistemas”


11 . Isso implica, entre outros requisitos, o uso sustentável dos recursos renováveis



— ou seja, de forma qualitativamente adequada e em quantidades compatíveis com sua capacidade

de renovação.



10. Dias, G. F., 1992.

11. Dias, G. F., 1992.



31



O Pnuma, com o apoio da ONU e de diversas organizações não-governamentais, propôs, em

1991, princípios, ações e estratégias para a construção de uma sociedade sustentável


12 . Na



formulação dessa proposta emprega-se a palavra “sustentável” em diversas expressões: desenvolvimento

sustentável, economia sustentável, sociedade sustentável e uso sustentável. Parte-se do

princípio que “se uma atividade é sustentável, para todos os fins práticos ela pode continuar

indefinidamente. Contudo, não pode haver garantia de sustentabilidade a longo prazo porque muitos

fatores são desconhecidos ou imprevisíveis”. Diante disso, propõe-se que as ações humanas ocorram

dentro das técnicas e princípios conhecidos de conservação, estudando seus efeitos para que se

aprenda rapidamente com os erros. Esse processo exige monitorização das decisões, avaliação e

redirecionamento da ação. E muito estudo. Portanto, traz implicações para o trabalho dos professores

e responsabilidades para a escola como uma das instâncias da sociedade que pode contribuir para o

mesmo processo.

Uma sociedade sustentável, segundo o mesmo Programa, é aquela que vive em harmonia

com nove princípios interligados apresentados a seguir.


Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos (princípio



fundamental). Trata-se de um princípio ético que “reflete o dever de

nos preocuparmos com as outras pessoas e outras formas de vida, agora

e no futuro”.



Melhorar a qualidade da vida humana (critério de sustentabilidade).



Esse é o verdadeiro objetivo do desenvolvimento, ao qual o crescimento

econômico deve estar sujeito: permitir aos seres humanos “perceber o

seu potencial, obter autoconfiança e uma vida plena de dignidade e

satisfação”.



Conservar a vitalidade e a diversidade do Planeta Terra (critério de



sustentabilidade). O desenvolvimento deve ser tal que garanta a proteção

“da estrutura, das funções e da diversidade dos sistemas naturais do

Planeta, dos quais temos absoluta dependência”.



Minimizar o esgotamento de recursos não-renováveis (critério de



sustentabilidade). São recursos como os minérios, petróleo, gás, carvão

mineral. Não podem ser usados de maneira “sustentável” porque não

são renováveis. Mas podem ser retirados de modo a reduzir perdas e

principalmente a minimizar o impacto ambiental. Devem ser usados de

modo a “ter sua vida pro-longada como, por exemplo, através de

reciclagem, pela utilização de menor quantidade na obtenção de

produtos, ou pela substituição por recursos renováveis, quando possível”.



Permanecer nos limites de capacidade de suporte do Planeta Terra



(critério de sustentabilidade). Não se pode ter uma definição exata, por

enquanto, mas sem dúvida há limites para os impactos que os ecossistemas

e a biosfera como um todo podem suportar sem provocar uma destruição

arriscada. Isso varia de região para região. Poucas pessoas consumindo

muito podem causar tanta destruição quanto muitas pessoas consumindo

pouco. Devem-se adotar políticas que desenvolvam técnicas adequadas

e tragam equilíbrio entre a capacidade da natureza e as necessidades de

uso pelas pessoas.

12. Organização das Nações Unidas, 1991.

FONTE: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf
Anexo II,   ICMA 17/04/2012



1. Introdução



O primeiro grande marco dessa preocupação foi a

-


Conferência de Estocolmo (em 1972), na qual foi feita a



-


"Declaração sobre o Meio Ambiente".



Foi aqui nessa conferencia que se falou pela primeira vez em


desenvolvimento sustentável



A


Conferência do Rio de Janeiro "Eco 92" ou "Rio 92" (em 1992) produziu um documento chamado de



-


"Declaração do Rio", declarou que estava tudo errado, o meio ambiente teria que ficar melhor; só que dessa vez entendeu-se que era necessário produzir um documento chamado de



-


agenda 21, que nada mais é do que o compromisso para o futuro com o Meio Ambiente para todos os Países.



A


Conferência da África do Sul (Joanesburgo): "Rio + 10" (em 2002), nessa conferencia também foi feito um documento chamado de



-


Compromisso de Joanesburgo para o Desenvolvimento Sustentável. Característica: não estava sendo cumprido o acordo.



No Brasil temos a


Lei 6.938/81de Política Nacional do Meio Ambiente, trata de modo genérico do Meio Ambiente



2. Conceito Legal de Meio Ambiente



Art. 3º, I da Lei 6938/91 - É o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem química, física e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas



3. Espécies de Bens Ambientais



O Meio Ambiente não se limita apenas aos recursos naturais, mas também engloba também todos aqueles elementos que contribuem para o bem-estar da humanidade. Assim, os bens ambientais podem ser de três espécies:

a) Meio Ambiente Natural (ou físico): são os elementos que existem mesmo sem a influência do homem.


225CF



Ex. solo, água, ar, fauna, flora.

b) Meio Ambiente Artificial: são os elementos criados pelo homem, na interação com a natureza. Ex.: casa, prédio


182CF



c) Meio Ambiente Cultural: são os elementos criados ou utilizados pelo homem, mas que detém valor especial para a sociedade.

Ex.: valor científico, turístico, cultural, arqueológico

Ex. Pomerânia – Pancas ES

Ligado a cultura, a memória


215, 216CF



BEM ESTAR

d) Meio Ambiente do Trabalho: consiste no ambiente de trabalho onde o homem exerce suas atividades laborais, podendo ser um espaço fechado ou aberto. Esse meio ambiente está previsto na CF no artigo


220, inciso VIII.



4. Competência



A Constituição também traça a competência em matéria ambiental

a) Competência Administrativa (não legislativa ou material): poder de polícia, licença ambiental, tombamento, vigilância.

É comum da União, Estados, DF e Municípios;

Conjunto – cooperação

Art.


23CF



b) Competência Legislativa: art.


24 CF



c.1) Concorrente (União, Estados e DF).

Cada qual com seu campo específico de atuação

União – normas gerais

EM e DF – normas especificas e competencia suplementar (§2 e 3)

- Se norma da união vier – suspende eficácia (§4)

* Os Municípios podem legislar em matéria ambiental em interesse local e suplementar.



5. Princípios



a) Desenvolvimento Sustentável: impõe uma harmonização entre o desenvolvimento social e a proteção do meio ambiente.

Antropocêntrica Holística

Raiz constitucional: protege o meio ambiente

b) Função Sócio-Ambiental da Propriedade: a propriedade deve ser utilizada de modo sustentável, com vistas não só ao bem-estar do proprietário, mas também a coletividade como um todo

c) Usuário-Pagador: impõe o pagamento pela utilização de certos recursos ambientais

d) Poluidor-Pagador: impõe ao


poluidor tanto o dever de prevenir a ocorrência de Danos Ambientais, como de reparar integralmente eventuais danos causados por sua conduta.



* Preventivo: impõe a internalização das "externalidades negativas";

* Repressivo: é aquele que poluir tem que reparar o dano.

e) Prevenção X Precaução: impõe à


coletividade e ao Poder Público a tomada de medidas prévias para garantir o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado para os presentes e futuras gerações.



Prevenção X Precaução: os dois princípios impõem a tomada de medidas prévias para evitar ou mitigar um dano ao meio ambiente.

O princípio da


Prevenção incide nas situações em que se tem certeza científica para o meio ambiental.



A


Precaução é a incerteza científica se dada atividade causará Dano ao Meio Ambiente



6. Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)



O objetivo é a preservação, a melhoria e recuperação da qualidade ambiental propiciam à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional à proteção da dignidade da vida humana (art. 2° da Lei 6938/81).



6.1 SISNAMA (Sistema Nacional de Maio Ambiente) – art. 6º



É o conjunto articulado de órgãos e entidades dos Entes Públicos, responsáveis pela proteção do Meio Ambiente.

Estrutura

a) Órgão Superior: "Conselho do Governo", cuja função é assessorar o Presidente da República em matéria ambiental;

b) Órgão Consultivo e Deliberativo - "CONAMA" (Conselho Nacional do Meio Ambiente) Três finalidades:

1)Assessorar o Conselho de Governo;

2)Expedir normas e padrões ambientais (faz essas normas por meio de resoluções);

3)Julga recursos de decisões do IBAMA



Membros


: são os representantes do Governo Federal; representantes dos Estados, DF e Municípios e representantes das Sociedades Civis Organizadas.



Não recebem remuneração;



c) Órgão Central: é o Ministério do Meio Ambiente que tem finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o Meio Ambiente;

d) Órgão Executor: é o


Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis - IBAMA - é uma autarquia federal que tem por finalidade executar e fazer executar, a política e diretrizes governamentais fixadas para o Meio Ambiente.



e) Órgãos Seccionais: Estaduais

f) Órgãos Locais - entidade Municipais, responsável pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas circunscrições. Estados: execução; e locais; Municípios fazem licenciamento.

Ex.: Secretaria Municipal do Meio Ambiente.



6.2 INSTRUMENTOS – art. 9º



Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I - o estabelecimento de


padrões de qualidade ambiental;



II - o


zoneamento ambiental;



III - a


avaliação de impactos ambientais;



IV - o


licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;



V - os


incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;



VI - a


criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;



VII - o


sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;



VIII - o


Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;



IX - as


penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.



7 – Licenciamento – art. 10



É o procedimento administrativo obrigatório para construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental.



A. Competência



União – IBAMA

Nacional e regional

Estados

2 ou mais municípios

Municípios

local



Precisa de ESTRUTURA

B. Fases do licenciamento



a) Licença Prévia: é o ato que aprova a localização, concepção do empreendimento e estabelece os requisitos básicos a serem atendidos nas próximas fases; trata-se de licença ligada à fase preliminar de planejamento da

atividade, já que traça diretrizes relacionadas à localização e instalação do empreendimento.


5 anos.



b) Licença de Instalação: é o ato que autoriza a implantação do empreendimento, de acordo com o projeto executivo aprovado. Depende da demonstração de possibilidade de efetivação do empreendimento, analisando o projeto executivo e eventual estudo de impacto ambiental.


6 anos



c) Licença de Operação: é o ato que autoriza o início da atividade e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, nos termos das licenças anteriores. Aqui o empreendimento já está pronto e pode funcionar. A licença de operação é concedida se for constado o respeito às licenças ante-riores.


Sua validade é de 4 a 10 anos.



* Licença Ambiental é sempre temporária e não gera direito adquirido.



8 – Estudo de Impacto Ambiental



** antecede o licenciamento ambiental



A. Estudo de Impacto Ambiental (ElA) -conceito



E o estudo MULTIDISCIPLINAR das prováveis conseqüências ambientais de obra ou atividade que deve ser exigido pelo poder público, quando estas forem potencialmente causadoras de


significativa degradação do meio ambiente (Art. 225 § 1°, IV, CF).



B. Relatório do Impacto Ambiental (RIMA)



É o relatório de impacto ambiental depois de ter feito o estudo. Trata-se de estudo PÚBLICO, mas pode ser decretado o sigilo motivado (Ex: Segredo Industrial).



Resolução CONAMA 01/86



Rol exemplificativo

Quem indica e paga é o EMPREENDEDOR.



9. Espaços Especialmente Protegidos



- unidades de conservação – lei 9985/00

- APP - áreas de preservação permanente (4771/65 – Código Florestal) cerrado e caatinga

- Reserva legal

Na Amazônia legal (80% da propriedade rural situada em área de floresta e 35% em área de cerrado)

Resto – 20%

- Proteção especial da Mata Atlântica – Le 11.428/2006



10. Unidades de Conservação (Lei 9.985/00)



É o espaço territorial e seus ambientes, incluindo às águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com o objetivo de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, a qual se aplicam garantias adequadas de proteção (Art. 2°, I,


Lei 9.985/00).



10.1 Espécies



proteção integral

: só permite o uso indireto da coisa (estação ecológica, parque nacional);


uso sustentável:

admite o uso direto da coisa, mas de modo sustentável.



      1. b



      )


      10.2 instituição: pode ser através de Decreto ou Lei específica + precedida de estudos técnicos (obg) e consulta pública (faculd)



      10.3 desafetação


      somente por lei específica.



      10.4 órgãos gestores do SNUC



      Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA, que acompanha a implementação do sistema;

      Órgão central: Ministério do Meio Ambiente, que coordena o sistema;

      Órgãos executores: IBAMA, órgãos estaduais e municipais, que implementam o sistema .



      11 Servidão Ambiental



      E a renúncia voluntária feita por um proprietário de área rural do direito de exploração de parte ou da integralidade da área – permanente ou temporária

      Não se aplica a APP e RL



      12 Responsabilidade Ambiental

      12.1 Civil



      A responsabilidade pode ser conceituada como o dever de responder por danos ocasionados ao meio ambiente, independente de culpa ou dolo do agente responsável pelo evento danoso. Esta responsabilidade está prevista no § 3° do Art. 225 da CF, bem como no § 1° Art. 14 da Lei 6938/81 e Art. 3° da Lei 9605/98.

      - Responsabilidade objetiva – dever de responder pelos danos ocasionados, independente da culpa ou dolo

      - requisitos = conduta (não seria necessário) + dano + nexo causalidade (basta ligar ao poluidor)

      * Admitem-se excludentes de responsabilidade

      * "Teoria do Risco-Proveito": pela qual quando alguém tem proveito com certa atividade, deve arcar com os prejuízos decorrentes do risco inerente a essa atividade.


      Exceção: a responsabilidade é subjetiva

      quando o Poder Público se omite na fiscalização (omissão do Poder de Polícia);

      Poder Público responde solidariamente.

      *

      Obs.: Quando o Poder Público não é o responsável pelo empreendimento, ou seja, não é o poluidor, a responsabilidade é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de culpa ou dolo do serviço de fiscalização, para se configurar.

      - dano ambiental – aquele dano que prejudica a saúde, segurança, bem estar da população, cria condições adversas às atividades sociais, econômicas, afeta desfavoravelmente a biota ou as condições estéticas ou sanitárias do meio-ambiente, ou lançam matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais

      Extensão do dano – patrimonial ou moral

      Natureza do Interesse (ação)

      difuso (os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato) , coletivo (os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base), individual homogêneo (decorre de origem comum) e individual



      - sujeito – pessoa física e jurídica

      - Desconsideração da Personalidade - em Direito Ambiental a desconsideração da personalidade é cabível sempre que esta for obstáculo á reparação do dano, basta que a pessoa jurídica não tenha patrimônio para responder pela reparação do dano. (Lei 9.605/98, art. 3°).

      Adotou-se, portanto, a Teoria Menor da Desconsideração, pois, há menos requisitos para a sua ocorrência. (Código Civil adotou a Teoria Maior = art. 50; já o Código de Defesa do Consumidor adotou a Teoria Menor = art. 28, § 5°).

      - Compensação Ambiental: para esta modalidade existem algumas tecnologias jurídicas, sendo a mais famosa a servidão ambiental = é um ônus real instituído pelo próprio dono da coisa (em área rural) pelo qual esta fica total ou parcialmente impedida de utilização. (Lei 11.284/06).

      * A obrigação de manter os 20% de reserva legal acompanha a coisa, portanto, é uma obrigação" propter rem".

      - Reparação Integral do Dano Ambiental

      Deve ser específica ("in natura" ou "in specie") voltar ao que era antes. Se não houver possibilidade de reparação específica, há duas alternativas:

      a) Indenização por Danos Materiais de Imateriais (moral): ST J entende que o dano moral cabível é o moral individual e não o coletivo, pois não há sofrimento coletivo e sim individual, em matéria ambiental;

      - em juízo: ação popular, ação civil pública, mandado de segurança, ação de conhecimento

      - ** sentença penal condenatória

      - fundo nacional de meio ambiente

      - competência – justiça comum, salvo 109CF

      6. Ação Popular
      .

      Cabimento: lesão ao patrimônio público, moralidade administrativo, meio ambiente, patrimônio histórico cultural.

      Legitimidade ativa: Cidadão



      7. Ação Civil Pública



      Cabimento: lesão a qualquer interesse difuso, coletivo e individual homogêneo.

      Legitimidade: MP, Órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, Defensoria Pública, Associações (Requisitos: pré-constituição há 1 ano (pode ser dispensada pelo juiz em situações especiais); pertinência ou temática;

      7.1 Administração Pública Direta

      União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

      7.2 Administração Indireta

      Pessoa jurídica de direito público: Autarquias, Fundações Publicas, Agências Reguladoras, Associações Públicas.

      Pessoas de direito privado estatais: Empresa pública, sociedade de economia mista, consórcios público de direito público.



      8. Inquérito Civil



      Procedimento administrativo para coleta de alimentos relativos a direito difuso, homogêneo.

      Cabimento: apenas o


      MP pode instaurar o Inquérito Civil, esse inquérito é dispensável para o ingresso de uma ação civil pública.



      9. Termo de Ajustamento de Conduta



      Pelo Ministério Público e por Órgãos Públicos.

      Quando é celebrado por um órgão público não é necessária a participação do MP.



      12.1 Criminal



      As pessoas físicas autoras, co-autoras ou partícipes de um crime ambiental, ainda que ajam em nome das pessoas jurídicas, serão responsabilizadas criminalmente. Além disso, respondem também criminalmente o diretor, o administrador, o membro do conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixa de impedir a sua pratica, quando podia agir para evitá-la.

