


A foto. Para tirar esta fotografia de formatura na quinta série, eu, juntamente com mais 2 amigos, a Madalena logo atrás de mim e o Pedro ao meu lado. No canto esquerdo da foto. Por não sermos muito quietinhos a professora fazia questão de sempre nós manter próximo da sua mesa, assim controlava a nossa tripla comunicação sobre histórias de gibi, fantasmas, extra terrestres, experimentos científicos e super heróis. Nós três estamos ali agachados logo a frente de nossa professora de história, embora não estivéssemos dentro da sala de aula, mantivemos o mesmo respeito, de forma inconsciente, hoje posso ver. Engraçada a situação quase caímos nos três ali no cantinho da foto, por um único motivo. Poderíamos ter ficado em pé como alguns ficaram, não éramos tão grandes assim, para ter de agachar, mas por respeito a nossa professora de história, ficamos ali aos seus pés, não por sermos submissos, nada disto, esta turma era somente explosão; mas por termos adquirido ao longo de dois anos, a capacidade de admirar o respeito que nossa professora tinha connosco e da mesma forma devolvíamos a ela o respeito; mesmo que quase caíssemos na hora da foto. Lembro das palavras de Madalena que se apoia logo ali atrás de mim e do Pedro. Ela disse:Luciene nós não somos tão grandes assim. Hoje vejo, ela estava errada, já éramos grandes sem saber, pois sabíamos respeitar uns aos outros e nossa mestre de história; mesmo que de forma inconsciente, já fora da sala de aula, o respeito existia.
O respeito a vida, nasce conosco o restante é treino somente.
Quando nascemos aprendemos com o ar; pois assim que este adentra nossos pulmões, passamos para uma nova etapa da vida. Sem cordões maternos, instintivamente choramos, enchemos os pulmões de novos ares e começamos a caminhada respiratória independente. Naquele momento em que respiramos pela primeira vez, se pudéssemos guardar em nossa memoria, saberíamos exactamente o porque choramos ou não. Se por medo, por dor, por felicidade, por necessidade; ou ainda, o porque alguns mesmo necessitando sobreviver, não choraram e esperaram pela palmada medica, para completar o serviço. Como nossa memoria não está programada para tais lembranças, devemos tirar do ato:" respirar sozinho pela primeira vez", a primeira grande lição de vida que já recebemos. Quando respiramos as novidades do ar nos tornamos capazes de inovar sozinhos a nossa própria existência; se não necessitamos de respiradores artificiais para continuarmos vivos, isto deixa bem claro que cumprimos bem a primeira prova de fogo da sobrevivência. Depois desta, outras inúmeras provas virão, até o dia em que estivermos prontos para existir. Se quando ainda recém nascido, coube a nós tanta responsabilidade, como: "ser dono (senhor) do seu próprio ar", devemos entender que: apenas a nós, caberá todos os actos que definirão o nossa respiração do mundo. Não contemos com ajudas de respiradores superficiais para entender o mundo a nossa volta, abracemos com dedicação a interpretação do mesmo; e assim, faremos de nós mesmos pessoas melhores, incapazes de nós sufocar, capazes de entender a necessidade de respiração do próximo.
Um abraço a todos!
2 comentários:
Olá.
Suas obras reconfortante fascina meu coração.
Por favor, olhe bonito garotas japonesas.
Comemoração das meninas KIMONO linda
A oração de toda a paz ...
Por favor, Tenha um bom fim de semana.
Saudações.and ABRAÇO FORTE!
A partir de Saga, no Japão.
ruma
Hola,gracias por tu visita en mi blog,gostei muito do teu,interessante...
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