domingo, 6 de abril de 2014

Quando a onça bebe água


Quando a onça bebe água



Nos meus passos; 
diante da natureza do que sou;
desconheço os rastros!
 
Pegadas que nunca ficam;
sigo com os meus próprios passos.
 
Caminhos sempre precisos.
Nos ombros carrego um laço.
Nos olhos me faço!
 
Descanso no paraíso;
e na natureza me abraço.
 
O espelho no qual existo;
nos olhos está o traço.
 
As horas e os minutos;
nelas o meu abraço.
 
O caminho é solitário;
e é nele que eu me acho!
 
Minha sombra não tem espinhos;
Feliz assim me faço!
 
Silêncio ao estar sozinho;
 solidão, o mais doce de todos os caminhos.
 
Sigo em leves passos!
 
 
Poesia;
 Data: 1998
Luciene Rroques
 
Um grande abraço a todos!

2 comentários:

Arnaldo Leles disse...

Não é a primeira vez que vc me surpreende,Luciene Roques,
mas, anteriormente, eu nada comentara.

Muito Boa visão!

Anônimo disse...

Trovare la luce è davvero un percorso solitario, ma sereno...Bellissima Luciene, grazie. Buona giornata
Rosanna Gazzaniga