      1. Privação de Liberdade (detenção ou reclusão);
      2. Multa;
      3. Restritivas de direito

      - Suspensão Parcial ou Total da atividade;

      - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade.

      - proibição de contratar com o poder público ou dele receber benefícios

      - Prestação de serviço a comunidade

      - recolhimento domiciliar

      As Pessoa Jurídica serão responsabilizadas nos casos em que a infração penal for cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

      1) Multa;

      2) Restritivas de direito:

      - Suspensão Parcial ou Total da atividade;

      - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade.

      - proibição de contratar com o poder público ou dele receber benefícios

      - Prestação de serviço a comunidade

      Crimes – 9605/98

      Ação penal publica incondicionada

      Competência – justiça comum, salvo 109CF

      5. Responsabilidade Administrativa Ambiental

      Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso e gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. Art. 70 e seguintes da Lei 9605/98.

      Pessoa Física ou Jurídica

      Na jurídica = criminal

      * As sanções serão aplicadas observando:

      1. gravidade dos fatos;
      2. antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação ambiental;
      3. a situação econômica do infrator, no caso de multa.

      Rito:

      Lavra auto

      20 dias defesa

      30 para julgar

      20 recurso

      Sanção

      Advertência

      Multa simples

      Diária

      4. Patrimônio cultural Artigo 216, CF

      Conceito constitucional: são os bens materiais ou imateriais portadores de referência especial para a sociedade. Dentre os quais se incluem: capoeira, queijo de MG, frevo, samba carioca.

      1. formas de expressão: literatura, música, dança teatro, cinema;
      2. modos de criar, fazer e viver: costumes;
      3. criações científicas, artísticas e tecnológicas.
      4. Objetos, documentos, edifícios, conjuntos urbanos e sítios de valor especial para a sociedade

      Instrumentos constitucionais de proteção do patrimônio cultural

      1. inventários;
      2. registros;

      c) vigilância;

      1. tombamento;
      2. desapropriação



      5. Tombamento



      É o ato do poder público que declara de valor especial determinado bem, para fins de preservação. É Ato declaratório.

      5.1 Objeto: pode ser tombado tanto móvel quanto imóvel (pode ser individualmente considerado, um conjunto urbano, bairro, cidade). Um mesmo imóvel pode ser tombado por mais de um ente polítfco, é claro que para a União ter interesse em tombar um imóvel que o Município, por exemplo, tombou para isso tem que haver uma repercussão nacional.

      5.2 Instituição: o tombamento é feito por meio de um Ato Administrativo, não é necessário Lei.

      Quando há intenção de tombar, tem que haver a ampla defesa, prazo de 15 dias para o proprietário impugnar a intenção de tombar o bem público. Posteriormente há uma decisão, e esta se formaliza através de uma inscrição mediante a um livro do tombo. Se, se tratar de imóvel é necessário a averbação no registro de imóveis. É possível o tombamento a partir de uma Lei ou Ato Constitucional.



      7. Efeitos do Tombamento



      a) o proprietário fica obrigado a conservar a coisa: o poder público está autorizado pela lei a conservar a coisa se o proprietário não tiver recursos. Dec. 25/37;

      1. o proprietário não pode alterar a coisa, salvo, autorização especial do órgão técnico;
      2. os vizinhos não podem atrapalhar a visibilidade da coisa;
      3. o poder público fica com direito de preferência na aquisição da coisa, se não for obedecido o direito de preferência a lei fala que a venda é nula;

      e) Segundo o ST J o proprietário do bem tombado tem direito de ser indenizado caso sofra restrição especial que o prejudique economicamente


      Fonte: http://www.lfg.com.br/material/OAB/esquema%20aula.pdf


      Aulas

      Aula 01: * Definições aspectos e perspectivas do Gestor ambiental



      1) Definindo gestão: Ato de gerir, conduzir, administrar; administração oficiosa de negócio alheio. existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, uma Entidade Social de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum, estabelecido pela a empresa.

      2) Surgimento da gestão: A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a aplicação de métodos de ciências diversas para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração.

      3) Não devemos confundir a gerência de um lar ou de nossa vida pessoal, que tem sua arte própria, porém empírica, com a gerência de uma instituição. A gerência de instituições requer conhecimentos específicos e aplicação de diversos modelos e técnicas administrativas.

      4) Definição para gestão de meio ambiente: é a área responsável pela administração, gestão do meio ambiente. O profissional aqui responsável promove o desenvolvimento sustentável; projetando a exploração natural por meio de técnicas não-poluentes; analisa as condições da região e coordena sua ocupação, tentando ao máximo diminuir os efeitos da poluição e da presença humana no meio ambiente.

      5) Profissional responsável por tal atividade: Gestor ambiental, "Profissional que trabalha com a gestão ambiental e com a elaboração de projetos de desenvolvimento sustentável".

      Fonte: Redação Brasil Profissões.

      6) Dinâmica da expectativa em relação a disciplina.

      7) : Dúvidas?



      Aula 02: *Conceito de meio ambiente (amplo) em gestão ambiental.



      1) Gestão ambiental: A gestão ambiental empresarial está essencialmente voltada para organizações, ou seja, companhias, corporações, firmas, empresas ou instituições e pode ser definida como sendo um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento.

      2) Ambiente: diz-se do que cerca, envolve, está a volta dos seres vivos ou “coisas” por todos os lados. “ E enquanto sentada na pedra a beira mar, ouvindo os pássaros, sentindo o vento nos cabelos, a respirar o ar puro que vinha das matas, lembrava-se dos olhos que turvam em lágrimas por já não sorrir” Luciene RRoqueS. ( fatores bióticos=vida, fatores abióticos=sem vida)

      3) O meio ambiente; chamado por vezes de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas: (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive= fatores bióticos e abióticos).

      4) E podemos ainda afirmar: É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e reger a vida em todas as suas formas.

      5) O conceito de meio ambiente pode ainda ser identificado por seus componentes do seguinte modo:



      *Completo conjunto de unidades ecológicas: que funcionam como um sistema natural mesmo com uma massiva intervenção humana; e todas as outras demais espécies do planeta; a vegetação, todos os animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.



      *Recursos e fenômenos físicos universais : ainda fazem parte desta definição, mesmo aqueles que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo, que não se originam de atividades humanas.



      6) Dúvidas?



      Aula 03: *A questão ambiental.



      1) Canção do Exílio



      "Minha terra tem palmeiras,

      Onde canta o Sabiá;

      As aves, que aqui gorjeiam,

      Não gorjeiam como lá.



      Nosso céu tem mais estrelas,

      Nossas várzeas têm mais flores,

      Nossos bosques têm mais vida,

      Nossa vida mais amores.



      Em cismar, sozinho, à noite,

      Mais prazer encontro eu lá;

      Minha terra tem palmeiras,

      Onde canta o Sabiá.



      Minha terra tem primores,

      Que tais não encontro eu cá;

      Em cismar — sozinho, à noite —

      Mais prazer encontro eu lá;

      Minha terra tem palmeiras,

      Onde canta o Sabiá.



      Não permita Deus que eu morra,

      Sem que eu volte para lá;

      Sem que desfrute os primores

      Que não encontro por cá;

      Sem qu’inda aviste as palmeiras,

      Onde canta o Sabiá."

      Gonçalves Dias



      2) O meio ambiente de Gonsalves dias ainda é tão natural quanto no poema? Reflexão do porque.

      3) Atitudes ambientais, ( introdução, de gestão ambiental) Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente do seguinte modo: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre todos os seres vivos e as atividades humanas."

      4) É notável a diferenciação histórica no conceito de meio ambiente? Refletimos o porque disto ao longo da história.

      5) A preocupação com o meio ambiente foi se dando ao longo da história da humanidade, aprincípio por uma simples constatação dos efeitos humanos no meio, atraindo doenças para o próprio homem. Na idade Media esta observação era empíricas sem abordagens científicas como hoje ocorre. Em 1388 foi promulgado o Acto inglês que é a lei britânica mais antiga sobre poluição das aguas e do ar.( a lei proibia o lançamento de excrementos, lixos em rios e em outras fontes de água. Em 1453, leis mais rigidas surgiram para controlar a contaminação de água que abastecia a população.

      6) Dúvidas?



      Aula 04: *Preceito ambiental.


      1) Disposto no artigo 225, da Constituição da República Federativa do Brasil:

      “... todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes, e futuras gerações."

      2) Em 1830 (pandemia da cólera) decisões políticas criaram na Europa e nas Américas, os serviços de higiene e saúde pública.

      3) Em 1842 estudos apontavam para a saúde do trabalhador, estar relacionada ao seu ambiente de trabalho.

      4) A existência de consciência social-ecológica é fato; mas será mesmo que todos têm esta consciência? ( Produção intelectual: 30 linhas, 2 parágrafos)

      5) Até onde vai o modismo e a realidade dos fatores ambientais, sociais e culturais dentro da perspectiva da gestão ambiental? (opiniões verbalizadas)



      6) Dúvidas?



      Aula 05: * Formulação crítica do meio ambiente.



      1) A capacidade do ser humano em alterar a natureza a sua volta cresceu muito após a Revolução Industrial. Este processo teve início há mais ou menos 200 anos, na Inglaterra, sendo esta, o primeiro país a gerar energia em larga escala, usando para tal suas grandes reservas de carvão. (poluindo ar, degradando vegetação) E foi a partir da produção da energia elétrica que o desenvolvimento tecnológico ganhou forte impulso, utilização maquinários industriais.



      2) Anos após, foram criados milhares de materiais sintéticos, ou seja, materiais que não são biodegradáveis. Muitos demoram centenas de anos para se decompor, outros simplesmente não se decompõem.



      3) Os avanços tecnológicos possibilitaram cada vez mais o acesso dos indivíduos a bens de consumo. ( modificando a vida dos indivíduos) O aumento do consumo incentivou o aumento da produção em larga escala, fechando um ciclo. Em conseqüência desta modificação de hábitos humanos a degradação ambiental vem ocorrendo.



      4) Ocorreria um alastrado desequilíbrio no planeta caso o homem perdesse a pouca consciência ambiental que está em fase inicial, embora já tenha suas bases lá na idade média.



      5) O homem primitivo agia de forma consciente, seria esta a nossa verdade? Vamos pensar um pouco. (levar em conta o desenvolvimento humano sobre a terra, não estabelecer padrões “eco chatos”, mas sim realistas e capazes de solucionar problemas)



      6) Dúvidas ?





      Aula 06: * Danos ao meio ambiente; e revolução verde.





      1) Os principais danos ocasionados ao meio ambiente têm neles a mão do homem! Que em sua infinita “sabedoria”, cria a cada dia, novas formas de alterar o meio em que vive, algumas conscientes(como captadores de luz solar). Lembrando que estas criações não estão na proporção de soluções para não agredir o meio em que habitamos. Alguma forma de resolver isto?



      2) Dados informativos da ação humana sobre o meio ambiente:



      Tempo de decomposição



      Lenço de papel 3 meses

      Palito de fósforo 6 meses

      Caroço de maçã 6 a 12 meses

      Ponta de cigarro 1 a 2 anos

      Chiclete 5 anos

      Lata de aço 10 anos

      Garrafa de plástico 100 anos

      Garrafa de vidro Mais de 1.000 anos

      Lata de alumínio Não se corrói nunca




      Revolução verde: Trata-se da invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas aumentando a produção em paises menos desenvolvidos (provocando maior desenvolvimento econômico,   e CONSUMO) durante as décadas de 60 e 70. (mudança de hábitos da população, surgimento de larga escala dos poluentes acima) Esta idealizava aumentar a produção agrícola no mundo todo por meio do 'melhoramento genético' de sementes, uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do custo de manejo.

      O modelo se baseia na intensiva utilização de sementes geneticamente melhoradas (particularmente sementes híbridas), insumos industriais (fertilizantes e agrotóxicos), mecanização e diminuição do custo de manejo. Também são creditados à revolução verde o uso extensivo de tecnologia no plantio, na irrigação e na colheita, assim como no gerenciamento de produção. Se olharmos de uma forma crítica, a "Revolução Verde" perceberemos que esta, proporcionou por meio de 'mecanismos inovadores' a degradação ambiental e cultural dos agricultores tradicionais, pois houve a crescente visão do lucro. Por outro angulo em nossa reflexão, percebemos que somente com ela foi possível alimentar os mais de 6 bilhões de pessoas na Terra.



      3) Observando a evolução dos costumes humanos  (onde o homem não mais empolgado em bater uma pedra na outra, passa a usar o fósforo) Citação: Filme a guerra do fogo. Surge a necessidade da busca de soluções para minimizar os impactos provenientes da poluição crescente. Movimentos, organizações e países no mundo inteiro iniciaram ações de preservação ambiental. Ou em pouquíssimo tempo estaríamos em “caos ecológico globalizado”. Organizaram-se então as grandes conferências e foram firmados tratados internacionais para controle da poluição, para a proteção do meio ambiente.

      4) Dúvidas?



      Aula 07: * Texto para reflexão ambiental.



      1) O texto da Carta da Terra

      PREÂMBULO

      Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade não só biológica mas de culturas, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

      TERRA, NOSSO LAR

      A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

      A SITUAÇÃO GLOBAL

      Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

      DESAFIOS FUTUROS

      A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

      RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

      Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.

      Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

      2) Dúvidas?



      Aula 08: * Texto para reflexão ambiental, PRINCÍPIOS. ( grupos, discutir)



      A- Princípios de um meio ambiente saudável:

      1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

      a. Reconhecer que todos os seres vivos tem seu valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.

      b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

      2. Cuidar da comunidade e da vida de forma consciente.

      a. Notar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais; existe o dever de prevenir os danos ao meio ambiente.

      b. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, esta a responsabilidade com o bem comum natural.

      3. Construir sociedades democráticas, justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

      a. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.

      b. Promover a justiça econômica e social, aliada a conscientização ecologicamente responsável.

      4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.

      a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.



      b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.

      II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

      5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.

      a. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.

      b. Estabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.

      c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.

      d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses organismos prejudiciais.

      e. Administrar o uso de recursos como água, solo, produtos florestais, vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.

      f. Administrar a extração e o uso de recursos como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave. Vazamentos na Petrobras?

      6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

      a. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.

      b. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.

      c. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.

      d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.

      e. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.

      7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

      a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.

      b. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.

      c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais seguras.

      d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.

      e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.

      f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.

      8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.

      a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.

      b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.

      c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.

      1) Dúvidas? (explanação oral crítica referente as aplicações dos conceitos acima)


      Aula 09: * Texto para reflexão ambiental, PRINCÍPIOS, segunda parte. ( grupos, discutir)



      III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

      9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

      a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.

      b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.

      c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.

      10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

      a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.

      b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.

      c. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.

      d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.

      11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

      a. (FALAR DE Ânimo e Ânima) Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.

      b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.

      c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da família.

      12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

      a. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.

      b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.

      c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.

      d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

      IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

      13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.

      a. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.

      b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.

      c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.

      d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.

      e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.

      f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.

      14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

      a. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.

      b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.

      c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.

      d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.

      15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.

      a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.

      b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.

      c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

      16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

      a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.

      b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.

      c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.

      d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em

      massa.

      e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.

      f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.



      Aula 10: * Texto para reflexão ambiental, PRINCÍPIOS, terceira parte. (Leitura a todos, fechamento e conclusão )

      Se pensarmos sozinhos apenas pensamos

      Mas se agirmos conscientes, mesmo que isoladamente

      Deixaremos de pensar e será realidade.





      O CAMINHO ADIANTE

      Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.

      Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.

      A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.

      Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.

      1) Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.

      (Texto referente aos princípios da carta da terra para com o meio ambiente.)


      Material embasado no referencial teórico.
      A PACIÊNCIA NA BUSCA DO APRENDIZADO, NÃO É SOMENTE O DESEJO DE GLORIAS A ALCANÇAR; MAS SIM, A PROVA DE CAPACIDADE Intelectual; POR ISTO, VOCÊ HOJE CHEGOU ATÉ AQUI, em MAIS UM FINAL DE AULA! UM BOM DESCANÇO A VOCÊS!  UM ABRAÇO A TODOS, ATÉ A PRÓXIMA! LUCIENE RROQUES .

      __________________________________________________________________________________
      Conteúdo: B 2° ENCONTRO



      So não pode fazer, aquele que nunca quer concluir.
      Um abraço a todos!


      CONTEÚDO B: As modificações históricas; sócio/críticas/ambientais. (reformulação dos conceitos ambientais na preservação e no desenvolvimento sócio-econômico Mundial/Brasileiro.





      Aula 01: *Problemas ambientais e busca de soluções (histórico)

      1- Manchete de Jornal: Algo cheira mal e já tem tempo.( O problema no rio meia ponte é antigo e os moradores voltam a reclamar). Poluição. O jornal o popular noticiou no dia 19/agosto de 2011; um problema social gerado pela falta de gestão ambiental.



      2- “ Em agosto e setembro de 2008, após denúncias a industria Unilever Foi autuada por poluição atmosférica.”



      3- Como pode-se notar as noticias desde tempos remotos, não pararam de chegar. Se polui o meio ambiente constantemente. E com isto há algum tempo atrás surgiu as primeiras iniciativas na busca por um futuro ambiental menos caótico por poluição.



