sexta-feira, 7 de março de 2014

Parmênides de Eleia. A "Ciência do amor - 3.

 
 
Titulo do diálogo com  Parmênides de Eleia.
 
Parmênides de Eleia . 
E escavas tu, de dentro do homem o próprio homem em sentimentos profundos.
 Grandezas de pensamentos que moldaram o mundo da realidade. 
Descortina a verdade na vaidade dos segundos permeados de abstrações irreais.
Deleita-se do doce em que exala a compreensão ao moribundo.
Reclama-te da alma; pois nada surge do nada, neste mundo.
_Bom dia amor! 
 
 
_Bom dia minha amada Sofia!
 
_Parmênides o homem que foge ao Adeus, adoça a boca com poemas meus. Descortina-me tuas verdades no amor que é seu.
 
_Sofia, amada infinita de minhas vaidades. Quero-te em toda eternidade a desejar-lhe o poema meu.
 
_ E sei Parmênides, ao olhar nos olhos teus, o amor tu compreendes que é assim um adeus? Posto que tudo se movimenta aos olhos que são seus. A mente do homem mente; e sente, o quanto quente lhe tem o coração, e este só bombeia o sangue, sendo esta a tua função! Parmênides a ciência explica a razão.
 
_Sofia, minha amada do mundo da razão, destrói sem piedade o resto de um coração. Confio na ilusão sem ilusão. E que tudo nasce mas não do coração.
 
_Brilhante conclusão, Parmênides amor meu, desfaça o juízo do amor teu, pois nada surge do nada como tu um dia afirmou, hoje lendo teus versos sinta o que restou, e veja que há verdadeiras explicações para o amor.
 
_ Leia minha Sofia, faz parte do poema teu, confias as tuas ideias, aos braços de qualquer ateu?

 
...
..."II
 
Pois bem, agora vou eu falar, e tu, prestes atenção ouvindo a [palavra
acerca das únicas vias de questionamento que são a pensar:
uma, para o que é e, como tal, não é para não ser,
é o caminho de Persuasão — pois segue pela Verdade —,
outra, para o que não é e, como tal, é preciso não ser,
esta via afirmo-te que é uma trilha inteiramente insondável;
pois nem ao menos se conheceria o não ente, pois não é
realizável , nem tampouco se o diria:
 
III
 
...pois o mesmo é a pensar e também ser.
 
IV
 
Vê como o ausente é, no entanto, presente firmemente em pensamento;
pois este não apartará o próprio ente do manter-se ente
nem se dispersando de toda forma todo pelo
mundo, nem se concentrando."...
...
 
_ Vejo tuas palavras Parmênides, as quais, confiam ao amor meu.
Aqueça as tuas ideias, não se guie por Protheus.
Pois é louvável que o homem entenda os próprios caminhos teus!
É afável que o amor, seja sempre à Morfeu;
mas, apenas à aqueles, que não compreendem os caminhos seus.
 
                              _ Fique um pouco mais minha adorada Sofia.
             
_Parmênides, meu amor, filosofarei sempre sobre a vida e a ciência! 
E, eis que um dia:
 o amor tornar-se-á dentro da consciência humana, mais que confusões passageiras e aparências! 
Foi adorável amar-te em um infinito de meus segundos, posto que em tuas palavras a natureza se movimenta no mundo. Nada de nada há de surgir, volto a repetir que:
amo, todo o conhecimento do mundo.
Adeus! 
 



Continua...
 
 
 
Parmênides de Eleia: um dos grandes nomes da filosofia da natureza, ou filosofia pré-socrática. Viveu no tempo aproximado (530 a.C. - 480 a. C.) na cidade de Eleia.
 
Textos meus,  coleções particulares, as quais nunca publiquei nem impresso nem digital:

Amor, Ciência e Filosofia.
Luciene Rroques.

Um grande abraço a todos vocês!

Nenhum comentário: