terça-feira, 15 de abril de 2014

Os contos secretos

 
 
O reinado de Avalon
 
Em um lugar muito distante havia um homem. Seus cabelos refletiam o brilho do sol, e seus olhos procuravam por algo perdido a muito tempo. A aflição de um sentimento que esvaire os segundos. Angustias que beijam-lhe no mundo. Amores de espinhos moribundos. Os sonhos em apenas um. Os homens sofrem em seus labirintos imundos; vivem, erram e deixam para traz seus destroços de felicidades.
 
Onde seu peito negro pela neblina de cores claras, gritava ao vento os tantos amores que já viveu. Sofria, e no peito se via o breu. Viveu. Morreu e ainda respirava! Era tamanha dor que sentia, ao mundo daria a volta em busca do motivo pelo qual seus olhos amargamente choravam. Ah, desespero de quem lhe bendiga, a amada, terna, eterna, e amiga. Saudade sorrateira na vida faz soleira. Está sempre por lá. Abre a porta; e ela, entra! Coração já não mais aguenta. E, a saudade do eterno só aumenta!
 
Em tantas tormentas, depois de muito caminhar; o guerreiro ajoelhou-se diante da porta. Já estava exausto, precisava do amor de Anastácia. A cavalaria ficou nas margens do rio. Amava num suplicio profundo, e silencioso enquanto longe do mundo. Chorava a canção bem lá no fundo. Um homem lindo, vestido de humanidade;  sem o rubor da face que pertence somente aos canalhas.
 
Mendrey sabe chorar; pois entende bem onde um homem deve sempre estar.  Desconhece o que não e teu, e sofre só por aquilo que e realmente seu! Apenas ama o que o eterno lhe deu. Porém a distância tolheu os sonhos. Em afins tristonhos, longe de cálculos enfadonhos, o amor permaneceu. Distante dos valores medonhos, Mendrey, cresceu!
 
Ah' amor, evoca-te e sente a inveja nos sonhos dos homens que queiram o  lugar seu. Mendrey vive um sonhar que a eternidade lhe deu! Cavalga nas nuvens de Anastácia. Mendrey existe porque já morreu! E encanta os olhos onde o amor lhe remeteu. Lá está, na soleira da porta; a imagem da mais bela mulher, em fracões de segundos ela se aproxima; beija-lhe, e desaparece na imensidão dos mais lindos sonhos. É ela, a saudade eterna. E no peito ferve o desespero, em vê-la; senti-la e não poder rete-la em suas  próprias mãos.
 
Um amor, no infinito  compasso, sublime no terno laço. E nos olhos refletem o que mais  inveja os mortais. Homens sem amor sofrem por demais! Amor entre deuses não há outros iguais. Estes amores são sublimes, desconhecidos dos mortais! Eles não se enganam, e sempre serão apenas um! E sempre retornam, e eternamente amam! São a porção máxima do infinito sentir. É belo, o mais bonito entre os homens. Consome as horas no mais doce pranto, remete-lhe ao mais puro encanto, um verdadeiro canto de amor na eternidade, dos olhos não se esconde a verdade.
 
Amor e acalanto dos dias que eterno implora.
O belo deseja a amada de todas as horas.
Mendrey, o amor além da compreensão do agora!
 
Em instantes o tempo se acalma, a nuvem da bela se dissipa. Ele enxuga os olhos, pega o escudo, olha para a roda; sente clemência pela ação da criação de Aragão. Vê ali, o sangue daqueles que desacreditaram no amor dos homens, e se tornam caças da falta de amor. Presas da ignorância desumana. Só Avalon entende o amor que nunca lhes consomem. Um amor eternizado num homem.  E ele, sente piedade daqueles que nunca serão amados por no amor de, e por Anastácia.
 
E o dia raiou, mais uma vez o sol desponta vindo lá de traz da montanha. Sobe em seu cavalo; entra mundo adentro. Em alguns instantes avista a tropa; encaminha-se para a ponta e a conduz como o mais nobre de todos os guerreiros.
 
Nos sonhos dos homens.
A alma produz.
Brilha tão clara,
e sempre seduz!
 
Somente um bravo guerreiro;
ama a própria luz.
Se ouve o trotar dos cavalos.
E aumenta a saudade de Anastácia.
Amor eterno Mendrey enlaça.
Descança nos sonhos amor meu!
 
 
Atendendo a pedidos.
Disponibilizo mais um conto que te conto, parabéns você veio a esse encontro descobriu este conto.
 
Os Contos Secretos.
Luciene Rroques.
Conto 3.
O reinado de Avalon.
Período Medieval.
 
Um grande abraço a todos!

10 comentários:

Smareis disse...

Oi Luciene!
Boa noite!
Muito lindo esse conto, é como se eu estivesse com uma tela ligada e vendo passar cenas por cenas. Me fez lembrar um filme que assisti sobre um cavaleiro guerreiro. Adoro leitura dessas épocas, castelos, Reinados. Pra mim são os melhores.
Parabéns pela beleza!
Um Conto de excelência!
Espero poder ler outros.
Desejo uma excelente páscoa a você e todos os teus.
Um abraço com carinho!
Ótima semana!

suzette.rizzo disse...

Delicia de conto Lu!!! Maravilha de inspiração!!!Adorei, viu? Não apenas este conto, mas todos. Parabéns!!!
bj

Luciene Rroques disse...

Smareis;

Szette. rz;

Agradeço a presença e gentis palavras.
Dias lindos para vocês meninas!
Muita paz, e felicidades neste feriadão que vem por ai.
Um grande abraço!

ONG ALERTA disse...

Que maravilha, beijo Lisette.

jorgil disse...

Gostei e conto com mais contos!

Luciene Rroques disse...


Lisette,

Jorge Lopes;

Agradeço a presença e as palavras.
Tenham um excelente dia!

Um grande abraço!

FILOSOFANDO NA VIDA disse...

Querida amiga, passei para te deixar um abraço e desejar-te muitas bênçãos.
Hoje Quinta feira Santa!
Cristo, é o Caminho, a Verdade e a Vida. O SENHOR RESSUSCITADO! Ele vive e reina e pode nos socorrer em qualquer situação. Não há nada que Ele não tenha a solução. O seu amor incondicional por nós,nos alimenta e nos sustenta. Que essa Páscoa seja abençoada e que as bênçãos Divinas se estenda POR TODO SEMPRE EM SUA VIDA e da sua família.
Feliz Páscoa.
Lourdes Duarte

Fernando Santos (Chana) disse...

Belo conto...Espectacular....
Cumprimentos

Luciene Rroques disse...

Prof. Loudes;

Fernando Santos;

agradeço a presença e as palavras. Tenham um excelente final de semana.
Um grande abraço!

Unknown disse...

...cara Luciene, non so se voi festeggiate la resurezzione del Cristo, comunque sia, ti auguro di trascorre una serena Pasqua..abbraccio forte...