      4- Poluição do meio ambiente: Toda forma de alteração ocorrida no meio ambiente que cause desequilíbrio e prejudique a vida é poluição ambiental.



      5- O antigo problema ambiental, entre o desenvolvimento humano e a natureza preservada causou as primeiras discussões em torno do assunto.Historicamente podem ser lembrados os eventos abaixo:





      a- 1968: Conferência sobre a Biosfera ( conjunto dos ecossistemas da terra - UNESCO) A sigla UNESCO significa: United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization (Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas),

      b- 1972: I Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente - ONU;(organização das nações unidas)

      c- 1990: Ano Internacional do Meio Ambiente - ONU;

      d- 1991: II Conferência Internacional da Indústria sobre Gerenciamento Ambiental - Câmara Internacional do Comércio (ICC). Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável;





      6- Duvidas?







      Aula 02: * 1992: Conferência Rio 92 - Agenda 21. Leitura reflexiva e explanação dos temas abrangentes na ação.





      1- 1992: Conferência Rio 92 - Agenda 21.

      Rio 92

      Conferência da ONU sobre o meio ambiente e desenvolvimento. Reuniu no Rio de Janeiro, entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, representantes de 170 países.

      Resultados:

      • Atenção para as questões ambientais,

      • AGENDA-21, um plano de ação para o séc. XXI,

      • Acordos, tratados e convenções sobre o Meio Ambiente,

      • Deixou claro necessidade de um novo estilo de vida - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

      Agenda 21?

      É um plano de ação para o séc. XXI, visando a sustentabilidade da vida na terra. É uma estratégia de sobrevivência.

      Nos seus 40 capítulos, todos voltados as relações do homem com o meio ambiente trata-se de:

      • Dimensões econômicas e sociais;

      • Conservação e manejo de recursos naturais;

      • Fortalecimento da comunidade;

      • Meios de implementação.

      O que diz a Agenda 21 Global?

      (texto extraído de http://ecoflash.tripod.com/id20.html)

      “A Agenda 21 Global indica as estratégias para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado. Nesse sentido, identifica atores e parceiros, metodologias para obtenção de consensos e os mecanismos institucionais necessários para sua implementação e monitoramento.

      A Agenda 21 Global está estruturada em quatro seções:

      Dimensões sociais e econômicas - Seção onde são discutidas, entre outras, as políticas internacionais que podem ajudar a viabilizar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento; as estratégias de combate à pobreza e à miséria; a necessidade de introduzir mudanças nos padrões de produção e consumo; as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica; e as propostas para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida dos assentamentos humanos;

      Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento - Diz respeito ao manejo dos recursos naturais (incluindo solos, água, mares e energia) e de resíduos e substâncias tóxicas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentável;

      Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais - Aborda as ações necessárias para promover a participação, nos processos decisórios, de alguns dos segmentos sociais mais relevantes. São debatidas medidas destinadas a garantir a participação dos jovens, dos povos indígenas, das ONGs, dos trabalhadores e sindicatos, dos representantes da comunidade científica e tecnológica, dos agricultores e dos empresários (comércio e indústria);

      Meios de implementação - Discorre sobre mecanismos financeiros e instrumentos jurídicos nacionais e internacionais existentes e a serem criados, com vistas à implementação de programas e projetos orientados para a sustentabilidade.

      Quais os conceitos-chave da Agenda 21 Global?

      O texto da Agenda 21 contém os seguintes conceitos-chave, os quais representam os fundamentos do desenvolvimento sustentável:

      Educação e desenvolvimento individual

      A Agenda 21 destaca, nas áreas de programa que acompanham os capítulos temáticos, a capacitação individual, além de ressaltar a necessidade de ampliar o horizonte cultural e o leque de oportunidades para os jovens. Há, em todo o texto, forte apelo para que governos e organizações da sociedade promovam programas educacionais cujo objetivo seja propiciar a conscientização dos indivíduos sobre a importância de se pensar nos problemas comuns a toda a Humanidade, buscando, ao mesmo tempo, incentivar o engajamento de ações concretas nas comunidades;

      Eqüidade e fortalecimento dos grupos socialmente vulneráveis

      Essa premissa, que permeia quase todos os capítulos da Agenda 21, reforça valores e práticas participativas, dando consistência à experiência democrática dos países. Todos os grupos, vulneráveis sob os aspectos social e político, ou em desvantagem relativa, como crianças, jovens, idosos, deficientes, mulheres, populações tradicionais e indígenas, devem ser incluídos e fortalecidos nos diferentes processos de implementação da Agenda 21 Nacional, Estadual e Local. Esses processos requerem não apenas a igualdade de direitos e participação, mas também a contribuição de cada grupo com seus valores, conhecimentos e sensibilidade;

      Planejamento

      O desenvolvimento sustentável só será alcançado mediante estratégia de planejamento integrado, que estabeleça prioridades e metas realistas. Portanto, esse conceito demanda o aprimoramento, a longo prazo, de uma estrutura que permita controlar e incentivar a efetiva implementação dos compromissos originários do processo de elaboração da Agenda 21.

      Desenvolvimento da capacidade institucional

      A Agenda 21 ressalta a importância de fortalecer os mecanismos institucionais por meio do treinamento de recursos humanos (capacity building). Trata-se, em outras palavras, de desenvolver competências e todo o potencial disponível em instituições governamentais e não-governamentais, nos planos internacional, nacional, estadual e local, para o gerenciamento das mudanças e das muitas atividades que serão solicitadas.

      Informação

      A Agenda 21 chama a atenção para a necessidade de tornar disponíveis bases de dados e informações que possam subsidiar a tomada de decisão, o cálculo e o monitoramento dos impactos das atividades humanas no meio ambiente. A reunião de dados dispersos e setorialmente produzidos é fundamental para possibilitar a avaliação das informações geradas, sobretudo nos países em desenvolvimento. “

      2- Dúvidas?

      Aula 03: *Conceituação de termos ambientais embasados em lei.



      1- Alguns conceitos de Meio Ambiente embasados em lei.

      Ao estudarmos o meio ambiente, é natural que tenhamos a visão do todo, para assim entender as partes que se seguem; pois os termos ambientais sempre estão em alta quando o assunto é preservação do meio ambiente.



      Entendendo alguns termos:



      Meio ambiente (lei 6 938/81)

      • Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

      • Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos, e suas inter-relações.

      Poluição (lei 6 938/81)

      • A degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

      o prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

      o criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

      o afetem desfavoravelmente a biota;

      o afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

      o lancem matéria ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

      Poluição (impacto ambiental)

      Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades produtos ou serviços de uma organização.



      O que é desenvolvimento sustentável? A nossa sociedade, “humana” vive os dias como se fossemos nós a última geração a passar pelo planeta terra. O desenvolvimento sustentável é uma proposta de combinar as necessidades de produção e desenvolvimento com a preservação e reposição dos recursos naturais, ou seja, satisfazer as demandas atuais sem comprometer a qualidade de vida das futuras gerações.



      • O DS busca compatibilizar as necessidades de desenvolvimento das atividades econômicas e sociais com as necessidades de preservação ambiental. Ajusta a necessidade de crescimento econômico com o equilíbrio da natureza. Se comprometer a deixar de herança as futuras gerações, uma natureza viável a sobrevivência humana.

      2- Duvidas?

      “SE PENSO, LOGO EXISTO”

      CONCLUI-SE QUE:

      SE EXISTO É PORQUE PENSO:



      1) Treinamento de existência!

      Quando fui à faculdade, tinha em mente tornar-me Gestor ambiental, logo, posso eu concluir que me interesso por meio ambiente, assim sendo, não restou-me dúvidas; por isto sigo o texto explicando como resolver a catástrofe que acontecerá na próxima semana quando uma equipe chamar-me para delimitar os temas referentes a preservação do meio ambiente, o qual terminará por extinguir todos os seres vivos se eu não souber definir em meu ponto de vista e os termos em lei. Deixarei de existir? Porquê?

      2) Problemas? (para todo tipo de problema existe uma solução por mais que demoremos encontrá-la)



      Fui convidado (a) para uma apresentação de um pequeno projeto de otimização da utilização dos recursos do meio ambiente; por uma grande empresa de renome internacional. A empresa quer se adequar aos parâmetros nacionais relevantes ao meio ambiente aqui no Brasil. Para tal, preciso eu esclarecer à empresa alguns conceitos sobre o uso do meio ambiente e seus impactos na história da humanidade. Como a empresa é uma multinacional e está poluindo o meio ambiente, no país de onde ela veio, (pois isto eu já vi em revistas do gênero), deverei ser no mínimo perspicaz, avaliando o lado da empresa e seus lucros, o meu lado como futuro profissional de uma multinacional, e tudo o que aprendi na minha vida acadêmica sobre o meio ambiente. Assim fundamentarei com bases históricas, a conceituação mínima de meio ambiente, causas, efeitos e perspectivas; apresentando a empresa os pontos fundamentais na gestão do meio ambiente em que ela pretende se instalar.

      (esboço oral de ampla visão)









      Aula 04: * Conturbações ambientais globais



      1- chuva ácida: resultante da queima de combustíveis fósseis (carvão ou derivados de petróleo) liberando óxidos de nitrogênio (NxOy) e enxofre (SOx) que, combinados com a água, formam os ácidos nítrico (HNO3) e sulfúrico (H2SO4) presentes nas precipitações de chuva, alterando a composição química do solo e das águas, destruindo florestas e lavouras, atacando estruturas metálicas, monumentos e edificações;



      2- poluição da água e solo: o lançamento de efluentes domésticos e industriais sem tratamento no solo e corpos hídricos polui o solo e a água. Os poluentes podem eventualmente atingir grandes áreas, com óbvio prejuízo à saúde e ao meio ambiente.



      3- efeito estufa: fenômeno natural que regula a temperatura da Terra e vem sendo intensificado devido ao aumento da concentração de gases (como dióxido de carbono, óxido nitroso, metano e os clorofluorcarbonos) na atmosfera, provenientes da queima de combustíveis (petróleo, gás, carvão), queima de áreas florestais e agrícolas (queimadas), emissão de gases industriais, fermentações e fertilizantes agrícolas, causando o aumento das temperaturas da Terra e conseqüente elevação do nível dos oceanos;



      4- degradação da camada de ozônio: reduzindo a filtragem da radiação ultravioleta e ameaçando a vida em nosso planeta. É provocado pela emissão do CFC, gás utilizado até pouco tempo nos trocadores de calor de sistemas de refrigeração e sprays.

      • os acidentes ecológicos: acidentes em setores produtivos e de transporte podem lançar grandes quantidades de substâncias nocivas no meio ambiente, provocando sérios impactos ambientais. São exemplos os recentes derrames de petróleo da Petrobrás no Paraná e Rio de Janeiro.

      • a falta de saneamento básico (abastecimento de água, tratamento de esgoto e coleta de lixo): associada ao problema de escassez de moradia, especialmente nos países pobres, onde constitui-se causa de 30% das doenças.





      Os efeitos dos problemas ambientais apontados

      • elevação do nível dos oceanos;

      • perda da biodiversidade – extinção de espécies.

      • aumento dos casos de câncer;

      • prejuízos na agricultura;

      • riscos de envenenamento agudo de humanos e animais;

      • tendência ao aumento de catástrofes naturais como enchentes e secas;

      • epidemias de doenças infecto-contagiosas.







      Aula 05: * CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, normas novas, correlação com buscas antigas.





      1- “Resolução 237/97 – CONAMA: Estudos ambientais são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à instalação, operação e ampliação de atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, relatório ambiental pré liminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.”



      2- A crescente população, demanda a crescente produção, visto a necessidade sempre crescente de uso do solo e tantos outros recursos naturais, não seria cauteloso utilizar os recursos naturais de forma desregrada como se fossemos nós os últimos humanos a habitar o planeta terra. Ao longo de nossa história, vem crescendo a preocupação em administrar, gerir de melhor forma o ambiente. Esta visão vem ganhando cada vez mais espaço, devido aos avançados estudos científicos biotecnológicos entre outros nas demais áreas do conhecimento.



      3- A gestão adequada do meio ambiente, hoje se faz necessária, ou os meios naturais que proporcionam a sobrevivência de nossa própria espécie no futuro, e até mesmo agora, gerando catástrofes ambientais. Adotam-se novas posturas ambientais ou tornará inviável para as próximas gerações.



      4- Nota-se com clareza que ainda “engatinhamos” perante os cuidados com o meio ambiente. Embora é sabido que: desde a idade média (embasados na saúde, Escritos Hipocráticos IV a.C. _ ares, águas e lugares) já davam margem para a preocupação com uma melhor gestão do meio ambiente, pois empiricamente, sem estudos aprofundados, percebiam a constante relação entre doenças humanas e o meio ambiente em que as pessoas viviam.



      5- Até o momento em que o homem não dominava o fogo a visão global do planeta era uma, pois as transformações ocasionadas pelos humanos eram insignificantes para o seu presente e para o futuro da humanidade.



      6- Dúvidas?



      SE A DÚVIDA É AMIGA DA RESPOSTA,

      O INFINITO É AMIGO DA SOLUÇÃO.

      LOGO, POSSO SOLUCIONAR O AQUECIMENTO

      GLOBAL!



      2)Treinamento de sobrevivência:

      ( na guerra pelo conhecimento a única arma que deve ser usada é aquela que somente você pode descarregar: a própria sabedoria.)



      Estamos na era do fogo!? O planeta está aquecendo cada vez mais, o meio ambiente ainda está à mercê de toda uma série de ajustes de condutas para enfim ser manipulado de forma adequada algum dia. Sou eu, a única pessoa capaz de solucionar o problema do aquecimento global, as leis são claras, mas por anos muitos não as cumpriram, agora tenho a obrigação de salvar o planeta, pois em vinte horas; nas outras quatro horas restantes estarei lendo meus artigos já estudados. Encontrarei a solução para evitar o aquecimento que irá queimar a blusa que mais gosto e nunca mais poderei vesti-la. Assim sendo eu vou…




      Aula 06: * Dinâmica no Treinamento de existência do meio ambiente.





      1- Cada aluno sintetiza o seu ponto de vista dos conceitos ambientais perante as soluções por ele proposta. (entrega sua idéia ao professor, devolve-se as idéias já trocadas)



      2- Formam-se grupos onde os membros do mesmo, elegem a melhor proposta de existência humana ambiental dentro das propostas que estão com o grupo.



      3- Duas propostas serão eleitas pela classe, depois de lidas nos grupos.



      4- Ocorre a eleição da melhor existência (ambiental=solução) no tratamento do meio ambiente, aquela melhor fundamentada nas teorias de meio ambiente descritas, vence a batalha na solução da existência do meio ambiente.



      O crescente uso dos recursos ambientais



      1- No período de 1800 a 2000, a população mundial aumentou seis vezes para 6 bilhões de pessoas e a produção de bens alimentares e matérias-primas agrícolas aumentou 10 vezes. Existem ainda cerca de 800 milhões de pessoas subalimentadas, mas esse número diminuiu de um quarto desde 1970. Tudo isto foi conseguido com menos gente a trabalhar a terra, que se mudou para viver melhor nas cidades, deixando de ser trabalhada a agricultura apenas para sobrevivência familiar. E muitos deixaram o campo e formaram os grandes centros urbanos visando as melhores condições de vida.



      2- A agricultura sustentável tem por base três objetivos principais: a conservação do meio ambiente, unidades agrícolas lucrativas, e a criação de comunidades agrícolas prósperas. Estes objetivos têm sido definidos de acordo com diversas filosofias, práticas e políticas, tanto sob o ponto de vista do agricultor como do consumidor. (Se a população cobra alimentos ecologicamente corretos, o outro lado responde)



      3- Desde os nossos antepassados com sua agricultura (“rudimentar”) ao mais incrementado processo do agronegócio de exportação atual, o mundo e o Brasil vem expandindo sua atividade agrícola, a fim de suprir a demanda da população. Paises como o Brasil a expandem tanto nesta área a ponto de ter na agricultura um dos principais itens de sua economia, com possibilidade de expansão sobretudo pela melhoria da qualidade produtiva

      4- Reflexão: Caso a agricultura ainda permanecesse do mesmo modo, (relativamente “pouca”) como nós estariamos hoje?





      Aula 07: * Meio ambiente, relatos da agricultura no Brasil.





      1- Há tempos a agricultura já era uma prática exercida pelos (indígenas) de nosso país , estes tralhavam a terra; cultivavam a mandioca, amendoim, o tabaco, a batata-doce e o milho, além de realizarem o extrativismo vegetal em diversos outros cultivares da flora local, como : babaçu nosso conhecido pequi. Extraiam da natureza tudo que necessitavam para alimentação ou para aquisição de subprodutos como: a palha ou a madeira. E também frutas nativas

      2- (reflexão relação homem, ambiente, desenvolvimento e pensamento crítico) O homem das cavernas conhecia, praticava a agricultura? Como sobreviviam?



      3- Após chegarem os europeus, houve uma literal mistura de culturas, os indígenas receberam a cultura de outros, e também influenciaram os que aqui chegaram. "a nutrir-se de farinha de pau, a abater, para o prato, a caça grossa, a embalar-se na rede de fio, a imitar os selvagens na rude e livre vida", Pedro Calmon.



