quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Maluco beleza


Como é difícil definir a beleza humana e os padrões de normalidades desses bichos chamados gente. Esta semana estive a pensar em alguns termos. Como não é segredo pra ninguém que me conhece pessoalmente falando, sabe bem o meu posicionamento sobre as palavras abstractas, tenho sérios problemas quanto aos abstractos; eles não são confiáveis justo por serem o que são.

Mas "confiável" também é um abstracto e o próprio abstracto o é, logo chego ao impasse salutar de minhas eternas dúvidas quanto a minha própria espécie. A abstracção humana é o modo singular deste bicho se achar superior as outras espécies, esquecendo-se de que a vida é a base de tudo; e que entre folhas secas castigadas pelo solo infértil, a vida pode simplesmente florescer de forma única e incompatível . Acho difícil ser um bicho de minha espécie, é complicado amenos da forma como olho, a mim parece. Se me veja dar bom dia ao meu cachorro, o que faço eu todos os dias, automaticamente sou uma criatura fora dos padrões normais humanos. Mas o incrível de dar bom dia a um animal de outra espécie é ter a certeza de que ele sem nenhum abstracto te responde bom dia.

A fauna sem razão, aqui outra palavrinha abstracta, tem a vida como única razão esta é a verdade. Se por ventura eu perguntar ao cachorro se ele está bem, será inaceitável minha loucura. Loucura plena alguém que dialogue com um "bicho" diferente de si. Caso eu de bom dia e pergunte sobre o dia de um bicho humano, semelhante as meus abstractos, logo torno-me membro sociável de um mundo inssociavél sempre e repleto de um assustador conjunto de ideais puramente abstractos, desconexos de vida, voluntários na falta de sentido colectivo, assim logo sou normalíssima!



Um abraço a todos!



5 comentários:

Enigma disse...

Olá amiga querida,

É verdade, da mesma forma o animal não parar se quer para agradecer, ou dar um bom dia. Milhões de beijos. Kiss!! Kiss!!

Edum@nes disse...

Falando de uma beleza
Pelo "bicho" homem destruída
A tão bela natureza
Dela,fica a terra despida
A malvadez continua
Pelo mundo sem parar
Quem nele irá habitar?
Na loucura desenfreada
Cujo responsável não quer saber
Quando aqui não houver lugar
Para mais viver!

Muito interessante
O seu artigo
É preciso que alguém diga
Basta!
De tanto mal fazer à terra
Que tudo nos dá!

Desejo uma boa noite
para você,
Um abraço
Eduardo.

jorgil disse...

Cheio de sentido o seu texto! Gostei. Também sou dos bichos que cumprimentam cachorrinhos, papagaios, etc... tem mesmo um papagaio que responde imediatamente!

Adriano disse...

Boa noite Luciene! tudo bem?
Muito profunda suas palavras!
com certeza é uma posição muito
concreta sobre o ser humano.
Um outro assunto!
E estou me lembrando do seu
Bonsai, como que está?
Att:
Adriano.

Adriano disse...

Haaaa! estava esquecendo!
que flor é ésta?