quinta-feira, 25 de julho de 2013

Na cabeça das mulheres


Obs: Para a leitura do escrito abaixo é ideal que se tenha um certo conhecimento em mitologia grega e obras de arte como: quadros e esculturas, pois do contrario o texto poderá  parecer confuso. Boa leitura a todos!


Na  cabeça das mulheres

 

Elas perdem a cabeça! É na cabeça de Leda onde está o Cisne!  E não adianta pedir que se esqueça! Está lá dentro da cabeça; ora, pois, ele sempre está lá; bem guardado, sem se sacrificar; o perfeito do perfeito, sem se imunda; no fundo do íntimo do ultimo pensamento ele está! Esclerosvaldo querido,  já não se aguenta mais a sua ausência, há quem peça tal clemência!

Es tu Botticelli, em Vênus e Marte, aquele que demonstra a melhor parte, na cabeça das mulheres: a atenção da atenção, ou a homérica distração. É um tipo de energia parecida com demência, circunda os pensamentos na maior das inocências, é incompatível por sapiência. Vem de noite, vem de dia e não perde a insistência! Vai-se! Vai as compras, ou padaria, lá está a agonia da danada ausência; como se estivesse todas elas a zelar na inocência; a velar: o sono de Marte!

Na primeira vez que se viu tal mazela, apareceu antes da adolescência; mas quem é mulher já sabe: da inútil negligência! E se passa os anos vira uma dependência na humana decadência. Tinha bala colorida para todo o lado e a muitas faltava a inteligência. Esclerosvaldo é eterno e jamais tem aparência! Pode ter vindo do inferno, mas está na consciência! Pode ser celestial, ou uma mera conveniência! Pode tornar a própria vida uma eterna imprudência!

Havia tempos em que ninguém comentava o preço dos sapatos; ninguém falava dos vestidos, ninguém se preocupava com a estética, pois na mente o atrevido vira uma fumaça eclética! E fora na verdade a Psique de Cánova uma das muitas que se reanimou por tamanha energia. Para ela, um anjo esculpido; Oh, inigualável Esclerosvaldo, és  tu o atrevido!

Um sujeito tão cabreiro, de um modo tão certeiro; energia a lhe doer; fez do pensamento um parceiro que ninguém pode entender; é pré-histórico o viver! E poucas podem ter! Cada mulher tem o seu e  algumas podem compreender. Outras personificam o Romeu: para tenta-lo esquecer! É melhor ver o preço dos sapatos, no mundo há ratos que podem roer!

Há quem calce o trinta e seis; há quem vista números maiores! Não importa o qual é, tá na mente da mulher! Chegou-se a imaginar certa feita, que a danada da Julieta, encanada e na sarjeta, o paraíso alcançou! Quanta ironia; um balde de água fria para a surpresa do mundo, fora viver no além, o que há de mais profundo! Algo tão almejado e assim tão esperado! Querem todas as mulheres lhe encontrar fora de seu mundo! Bobagem; é melhor se valer dos sapatos!

Há sapatos ingratos, igual pé de pato, esparrama no ato da tal solidão! E mais uma vez vem dona Clemência; com toda a inocência mergulhar no sertão, lá está ela em qualquer  lugar da atmosfera. Terra de homem de pouca valia terá água fria. Mergulhe ai não! É prudente calçar-lhe os sapatos que lhe caibam aos pés! Rodam dias, passam noites e está na cabeça das mulheres! É lá que está; não há o que procurar; se bem observar, já estas a lhe encontrar!

Esclerosvaldo querido, bandido cupido que deu-te as mulheres, és  o homem perfeito! Não tendes defeitos! Pura magia! Lhes completa na noite, lhes brilham de dia! Deseja-lhe a todo instante. Tão suprema companhia, um homem de muitas palavras, adjetivos a revelia, um homem que já não exista!

Amam-lhe Esclerosvaldo! Todas na bigamia! Calçam sapatos “anuméricos”, apertam o que tem de valia. Na busca do que é perfeito se rompe na hipocrisia. Melhor ser mulher de um só! Amando apenas o que por ti sentia! Amando-te na eterna melodia em que se vê tua sabedoria. O mais amado de todas as belas mulheres: é só energia!

A bela não busca a fera, nem tão pouco pretende lhe moldar; as histórias são contos de fada, estão apenas no imaginar. As feras são quem buscam as belas para com estas estar; fadados na biologia do se sacrificar! Diferenças instintivas, e extintas, para um simples acompanhar; é imprudente o incompatível ignorar.

Quem Atala de Anne Louis não quisestes ser! Atala o teu leito de morte;  e  ali, a fera linda e forte, músculos sem norte, um homem de sorte. O mais próximo sentimento nobre da perfeição, sentiu a morte. Desnorteado aos seus pés sem lhe querer deixar partir! Um momento único em um sentimento singular. Uma magia indescritível que só a morte pode dar!

Andam por ai  de mão dadas  e sem saber que todos estão a padecer, pois todas amam seus maridos, mas nenhuma delas deixam para traz o Esclerosvaldo. Este é homem perfeito, ao nascerem elas já o possui no peito, logo o levam para o leito do sonhar e para sempre hão de lhe acompanhar!

É na cabeça das mulheres onde Esclerosvaldo está. Quem ainda não sabia, vá ao padre confessar. Pois para um diz que ama, mas e o outro que está sempre em primeiro lugar! Basta apenas a rotina para os amores ceifar. Já  do mais amado Esclerosvaldo nenhuma há de se apartar. Com ele nunca se rompe. Sempre é eterno e neste mundo há de estar! Na cabeça das mulheres por gerações a se proliferar!
 
Um grande abraço a todos!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

2 comentários:

Solange disse...

OLá Lu!
Grata pela visita e a força de sempre.
Beijos
Sol

PROFESSORA LOURDES DUARTE disse...

Olá amiga, vim agradecer o carinho da sua visita, desejar uma tarde de domingo abençoada e divulgar minha coleção Pensado.info e minha fanpages. Se desejar conhecer, curtir, fiquem a vontade, será um prazer te encontrar lá.
Deixo este pensamento com todo carinho
“Saudade sentimento que vem de leve e povoa nossos corações com lembranças que invadem o nosso ser. Sentimento nobre reservado às pessoas ou ocasiões especiais. simplesmente saudade!”
Estava sentindo saudade de você.
Abraços com carinho Lourdes Duarte

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