      4- Até a prática do cultivo com a finalidade de exportação, o extrativismo do pau-brasil foi a primeira materira prima a ser explorada em nosso pais ( resultado disto? Houve modificações hambientais) Houve uma preocupação com a manutenção das espécie de árvore brasileira? E hoje como é a extração do mesmo vegetal no Brasil?



      5- Os índios não sendo verdadeiros piromaníacos, não incediaram roma nem mesmo o nosso país. Pelo contrário, o fogo utilizado sabiamente pelos índios na abertura de clarões para o cultivo de seus alimentos. Como adubo usavam as cinzas. Não faziam isto em grandes extensoes de terras, era um fogo comedido; não prejudicava a natureza; esta continuava em equilibrio até a introdução da cultura europeia a partir de 1500, com a divisão das terras para a monocultura houve a grande perda ambiental ao longo do processo. Ao passo que se a mentalidade de hoje, a gestão ambiental, os estudos referentes aos impactos no meio ambiente houvessem ocorrido naquela época, hoje teriamos uma diversidade biologica imensamente maior, e todos os recursos naturais bem menos escasos.



      6- O cultivo da terra aplicado pelos índios não era baseado apenas no fogo: havia toda uma sabedoria trazida de seus ancestrais para preservar a natureza que tanto lhes ofertava. Com esta troca de cuidados o meio ambiente em sua preservação constante, e consciente dava ao índio em troca a caça e a proteção contra pragas em suas lavouras. Darcy Ribeiro, afirmar: "Assim passaram milênios até que surgiram os agentes de nossa civilização munidos, também ali, da capacidade de agredir e ferir mortalmente o equilíbrio milagrosamente logrado por aquelas formas complexas de vida"



      7- Hoje a queimada é um dos grandes problemas do meio ambiente, no cerrado brasileiro, nossa região, Centro Oeste, tem toda uma vejetação já adptada aos processos de queimada ao longo dos anos. Mas muitas outras que aqui já existiram desapareceram com as queimadas. Arvores apresentam caules com cascas grossas, sendo capazes de se regenerar a cada ano após sofrerem com o fogo, mas nem todas tem este recurso. O manejo correto na gestão do meio ambiente traz respostas positivas para todos, talvez seja justamente pelo desastre deixado pelos moradores sem consciência de nosso planeta; que tenha feito de nosso habitate esta casa no mínimo enferma para as próximas gerações.



      8- Notícia de jornal: Agosto/2011 Goiânia. Está sendo criado mais um condomínio residencial em local inapropriado; nas margens da fonte de abastecimento de água de nossa cidade. Como solucionar isto?Pensemos! E uma incontestável devastação do acelerada do bioma cerrado. (Resaltar condominios fechados as margens da cidade de Goiânia)





      Aula 08: * Meio ambiente, relatos da agricultura no Brasil.





      Brasil Colônia: monocultura da cana



      Colonização= mão de obra escrava. Seres humanos tratados de forma desumana por aqueles que se diziam mais Intelectuais. Pessoas trazidas ao nosso país contra as suas vontades, para serviços pesados os quais destruim mesmo não sendo o seu propósito pois eram forçados a tal. Desmatavam criavam grandes fazendas de monocultivo para deixar rico os seus senhores, pessoas desprovidas de qualquer habilidade intelectual humana e consciente lastimável! A desigualdade financeira foi ganhando espaço, uns explorando os outros em prol de uma simples falta de consciência dos poucos que detinham o poder. Estes homens desbravaram o país.







      • Brasil Império: domínio do café (periodo em que o cultivo do café ganhou força de produto para exportação impulsionando a cultura brasileira.

      • No século XIX, não só o café era exportado, mas também o fumo e a borracha.

      • Este processo influenciou na vida da populção brasileira como um todo. Tanto no campo da preservação ambiental, que era insiguinificante; pois as pressões antrópicas exercidas pela crescente expansão das atividades agrícolas influenciou nosso habitat e nossos costumes culturais.

      Biopirataria: 1910 a 1920 mudas de seringueira foram introduzidas na Ásia precionou a agricultura brasileira sucumbindo a sua produção.

      A tendencia da atração de mercado estrangeiro nos dias atuais vem principalmente de recursos naturais. Pensemos!

      Muitas vezes o objetivo da manutenção de áreas verdes não é alcançado e garantidos pela nossa legislação ambiental brasileira. Análises com bases científicas e desapaixonadas precisão ser avaliada para assim propor novas á se medidas preservacionistas.

      Avanços já sentimos neste aspecto pois já se cogita a criação de corredores ecológicos que facilitam o fluxo genético entre as espécies tanto na fauna quanto na flora. A preservação de maciços continuos de vegetação, bem como a preservação integral de áreas não adequadas para o consumo, surgiriam bem mais efeitos positivos ao meio ambiente, que a vergonhosa reserva de 20% da propriedade rural.

      O valor das áreas verdes vem sendo cada vez mais reconhecido pela humanidade devido a sua crescente escasses. Costanza, cita no: The volue of the world ecosystem services and natural capital. Em l1997 que o valor do capital natural do planeta é estimado em 33 trilhoes de dólares por ano. A publicação de: The World conservation union; mostra que o Canada tem 159 mil empregos criados pelas atividades de ecoturismo o que movimenta cerca de 6,5 bilhões de dólares ao ano.





      Aula 09: * Feed Back Conteúdo A.





      • Analise os principais conceitos envolvidas na atividade Conteudo: A conceitos em um total de dez tópicos principais discutidos em lista englobando todos os seus aspectos importantes.

      (dinamizar a sequência de raciocínio anterior, levando a reflexão na busca de soluções para problemas ambientais)







      Aula 10: *Feed Back do Conteúdo B.





      • Analise os principais conceitos envolvidas na atividade Conteudo: B em um total de dez tópicos principais discutidos.

      • (dinamizar a sequência de raciocínio anterior)





      As dificuldades impostas no dia a dia, são apenas pequenos fatores que levam ao crescimento quando superados; do contrário, se tornaram barreiras para o resto da vida.

      Se superar, é sempre a saída!

      Luciene RRoqueS



      ___________________________________________________________________________________

      CONTEÚDO C: Os aspectos do desenvolvimento histórico do meio ambiente / Brasil e no Cerrado Goiano. Introdução a Biotecnologia.




      Aula 01: * Meio ambiente, a agricultura no Brasil.


      1- A grande exploração de madeira no Brasil, levou a perdas siguinificativas da espécie do Pau Brasil. Hoje é escasso, tornou-se crime a estração de madeiras de lei como esta. Se manejos adequados fossem trabalhados ao longo dos anos (passados), certamente ainda teriamos grandes áreas repletas deste vegetal



      2- Alguns Dados comparativos da exploração florestal no Brasil, entre os anos de 2003 e 2002 apontam um crescimento da silvicultura (florestamentos e reflorestamentos) sobre a participação da exploração das florestas pelo extrativismo: o setor silvícola, que em 2002 representava 52% da produção, passou a ser de 65% - ao passo em que o extrativismo diminuiu de 48% para 35%. O que representa um ganho ambiental em termos de desmatamento.





      3- O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de celulose de todos os tipos. No ano de 2005 o país exportou cinco milhões e duzentas mil toneladas das seis milhões produzidas, que geraram uma receita de três bilhões e quatrocentos milhões de dólares. A visão romantica do preservacionismo vegetal é algo ultrapassado. Ao passo que a economia cresce, a preservação ambiental diminui, com isto é necessario deixar-mos o romantismo ambiental de lado e tratarmos a questão de forma a solucionar o problema, buscando maneiras de crescimento sustentável, sem degradar o meio ambiente, fazendo reposição de espécies, criando a cultura do plantio para uso em circulo.



      4- Caso as mudas de Pau Brasil houvessem sido replantas naquela época em que os portugues praticavam o estrativismo predatorio de nossa madeira; hoje com toda certeza terriamos grandes matas deste vejetal e muitas especies dele depentes não haveriam desaparecido.



      5- A maneira pela qual gerimos o meio ambiente a nossa volta, resulta a dimensão dos impactos que causaremos ao meio ambiente. É salutar nós adequemos as normas de preservações ambientais, pois cada item presente a nossa volta, contribui diretamente para os impactos ambientais, ou a saúde do meio ambiente.



      6- O acaso não ocorre na natureza, toda a sua modificação se dá por algum fator, conhecido ou não, macro ou micro biológico. A grande diversidade biológica esta interligada, somos um todo indisssociável. A conscientização da gestão adequada do meio ambiente, possibilitara as futuras gerações conhecer nossas espécies atuais. Não conhecemos os Mamutes, que viveram na america do norte e na Eurásia. Poderá chegar o dia em que um simples anfíbio como o sapo, será visto em livros como animais extintos a milhares de anos devido a grande poluição. A falta de gestão destroi o meio em que se habita.



      7- Dúvidas?





      Aula 02: * Histórico dos recursos naturais brasileiros/ enfoque na região centro Oeste e Goiás.

      1- CERRADO É Segundo maior bioma do Brasil, estende-se continuamente por 11 estados, contabilizando 2,04 milhões de km2 (22% do território nacional)
      • Reúne 112 espécies animais ameaçadas de extinção
      • Dizemos ainda que este, o cerrado, e a "caixa-d’água" da América do Sul; pois abriga nascentes e cursos de água que escoam para as bacias dos rios Amazonas, Tocantins, Parnaíba, São Francisco, Paraná e Paraguai.
      • Recentemente na Amazônia notícia dada no dia 25/08/2011, a grande bacia hidrográfica da região amazônica, tornou-se maior ainda, pois estudos científicos recentes mostraram um grande volume de água subterrânea. Uma espécie de um rio subterrâneo que corre embaixo do rio amazonas em uma profundidade considerável e no mesmo curso do mesmo.
      • Dados sobre: rio subterrâneo embaixo do Rio Amazonas
      • Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/08/2011


      • Ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares.
      O estado do Amazonas pode ter não apenas o maior rio do mundo em volume de água, mas também o maior rio subterrâneo do mundo. As descobertas científicas são sempre constantes, a ciencia não é algo estático. Sempre se renova as verdades absolutas.
      Estas conclusões se devem aos estudos científicos realizados pelos pesquisadores Valiya Hamza e Elizabeth Pimentel, do Observatório Nacional, localizado no Rio de Janeiro.

      RIO HAMZA
      • O rio subterrâneo foi descoberto analisando-se dados de 241 poços de grande profundidade, feitos pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980. Mas, em vez de petróleo, os geofísicos podem ter encontrado o maior rio subterrâneo do mundo.
      • Os pesquisadores batizaram provisoriamente o rio subterrâneo de Rio Hamza, em homenagem ao professor que coordenou a pesquisa.
      • Os dados obtidos com a perfuração dos poços permitiram a identificação de um grande movimento de águas subterrâneas em profundidades de até 4.000 metros, localizado sob as bacias sedimentares dos rios Acre, Solimões, Amazonas, Marajó e Barreirinhas.
      • Mas o rio subterrâneo pode se estender por outras áreas, uma vez que os poços profundos perfurados pela Petrobras cobrem apenas uma parte da região amazônica.
      • Rios amazônicos
      • Segundo Elizabeth, o fluxo de águas subterrâneas é predominantemente vertical até cerca de 2.000 metros de profundidade, mas muda de direção e torna-se quase horizontal em profundidades maiores.
      • O rio subterrâneo corre de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó e alcançando as profundezas do mar, nas adjacências de Foz de Amazonas.
      • Segundo Prof. Hamza, os dados indicam que se trata de de um rio subterrâneo debaixo de Rio Amazonas.
      • De acordo com essa interpretação, a região Amazônica possui dois sistemas de descargas de fluidos: a drenagem fluvial na superfície, que constitui o Rio Amazonas, e o fluxo oculto das águas subterrâneas através das camadas sedimentares profundas, formadas por rochas porosas, por onde a água flui.
      • Dados do rio subterrâneo
      • Os dados geofísicos, contudo, indicam uma grande diferença na vazão dos dois rios: a vazão média do Rio Amazonas é estimada em cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo (m3/s), enquanto a vazão do rio subterrâneo é estimada em 3.090 m3/s.
      • Embora pareça pouco em relação ao Amazonas, esse volume de água é superior à vazão média do Rio São Francisco.
      • A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros na área de estudo, enquanto o Rio Hamza varia de duzentos a quatrocentos quilômetros.
      • As águas do Rio Amazonas têm uma velocidade que varia de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo das condições geográficas, enquanto o rio subterrâneo é imensamente mais lento, na faixa de 10 a 100 metros por ano.
      • Isso ocorre porque, ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares.

      Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descoberto-rio-subterraneo-debaixo-rio-amazonas&id=010175110825

      • Gerir adequadamente e responsavelmente os recursos naturais, leva a preservação dos mesmos para as gerações futuras.

      1- A revista Nature, publicou nota sobre um estudo feito pela ONG Conservação Internacional (CI) no qual revela que: cerca de 20 mil km2 de cerrado são destruídos todos os anos para dar lugar ao cultivo de soja, trigo e algodão. "É o equivalente a 2,6 campos de futebol por minuto", segundo relato do biólogo Ricardo Machado, um dos autores deste estudo.

      2- Os pesquisadores compararam imagens de satélites de 2002 com dados de 1993. Naquele ano, 49% da área total do cerrado havia sido destruída. Em 2002, a devastação chegou a 54%. Nesse ritmo o cerrado poderá acabar em 2030, dando lugar a áreas agrícolas e urbanas. A gestão adequada do meio ambiente grita em nosso planeta, grita em nosso estado. Ainda há possibilidades de reverter esse desastroso quadro; mas para tal é necessário a conscientização e seriedade política e profissional, daqueles que gerenciam o meio ambiente. É possível minimizar os desastres ambientais e garantir uma herança ambiental saudável para as futuras gerações desde que a legislação ambiental seja cumprida e as áreas de preservação (5% da área total do cerrado hoje), revistas e ampliadas como um todo. (ressaltar a ganância dos grandes agricultores que plantam até mesmo na faixa de domínio.)

      3- A Amazônia poderá um dia virar cerrado. Porque?

      4- O aquecimento global é incontestável, a cada dia aumenta a temperatura do mundo. E o crescente desmatamento podem trazer mudanças climáticas muito importantes, principalmente com a diminuição de chuvas". Com isso, a densa floresta amazônica que hoje conhecemos, poderá deixar de existir e dar lugar a uma vegetação típica do cerrado. Mas tudo isto pode ser revertido se: gerimos o ambiente em duas frentes. "A primeira delas é acabar com a exploração ilegal de madeira na amazônia, que responde por até 80% dos desmatamentos. A outra é lutar para que a emissão de poluentes, que provocam a elevação da temperatura, seja reduzida.

      5- Dúvidas?

      6- Agricultura no Brasil

      Figura 1 mapa da agricultura brasileira.



      Aula03: *Bioma Cerrado.



      O CERRADO

      O cerrado é uma vegetação característica da parte central do Brasil. Ocupa cerca de 20% do território nacional, aproximadamente 2 milhões de km2, sendo a segunda maior formação vegetal brasileira. Trata-se de uma das principais áreas de ecossistemas tropicais da Terra, sendo um dos centros prioritários para a preservação da biodiversidade do planeta. O cerrado engloba 1/3 da biota (flora e fauna juntas) brasileira e 5% da mundial.



      O clima típico da região dos cerrados é quente, semi-úmido, com verão chuvoso e inverno seco. Os solos são geralmente muito antigos, quimicamente pobres e profundos.



      A paisagem do cerrado é caracterizada por extensas formações savânicas, interceptadas por matas ciliares ao longo dos rios e nos fundos de vale.



      Estudos, estimam o número de espécies vegetais em torno de 10 mil; e que mais de 1.600 espécies de mamíferos, aves e répteis já foram identificados nos ecossistemas de cerrado.



      O relevo do Cerrado é em geral bastante plano ou suavemente ondulado, estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões. Cerca de 50% de sua área situa-se em altitudes que ficam entre 300 e 600 m acima do nível do mar; apenas 5,5% vão além de 900m.



      ANIMAIS DO CERRADO

      Entre os invertebrados, os mais notáveis são os cupins e as formigas cortadeiras (saúvas). São eles os principais herbívoros do cerrado, tendo uma grande importância no consumo e na decomposição da matéria orgânica, assim como constituem uma importante fonte alimentar para muitas outras espécies animais. Abelhas também têm papel fundamental na polinização das flores e gafanhotos apresentam grande riqueza de espécies e significativa importância como herbívoros.

      Entre as aves do cerrado destacam-se: andorinha, anu-preto, anu-branco, azulão, beija-flor, bem-te-vi, canário-da-terra, chupim, codorna, coruja, gavião-carrapateiro, gavião carcará (caracará), gavião-pomba*, gralha, joão-de-barro, macuco*, maritaca, mergulhão*, mutum*, papagaio*, pássaro-preto, perdiz, pica-pau*, quero-quero, rolinha, sabiá*, seriema, tiziu, tucano (tucanuçu), urubu-preto.

      Entre os animais, destacam-se: anta, capivara, cateto, queixada, paca, onça-parda*, onça-pintada*, jaguatirica*, lobo-guará*, cachorro-do-mato*, gambá, preguiça*, lontra*, tatu-bola*, tatu-canastra*, preá, tamanduá*, veado-campeiro*, calango, teiú, sauá*, guariba*, sagüi*, cobra-coral verdadeira e falsa, cobra-cipó, jibóia, urutu, cascavel, jararaca e morcego.

