domingo, 15 de maio de 2011

A Inteligência na convivência





Há algum tempo venho preparando este texto. E hoje conclui suas bases. A belíssima Flor aqui postada, ganhei de um amigo, cronista, psicólogo, Alexandre Mauj I.G. do blog "Lost in Japan" que a mim cedeu gentilmente a imagem, do seu belo trabalho. Grata Alexandre!



Somos inimigos do tempo, quando em nós repousamos a covardia, de negar-se a aprender. A capacidade de aprender, não deve ser rotulada, positivamente, nem negativamente. São indivíduos incapazes de aprender, somente aqueles em que é provada perante exames médicos, a tal incapacidade para o aprendizado.



No treinamento com alguns animais, vemos a enorme habilidade "intelectual", que certos possuem para aprender novas tarefas. Uma vez expostos ao conflito da aprendizagem. Com os seres humanos não é diferente a tal capacidade de aprender, somos variáveis inconstantes, modificadas a todo momento pelo nosso "nicho".



Agimos e reagimos a situações. Elaboramos respostas quando nós conflitamos com os problemas. É nesta capacidade de ação e reação constante, que aprendemos valores sociais e morais da convivência humana. Todos são capazes de aprende-los quando expostos aos conflitos.


O tempo de exposição ao aprendizado é o que leva ao grau do que chamamos ( "inteligência ") , Capacidade de Aprender a conviver em grupo.



Certa vez, quando participando de um congresso internacional sobre "Avaliação no processo educacional e construção social", surgiu a pergunta: Como ensinar os alunos a convivência em sala de aula? Pois bem, a exposição diária de um indivíduo a determinada situação, o leva a buscar no fato suas próprias formulas para o seu melhor desempenho. O ser humano por "instinto animal", usando a "razão" da qual falei no ano passado; transporta para si as resoluções dos problemas experimentados e solucionados por outros.



É como na comparação de um relacionamento entre um casal; quando um dos lados busca formulas novas para despertar o parceiro, automaticamente o parceiro ira perceber tal formula, caso o habito já seja reconhecido, ambos iram reagir normalmente a situação. Ao passo que se um deles desconhece o ato daquela nova fórmula de chamar a atenção, este por sua vez, " aprende aquele momento como resultado da experiência." O que o leva a um determinado patamar de aprendizagem, agregando novos conceitos, ou seja, se auto construindo naquele novo valor a que foi exposto. Tornando neutra a nova situação, que passa a ser de domínio de ambos.



Do mesmo modo é o aluno e a sala de aula. Quando ele percebe o ambiente disciplinar dentro da turma, onde está inserido, automaticamente agrega aos seus valores o novo conhecimento. A partir dai, ele repudia o comportamento dos outros alunos ou simplesmente ele agrega para si, não necessariamente adotando a postura recém conhecida; por isso faz-se necessário muitas das vezes, a intervenção do professor, trocando alunos de lugar dentro da sala, e ainda policiando a convivência de alguns que "repudiam a turma". A estes,"alunos do silêncio", quando se trata de indisciplina, os demais os taxa de "nerds", isolando-os da convivência em sala de aula.



Ao professor caberá entender, avaliar a turma, para "misturar" ao máximo as características humanas, pois nada deve ser extremo silêncio, assim como nada deve ser eterno estrondo.
A turma em que a convivência social é desprovida de conflitos, torna-se falida de aprendizagem. O conflito de convivência é ideal para se aprender com o outro, como buscar em si mesmo a forma correta de se posicionar no meio social, de forma sociável para com todos.





Obs: O texto pode e deve ser usado por qualquer professor, ou qualquer outra pessoa. Peço apenas que comunique e cite a fonte. Quero ainda agradecer o carinho de professoras muito especiais, Minhas GRANDES MESTRAS DI FÁTIMA. E MARIA INÊS. Um abraço!



No mais um grande abraço a todos.



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