quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dedico tudo em minha vida a esta grande mulher/minha mãe. Divina, eternamente divina para mim.






Hoje falarei de algo que sempre prefiro não comentar, não gosto de falar sobre esse assunto. Mas tenho recebido muitos emails , quem conhece o motivo da música, manda-me emails religiosos dando-me forças; quem desconhece manda-me emails tentando entender o que tanto me perturba principalmente neste mês. Dando uma satisfação a tantos emails de forças e até mesmo curiosos sobre a música que escolhi para acompanhar meu blog, vou responder publicamente o motivo da música When the stars go blue, para quem desconhece meus particulares.




(Esta música, alguns anos depois da subida de minha mãe, eu a traduzi numa aula de inglês, naquele momento único, adotei a musica para mim; senti que eu traduzia naquela hora uma noite marcante que vivi em minha vida real.)




Em OUTUBRO 1992, em uma noite de estrelas tristes no céu, estrelas que não sabiam mais para onde ir, havia uma jovem de 15 anos, noiva faltando oito meses para se casar, na noite em que todas as estrelas ficaram triste, o sorriso da menina sempre alegre chorou sozinha numa sala de estar, das 2 e meia até as 7:40 da manhã; a jovem noiva chorava sozinha, com os pés descalços e bem ali ao lado o tamanco de madeira que dançava na noite anterior: dançava para a sua mãe ver, ouviu muitos elogios, mãe tem genes em filhos, tem si mesma neles.




A cumplicidade entre mãe e filha era tão grande que aquela noite foi a primeira de muitas que viriam sem a mãe ao lado. Sabia que as estrelas para sempre seriam tristes depois daquela noite. Foi neste dia que eu, luciene Rroques,( aqui não falo como nenhum de meus personagens fictício, embora deteste autobiografia, sinto a necessidade de esclarecer, e agradecer a todas as pessoas que me mandaram mensagens preocupadas com a música e minha foto triste. Estar triste não é não sorrir, é perfeitamente possivel ser triste dentro da felicidade.



Traço perfis humanos comparados a animais, isso não é novidade para quem acompanha meu trabalho a mais de dez anos; monto histórias embasada na incapacidade de convivência humana/animal e as paranoias sociais comportamentais específicas dos Homo sapiens sapiens, seres "humanos"). Aqui nesta postagem específica, falo de mim. Naquele dia perdi a pessoa que para mim foi, e é, e sempre será a única resposta para todas as minhas lembranças de alegrias e vivências a 19 anos de saudades e tristezas. Onde minha mãe ia/estava, lá estava eu sempre; por 15 anos tive a honra de conviver com minha Divina inspiração.


When The Stars Go Blue (featuring Bono)
Quando As Estrelas Ficam Tristes

Dançando onde as estrelas ficam tristes
Dançando onde a noite derrubou
Dançando em seus sapatos de madeira
Em um vestido de noiva
Dançando na 7ª rua
Dançando pelo subterrâneo
Dançando pequena marionete
Você está feliz agora?
Onde você vai quando está sozinho
Onde você vai quando está triste
Onde você vai quando está sozinho
Eu te seguirei


Quando as estrelas ficam tristes, tristes
Quando as estrelas ficam tristes, tristes
Quando as estrelas ficam tristes, tristes
Quando as estrelas ficam tristes
Rindo com sua linda boca
Rindo com seus olhos quebrados
Rindo com sua língua apaixonada
Em uma canção de ninar
Onde você vai quando está sozinho
Onde você vai quando está triste
Onde você vai quando está sozinho
Eu te seguirei
Quando as estrelas ficam tristes, tristes
Quando as estrelas ficam tristes, tristes
Quando as estrelas, estrelas ficam tristes,tristes
Quando as estrelas ficam
Onde as estrelas ficam tristes, tristes, tristes
Estrelas ficam tristes
Quando as estrelas ficam tristes
Onde você vai quando está sozinho
Onde você vai quando está triste, yeah
Onde você vai quando está sozinho
Eu te seguirei , te seguirei, te seguireiEu te seguirei, te seguirei,
Onde você vai, Onde você vai, onde você vai

6 comentários:

Bento Sales disse...

Luciene, o sentimento que sente pela sua mãe é intenso, verdadeiro e platônico.É um exemplo de amor filial.
A vida tem esse lado ruim da perda de quem amamos, mas temos que seguir a caminhada mesmo sem a amada companhia.
Sabemos que não é fácil, porém, poucos conquistamos dadivamente, exceto a própria vida.
Estou certo de que onde ela estiver, tem muito orgulho de ter uma filha maravilhosa amando-a intensamente, o que a mantém viva entre seus entes queridos.
Bem sei que todas as palavras expressas aqui não vai lhe consolar, todavia têm o poder de lhe confortar um pouco.
Sua gratidão a ela também tem que ser exaltada.
Creio que com sua forma tanto física quanto espiritual irá evoluir.

Minha solidariedade a você, grande amiga.

Abraços do amigo de sempre!

Edum@nes disse...

Amiga Luciene, é mesmo muito triste
Onde você está, está triste
Onde você anda, anda triste
No trabalho, está triste
Em passeio ou viagem, anda triste
é feliz ao mesmo tempo, está triste
Se anime amiga.
É fácil de dizer
Não é fácil praticar
Nunca poderá sua mãe esquecer
Foi ela que a ensinou amar
Você para ela dançava
Com suas tamancas de madeira
Sorria, e em seus olhos brilhava
A luz da amizade verdadeira.

Muito lindo o amor que guarda de sua querida mãezinha.

Um abraço
Eduardo.

Adriana Antunes Polak disse...

Chorei de emoção, de sentir o amor e a dor.

Fica sempre em nós o que realmente é nosso...
Meu abraço pra você.

Luciene Rroques disse...

(Prof. Bento):
(Eduardo):
(Adriana A).:

Grata pela interação de sempre. Desculpem a minha falta de tempo, este final de ano esta corrido para mim, peço desculpas a todos pela demora, é muita gente para eu responder.
Um abraço a todos vocês..

Adriano disse...

Olá Luciene!
É realmente uma dor muito
grande que fica dentro da gente,
um sentimento profundo lá no intimo
do coração!
Mais todo o amor que nos foi
transmitido, ensinado por Ela, ou Ele, que partiu, se foi, nos
sustenta estamos firmes alicerçados.
Tudo o que nós podemos ler em
suas palavras que são escritas a
cada dia neste blog, é a prova da Grandeza daquela que tudo lhe ensinou, sua MAMÃE!
Um ótimo final de semana
pra ti!!!

Luciene Rroques disse...

Adriano você tem razão no que disse. Obrigada pela atenção de sempre viu.
Um abraço!