      * ameaçados de extinção







      Aula 04: * Região centro Oeste/Goiás. Aspectos gerais do meio ambiente







      VEGETAÇÃO DO CERRADO

      As árvores do cerrado são muito peculiares, com troncos tortos, cobertos por uma cortiça grossa, cujas folhas são geralmente grandes e rígidas. Os troncos tortos podem ser considerados como um efeito do fogo no crescimento dos caules, impedindo-os de se tornarem retilíneos pois pelas mortes de sucessivas gemas terminais e brotamento de gemas laterais, o caule acaba tomando uma aparência tortuosa. A espessa camada de súber (tecido formado por células mortas) que envolve troncos e galhos no Cerrado é outra característica interpretada como uma adaptação ao fogo. Agindo como isolante térmico, o súber impediria que as altas temperaturas das labaredas atingissem os tecidos vivos mais internos dos caules. Muitas plantas herbáceas (porte de erva) têm órgãos subterrâneos, onde são armazenados água e nutrientes. Cortiça grossa e estruturas subterrâneas podem ser interpretadas como algumas das muitas adaptações desta vegetação, que lhe permite subsistir às secas e às queimadas periódicas a que é submetida, protegendo as plantas da destruição e capacitando-as para rebrotar após o período de estiagem e/ou após o fogo. Dentro do solo, a 1, 2, 5 cm de profundidade, a temperatura pode elevar-se apenas em alguns poucos graus. Uma pequena camada de terra é suficiente para isolar termicamente todos os sistemas subterrâneos que se encontram sob ela, fazendo com que mal percebam o fogaréu que lhes passa por cima. Graças a isto, estas estruturas conseguem sobreviver e rebrotar poucos dias depois, como se nada houvesse acontecido.

      O Cerrado não é uma região uniforme quanto a vegetação. Existem ali classificações diferentes de vegetação, conforme a densidade de árvores por área:

      - Campo limpo - com vegetação predominante e quase exclusiva de gramíneas.

      - Campo sujo - possui cerca de 15% de árvores e arbustos, os quais concentram-se geralmente em "ilhas" de vegetação.

      - Cerrado típico - com árvores mais espaçadas e de menor porte.

      - Cerradão - com vegetação exuberante, composta de árvores médias e altas, porém ainda com um percentual de vegetação baixa e arbustos.

      - Campo rupestre – encontrado em áreas de contato do cerrado com a caatinga, solo raso e sofrem bruscas variações em relação à profundidade, drenagem e conteúdo nutricional. Composto por vegetação arbustiva.

      - Matas ciliares – Matas fechadas que ocorrem em nascentes ou ao longo de cursos d’água, em regiões mais férteis. Se assemelham à região de Mata Atlântica, muitas vezes repetindo as mesmas espécies desta.

      - Vegetação de afloramento de rocha maciça – representada por cactos, liquens, musgos, bromélias e ervas.

      A diversidade das árvores do Cerrado é muito grande, e por esperarmos sempre uma vegetação dura e de “casca grossa” em todos os sentidos, sempre nos surpreendemos com flores de grande beleza e delicadeza. Muitas vezes, na época de chuvas, as próprias folhas novas têm uma suave tonalidade de flor, destacando-se na paisagem agreste.

      BIBLIOGRAFIA :Texto extraído do: Guia Ilustrado de Plantas do Cerrado de Minas

      Gerais – CEMIG.









      Aula 05: * Bioma Cerrado. E aspectos de desenvolvimento.







      1- há uma nova relação cidade/campo no Bioma. O território do Cerrado, exige cada vez mais a ação da pesquisa cientifica mais integrada a urbanização e a gestão do meio ambiente. Pois O complexo e os variados problemas decorrentes da urbanização desafiam, a ação dos gestores e dos planejadores sócio/ambiental. O desafio é também peça central para a implementação de uma consciência ecológica não só para preservar o meio ambiente para as futuras gerações, mas também para que possamos participar de um crescimento saudável e organizado.





      Que sejamos capaz de captar a densidade histórica dos espaços do Cerrado bem como pensar nas soluções ecológicas para o nosso bioma.

      Poesia do Cerrado:

      1)

      Ao proteger um bioma

      Muito se faz, na verdade

      Não se congela em redoma

      Sua biodiversidade.

      Frutos, sementes ou goma

      Dali se pode extrair

      Com o cuidado que se toma

      Para nada destruir.







      2)

      Toda riqueza existente

      Vegetal ou mineral

      Não é moeda corrente

      É tesouro ambiental.

      Não pertence a qualquer gente

      Mas com o uso racional

      E exploração consciente

      Todos ganham por igual.





      3)

      As gerações

      que sucedermos no futuro

      Não viverão sob

      ameaças ambientais

      Respirarão um ar saudável

      e mais puro

      Se preservarmos os

      recursos naturais.

      A produção de alimentos

      do amanhã

      Requer respostas imediatas

      da ciência

      De uma política ambiental

      e guardiã

      Que esqueça lucros

      em prol da sobrevivência.



      Geovane Alves de Andrade

      Reflexão: (momento de crítica reflexiva sobre o destino do Bioma Cerrado







      Aula 06: * Cerrado/ meio ambiente/ desenvolvimento reflexivo de conteúdos.



      • Analise os principais conceitos envolvidas na atividade Conteudo: C em um total de dez tópicos principais discutidos.

      • (dinamizar a sequência de raciocínio anterior)





      Aula 07: * Introdução a Biotecnologia/ Bicombustíveis





      *Biotecnologia é o conjunto de conhecimentos que permite a utilização de agentes biológicos (organismos, células, organelas, moléculas) para obter bens ou assegurar serviços.













      Assim, é Biotecnologia o conjunto de técnicas que permite à Indústria Farmacêutica cultivar microrganismos para produzir os antibióticos que serão comprados na Farmácia. Como é Biotecnologia o saber que permite cultivar células de morango para a obtenção de mudas comerciais.



      E também é Biotecnologia o processo que permite o tratamento de despejos sanitários pela ação de microorganismos em fossas sépticas.



      A Biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que incluem a ciência básica (Biologia Molecular, Microbiologia, Biologia celular, Genética, Genômica, Embriologia etc.), a ciência aplicada (Técnicas imunológicas, químicas e bioquímicas) e outras tecnologias (Informática, Robótica e Controle de processos).



      A Engenharia Genética ocupa um lugar de destaque como tecnologia inovadora, seja porque permite substituir métodos tradicionais de produção (Hormônio de crescimento, Insulina), seja porque permite obter produtos inteiramente novos (Organismos transgênicos)





      Produtos de origem biotecnológica, por setor:



      Setores Bens e Serviços

      Agricultura Adubo composto, pesticidas, silagem, mudas de plantas ou de árvores, plantas com propriedades novas etc.

      Alimentação Pães, queijos, picles, cerveja, vinho, proteína unicelular, aditivos, etc.

      Ind. Química Butanol, acetona, glicerol, ácidos orgânicos, enzimas etc.

      Eletrônica Biosensores

      Energia Etanol, biogás

      Meio Ambiente Recuperação de petróleo, tratamento do lixo, purificação da água etc.

      Pecuária Embriões

      Saúde Antibióticos, hormônios e outros medicamentos, vacinas, reagentes e testes de diagnóstico, etc.



      Aula 08: * Biotecnologia/ bicombustíveis



      Já no final do século passado, os impactos no meio ambiente tem preocupado o mundo. E o meio ambiente esta ganhando cada vez mais destaque . As questões ambientais, como o aquecimento global é bastante difundida internacionalmente.

      Com o protocolo de Kyoto, exigências mais rígidas acerca das emissões atmosféricas foram feitas aos países mais desenvolvidos. As indústrias, então, tinham que se tornar mais sustentáveis, mas não havia interesse em perder a sua competitividade. Uma das alternativas foi o desenvolvimento de combustíveis mais limpos que pudessem substituir, sem prejuízo econômico, os combustíveis tradicionais (fósseis), responsáveis por grande quantidade de emissão de CO2.

      Esses novos combustíveis são os Biocombustíveis, que poluem menos porque seu processo de produção tende a ser mais limpo e têm melhor balanço de emissão de CO2. Os biocombustíveis são derivados de biomassa renovável que podem substituir, parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia. A princípio, as vantagens eram bastante evidentes. Para atingir a sustentabilidade, o uso de biocombustíveis era essencial, pois se trata de um combustível baseado em recursos renováveis enquanto que os combustíveis fósseis são baseados em recursos não renováveis, isto é, que um dia acabarão, e, segundo o princípio de sustentabilidade, o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Além disso, o uso dos biocombustíveis reduziria a dependência energética em relação aos combustíveis tradicionais, que são bastante vulneráveis às instabilidades da política internacional.

      Uma importante vantagem é que, em relação às emissões atmosféricas e à contribuição ao aquecimento global, o ciclo do carbono dos combustíveis fósseis é comprometido enquanto que o dos biocombustíveis é um ciclo fechado. O ciclo do carbono são as diversas transformações que o carbono sofre ao longo do tempo. É o motor químico que fornece energia e massa à maior parte dos seres vivos, além de estar intimamente relacionado com a regulação da atmosfera global e consequentemente com o clima. Até antes da revolução industrial o ciclo de carbono estava equilibrado, ou seja, o que era absorvido pelo solo e pelo oceano era igual ao que era emitido pela atmosfera. Com a industrialização e a intensificação da queima de combustíveis fósseis pelas atividades humanas, a emissão de gás carbônico para a atmosfera tornou-se maior que a capacidade natural de absorção. Ou seja, o carbono que estava armazenado no solo e nos oceanos durante milênios passa a ser jogado pelas atividades humanas de volta para atmosfera em um espaço de tempo muito curto, impossibilitando que o ciclo natural o traga de volta para os reservatórios. Os biocombustíveis teriam seu ciclo fechado, pois o que seria emitido no processo de combustão seria compensado pelo que é absorvido na produção da planta energética através da fotossíntese. Outras vantagens dos biocombustíveis são: a redução das emissões de poluentes; uma tonelada de biodiesel evita a produção de 2,5 toneladas de gás carbônico CO2; grande redução de emissão de monóxido de carbono CO e de fumaça preta; redução significativa de Hidrocarbonetos HC e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos; e o teor de enxofre e de aromáticos são praticamente nulos.

      Contudo, com mais estudos sobre esta nova tecnologia, foi visto que os biocombustíveis podem, em certas situações, deixar de ser uma solução para o meio ambiente e se tornar um novo problema, visto que há também desvantagens envolvidas a esse combustível. O que acontece é que, conforme o mercado desse produto foi crescendo e se tornando mais lucrativo, os grandes produtores demonstraram que, acima de qualquer preocupação com a questão ambiental, eles desejavam produzir e lucrar mais. Os biocombustíveis nesse contexto passam a se chamar de “agrocombustíveis”, pois passam a ser uma nova alternativa de lucro para os grandes produtores agrícolas, que tendem a preferir produzir o combustível a produzir alimentos. Deste modo, a produção dos biocombustíveis passou a ameaçar o meio-ambiente, pois contribuía para a desflorestação (no Brasil: expansão da fronteira agrícola), emitindo CO2 e reduzindo o seu estoque no solo, e, sem muita preocupação com as questões ambientais, o consumo de água era elevado e o uso de fertilizantes indiscriminado, poluindo os cursos d’água e lençóis freáticos. Além disso, com mais estudos sobre a nova tecnologia, foi descoberto que, dependendo da eficiência da planta energética em absorver o nitrogênio fixado nos fertilizantes, o processo de transformação da planta em biocombustível pode contribuir tanto ou mais para o aquecimento global do que para a sua minimização. Pois, fazendo-se o balanço de N2O liberado com CO2 evitado, e sabendo-se que o óxido nitroso tem potencial de aquecimento global (GWP) 310 vezes o do dióxido de carbono, não é difícil de prever que o biocombustível pode ser também bastante impactante à atmosfera, no que se refere ao aquecimento global. Além disso, emitem os óxidos de azoto NOx. Todas essas emissões de gases nitrogenados contribuem também para outros impactos ambientais como as chuvas ácidas e smog fotoquímico.

      Hoje, a tecnologia já possui um desenvolvimento bastante considerável, contando com diversos tipos de biocombustíveis. Além disso, cerca de 45% da energia e 18% dos combustíveis consumidos no Brasil já são renováveis. No resto do mundo, 86% da energia vêm de fontes energéticas não-renováveis. Pioneiro mundial no uso de biocombustíveis, o Brasil alcançou uma posição almejada por muitos países que buscam fontes renováveis de energia, como alternativas estratégicas ao petróleo.



      Aula 09: * Biotecnologia/ Biocombustíveis



      Tipos de Biocombustível

      Em Portugal, são conhecidos como biocombustíveis, no âmbito do Decreto-Lei nº 62/2006[2] (decreto-lei que transpõe a matéria para a Diretiva nº 2003/30/CE e cria mecanismos para promover a colocação no mercado de quotas mínimas de biocombustíveis; prevê dez tipos), os seguintes produtos:

      1. bioetanol: etanol produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos para utilização como biocombustível;

      2. biodiesel: éster metílico e/ou etílico, produzido a partir de óleos vegetais ou animais, com qualidade de combustível para motores diesel, para utilização como biocombustível;

      3. biogás: gás combustível produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos, que pode ser purificado até à qualidade do gás natural, para utilização como biocombustível ou gás de madeira;

      4. biometanol: metanol produzido a partir de biomassa para utilização como biocombustível;

      5. bioéter dimetílico: éter dimetílico produzido a partir de biomassa para utilização como biocombustível;

      6. bio-ETBE (bioeteretil-terc-butílico): ETBE produzido a partir do bioetanol, sendo a percentagem em volume de bio-ETBE considerada como biocombustível igual a 47%;

      7. bio-MTBE (bioetermetil-terc-butílico): combustível produzido com base no biometanol, sendo a porcentagem em volume de bio-MTBE considerada como biocombustível de 36%;

      8. biocombustíveis sintéticos: hidrocarbonetos sintéticos ou misturas de hidrocarbonetos sintéticos produzidos a partir de biomassa;

      9. bio-hidrogénio: hidrogénio produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos, para utilização como biocombustível;

      10. bio-óleo: óleo combustível obtido quando substâncias de origem vegetal, animal e outras são submetidas ao processo de pirólise.

      óleo vegetal puro produzido a partir de plantas oleaginosas: óleo produzido por pressão, extração ou processos comparáveis, a partir de plantas oleaginosas, em bruto ou refinado, mas quimicamente inalterado, quando a sua utilização for compatível com o tipo de motores e os respectivos requisitos relativos a emissões.

      Conceitos

      Biocombustíveis são fontes de energia renováveis, derivados de matérias agrícolas como plantas oleaginosas, biomassa florestal, cana-de-açúcar e outras matérias orgânicas. Existem vários tipos de biocombustíveis: bioetanol, biodiesel, biogás, biomassa, biometanol, bioéter dimetílico, bio-ETBE, bio-MTBE, biocombustíveis sintéticos, bio-hidrogénio, gás de síntese.

      Mas os principais biocombustiveis são: a biomassa, o bioetanol, o biodiesel e o biogás.

      Biomassa

      A biomassa é uma fonte de energia limpa e renovável disponível em grande abundância e derivada de materiais orgânicos. Todos os organismos capazes de realizar fotossíntese (ou derivados deles) podem ser utilizados como biomassa. Exemplo: restos de madeira, estrume de gado, óleo vegetal ou até mesmo o lixo urbano.

      O máximo está sendo feito para obter a energia da biomassa, já que o petróleo e o carvão mineral têm prevenções de acabar, a energia elétrica está cada vez mais escassa (já que essa energia depende da força da água) e a energia nuclear é perigosa.

      Outro fator importante é que a humanidade esta produzindo cada vez mais lixo e esse lixo também é capaz de produzir energia, isso ajuda a resolver vários problemas: diminuição do nível de poluição ambiental, contenção do volume de lixo das cidades e aumento da produção de energia. Vantagens: o benfica perdeu energia limpa e renovável, menor corrosão de equipamentos, os resíduos emitidos pela sua queima não interferem no efeito estufa, ser uma fonte de energia, ser descentralizadora de renda, reduzir a dependência de petróleo por parte de países subdesenvolvidos, diminuir o lixo industrial (já que ele pode ser útil na produção de biomassa), ter baixo custo de implantação e manutenção.





      Aula 10: * Biotecnologia/ bicombustíveis



      Impacto ambiental e vantagens

      Os biocombustíveis são apresentados como alternativas aos combustíveis fósseis, visto que são energias renováveis, o que não acontece com os combustíveis fósseis.

      Na língua francesa, é feita uma diferença entre os termos biocombustível, biocarburante e agrocarburante. Agrocarburantes são combustíveis para motor (automóveis e outros) obtidos a partir de produtos agrícolas produzidos para esse fim.

      Há também biocombustíveis produzidos a partir de óleos comumente usados.

      Meio ambiente e sociedade

      O balanço ambiental dos biocombustíveis depende da fileira considerada (álcool, óleo vegetal puro, biodiesel etc.) e do tipo de agricultura praticado (agricultura intensiva, agricultura biológica etc.). A fileira do óleo vegetal puro tem um melhor balanço que a do biodiesel.

      O balanço de CO2 dos biocombustíveis não é neutro, tendo em conta a energia necessária à sua produção, mesmo que as plantas busquem o carbono na atmosfera: é preciso ter em conta a energia necessária para a produção de adubos, para a locomoção dos tratores agrícolas, para a irrigação, para o armazenamento e transporte dos produtos.

      Nos biocombustíveis resultantes da reciclagem dos óleos usados, pode-se considerar que há um balanço ambiental positivo, pois esses óleos poderiam ser poluentes ou ter um uso menos eficiente.

      Quanto aos biocombustíveis produzidos a partir de produtos agrícolas, para fazer um balanço ambiental é preciso ter em conta o impacto dos adubos e dos pesticidas utilizados, do consumo de água, que pode ser muito importante para certas espécies vegetais, e do impacto na biodiversidade quando imensas zonas de cultura substituem áreas muito ricas em espécies (florestas tropicais e outros hot spots como a zona mediterrânica). A produção de biodiesel a partir de algas marinhas pouparia as terras férteis e a água doce destinadas a agricultura.

      OCDE e FAO questionam biocombustíveis

      Segundo o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) sobre as perspectivas da agricultura mundial na próxima década, divulgado no dia 4 de julho de 2007, pode-se verificar uma alta de preços para alguns produtos, com destaque para os cereais.

      Analisando o que se passou até agora, a seca em alguns países produtores de cereais e a redução de excedentes devido à procura chinesa e à reforma da Política Agrícola Comum da União Europeia (PAC) explicam os recentes picos nos preços de algumas matérias-primas.

      "Mas, olhando para o longo prazo, as mudanças estruturais que estão ocorrendo vão manter os preços altos para muitos produtos agrícolas na próxima década", diz o relatório.

      Que mudanças são estas? "A redução dos excedentes e um declínio dos subsídios à exportação contribuem para essas alterações, mas o mais importante é a crescente utilização de cereais, açúcar, oleaginosas e óleos vegetais para produzir substitutos para os combustíveis fósseis, isto é, etanol e biodiesel." O que levará a preços mais altos das culturas, afetando, por arrasto, a alimentação animal, o que se irá refletir nos custos finais.

      Segundo o relatório da União Européia, a quantidade de oleaginosas usadas para biodiesel deve aumentar dos atuais dez milhões de toneladas para vinte e um milhões dentro de dez anos. Nos Estados Unidos, o etanol feito a partir do milho vai duplicar até 2016, enquanto, no Brasil, os vinte e um bilhões de litros hoje produzidos saltarão para quarenta e quatro bilhões.

      O relatório sublinha ainda que, na maior parte dos países temperados, a produção de etanol e biodiesel não é viável economicamente sem apoios públicos. O que significa que as decisões políticas que forem tomadas a curto prazo poderão modificar o cenário descrito no estudo. A introdução de novas tecnologias e o preço de petróleo são outras duas variáveis que também contribuem para que ainda persistam muitas incógnitas sobre o futuro deste novo mercado.



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      CONTEÚDO D: O meio ambiente e o desenvolvimento sustentável








      Aula 01: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade



      1 Introdução

      A constatação de que o atual padrão dominante de desenvolvimento é incompatível com a sustentabilidade da vida na Terra e, portanto, das próprias sociedades contemporâneas, impõe-se de forma crescente. Ao mesmo tempo, também é possível constatar a disparidade que existe entre, de um lado, os métodos usualmente adotados pelas ciências, essencialmente reducionistas e, de outro, a complexidade dos problemas relacionados ao desenvolvimento e à sua sustentabilidade.

      Neste artigo, é realizada uma discussão das consequências epistemológicas da adoção de um conceito de desenvolvimento sustentável que pressupõe explicitamente que a biosfera e as sociedades humanas são sistemas complexos e abertos. Considera-se que a hegemonia positivista nas ciências naturais assim como da hermenêutica pós-moderna nas ciências sociais constituem obstáculos importantes para que a ciência possa contribuir positivamente para a solução dos problemas relacionados ao desenvolvimento e à sua sustentabilidade. Inicialmente, procura-se mostrar que o pressuposto da complexidade implica considerar que o desenvolvimento sustentável, longe de ser um estado específico, cujas características e formas de atingir seriam passíveis de serem definidas cientificamente, corresponde, sobretudo, a um processo que depende da própria capacidade evolutiva da sociedade como um todo. A promoção do desenvolvimento sustentável, nesse sentido, é incompatível com a noção positivista de um conhecimento científico infalível, cuja função seria a de proporcionar um controle crescente sobre a natureza e a sociedade. Por outro lado, o relativismo subjetivo e absoluto proposto pela hermenêutica pós-moderna diante da complexidade das sociedades contemporâneas impossibilita que a ciência possa contribuir para a construção de critérios e referenciais adequados à análise dos problemas relacionados ao desenvolvimento sustentável.

      Além desta introdução, o artigo discute o surgimento dos estudos sobre a complexidade como a emergência de um novo campo interdisciplinar que possibilita a convergência das duas culturas - humanística e científica - que há séculos têm dividido a atividade intelectual no Ocidente. Na sequência, serão apresentados alguns conceitos da Teoria da Complexidade, fundamentais para uma abordagem científica dos problemas relacionados ao desenvolvimento sustentável, e do Realismo Crítico, abordagem epistemológica que concebe a ciência como uma atividade ao mesmo tempo objetiva e aberta, permitindo compreender o desenvolvimento sustentável como um processo complexo e potencialmente emancipatório. Por fim, refletir-se-á sobre alguns elementos das contribuições apresentadas que podem ajudar a pensar teórica e metodologicamente a promoção do desenvolvimento sustentável numa perspectiva aberta e evolutiva.







      Aula 02: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade



      2 A emergência de um novo campo interdisciplinar

      No livro intitulado "The Two Cultures", publicado pela primeira vez em 1959, Snow (1993) afirma a existência de duas culturas no Ocidente. De um lado, estariam todos aqueles dedicados ao campo das humanidades e, de outro, os cientistas. Na segunda edição do livro, publicada em 1963, Snow adiciona um ensaio em que sugere que uma terceira cultura emergiria, preenchendo a grande distância existente entre os intelectuais e os cientistas.

      Mesmo reconhecendo que esta distância nunca chegou a diminuir, Brockman (1996) constata que uma mudança significativa está ocorrendo no papel exercido pelas duas culturas apontadas por Snow. A explicação para isto, segundo Brockman (1996), é que os cientistas, incluindo alguns dos mais reconhecidos em seus campos, estão se tornando cada vez mais hábeis na divulgação dos resultados de suas pesquisas. Muitos desses cientistas, dispensando intermediações, comunicam-se diretamente com o grande público, cujo interesse em temas científicos é crescente, segundo o autor, devido à grande ênfase dispensada às disciplinas científicas no sistema educacional dos países ricos nas últimas décadas, em particular nos Estados Unidos.

      Ilya Prigogine e seus colaboradores propõem outra explicação para a aproximação entre essas duas culturas, argumentando que uma razão importante dessa mudança é que uma profunda revolução está em curso na ciência que, embora esteja ainda longe de se tornar hegemônica, abre a possibilidade para que a sociedade, a natureza e até mesmo a vida cotidiana, com toda a sua diversidade e incertezas, já não sejam consideradas pelos cientistas como ilusões a serem desfeitas logo que pesquisas apropriadas possam ser realizadas. É que a diversidade e as incertezas que dominam nossa percepção imediata da sociedade e da natureza têm sido evidenciadas cada vez mais frequentemente, nos mais diferentes campos do saber, inclusive e, notadamente, nas chamadas ciências exatas, consideradas como as formalmente mais rigorosas. Por essa razão, a postura de um discreto distanciamento, quando não certo "estranhamento", dos cientistas diante da realidade da sociedade e da natureza vem sendo substituída por uma discussão cada vez mais aberta e engajada, sem que para isso os cientistas tenham que fazer qualquer reserva quanto ao rigor científico das suas posições. Estaríamos assim no limiar de uma "nova aliança", como afirmam Prigogine e Stengers (1986), entre a ciência e as preocupações mais prementes da humanidade.

      Corroborando esse ponto de vista, Kauffman (1995) sustenta que a humanidade pode sentir-se "em casa no Universo", contrariamente à visão de Monod (1971) de que a vida e, portanto, a humanidade, não passa de um acidente isolado em meio a um Universo inanimado. Segundo Kauffman (1995), os resultados obtidos pela ciência contemporânea relacionados aos estudos sobre a complexidade e a auto-organização evidenciam que a vida, em todas as suas manifestações, incluindo a diversidade das sociedades humanas, nada apresenta de excepcional. A dicotomia entre um mundo inanimado, frio e mecânico e um mundo vivo, diverso e imprevisível é, portanto, apenas aparente.

      Enfim, se os estudos sobre a complexidade têm proporcionado avanços importantes em direção a uma ciência menos distante do mundo tal como este é percebido cotidianamente por homens e mulheres, avanços importantes nesse sentido também foram alcançados no campo da filosofia, especialmente na epistemologia. Numa perspectiva de rompimento com a hegemonia positivista, autores como Thomas Kuhn e Roy Bhaskar têm, desde o final dos anos 1960, proposto abordagens para a interpretação do fazer científico, amparando-se numa visão aberta e evolutiva, embora não menos rigorosa, da ciência (BHASKAR, 1997; KUHN, 1982). É importante salientar, no entanto, que tais abordagens também se contrapõem às correntes pós-modernas, segundo as quais todo conhecimento corresponde a uma interpretação da realidade, cuja validade depende de critérios estritamente relacionados ao seu contexto cultural (PRICE, 1997).

      Destaca-se, neste sentido, a posição sustentada por Bhaskar (1997) de que a análise científica de uma realidade permite compreender processos que correspondem a essa mesma realidade, e não apenas a uma mera interpretação da mesma, o que, porém, não significa que o conhecimento científico seja definitivo e infalível. Ao contrário, o conhecimento científico, como toda atividade humana, depende dos meios materiais e intelectuais que os cientistas dispõem para elaborá-lo, avançando conjuntamente com eles. Além disso, pelo fato de lidar com uma realidade dinâmica e em constante mutação, o conhecimento científico nunca é definitivo. Sendo assim, se a ciência pode ser interpretada como uma atividade de apreensão da realidade, o pressuposto da natureza complexa e evolutiva da última leva-nos a um realismo científico indissociável de uma atitude crítica em relação à própria ciência. Por essa razão, o Realismo Crítico, movimento filosófico liderado por Bhaskar, constitui uma abordagem epistemológica a nosso ver essencial para a compreensão da atividade científica diante da complexidade, reforçando assim a constituição desse novo campo interdisciplinar.





      Aula 03: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade







      3 A Teoria da complexidade

      Sob a designação de Teoria da Complexidade, constitui-se um corpo coerente de idéias, teorias e métodos abrangendo disciplinas de praticamente todos os campos do saber. A noção de complexidade, segundo Gleick (1987), pode ser considerada como uma nova forma de se fazer ciência.

      Embora o campo da Teoria da Complexidade a que nos referimos neste artigo apresente normalmente um alto grau de formalização matemática, um dos seus aspectos essenciais é a insistência na dificuldade de se prever o comportamento de sistemas complexos na medida em que os métodos quantitativos usualmente adotados - baseados em regressões, na lei dos grandes números, em soluções analíticas, dentre outros - não são suficientes para permitir sua adequada compreensão. Nesse sentido, embora utilize ferramentas computacionais pouco comuns nas Ciências Sociais, a Teoria da Complexidade apresenta uma grande convergência com abordagens históricas e sociológicas que enfatizam os aspectos circunstanciais e, até certo ponto, imprevisíveis do comportamento da sociedade.

      Prigogine caracteriza os sistemas complexos como "estruturas dissipativas", um conceito essencialmente termodinâmico. Segundo o autor, o fato de serem sistemas dissipativos torna a organização dos sistemas complexos da biosfera, incluindo as sociedades humanas, dependente de um constante aporte de energia. A compreensão da evolução desses sistemas, por conseguinte, deve passar necessariamente pela análise das suas condições materiais de existência (PRIGOGINE; STENGERS, 1986).

      Em sua autobiografia, Ilya Prigogine afirma que desde 1967 utiliza o conceito de estrutura dissipativa para enfatizar as propriedades específicas dos sistemas dissipativos que se mantêm longe do equilíbrio (FRÄNGSMYR, 1993). De acordo com este conceito, a geração de entropia, prevista pela segunda lei da termodinâmica, não necessariamente implica uma crescente degradação do sistema observado. Ao contrário, os processos de auto-organização típicos destas estruturas como, por exemplo, os observados na biosfera, nos ecossistemas e mesmo nas sociedades humanas, têm origem justamente nas transformações às quais a produção de entropia está associada (PRIGOGINE, 1993). Tais processos de auto-organização conferem às estruturas dissipativas um comportamento até certo ponto imprevisível.

      Essa imprevisibilidade é explicada pela presença de bifurcações, isto é, pontos de mudança de comportamento na evolução das estruturas dissipativas (PRIGOGINE; STENGERS, 1986, 1992; PRIGOGINE, 1997). Como explica Prigogine (1993), entre dois pontos de bifurcação, as relações deterministas entre os componentes do sistema são preponderantes na definição da sua trajetória, sendo que suas flutuações neutralizam-se mutuamente. Já em um ponto de bifurcação, o sistema torna-se instável e sua trajetória é definida pela amplificação das suas flutuações. Na medida em que se afasta do ponto de bifurcação, a trajetória do sistema passa a ser novamente definida pelas relações deterministas entre seus componentes até se deparar com uma nova bifurcação. A presença de bifurcações confere um caráter histórico às estruturas dissipativas, ou seja, tais estruturas são sistemas complexos cuja evolução é considerada um processo aberto (PRIGOGINE; STENGERS, 1986).

      Matematicamente, para que um sistema possa exibir bifurcações, os seus componentes devem apresentar relações não lineares. Ao dar origem a interações entre os componentes de um sistema, certas relações não lineares geram propriedades desse sistema que, por consequência, não podem ser explicadas apenas pelos atributos dos seus componentes, quando considerados de forma isolada. Além de explicarem o clássico enunciado de Bertalanfy (1968), de que o sistema é maior do que a soma das suas partes, tais propriedades - denominadas pela Teoria da Complexidade de propriedades emergentes - são uma das mais importantes características dos sistemas complexos.

      A Teoria da Complexidade "utiliza-se do estudo dos padrões que emergem para tentar explicar como os sistemas não lineares se auto-organizam, apresentando propriedades que antes não existiam e que não decorrem do processo consciente dos agentes". Por causa disso, "a compreensão da dinâmica de sistemas não lineares deve ser organizada a partir dessas estruturas que emergem por instabilidades estruturais e por propriedades dinâmicas do sistema", tornando-se fundamental "especificar as condições iniciais (históricas), as forças de retroalimentação do sistema (feedbacks), para compreender o padrão que emerge, pois não é possível prever a evolução do sistema, mas se pode compreender como ele se transforma no decorrer do tempo" (SILVA, 2005, p. 28).

      De acordo com Silva Neto (2008a), as diferentes estruturas dissipativas (sistemas complexos) existentes na biosfera podem ser caracterizadas por meio do tipo de relações não lineares nelas presentes. As sociedades humanas, nesse sentido, merecem especial destaque por apresentarem certos tipos específicos de relações não lineares longitudinais, caracterizadas pelo fato de os agentes sociais tomarem suas decisões sob influência de sua percepção sobre o estado global do sistema que, por sua vez, depende do comportamento destes mesmos agentes (FIORETTI, 1998). As relações recursivas entre os indivíduos e a sociedade conferem assim às sociedades humanas um alto grau de complexidade. Tal complexidade atribui uma importância central às bifurcações e às propriedades emergentes dos sistemas sociais para compreender e explicar a sustentabilidade dos processos de desenvolvimento, levando em consideração não situações idealizadas, mas as condições reais que envolvem as relações dos grupos sociais, em diferentes lugares e momentos, com outros grupos e com a natureza, para garantir as condições para a sua reprodução material. A complexidade dos sistemas sociais, portanto, levanta sérias limitações ao uso de métodos reducionistas, especialmente aqueles que se baseiam no individualismo metodológico (BYRNE, 1999; HARVEY; REED, 2004).

      Uma das consequências mais importantes da complexidade refere-se às dificuldades que ela coloca para a realização de inferências estatísticas, pois sistemas simples e sistemas complexos apresentam, estatisticamente, comportamentos muito distintos. Prigogine e Stengers (1986), evocando a lei dos grandes números, salientam que, quanto maior o número de componentes de um sistema, menor é a magnitude das suas flutuações em relação ao seu estado de equilíbrio. Assim, na medida em que o número de componentes de um sistema aumenta, a sua dispersão relativa tende a diminuir, indicando que, se um sistema for suficientemente grande, as flutuações do seu estado podem ser consideradas negligenciáveis. A lei dos grandes números é um dos principais fundamentos das distribuições estatísticas mais utilizadas, como a de Gauss e de Poisson (PRIGOGINE; STENGERS, 1986), sobre as quais se baseiam as inferências estatísticas.

