quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Onças, são sempre onças!



Não carrego em mim as amarras do que não sou.



Não tenho nada nem busco tudo.



Sou na vida da imprecisão dos vãos entendimentos.



Sou a mim apenas, tudo que sou.



Sou o nada!



Não sou momentos.



Eu sou o equilíbrio do meu próprio peso no meu eterno reflexo.



Não sou convexo.



Não tenho incertezas, nem sabedoria.



Não faço guerra!



Só a vida, para mim não é vazia.



Sou a dosagem de tudo que não sou.



Rejeito minha espécie!



Pois nesta, não consigo me ver.



Sou igual, diferente de todos.


Gostaria de deixar alguns detalhes científicos sobre o meu "bicho" favorito, o qual digo que sou eu, e assusto a quem não entende biologicamente falando o que vem a ser um predador onça.






A onça só ataca para se alimentar podendo ficar um bom período sem alimentação só come quando é real a sua fome. Anda solitária, não em bandos; é uma excelente observadora de um grande raio a sua volta, não desperdiça alimento, guarda se sobrar, não come sobras de outros ou seja, não mexe em nada que não é seu; o seu território é exclusivo, onde mora uma onça outras não moram, cada uma tem seu nicho (local e actividades) Anda com confiança não em si mas em sua actividade vital pois quando quer descansar, deita-se nas árvores pois sabe que lá esta mais segura. Não confia em silêncio, "quebra" as próprias orelhas a fim de detectar reflexos de seu próprio barulho, outros movimentos ao seu redor. Protege a cria de forma única, é o único momento em que onça anda em bando, a mãe e os filhotes; os ensina a viver como onça e os entrega ao mundo. Tem muitas outras informações interessantes mas o tempo curto me impede. A senhora J.P. W agradeço o email e espero ter esclarecido o lado não visto pela senhora.

O bicho que vive pela essência da vida, para mim é o bicho que tem verdadeira razão.



Um grande abraço a todos






6 comentários:

Bento Sales disse...

Luciene, observando os hábitos da onça, percebo que é muito mais racional que o homem, por exemplo: não mexer no que não lhe pertence.
Seu poema também é um primor, pois você é mesmo fera nisso.

Parabéns pela criatividade!

Abraços do amigo de sempre!

Edum@nes disse...

Falando da onça também se pode falar do leão.
No tem em que estive em África, por várias vezes ouvi dizer que o bicho homem era pior do que o leão.
Porquanto, o leão só ataca quando tem fome, o bicho homem ataca sempre, mesmo que não tenha fosse.
Histórias das quais podemos acreditar que se tornam em realidades.

Amiga Luciene se assim lhe possa chamar.
O seu artigo insere-se em fatos reais, porque é verdade a onça protege as suas crias das maldades do bicho homem, que só o ataca se ele tentar matá-las.
Nesse caso ela onça, dizia-se em África que a surpresa era atacar pelas costas e com as unhas arrancar o couro cabeludo da sua presa, que neste caso seria homem.

Desejo um bom fim de semana para você, e muito cuidado com a onça?
Um abraço
Eduardo.

Adriana Antunes Polak disse...

O que é, nem sempre parecer ser, mas é... Muito interessante, mais que muitos "bichos homens".
Onde entra amigo da onça?

Gosto de te ler!

Smareis disse...

Os animais respeita uns aos outros, o ser humano é bem diferente, por isso que amo tanto os animais.Beijos e ótima semana.

Luciene Rroques disse...

Smareis concordo plenamente com você.
Um abraço.

Enigma disse...

Pensei que havia deixado um comentário aqui. Agradeci a sua preocupação com a saúde da minha mãe e tudo mais. Não entendi...