sábado, 21 de maio de 2011

A inteligência na convivência humana

Há algum tempo venho preparando este texto. E hoje conclui suas bases. A belíssima Flor aqui postada, ganhei de um amigo, cronista, psicólogo, Alexandre Mauj I.G. do blog "Lost in Japan" que a mim cedeu gentilmente a imagem, do seu belo trabalho. Grata Alexandre!



Somos inimigos do tempo, quando em nós repousamos a covardia: de negar-se a aprender. A capacidade de aprender, não deve ser rotulada, positivamente, nem negativamente. São indivíduos incapazes de aprender, somente aqueles em que é provada perante exames médicos, a tal incapacidade para o aprendizado.


No treinamento com alguns animais, vemos a enorme habilidade "intelectual", que certos possuem para aprender novas tarefas. Uma vez expostos ao conflito da aprendizagem. Com os seres humanos não é diferente a tal capacidade de aprender, somos variáveis inconstantes, modificadas a todo momento pelo nosso "nicho".


Agimos e reagimos a situações. Elaboramos respostas quando nós conflitamos com os problemas. É nesta capacidade de ação e reação constante, que aprendemos valores sociais e morais da convivência humana. Todos são capazes de aprende-los quando expostos aos conflitos.

O tempo de exposição ao aprendizado é o que leva ao grau do que chamamos ( "inteligência ") , Capacidade de Aprender a conviver em grupo.


Certa vez, quando participando de um congresso internacional sobre "Avaliação no processo educacional e construção social", surgiu a pergunta: Como ensinar os alunos a convivência em sala de aula? Pois bem, a exposição diária de um indivíduo a determinada situação, o leva a buscar no fato suas próprias formulas para o seu melhor desempenho. O ser humano por "instinto animal", usando a "razão" da qual falei no ano passado; transporta para si as resoluções dos problemas experimentados e solucionados por outros.


É como na comparação de um relacionamento entre um casal; quando um dos lados busca formulas novas para despertar o parceiro, automaticamente o parceiro ira perceber tal formula, caso o habito já seja reconhecido, ambos iram reagir normalmente a situação. Ao passo que se um deles desconhece o ato daquela nova fórmula de chamar a atenção, este por sua vez, " aprende aquele momento como resultado da experiência." O que o leva a um determinado patamar de aprendizagem, agregando novos conceitos, ou seja, se auto construindo naquele novo valor a que foi exposto. Tornando neutra a nova situação, que passa a ser de domínio de ambos.


Do mesmo modo é o aluno e a sala de aula. Quando ele percebe o ambiente disciplinar dentro da turma, onde está inserido, automaticamente agrega aos seus valores o novo conhecimento. A partir dai, ele repudia o comportamento dos outros alunos ou simplesmente ele agrega para si, não necessariamente adotando a postura recém conhecida; por isso faz-se necessário muitas das vezes, a intervenção do professor, trocando alunos de lugar dentro da sala, e ainda policiando a convivência de alguns que "repudiam a turma". A estes,"alunos do silêncio", quando se trata de indisciplina, os demais os taxa de "nerds", isolando-os da convivência em sala de aula.

Ao professor caberá entender, avaliar a turma, para "misturar" ao máximo as características humanas, pois nada deve ser extremo silêncio, assim como nada deve ser eterno estrondo.
A turma em que a convivência social é desprovida de conflitos, torna-se falida de aprendizagem. O conflito de convivência é ideal para se aprender com o outro, como buscar em si mesmo a forma correta de se posicionar no meio social, de forma sociável para com todos.


Obs: O texto pode e deve ser usado por qualquer professor, ou qualquer outra pessoa. Peço apenas que comunique e cite a fonte. Quero ainda agradecer o carinho de professoras muito especiais, Minhas GRANDES MESTRAS DI FÁTIMA. E MARIA INÊS. Um abraço!




No mais, um grande abraço a todos!







6 comentários:

Bento Sales disse...

Lucine, essa inteligência é importante e inconsciente, mas, muitas vezes, imperceptível a olhos insipientes. São esses detalhes que decidem quem vai deveras evoluir ou involuir na aprendizagem.

Muito bom seu ensaio. Vai ajudar muita gente, sim.

Abraços e ótimo fim de semana para você e sua família!

Passos silenciosos disse...

OI Luci...saudades...
Vim aqui te deixar um mega abraço amiga...e ler tbm..rs


Bjosss

Anônimo disse...

Oi Lú, olha vou levar teu texto lá para faculdade de pedagogia ok, vou debater ele na minha aula da quinta. Por favorrrrr me liga, Saudade, tu some, ninguem acha,kkk. Você está viajando? O meu número mudou, agora e o mesmo prefixo mas o final e 45 ´tá? Brilhante texto. Um xero pra ti!
Prof. Sandra.

Passos silenciosos disse...

Oi Luci!
Li as mensagens...

Bjos no seu coração e tudo de bom...

Antonio José Rodrigues disse...

Há tempos, Luciene, que investigo o tema aprendizage, inclusive estou a escrever um livro: "Medo de matemática". Beijos

silvioafonso disse...

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Distribuí meia dúzia de selos,
cópia de minh'alma. Um eu guardei
pra você, basta copiá-lo e guardá-
lo na sua página, do lado esquerdo
do peito.

silvioafonso






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