      Nos sistemas complexos, caracterizados termodinamicamente como sistemas dissipativos que se mantêm longe do equilíbrio, no entanto, a lei dos grandes números não é respeitada, isto é, ela é contrabalançada por outros processos. De acordo com Prigogine e Stengers (1986), a lei dos grandes números só é válida quando as flutuações se amortecem ao longo do tempo ou se neutralizam mutuamente e os efeitos de choques externos são linearmente proporcionais à sua magnitude. Isso só é observado nos sistemas em equilíbrio, ou que se encontram próximos dele. Os sistemas complexos, entretanto, apresentam relações não lineares que provocam a amplificação de certas flutuações, as quais deixam assim de ser neutralizadas por flutuações no sentido contrário, provocando uma auto-organização que é específica (e muitas vezes única) do sistema, o qual passa a se afastar ainda mais do equilíbrio. É fundamentalmente sobre esta capacidade de criação de "ordem por flutuação", apresentada pelos sistemas complexos (PRIGOGINE; STENGERS, 1986, p. 239), que estão baseados os processos evolutivos apresentados pela biosfera e seus subsistemas, incluindo-se entre estes as sociedades humanas.

      Os processos evolutivos, caracterizados por mudanças, inovação, diversidade e surpresas, são, portanto, tipicamente abertos, o que contrasta com o mundo fechado pressuposto pela teoria da probabilidade (SMETS, 1990). Por esta razão, o caráter evolutivo dos sistemas complexos constitui um sério obstáculo à realização de inferências estatísticas sobre o seu comportamento, pois, na medida em que os processos evolutivos representam o surgimento de características novas do sistema, inclusive por meio de mudanças das relações entre seus componentes, a projeção do seu comportamento futuro como uma simples extensão do passado torna-se problemática. A aplicação de inferências estatísticas ao estudo de sistemas complexos é ainda mais problemática quando a análise inclui as suas propriedades emergentes, isto é, propriedades que não podem ser atribuídas aos componentes do sistema tomados isoladamente, mas sim às relações que estes mantêm entre si. É por este motivo, aliás, que a consideração de propriedades emergentes como objeto de estudo de certos sistemas, especialmente os relacionados às sociedades humanas, só pode ser realizada sob condições não controladas (HARVEY; REED, 2004).

      Tais dificuldades têm levado alguns autores a propor abordagens não probabilísticas, como a Teoria da Evidência de Dempster-Shafer, para a fundamentação de métodos compatíveis com a Teoria da Complexidade e o Realismo Crítico utilizados para a análise do comportamento de sistemas complexos (SILVA NETO, 2007, 2008b). No entanto, mais do que a simples substituição da teoria da probabilidade por outra teoria estatística mais abrangente, a análise do comportamento de sistemas complexos levanta questões mais fundamentais. Afinal, o fato do comportamento de um sistema ser não linear e aberto impede que ele possa ser analisado cientificamente, mesmo quando o seu comportamento pode ser explicado por relações entre causa e efeito bem definidas? Foram questões como essas que suscitaram o desenvolvimento do Realismo Crítico, discutido na secção seguinte.











      Aula 04: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade





      4 O Realismo crítico

      O Realismo Crítico tem sido desenvolvido por vários autores, sendo Roy Bhaskar uma figura de importância central deste movimento (HAMLIN, 2000). Contrapondo-se tanto ao empirismo positivista quanto à hermenêutica - especialmente quando esta se apresenta associada ao relativismo pós-moderno -, Bhaskar (1997) sustenta que a ciência é um produto cultural da humanidade, historicamente aberta e sujeita a uma contínua evolução. De acordo com Boisier (2004, p. 169), "o paradigma positivista e o método analítico colocam duas travas ao pensamento em geral e à reflexão sobre o desenvolvimento em particular: inibem a compreensão da complexidade [...] e limitam uma visão sistêmica deles."

      O realismo transcendental, ontologia filosófica proposta por Bhaskar que dá fundamento ao realismo crítico, pressupõe a estratificação da realidade nas esferas empírica, efetiva e real. Estes três estratos da realidade, por sua vez, são irredutíveis uns aos outros e não sincronizados, de modo que o real não pode ser reduzido ao efetivo, nem o efetivo pode ser reduzido ao empírico. A esfera empírica da realidade corresponde ao que é diretamente observável por meio dos sentidos. Já a esfera efetiva da realidade representa os fenômenos ou eventos em si, os quais não necessariamente são diretamente observáveis por meio dos sentidos, mas que constituem o objeto comumente analisado pela ciência. A esfera real, por fim, corresponde aos mecanismos, estruturas, poderes, tendências que explicam ou causam os fenômenos estudados. Para o Realismo Crítico, então, os processos e mecanismos causais (esfera real) subjacentes ao empírico e ao efetivo compõem a própria realidade, sendo a apreensão desses processos e mecanismos o objeto por excelência da atividade científica (CAVALCANTE, 2007).

      A ênfase no entendimento da atividade científica como apreensão dos processos e mecanismos subjacentes aos fatos leva o Realismo Crítico a defender o poder explicativo como principal critério de cientificidade, contrapondo-o à capacidade de previsão, defendida pelo empirismo positivista. Lawson (1997) chega a afirmar que, em muitos casos, como nas Ciências Sociais em geral, a capacidade de previsão de uma teoria é irrelevante para a avaliação da sua cientificidade.

      Uma das teses mais importantes sustentadas pelo Realismo Crítico é a da possibilidade de um naturalismo nas Ciências Sociais (BHASKAR, 1989), afirmando que, ontologicamente, a sociedade não se distinguiria dos objetos estudados pelas ciências naturais. Embora as estruturas sociais dependam, pelo menos em parte, do conhecimento que as pessoas possuem dela, este conhecimento é sempre obtido sobre uma sociedade que existe anteriormente a essas pessoas. O conhecimento, nesse sentido, não determina imediatamente a estrutura social, mas participa da sua reprodução, incluindo sua eventual transformação, de forma progressiva ou não. Assim, o papel do conhecimento sobre a reprodução da sociedade depende de uma "práxis", isto é, da inserção na dinâmica social dos que o veiculam, a qual está relacionada a uma série de fatores, que vão desde as condições materiais de existência dos diferentes grupos sociais até a maior ou menor rigidez das estruturas políticas. Por outro lado, a existência de um aspecto cognitivo presente na reprodução e, sobretudo, na transformação da sociedade leva alguns autores ligados ao Realismo Crítico a afirmar a possibilidade de um caráter emancipatório das Ciências Sociais (BHASKAR, 1986; COLLIER, 1994; EDGLEY, 1976).

      Ao afirmar o naturalismo científico, o Realismo Crítico rejeita vigorosamente o relativismo pós-moderno (ARCHER, 2004). Qual seria então a explicação oferecida pelo Realismo Crítico para a grande diversidade da ciência ou, pelo menos, dos métodos científicos? Refutando a hierarquia positivista que, baseada em supostos diferentes graus de amadurecimento das ciências, elegia a Física como modelo de cientificidade, o Realismo Crítico afirma a existência de propriedades emergentes para distinguir os objetos específicos de cada ramo científico.

      Ao estabelecer uma escala de complexidade ontológica que vai desde a Física até as Ciências Sociais (passando pela Química, pela Biologia e pela Psicologia), onde cada ramo científico possui uma identidade própria e irredutível, embora pertencendo a uma mesma realidade, o Realismo Crítico rejeita também o reducionismo positivista, segundo o qual os mecanismos fundamentais de um fenômeno, típico de um ramo da ciência, podem ser explicados por meio da análise dos seus elementos constituintes, que são normalmente objeto de outro ramo, mais fundamental, da ciência. Na perspectiva positivista, as Ciências Sociais poderiam ser interpretadas essencialmente como uma Psicologia aplicada, sendo a Psicologia uma Biologia aplicada, a Biologia uma aplicação da Química e esta, por sua vez, uma Física aplicada. O Realismo Crítico rejeita tal posição salientando a importância central das propriedades emergentes na determinação de cada ramo das ciências, justificando inclusive a existência de procedimentos específicos em cada um deles (BHASKAR, 1997; HARVEY; REED, 2004). Ao sustentar que os fenômenos emergentes relacionados especificamente às relações sociais constituem-se no objeto de estudo por excelência das Ciências Sociais, o Realismo Crítico considera inadequada a adoção do individualismo metodológico para o seu estudo (ARCHER, 1995; BHASKAR, 1989; NORRIE, 1993).

      Segundo o Realismo Crítico, a importância das propriedades emergentes nas Ciências Sociais restringe de forma significativa a utilização de procedimentos baseados em deduções matemáticas e induções estatísticas nesse campo (LAWSON, 1997), pois a aplicação rigorosa de tais procedimentos exigiria situações controladas, nas quais os componentes de interesse do sistema devem ser isolados (sistemas fechados) para permitir a análise dos seus efeitos específicos, em contraposição aos sistemas abertos que ocorrem na natureza e, em particular, nas sociedades humanas (BHASKAR, 1997). Para compreender o que se encontra subjacente à realidade das pessoas que fazem escolhas, por exemplo, deve-se pressupor que todo sujeito poderia sempre ter agido de forma diferente da maneira como efetivamente agiu (LAWSON, 1997 apud CAVALCANTE, 2007). Para que a escolha seja real, portanto, a condição necessária é que os sistemas sejam abertos, nos quais os eventos sempre poderiam ter sido diferentes.

      Para analisar fenômenos sociais que envolvem ações humanas em condições não controladas (sistemas abertos), o Realismo Crítico propõe um procedimento baseado na abdução (CHIBENI, 1996) ou no que Lawson (1997 apud CAVALCANTE, 2007) denomina de método retrodutivo, no qual o raciocínio parte de um fenômeno superficial, que se situa nos estratos empírico e efetivo da realidade, e se movimenta para a busca de elementos causais mais profundos, situados no estrato real ou subjacente da realidade. Como destaca Cavalcante (2007, p. 76), "somente com o reconhecimento de uma estratificação da realidade é possível entreter uma noção de escolha real (sistemas abertos) e estruturas sociais relativamente duradouras (presença de legalidades potencialmente revogáveis, ou leis de tendência)."







      Aula 05: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade







      5 Desenvolvimento: um processo aberto e evolutivo

      De acordo com a discussão realizada nas secções anteriores, o desenvolvimento pode ser entendido como um processo aberto e evolutivo, que ocorre em sociedades interpretadas como estruturas dissipativas, o que implica reconhecer que as estruturas sociais emergem fundamentalmente a partir das interações locais entre seus constituintes, e que sua trajetória não pode ser prevista, o que descarta a possibilidade de um planejamento centralizado eficaz (SILVA NETO, 2004).

      Segundo esse conceito, a promoção do desenvolvimento não significa que a sociedade deva atingir um determinado estado específico, ou seguir uma determinada trajetória, cuja definição possa ser baseada em algum exemplo já existente (países, regiões ou locais considerados desenvolvidos ou experiências exitosas). Ao contrário, ao conceituarmos o desenvolvimento como um processo evolutivo, o importante não é o seu estado final, mas sim os fatores que condicionam a evolução da sociedade, de forma que ela mantenha características consideradas desejáveis. Nesse sentido, segundo a abordagem aqui proposta, não existem países, regiões ou locais desenvolvidos, mas sim sociedades capazes de se desenvolver. Para analisar tais sociedades, consequentemente, o importante não é o que diretamente proporciona as características porventura consideradas desejáveis do desenvolvimento como, por exemplo, aquelas que se relacionam com a melhoria da qualidade de vida, envolvendo a renda, a organização econômica, as formas de exploração dos recursos, etc. Na abordagem aqui proposta, o importante na análise do desenvolvimento, e da sua sustentabilidade, são as propriedades sistêmicas ou emergentes que permitem que as sociedades consigam se adaptar e evoluir adequadamente.

      Segundo Byrne (1999), as sociedades apresentam certas propriedades, que o autor denomina sistêmicas, que são atributos tanto dos indivíduos como das relações que estes mantêm entre si, as quais exercem uma influência profunda sobre a sociedade como um todo, alterando sua capacidade de se desenvolver. Nessa perspectiva, novas formas de relações sociais e novas formas de manipulação de energia e uso de recursos são os principais fatores geradores de diversidade em uma sociedade. Pode-se argumentar que a capacidade de inovar, para se manifestar plenamente, necessita que os seres humanos desfrutem de um mínimo de liberdade substantiva, isto é, que os seres humanos tenham não apenas o direito formal de exercer sua liberdade, mas também as condições materiais para tanto. A abordagem do desenvolvimento que procuramos descrever aqui apresenta, assim, uma grande convergência com a noção de desenvolvimento como liberdade proposta por Sen (2000). Como esse autor, entendemos também que a liberdade supõe não apenas um rigoroso respeito aos direitos dos indivíduos, mas também o acesso a meios materiais e intelectuais que possibilitem a expressão das suas potencialidades. Além disso, a liberdade substantiva também pressupõe capacidade de ação política que possibilite uma efetiva participação de toda a população nos processos decisórios da sociedade (SEN, 2000).

      A tentativa de promover uma liberdade que não seja apenas formal, no entanto, levanta problemas de difícil solução já que, em situações concretas, caracterizadas pela escassez de recursos e por conflitos de interesse, a expansão da liberdade de uns gera, inevitavelmente, a limitação da liberdade de outros. A promoção da liberdade substantiva, portanto, implica também formas de regulação do acesso aos recursos disponíveis e da solução de conflitos. O que determina a liberdade substantiva então não é a ausência de regras. Ao contrário, ela só pode ser assegurada por meio da existência de formas de regulação das relações sociais que assegurem certa igualdade do que Amartya Sen (2000) conceitua como funcionamentos e capacidades1. E tal regulação, para que seja efetiva, deve ser fruto de processos democráticos de organização da sociedade (SEN, 2000).

      Vários autores têm estudado fenômenos relacionados ao que tem sido denominado de inteligência coletiva para explicar por que certos problemas são mais eficientemente resolvidos coletivamente do que a partir de decisões individuais (LÉVY, 1999; SUROWIECKI, 2004; PÓR, 1995; SZUBA, 2001). Assim, em uma sociedade que se autoorganiza, diferenciando suas estruturas internas, os indivíduos que a compõe passam a ocupar posições cada vez mais específicas, o que dificulta uma plena compreensão, por parte de qualquer um destes indivíduos, do estado ou do comportamento global da sociedade (LÉVY, 1999). Além disso, a existência de interesses conflitantes que afetam a todos os indivíduos, embora em diferentes graus, aumenta ainda mais essa dificuldade.

      Como destacado por Surowiecki (2004), há processos de decisão em que os indivíduos, analisando problemas de forma independente e descentralizada, geraram, coletivamente, soluções mais precisas do que as soluções elaboradas por eles mesmos de forma isolada. É interessante observar que nesses processos são as soluções genuinamente coletivas que se mostram superiores, e não apenas as soluções individuais, devidamente selecionadas pelo grupo (SUROWIECKI, 2004). Szuba (2001) chega a propor um modelo formal, utilizando técnicas de inteligência artificial, mostrando que processos computacionais distribuídos, descentralizados e paralelos, podem mostrar-se muito superiores a processos computacionais centralizados, mesmo quando estes últimos possuem maior capacidade de processamento. Portanto, segundo o autor, os fenômenos de inteligência coletiva podem ser explicados na medida em que as pessoas agem como unidades de processamento paralelas descentralizadas e independentes.

      Rihani (2002) também destaca a importância dos processos de aprendizado coletivo como um dos elementos centrais para o entendimento do desenvolvimento como um processo evolutivo. Segundo esse autor, as mudanças observadas nas sociedades não dizem respeito apenas às formas como elas se organizam, mas também à maneira como os indivíduos passam a compreender a sociedade, a partir das suas experiências e da aquisição de novas informações. É interessante observar que as mudanças resultantes da maneira como os indivíduos percebem a sociedade tornam ainda mais difícil a identificação de relações entre a estrutura e o estado (ou o comportamento) da mesma, acentuando a sua complexidade.

      A liberdade substantiva e a inteligência coletiva, por consequência, são propriedades sistêmicas essenciais a serem promovidas em ações de desenvolvimento (SILVA NETO, 2008a).







      Aula 06: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade



      6 A questão da sustentabilidade dos processos de desenvolvimento

      Vários autores têm salientado a necessidade de uma visão dinâmica e evolutiva da sustentabilidade. Proops et al. (1996) afirmam que a sustentabilidade não é algo a ser atingido, mas um constante processo. Segundo Holling (2000), sustentabilidade é a capacidade de criar, testar e manter capacidade adaptativa, enquanto que desenvolvimento é o processo de criação, teste e manutenção de oportunidades. Para esse autor, portanto, o desenvolvimento sustentável refere-se ao objetivo de promover capacidades adaptativas e criar oportunidades.

      Voinov e Farley (2006) afirmam a existência de uma contradição interna no conceito de sustentabilidade, indicando que a manutenção de um sistema muitas vezes ocorre graças à renovação periódica de seus subsistemas, os quais não seriam, portanto, sustentáveis em termos absolutos. Assim, segundo os autores, a simples identificação da sustentabilidade com preservação ou conservação, sem levar em consideração os diferentes níveis hierárquicos dos sistemas, pode comprometer seriamente a sustentabilidade da biosfera e, por consequência, a de todos os subsistemas que a compõem.

