sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Adaptômetro

Antes do texto abaixo quero deixar claro que: Não publiquei nada ainda que leve somente o meu nome, só há publicações minhas em coletâneas, nem existe nenhum arquivo com meus ensaios literários a venda em nenhum lugar no mundo; então não comprem, pois não são meus, nem tem minha autorização para usarem meu nome. Juliana agradeço você ter me informado sobre isso, já conferi.

Tudo que não guardo em minha gaveta há anos, eu publico aqui no meu blog desde 2010, ou em jornais sérios e de grande circulação. Endereços eletrônicos meus são: apenas esta página e os endereços citados na mesma ( twitter e Email ), não escrevo em nenhum outro lugar. Apenas nestes locais estão o que escrevo e o endereço de contato comigo. Peço desculpas por não estar respondendo todos os Emails e comentários, são muitos e não estou conseguindo.

ADAPTÔMETRO

Quando escrevo, mais leio que escrevo, talvez por isso sempre demoro para terminar um artigo, livro, conto etc... Certa vez levei quatro anos pra escrever uma poesia. O que escrevo sempre foi para mim, e vejo que nunca será diferente, uma vez que: não consigo fazer o que eu não gosto. Tenho que gostar do que escrevi, ou continuarei a escrever o tempo que precisar.

O isolamento literário para mim é uma peça que funciona no quesito inspiração. O silêncio é o único bem do qual jamais abro mão se estou escrevendo, afinal ninguém lê com barulho. O adaptômetro de meus olhos, não se adéqua a modernidade: pois escritos de Internet não me servem de subsidio para minha escrita ou inspiração.

Lamento as pessoas que escrevem virtualizadas, sinto muito por todas elas; pois eu ainda escrevo e sempre escreverei a moda antiga - Meus heróis estão antes da criação da informática, estão no principio da história humana; são como Dante, Homero, Machado de Assis, o último de meus heróis; nem chegou a idade de Clarice, autora que merece meu respeito, mesmo sem grandes admirações. Todos estão bem distante do meu tempo; e até mesmo em tempos bíblicos e antes destes, estão os escritos que mais admiro.

Como sempre fui, e sempre serei: um pesquisador, nada faço sem pesquisar. Noticiários de jornais, pesquisas científicas, livros em geral, até mesmo didáticos, dicionários e lista telefônica, para mim são fonte de conhecimento, e deste conhecimento faço a minha inspiração. Meus personagens são misturas de muito do que leio e concluo, mas sempre uma ficção na verossimilidade, pois a virtualização na escrita, jamais encontraram no que escrevo; acho pobre esta forma de inspirar-se. Bem escreve quem perde o tempo ganhando a leitura, assim eu penso.

No ano passado publiquei um texto que falava sobre a formação de um personagem, pois bem, não é notícia nova nenhuma que eu faça aulas de teatro e use isto nas minhas criações, é assim: lendo muito e interpretando mais ainda que eu crio os meus personagens. No conto A casa da ponte por exemplo; eu juntei a leitura de 4 livros mais uma tragédia de jornal, acoplado a uma personagem de minhas aulas de teatro e uma viagem que fiz; o resultado é o conto: A casa da ponte.

Como podem notar, uso todos os recursos dos quais gosto para produzir meus textos; livros, teatro, artigos científicos e jornais. Acho uma perda de tempo as criações sem fundamentação alguma. Recuso-me a produzi-las ou ler tais.

Esta semana li uma crítica muito produtiva e agora aproveito para reforça-la, o autor dizia que novos escritores escrevem bobagens, balelas, escritas medíocres e medianas. Bom, a minha retina, está de acordo com o crítico; em vários casos de Internet, algumas páginas, realmente só há escritos virtualizados, ou bobagens comportamentais. Por exemplo: desde o ano passado alerto para o perigo dos personagens de Internet, pessoas que se fazem passar por outras as quais não são, tentando escrever ou sei lá o que. Penso que na verdade estão apenas se aliviando de seus problemas psicológicos os quais deveriam ser tratados.

Há todo tipo de comportamento estranho em sites, páginas por ai. Ex:, houve um, que ano passado, simulou a própria morte para ver as pessoas chorando por ele; que na verdade, era ela uma mulher. Em outra página da Internet, um suposto homem que na verdade é uma senhora com licença do trabalho, se passa por Don Jan de Marco 24 horas ( o pegador) e o mais grave é as mulheres "inteligentes" sem jogo de retina, ainda não adaptaram seus olhos para reconhecer escritos virtualizados em distúrbios de comportamentos.

É lastimável o que fazem da Internet, um meio de comunicação que deveria ser muito bem aproveitado e não tão banalizado e sem credibilidade, confiança em tantas páginas. Concordo com o crítico do texto que li, problemas estes, comportamentais, não são escritores, mas sim pessoas precisando de séria ajuda mental. No ano de 2008 fiz um estágio em uma clínica de saúde mental e lá pude ver o qual sério é certos problemas que alguns podem apresentar. Penso que não é vergonha, mas amor próprio estar no analista ou no psiquiatra quando se precisa de um deles.

Imagino que qualquer pessoa querendo desenvolver um sério trabalho, deve fazê-lo, mas antes de qualquer coisa; deve-se pesquisar muito e se conhecer em essência: como ser humano, para assim não escrever os seus próprios e medíocres problemas neuro - afetivos - comportamentais em qualquer página por ai.

A pesquisa, a muita, e boa leitura; a correta interpretação de dados; o passar dias e dias ou até anos pensando em um único assunto, nada mais é que - os melhores subsídios para se escrever algo digno de ser lido, pois o respeito a quem vai nos ler, começa pela nossa própria leitura de tudo que escrevemos. Meus olhos ainda são adaptados a "qualquer" boa leitura, mas a minha adaptação a um texto bem trabalhado, dentro dos livros antigos, dignamente escritos - é o meu prato favorito na degustação cultural e na produção do que escrevo.

Quando indico a bíblia como livro de boa leitura, em meu perfil, eu não falo sobre ler por religião ou Deus, mas sim a leitura científica dos textos bíblicos recheados de comportamento humano. Minha área favorita de pesquisa, sou um pesquisador comportamental e para isto estudei 25 anos, os detalhes mínimos da vida, aos seus macros aspectos, os bancos das faculdades me ensinaram, mas a minha leitura é meu eterno aprender. Pretendo estudar e pesquisar e escrever enquanto vida eu tiver. Eu não sou os meus diplomas, mas sim o que eu fiz de todos eles.

O computador jamais deve substituir uma boa biblioteca. E o ser humano nunca dever ser virtualizado em pessoas ou seus próprios sentimentos. Pois realidade ainda existe, e sempre existirá. Ser uma pessoa séria e verdadeira é bem real, tanto dentro, quanto fora, de uma imagem de computador. Sejamos a capa de nossos livros quando soubermos quem é nosso miolo!

Um grande abraço a todos!

Um comentário:

RUBEN ALFONSO disse...

Luciene: Por vezes, há palavras, o que é necessário. A Palavra de Corazñon, ou uma ação, valem muito. Como escrevi em uma carta, passando por um canto, eu dei uma criança algumas moedas e disse-me DEUS ABENÇOE. Cada vez que isso acontece, eu hojos enchem de lágrimas. Com que alguém coisinha diz ao coração, Deus te abençoe.
Neste mundo para ganhar muito em tecnologia, mas perdeu muito no Coração, muitas pessoas precisam GRITAR: AINDA TEM CORAÇÃO
SAUDAÇÕES
Ruben