      Ao considerarmos as sociedades humanas como estruturas dissipativas, em constante evolução, também reforçamos esta posição de que não se pode discutir a sustentabilidade em termos absolutos. É preciso especificar o que se está - e o que não se está - procurando sustentar, pois de qualquer forma no futuro a sociedade será diferente. E as mudanças ocorrerão tanto no que diz respeito às condições materiais para o desenvolvimento como em relação ao próprio significado específico que será atribuído a esse termo. Embora muitas noções relacionadas ao que em geral, de um ponto de vista normativo, se entende por desenvolvimento, como, por exemplo, a necessidade de melhorar a qualidade de vida dos mais pobres ou de preservar o meio ambiente de forma a assegurar boas condições de vida às gerações futuras, possam parecer amplamente consensuais, tais consensos são insuficientes para o estabelecimento de critérios para a tomada de decisão diante de problemas que se colocam em situações concretas, caracterizadas pela escassez de recursos e por conflitos de interesses.

      De um ponto de vista evolutivo, portanto, a determinação do que pode ser considerado desenvolvimento sustentável só tem sentido a partir da análise objetiva de problemas concretos que permitam delimitar as alternativas que se colocam para a sociedade, as quais devem ser avaliadas levando-se em consideração as suas possíveis consequências, os meios necessários para que elas possam ser efetivadas, etc. E isto não apenas em relação às consequências ambientais, mas também em relação às consequências sociais, ou seja, é necessário que se estime qual parte da sociedade - categorias sociais, setores econômicos, etc. - será prejudicada a partir da escolha de cada alternativa, e como evitar que os indivíduos ou grupos sociais potencialmente prejudicados por elas não sejam simplesmente marginalizados na sociedade.

      Fica claro que, segundo a abordagem evolutiva que procuramos desenvolver neste artigo, existem várias "sustentabilidades" possíveis de uma sociedade, sendo que a promoção de uma delas ocorrerá, sempre, em detrimento de outras.

      É importante demarcar, assim, que os estudos do desenvolvimento e de sua sustentabilidade devem ser fundamentados por análises objetivas de problemas concretos para embasar as escolhas a serem realizadas. Como nos lembram Berkes e Turner (2005), um mundo de incerteza e transformações requer enfoques alternativos e pensamento flexível. Compartir o poder e a responsabilidade entre governos e populações locais, segundo ele, parece ser um caminho necessário para produzir sistemas flexíveis e de múltiplos níveis de governança, nos quais os acordos institucionais e o conhecimento se construam e se revisem num processo permanente de tentativa e erro. Elinor Ostrom (2000) também enfatiza que cada situação exige regras particulares que levem em conta os atributos específicos dos sistemas físicos, as distintas visões culturais do mundo e as relações econômicas e políticas de cada região.

      Isso não significa que as escolhas devam ser feitas sem a consideração de princípios éticos e morais, inclusive os que levam em consideração os possíveis interesses e necessidades das gerações futuras, ou de outras espécies, ou ainda a necessidade da preservação da biodiversidade como um fim em si mesmo. Tais escolhas não apenas devem ser realizadas levando em conta tais princípios, como entendemos que elas são mesmo impossíveis de serem feitas independentemente deles. O que procuramos enfatizar aqui é que tais princípios não são suficientes para a identificação e a análise das alternativas que se colocam para as sociedades e das consequências da escolha de cada uma delas. E essa análise é de suma importância, na medida em que qualquer que seja a alternativa escolhida, as consequências são irreversíveis. Resta ainda lembrar que, em função do caráter evolutivo da sociedade, a opção de nada mudar é impraticável.





      Aula 07: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade





      7 A promoção do desenvolvimento sustentável

      Pela abordagem proposta neste trabalho, a promoção do desenvolvimento sustentável consiste, essencialmente, na promoção das propriedades sistêmicas responsáveis pela evolução das sociedades. Isso não significa afirmar que ações direcionadas à solução de problemas específicos do desenvolvimento sustentável não devam ser implementadas e muito menos que cientistas e técnicos não devam participar dos debates que possam potencializar as sociedades a resolverem tais problemas.

      Afirmar que a promoção do desenvolvimento sustentável é essencialmente a promoção da liberdade substantiva e da inteligência coletiva significa subordinar as propostas de solução de problemas específicos do desenvolvimento sustentável ao caráter evolutivo das sociedades humanas. É entender que a solução dos problemas sociais, inclusive os relacionados ao desenvolvimento sustentável, passa por um amplo processo de aprendizado da sociedade como um todo, e não pela sua organização, de forma centralizada, por alguma das suas partes, tais como o estado, o mercado, a comunidade científica ou organizações da sociedade civil.

      A interpretação das sociedades humanas como sistemas dissipativos autoorganizados tem, portanto, profundas consequências sobre as formas de promoção do desenvolvimento sustentável. Segundo essa visão, promover o desenvolvimento sustentável não significa estimular supostos mecanismos espontâneos de regulação econômica, tal como o mercado, na medida em que este é apenas uma dentre várias instâncias importantes para o funcionamento da economia e, portanto, para o desenvolvimento sustentável.

      Da mesma forma, uma abordagem do desenvolvimento sustentável baseada em estruturas dissipativas não implica a defesa de um papel proeminente do estado na organização da sociedade, pois ainda que o estado seja uma instituição cujo funcionamento é uma condição necessária para a reprodução das sociedades contemporâneas, ele não deixa de ser uma instituição interna à sociedade, estando sujeito aos mesmos condicionantes que regem o seu funcionamento. Em outras palavras, segundo a abordagem dos sistemas dissipativos aqui proposta, não se pode considerar o estado como um "deus ex-machina", capaz de organizar a sociedade a partir de um ponto de vista externo à mesma. Ao contrário, o estado também tem que ser considerado como uma dentre várias instituições importantes para a promoção do desenvolvimento sustentável.

      Cabe destacar, por fim, o importante papel que deve ser assumido, neste processo, pelos pesquisadores e técnicos. A ciência é, evidentemente, um poderoso instrumento de aprendizagem e, nesse sentido, um grande esforço pedagógico deve ser realizado por parte dos pesquisadores e técnicos para que os resultados científicos possam estar disponíveis a um grande número de pessoas, posicionadas nos vários segmentos da estrutura social, o que pode torná-los elementos de importância central no debate sobre o desenvolvimento sustentável. Ao desempenhar o seu papel nesse debate, no entanto, pesquisadores e técnicos devem considerar os demais agentes sociais como interlocutores verdadeiros, legítimos e qualificados, pois apenas assim é possível promover o desenvolvimento sustentável a partir de uma visão evolutiva da sociedade.

      As consequências da consideração do desenvolvimento sustentável como um processo aberto e evolutivo, portanto, vão muito além da necessidade do desenvolvimento de métodos científicos mais adequados à compreensão da sua complexidade. Tal consideração exige também mudanças profundas das concepções hegemônicas altamente verticalizadas que presidem as relações entre, de um lado, os cientistas e seus porta-vozes (que vão desde representantes de instituições oficiais até organizações não governamentais) e, de outro, os demais grupos sociais.





      Aula 08: * ARTIGO: A ciência e o desenvolvimento sustentável: para além do positivismo e da pós-modernidade





      8 Conclusões

      Ao longo dos últimos séculos, as sociedades contemporâneas têm se tornado cada vez mais dependentes da ciência para a sua sobrevivência. Nesse sentido, a contribuição da ciência deverá ser crucial para um enfrentamento adequado dos graves problemas que atualmente se colocam para que boa parte da humanidade possa desfrutar de condições dignas de vida e que, nesse processo, sejam promovidas condições que permitam a sustentabilidade das sociedades contemporâneas.

      A discussão realizada neste artigo implica, porém, que o sucesso de tal contribuição depende da capacidade de transformação da própria ciência, tanto em relação às suas abordagens teóricas e metodológicas como também, e principalmente, no que diz respeito à postura dos detentores do conhecimento científico diante dos demais grupos sociais, de maneira que ela possa considerar adequadamente a complexidade dos processos de desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, procurou-se demonstrar que a promoção do desenvolvimento sustentável é incompatível com a noção positivista de um conhecimento científico infalível, cuja função seria a de proporcionar um controle crescente sobre a natureza e a sociedade. Por outro lado, o relativismo subjetivo e absoluto proposto pela hermenêutica pós-moderna, diante da complexidade das sociedades contemporâneas, impossibilita que a ciência possa contribuir de forma eficaz para a construção de critérios e referenciais para a discussão dos problemas relacionados ao desenvolvimento sustentável junto aos grupos sociais. Diante dessa situação, destacam-se, assim, as posições sustentadas pela Teoria da Complexidade e pelo Realismo Crítico. Ao conceber a ciência como uma atividade ao mesmo tempo objetiva e aberta, tais abordagens permitem compreender o desenvolvimento sustentável como um processo eminentemente emancipatório, podendo proporcionar, por consequência, contribuições de importância crucial para que a humanidade possa enfrentar o desafio do seu desenvolvimento sustentável.

      Autores do Artigo Científico. Benedito Silva NetoI; David BassoII

      ICurso de Agronomia Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

      IIDepartamento de Economia e Contabilidade da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI



      Fonte do artigo: Ambiente & sociedade

      versão impressa ISSN 1414-753X

      Ambient. soc. vol.13 no.2 Campinas dez. 2010

      http://dx.doi.org/10.1590/S1414-753X2010000200007





      Aula 09: * Atividades de elaboração textual referente ao meio ambiente e o desenvolvimento humano.
      *Produção textual (Como futuros gestores ambientais, formule seu texto embasado no artigo científico exposto, relacionando o desenvolvimento humano/meio ambiente atual e futuro. O texto deverá conter 4 parágrafos e não ultrapassar 40 linhas. Entregar ao final.)


      Aula 10: * * Atividades de elaboração textual referente ao meio

      ambiente e o desenvolvimento humano.

      *Produção textual (Como futuros gestores ambientais, formule seu texto embasado no artigo científico exposto, relacionando o desenvolvimento humano/meio ambiente atual e futuro. O texto deverá conter 4 parágrafos e não ultrapassar 40 linhas. Entregar ao final.)


      Quando encontramos barreiras no caminho, é a certeza de que estamos no caminho certo; uma vez que os caminhos facilitados, dispensa qualquer vitória, por si somente; estes não são conquistas. Luciene RRoqueS
      ____________________________________________________________________________________

      CONTEÚDO E: Biotecnologia/aplicações/perspectiva de desenvolvimento social e os impactos ao meio ambiente. Atividades conclusivas da disciplina.





      Aula 01: *Biotecnologia / meio ambiente.



      • Resumo: Artigo/ Biotecnologia/ meio ambiente.

      Brazilian Journal of Genetics

      versão impressa ISSN 0100-8455

      Resumo

      NETO, Amadeu Regitano; NASS, Luciano Lourenço e MIRANDA FILHO, José Branco de. Potential of twenty exotic germplasms to improve Brazilian maize architecture. Braz. J. Genet. [online]. 1997, vol.20, n.4 ISSN 0100-8455. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84551997000400022.

      Vinte populações de milho foram introduzidas dos Estados Unidos, representando germoplasmas originários de clima temperado e tropical x temperado. As populações e uma testemunha foram avaliadas na área experimental do Departamento de Genética (ESALQ/USP) em experimento em blocos casualizados com duas repetições. Os seguintes caracteres foram avaliados: altura da planta (PH), altura da espiga (EH), número de ramificações do pendão (TB), peso de 100 grãos (KW), comprimento da espiga (EL), diâmetro da espiga (ED), número de grãos por fileira (KR) e número de fileiras de grãos (RN). A variação observada nas médias das populações exóticas para todos os caracteres foi devida à adaptação diferenciada desses genótipos no ambiente estudado. As populações exóticas apresentaram médias superiores à testemunha para peso de 100 grãos, comprimento da espiga e número de grãos por fileira. As populações P-9, P-10, P-12 e P-13 mostraram baixos valores para posição relativa da espiga, sendo consideradas promissoras para reduzir esse índice nas populações locais. P-1 e P-9 são indicadas para diminuir o número de ramificações do pendão. Os coeficientes de correlação fenotípica entre populações foram positivos para todas as combinações, exceto para número de fileiras de grãos com altura da planta, altura da espiga, número de ramificações do pendão e peso de 100 grãos. Algumas populações exóticas apresentaram elevado potencial para contribuir no melhoramento da arquitetura das plantas em populações adaptadas. Foram obtidas predições de médias de 19 compostos, para os oito caracteres, envolvendo as populações exóticas estudadas.





      Aula 02: * Meio ambiente, perspectivas do desenvolvimento na área biotecnológica.



      • A biotecnologia atua não somente no melhoramento de plantas e animas, mas também contribui na área da saúde do homem/plantas/e animais.

      • Os mecanismos de pesquisas são amplos, a EMBRAPA é em nosso país um grande referencial da pesquisa Biotecnológica voltada ao meio ambiente.

      • Multinacionais utilizam-se de pesquisas genéticas para melhorar a qualidade de seus produtos e a produtividade dos mesmos.

      • Alguns alimentos sõ alterados para oferecer ao consumidor uma melhor quantidade de proteínas e outras substancias necessárias ao desenvolvimento da vida. O arroz amarelo é um exemplo disto.

      • Outro exemplo que não poderia deixar de citar e a utilização do melhoramento genético para criar plantas resistentes a pragas como vassoura de bruxa, broca de bananeira, etc…

      • Até onde tantas alterações são benéficas?

      • Causas possíveis da alteração genômica.





      Aula 03: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina: INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.



      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas



      Aula 04: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina:

      INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.

      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas



      Aula 05: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina: INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.



      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas





      Aula 06: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina:

      INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.



      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas





      Aula 07: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina: INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.



      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas





      Aula 08: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina: INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.



      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas





      Aula 09: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina:

      INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.

      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas





      Aula 10: * Fechamento de atividades conclusivas da disciplina: INTRODUÇÂO AOS CONCEITOS DE MEIO AMBIENTE. Conclusão dos conteúdos. Avaliação final.





      • Finalização da disciplina: Atividades Avaliativas. (confraternização e avaliação da aplicação da disciplina e docente.)



      Somente aquele que acredita em si mesmo, é capaz de entender que nada é perfeito, e conseguir chegar até o final de um determinado propósito; mesmo que este seja difícil de alcançar é a perfeição de acreditar em si próprio. Luciene RRoqueS.



      Sucesso a todos sempre.

      Um abraço!





      Referências Bibliográficas Complementares

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      ↑ A expressão, cunhada na Era Vargas,[1], com a expansão do agronegócio brasileiro vem sendo largamente utilizada para designar a vocação agrícola do país [2]. Ganhou maior força quando usada pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva, em discurso [3], e por vezes é questionada como algo vantajoso É bom sermos o celeiro do mundo?. (páginas acessadas em 2 de outubro de 2009)

      1. ↑ a b c d e f g Thais Leitão (ABr) (17 de outubro de 2009). Produção agrícola brasileira registra recorde em 2008 com alta de 9,1%. Página visitada em 3 de junho de 2010.

      2. ↑ a b Dados CEPEA/USP/CNA download, pesquisado em 18 de outubro de 2009.

      3. ↑ Felipe Seibel (14.06.2007). "O novo salto do agronegócio". revista Exame. Página visitada em 5 de março de 2009.

      4. ↑ Alexandre Secco (3 de março de 2004). "O tamanho do Brasil que põe a mesa". revista Veja (1843). Abril. Página visitada em 18 de outubro de 2009.

      5. ↑ , Henrique Campos Simões, Reinaldo Rocha Gonzaga (ilustrador) «A Carta a El-Rei...», Editus (UESC) - Egba, O Achamento do Brasil - A Carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel, 58, Ilhéus / Salvador: 1999. ISBN ISBN 85-86485-60-8

      6. ↑ Laura Haime e Marcelo Cabral. Crise de Alimentos Fará do Brasil Celeiro do Mundo. Portal G1. Página visitada em 2 de outubro de 2009.

      7. ↑ CALMON, Pedro: História do Brasil, São Paulo, 1939, vol. 1

      8. ↑ ARRUDA, José Jobson (1996), «Cap. 21 - Os primeiros tempos: a exploração do pau-brasil», História Integrada: da Idade Média ao nascimento do mundo moderno, 2ª, 126 a 129, São Paulo: Ática. ISBN ISBN 85 08 05399 1 “Foi com o objetivo de explorar o comércio dessa madeira que os portugueses fundaram uma série de benfeitorias(...) Os europeus dependiam dos índios para a extração das madeiras(...) A partir de 1530 a crise do comércio de especiarias... forçaram Portugal a ocupar definitivamente(...)”

      9. ↑ a b LEONEL, Mauro (Set./Dez. 2000). O uso do fogo: o manejo indígena e a piromania da monocultura. Estudos Avançados, vol.14, nº 40, São Paulo (publicada em Scielo Brasil). Página visitada em 5 de março de 2009.Pode

      10. ↑ a b c d e f g h i j k BAER, Werner: A Economia Brasileira, Nobel, São Paulo, 2ª ed, 2003, ISBN 8521311974, ISBN 9788521311973

      11. ↑ a b SILVA, Joaquim; PENNA, J. B. Damasco: História Geral, Cia. Editora Nacional, São Paulo, 1972

      12. ↑ in: Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas, apud SILVA e PENNA, op cit.

      ALMEIDA, M. Geralda. Tantos Cerrados. Goiânia: Vieira, 2005.. Diversidade paisagística e identidades territoriais e Culturais – Brasil Sertanejo In: ALMEIDA, Maria Geralda (Org.). Geografia e Cultura: os lugares da vida e a vida dos lugares.Goiânia: Vieira, 2008.








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